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6 • D

Estava encostada no corredor com a risada que fluía livremente na companhia de duas veteranas que estavam acabando o seu último ano escolar, até o professor de química expulsando as duas e me convocando para entrar na sala de aula. As duas obedeceram, mas sem antes uma delas me roubar um selinho antes de sair correndo pelos corredores.

Percorri os olhos pela sala de aula antes de sentar do lado da Morena, a qual deu uma piscadinha e um meio sorriso com seus lábios carnudos e cheios de gloss. Nunca soube seu nome verdadeiro, só sabia que ela vendia dopamina escondida toda sexta em algum canto da escola.

— Desculpa mencionar, mas boatos dizem que Steven vai estar na detenção hoje também! — Morena pronunciou levando o seu corpo para mais perto do meu para que mais ninguém pudesse escutar. Ela sabia mais do ninguém que estavam em um ninho de cobras.

Concordei levemente com a cabeça enquanto mordia a língua. Mas Steven, meu ex namorado, não estava na sala de aula, nem Ster e nem Sophie. Meus pensamentos se perderam criando teorias, e uma vontade imensa de mandar uma mensagem parecia dar vida própria aos meus dedos, mas antes que eu pudesse desbloquear meu celular, o professor carrancudo o tomou das minhas mãos indicando o começo da prova.

Uma parte de mim agradecia, pois estava sem jeito, havia um bom tempo que não nos falávamos, e uma pequena nostalgia veio ao meu corpo e minha cabeça, como se tivesse sido transportada para a noite desastrosa, onde após desabafar tudo o que eu tinha, desabei a chorar, algo que não fazia na frente dos outros, e Sophie simplesmente me abraçou dizendo que iria ficar tudo bem. Tentei afastar as imagens da minha cabeça.

Naquela mesma semana acabamos indo para uma festa com os ingressos roubados dos presentes de Ster. Um pub no centro da cidade que tinha shows de vez enquanto, com direito a pista de dança e um DJ no final.

— Será que estamos fazendo a coisa certa? — Ela me perguntou inocente arrumando o seu vestido.

— O certa já passou quando fingiram uma amizade por segunda intenção, e como estamos aqui vamos aproveitar! — dei um sorriso apertando a sua mão fortemente

Nesse dia dançamos em cima das mesas e ganhamos bebida de graça de um grupo de homens mais velhos que apenas pediram para o garçom passar o pedido para nós, mas quando vieram falar com a gente saímos correndo, mas aí já se passava das três e meia da manhã e continuamos com uma festa particular na casa de Sophie, onde ainda um pouco bêbada a garota me entregou a chave extra do seu quarto, a qual eu pendurei em meu colar.

Senti um aperto no meu coração, mas eu tinha medo de sentir, então empurrei esses sentimentos novamente para debaixo do tapete, tentando colocar em minha cabeça tudo o que tinha acontecido por último.

Acabando a prova segui para a detenção. E apesar de ouvir muito que fingir estar feliz era uma detenção, a que eu estava indo era física e exaustiva, com cadeiras e um relógio perturbante que pelo silêncio dava para ouvir todas as suas batidas.

— Já que chegou, já podemos começar, eu sei que é um saco vir para a detenção no final do semestre, mas é as normas, mas vou precisar de um resumo de quintas palavras da segunda guerra até o final da detenção — A senhora Docks começou a falar no mesmo momento que eu pisei na sala de aula, provavelmente já cansada de aplicar as detenções e com uma vontade grande de estar em casa assistindo suas novelas e cuidando do seu jardim.

— Já sabemos o resto, as regras são as mesmas, portas trancadas, só saímos daqui no horário e com o papel na mão, pode ir descansar, já sabemos — Steven suspirou apoiando sua cabeça em suas mãos.

— É isso aí, se divirtam! — A mulher trajando uma blusa azul e uma calça jeans dei uma pequena piscadela por trás dos seus óculos antes de sumir pela porta ao meu lado, trancando-a logo em seguida.

Olhei para sala onde estava uma garota com fones de ouvidos em um canto, um veterano que estava arrumando um lugar onde pudesse colocar a cabeça e dormir, Steven e eu.

Sem paciência para achar outro lugar, joguei a minha mochila ao lado da primeira carteira. Porém pequenos minutos depois o garoto de cabelos castanhos bagunçados senta na carteira ao lado, o que me faz empurrar a minha carteira um pouco mais para o lado.

— Qual é, Ravena! Eu não mordo — sua voz saiu suave e eu não conseguia decifra-la

Olhei para o seu rosto, não havia nenhum sorriso, nenhuma expressão de que iria arrumar uma brincadeira idiota e nem nada do tipo. Não que tudo isso viesse de Steven, já que o mesmo desde a noite trágica me olhava apenas com dó e pena, e sempre que podia puxava Ster para que não arrumasse confusão, algo que vendo no fundo não era tão frequente quanto eu imaginava.

Porém não havia dó dessa vez, mas uma expressão vazia

Era estranho mas comecei a pensar e parecia que todos estavam realmente em uma outra vibração nesses últimos dias. Eu estava procurando aquela pílula feliz, com novos amigos e uma vida de aparência. E infelizmente não era algo recente.

Meses de diversão. Dissimulando o gosto de uma vida de verdade, uma vida de diversão. Não era isso que eu queria? Mesmo que tirasse algumas pessoas da minha vida.

Eu precisava estar sorrindo. Precisava estar bem.

— Ravena? Está me escutando? — Steven pronunciava na minha frente, mas quanto mais eu olhava pra ele mais as coisas rodavam,

Neguei com a cabeça sentindo minhas pálpebras pesarem.

Se voltássemos para semana passada eu estaria de batom vermelho e um macaquinho azul sorrindo para qualquer pessoa que aparecesse, puxando uma garota qualquer para que dançasse sensualmente comigo. Já no começo do mês estava virando uma garrafa de vodka com a ajuda de um menino desconhecido enquanto todos gritavam em volta.

Nesses últimos meses fiz jogos adolescentes em festas em casas de pessoas a qual eu nunca tinha conversado até então, como o jogo da garrafa, eu nunca ou o maravilho sete minutos no paraíso. Também experimentei diversas coisas e me fiz de adulta quando necessário. Era chamada de "topa tudo" e andava sempre com um bom humor.

Eu estava feliz? Não estava?

Ou era isso que queria que todos pensassem de mim?

Porém eu não dormira nada. Meu corpo estava cansado, exausto. E antes da prova havia fumado e bebido escondido com as veteranas, acho que aquilo era maconha. Eu não ligava.

Porém naquele momento Steven estava na minha frente abaixando tentando entender o que estava acontecendo até eu cair em seu colo. Tudo tinha ficado preto.

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Bem vindos ao capítulo completamente novo...
Esse capítulo não existia na sua versão original, porém achei melhor adiciona-lo para uma melhor compreensão, espero que tenham gostado <3
Não esqueçam da estrelinha e comentar o que estão achando

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