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This is how I disappear



A noite já tinha caído novamente. Ela estava no andar de cima, espreitando na janela, esperando o momento certo de pular. Ainda havia um barulho na casa, sua mãe, talvez, se preparando para dormir. Caroline Von Chei sente sede. Algo corrompe suas veias. O quarto está ficando abafado demais, apertado demais. Ela precisa sair. A escuridão está clamando.

Em passos delicados e medrosos, Carol caminha até a porta do quarto, verificando se já é seguro sair. Ela corre na ponta dos pés até a janela, abre-a com cuidado excessivo para que não chame a atenção dos pais. Um pé do lado de fora, toca o telhado, e logo o corpo todo está sob aquele piso inseguro. Seus olhos percorrem a rua iluminada apenas pela luz do poste. A floresta ao lado da casa está silenciosa, apenas o barulho das folhas chocando-se uma contra as outras.

Carol esteve se preparando para esta noite. Não era como se houvesse outra opção. Ela descobrira aquela outra vida. Aquele mundo de fantasia bem ao lado de sua realidade patética. Não haveria muitas mudanças, pensava ela. Nunca teve  ninguém ao seu lado, pelo menos, agora, faria parte de um grupo. Os mesmo desejos. A mesma sede. Carol desejava aquilo. Não aguentava mais o mundo fútil de adolescentes idiotas. Ela não se encaixava, de forma alguma.

Seu pé escorregou um pouco enquanto ela descia pela escada de emergência, mas tudo ficou sob controle e logo suas botinas tocavam a grama úmida de novembro. Ela retira a mochila das costas e verifica se está tudo lá. Seringa, uma manta, a carteira de cigarros, lanterna, velas, a adaga e um pote de vidro. Ok. Tudo certo.

Carol confere a última mensagem que recebera dele. Suas unhas vermelho sangue correndo sobre a tela do celular. Já estava quase na hora do encontro. Ela segue seu caminho em direção a floresta.

A medida que tudo fica mais escuro e frio, Carol começa a se perguntar se é o certo a fazer. Deixar sua vida, sua família, sua casa. Mas ela queria tanto aquilo! E o processo já tinha começado, ela sentia isso em suas veias.

- As primeiras doses - disse ele em seu tom rouco e penetrante - serão ruins, você vai ter vontade de vomitar ou cuspir tudo na minha cara. - seus olhos escuros prenderam a atenção de Carol, e ela observava mais o seu sedutor sorriso do que no frasco que ele tinha em mãos - Mas depois, meu amor, isso vai ser a sua vida. Vai ser tudo pelo qual vai querer lutar.

Enquanto ele sorria excitado, Carol imaginava viver tudo aquilo ao seu lado. Não importava os outros que os acompanhassem, eles seriam bons amigos, mas entre ela e o francês alto de cabelos castanhos haveria a ligação. O sangue. O corpo. O coração. Ela deixaria que ele levasse qualquer coisa dela.

Quando chegou ao local onde ficaram de se encontrar - um espaço aberto no meio da floresta, estranhamente em formato de círculo e com uma elevação no centro - Carol largou sua mochila no chão e sentou em um tronco úmido que havia ali. Seus olhos percorriam em todas as direções da floresta, esperando algum sinal de vida, tentando ouvir algum barulho. Ficou sozinha ali por volta de três longos minutos, até que um barulho de folhas sendo pisadas veio da parte oeste da floresta. Ela levantou-se num salto, seu coração batendo rápido enquanto avistava Alan Du Codrec saindo dentre as árvores. Os dois sorriram um para o outro.

Ele caminhou até Carol em passos suaves, mas apressados. Beijou-lhe os lábios finos enquanto acariciava seus longos cabelos castanho-claros.

- Trouxe tudo o que lhe pedi?

- Sim. - ela sorriu abrindo sua mochila para ele. - Quando vamos começar? - perguntou com um frio na boca do estômago.

- Logo, meu anjo. Logo. - e seu sorriso tirou o fôlego de Carol mais uma vez. Então Alan começou a rabiscar algumas coisas no alto da elevação que havia no centro do lugar onde estavam. Carol não conseguia decifrar o que era, pareciam desenhos. Assim que terminou, pediu a ela que acendesse as três velas, formando um triângulo em volta do que ele tinha escrito. Ela o fez.

Enquanto acendia as velas, Caroline notou um nome entre os desenhos e rabiscos estranhos. Brunnea Salatt. Mas havia tantas coisas esquisitas escritas ali, que não fez questão de perguntar se era um nome próprio ou apenas algo escrito em outra língua.

Carol terminou e voltou para onde estava sua mochila. Alan foi até ela e lhe pediu o restante das coisas. A adaga e o pote de vidro. Ele depositou o vidro no chão, abrindo-o. Tirou um pequeno frasco do bolso e derramou o conteúdo vermelho dentro do pote. Levantou-se e foi em direção a Caroline.

- Essa noite será inesquecível, Caroline. - segurou suas mãos. - Tenho esperado por isso há tanto tempo. Tão cansado de andar sozinho. Estava quase desistindo de tudo quando você apareceu. - o coração de Carol batia rápido, irregular no peito frágil. Ela queria tanto dizer que também esteve esperando por ele por muito tempo. A vida inteira, praticamente. Ninguém se importou com ela, nem sequer a olhavam. Se ela morresse hoje, não haveria ninguém em seu funeral. Mas ele... Aquele encantador ser que prendia toda a sua atenção, e que lhe falava sobre uma vida perfeita ao seu lado, que lhe demonstrava o amor que ela nunca sentiu. Ela faria tudo por ele. Tudo. - O tempo está chegando minha amada. O momento em que nos uniremos para sempre.

E então, enquanto o fogo tomava conta de suas veias, os dois beijaram-se calorosamente. Caroline queria ser dele, e Alan a queria.

- Você é minha. - ele sussurrou em seu pescoço, fazendo-a arrepiar-se. Ela inclinou a cabeça, deixando seu pescoço à mostra para ele. A sede de sangue tomou conta de cada parte do corpo de Alan e, sem hesitar, cravou suas garras nas veias quentes de Caroline.

A dor foi intensa no começo. Caroline segurou Alan com força, praticamente cravando suas unhas vermelhas nele. Mas, logo o prazer a consumia. E não somente a ela, mas Alan estava consumido também. O sabor delicioso do sangue da garota o deixava mais faminto a cada sugada. Mas ele se conteve. Sabia que não poderia ir até o fim, ou a mataria. Sua transformação ainda não estava finalizada. Ao final da mordida, passou a língua no lugar do ferimento aproveitando mais um pouco do sangue. Caroline caiu fraca em seus braços. Talvez Alan tivesse ido um pouco além do que deveria. Mas ela estava bem, afirmou. Era apenas a fraqueza de ter seu sangue drenado.

Ele a deitou na terra seca, e disse a ela que descansasse um pouco enquanto os últimos preparativos seriam feitos.

Na fraqueza, Caroline acabou adormecendo por um tempo. Ou ela pensou que dormia. Não sabia dizer. Talvez fosse aquele momento em que você varia entre o consciente e o inconsciente. As imagens eram turvas. Ela via fogo. Mas era um fogo alto, não poderia sair das pequenas velas gordas que ela acendera.

Havia algo estranho em seu corpo, como se houvesse uma pressão em cima dela, que a empurrava contra a terra, ou a puxava para baixo. Ela não sabia diferenciar. Alguém se aproximou. Alan. Ele estava com a adaga nas mãos. Pegou sua mão, levando-a para ele, e passou a adaga em seu braço. Caroline quis gritar com a dor que o corte lhe fizera, mas não havia forças nela. Nem sequer se mexia. Alan voltou para onde o fogo estava, no alto da elevação. O pote de vidro estava em suas mãos, o sangue de Caroline na adaga... e dentro do vidro.
Logo, ele repetiu o ato, mas agora cortando a própria mão e deixando que o sangue caísse dentro do pote. O fogo explodiu quando o conteúdo se juntou dentro do vidro.

Alan começou a falar coisas. Uma outra língua. A única coisa que Caroline conseguia entender era "Brunnea Salatt" e o resto eram palavras esquisitas. De repente a terra começou a tremer em baixo dela. A imagem ainda era turva, mas ela pode ver um sorriso diabólico nos lábios de Alan.

"O que está acontecendo?" perguntava-se ela "Eu não deveria ser uma vampira agora? Alan não deveria estar me ensinando a caçar? Por que estou tão fraca e tonta?"

- Meu amor! Amada minha! Finalmente vamos nos reencontrar! - ela viu Alan falando para a fumaça do fogo que subia cinzenta e dourada até o céu. A terra tremia com mais força agora. Mas Carol notou que o tremor era apenas naquele espaço aberto. As árvores continuavam paradas, apenas seus galhos balançavam com o vento.

- Alan... - Carol conseguiu chamar, fraca. Como um vulto ele chegou até ela.

- Não se preocupe. Vai dar tudo certo. Estamos quase lá! - ele estava eufórico. Mas Carol não entendia.

- O que está acontecendo comigo? Por que estou tão fraca?

- Por causa do sangue que eu tirei de você. Por pouco não matei você antes da hora. - Alan riu - Tome, isso vai ajudar um pouco. – ele tirou do bolso um pequeno frasco com sangue e depois colocou-o na boca de Caroline. Imediatamente, ela se sentiu mais forte, mas ainda assim havia aquela pressão ao seu redor.

- O que está acontecendo? Que tremor é esse? O que você está fazendo Alan? - Carol já estava em pé e observava com pavor o fogo alto e avermelhado.

- Está acontecendo o que eu sonhei por anos. Finalmente ela vai voltar!

- Ela? Quem? Do que você está falando?

- Brunnea Salatt. O meu verdadeiro amor. A razão de eu ainda estar vivo depois de séculos. - o coração de Caroline se apertou tanto que chegou a doer.

- Como é? O seu... verdadeiro amor? - perguntou confusa, sentindo-se tonta. - Pensei que eu fosse o seu verdadeiro amor! Pensei que estivesse procurando por alguém como eu para finalmente ser feliz e completo!

- A francamente! - ele revirou os olhos - Você é tão patética que me embrulha o estomago. - Carol sentiu-se sem ar. Foi como levar um chute no peito. - Achou mesmo que eu estava apaixonado por você? Nem os da sua espécie te suportam, porque eu, o mais antigo dos vampiros, um ser muito além de você, faria isso? Hm?

- Porque... Porque você andou sozinho por muito tempo... Porque queria uma companheira, queria alguém que lhe amasse de verdade! E essa sou eu, Alan! Sou eu! - Caroline tentou ir até ele, mas algo a impediu. Era como se ela estivesse impedida de andar. Como se houvesse uma barreira.

Ele chegou até ela.

- Aprenda uma coisa, garotinha. Vampiros se alimentam de humanos, não se apaixonam por eles.

- Mas você me deu o seu sangue. Eu sou quase como você agora! - ela estava desesperada. Sem ele, tudo seria como antes. Sem Alan ela desapareceria. Ele havia dado sentido a sua vida. Não poderia ser assim. Não deveria ser assim. Eles deveriam ficar juntos. - Eu posso acabar com tudo! Se você me der aquela adaga eu posso finalizar tudo e nós poderemos viver juntos para sempre! - Alan gargalhou.

- Quer se matar? Que novidade. - disse ele sarcástico - Antes mesmo de me conhecer você já queria isso, não é? Sua vida medíocre é uma merda. Eu até poderia, sabe, te transformar em uma vampira. Mas, infelizmente, não vai dar. Eu tenho outros planos para você esta noite.

- Eu não vou deixar! - gritou ela, tentando sair de onde estava - Eu não vou deixar você fazer nada comigo! Eu deixei a minha vida, a minha família por você! Como pode fazer isso comigo?

- Porque você é uma garota frágil e influenciável. Eu poderia ser apenas um estripador... Ei, espere! Eu sou um estripador! - riu sarcástico - Mas você entendeu o que quis dizer, poderia ser apenas um cara normal que finge ser um vampiro, só para levar você para a floresta e fazer tudo o que eu quisesse. Você acreditou tão fácil, se entregou tão fácil para mim. Séculos e séculos se passaram, e vocês humanos continuam os mesmos seres inocentes e patéticos. E pare de tentar sair de onde você está. Eu andei com outros seres, e aprendi alguns truques de magia negra. Você só sairá daí, quando seu coração parar de bater.

- Você vai me matar, para ressuscitá-la? - perguntou com seu coração sangrando.

- Oh, meu anjo, achou que haveria algo mais? - Alan acariciou o rosto de Carol, mas ela retirou sua mão com nojo, enquanto as lágrimas corriam sobre suas bochechas. - Eu sinto muito, mas você é apenas o objeto.

- Eles vão sentir a minha falta, você sabe. E irão atrás de vocês com tochas e adagas. E ela vai morrer de novo! - ele riu.

- Ninguém vai sentir sua falta, garotinha. Ninguém nunca sentiu. E seus pais vão encontrar sua carta de despedida na sua cama.

- Eu não fiz nenhuma carta de despedida.

- Você não. - Alan sorriu diabólico, e o pânico tomou conta de Carol. Seus pais seriam os únicos que sentiriam sua falta, e que iriam a sua procura. Mas aquilo mudava tudo. Não fariam nada se a partida tivesse sido da vontade dela. - Você não precisa se preocupar com nada, querida. Eu fiz questão de deixar tudo certo. E já chega de conversa fiada. - ele ergueu a adaga em frente ao seu rosto - Vamos fazer o que viemos fazer, não é mesmo?

- Você não vai conseguir se livrar de mim! Seu sangue está em mim, e assim que me matar eu vou voltar a vida! - disse ela em desespero.

- E quem foi que lhe disse que o que você tomou foi o meu sangue? - o sorriso dele foi sombrio sob a luz da lua cheia. - Adeus, garotinha. Eu vejo você no inferno.

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