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4.

– Doutor Thompson? David?! – Uma garota que aparentava ter a minha idade gritava do lado de fora, batendo no vidro da janela, não fazia a mínima de como sairia dessa e só para ajudar Erick não tinha chegado ainda.

– Oi Linda! – Acenei para ela sorrindo, ela gritou mais e apareceram mais duas garotas e o caos se instalou de novo.

Por mais que quisesse atendê-las naquele momento seria impossível, os seguranças do aeroporto surgiram e me trocaram de sala. Ri ao lembrar delas me chamando de "Dr. Thompson" passei quase uma semana sem ser chamado assim e me lembrei da única vez que Naty me chamou assim, praticamente brigando comigo por eu ser quem sou e que eu briguei com ela por ter sido tão idiota.

Definitivamente o poder daquela garota de me tirar do sério não era algo bom pra mim. Mas era tudo que eu queria agora.

FLASHBACK ON

Por três dias seguidos fiquei praticamente trancado dentro dos estúdios fotográficos que Erick me arrastou, muitas entrevistas e programas de TV e nenhum tempo para sair.

Quando já havia terminado todos os meus compromissos profissionais da semana e mesmo me sentindo idiota por isso, estava ansioso para ver Naty novamente, no meu último dia em NY ela era a única coisa que me passava pela cabeça.

– Natalie?! – Assim que sai do elevador de seu prédio, vi uma cena que me deixou literalmente enjoado. O babaca do ex-namorado a beijava na porta de seu apartamento e eu só queria que ela não tivesse me ouvido, mas Naty me ouviu e conseguiu entrar no maldito elevador antes que ele fechasse.

– O que está fazendo aqui?! – Ela perguntou quando eu continuei olhando para frente e ela estava virada para mim – Responde David!

– Estou me perguntando a mesma coisa nesse exato momento – Me sentindo mais patético a cada segundo, ainda olhava para a porta do elevador – Sério, aquele cara lá em cima não é um traste, não era por ele que você estava chorando na primeira vez que eu te vi? É sério isso Natalie? Ele? – Não resisti e apertei o botão de emergência, fazendo o elevador parar e me coloquei na frente dela, sem chance para ela escapar dos meus olhos, mas ela olhou para baixo, com toda paciência do mundo ergui novamente seu queixo e olhei em seus olhos verdes mais uma vez. Sentindo um aperto no peito, esperando que realmente aquela não fosse a última vez.

– Você – Ela pigarreou já que sua voz saiu falha, como se ela fosse chorar – Você, Wallin, só se divertiu comigo, só fui sua brincadeirinha na cidade diferente, você não me conhece, não tem o direito de se meter na minha vida! – Ela durona, tentava por toda sua força nas palavras mas seu olhar a entregava.

– Tudo bem então! – Apertei novamente o botão de emergência e o elevador voltou a descer – Eu estava apostando grandes coisas para estar aqui HOJE, AGORA, e pode até ser que eu não saiba muita coisa sobre você mas o que eu sei, é que você merece muito mais do que aquele bosta que está lá em cima, e que alguma coisa eu signifiquei pra você já que é ele quem você deixou esperando.... Se cuida garota!

E a porta finalmente se abriu, eu estava sufocando lá dentro, e queria fugir dali o quanto antes, assim que comecei a andar eu a ouvi praticamente gritando, ainda de dentro do elevador, segurando a porta

– Não sei porque você finge se importar, você está indo embora amanhã de qualquer forma Dr. Thompson, você nunca ligou David – E a última imagem que eu tinha de Natalie era ela quase chorando enquanto a porta do elevador fechava.

XXX

Ainda estava MUITO puto com Natalie e comigo mesmo por me deixar envolver em algo tão passageiro, em algo que não podia durar, mas e quem disse que eu conseguia parar de pensar nela. Era como se ela estivesse no meu quarto, deitada na minha cama rindo como na noite em que jogamos videogame e ela gargalhava toda vez que eu perdia para ela. Eu me lembrava de cada detalhe, das mãos frias dela quando aquele cara apareceu para nos atrapalhar no lago, da felicidade em apenas ver a torta de morango no restaurante mas o que mais me incomodava era lembrar do seu olhar quando o elevador fechou. Por mais que quisesse esquecer, era como se ela me cobrasse algo que só agora, eu entendia o que era.

– Naty! – Batia à porta como um louco, antes que a coragem fugisse e tudo que eu precisava falar morresse entalado dentro de mim.

– David?! – Ainda do outro lado da porta eu ouvi a voz dela – Vai embora! Sai daqui!

Bati mais forte na porta e ainda eram 08:30 da manhã, sem nenhum medo de acordar ninguém.

– EU NÃO VOU ABRIR!

– Então eu vou falar pra quem quiser ouvir, eu não vou embora sem dizer tudo!

– Não estou nem te ouvindo Wallin, está perdendo seu tempo.

– Se você quer bancar a durona, o.k. mas eu preciso falar, eu preciso tirar esse peso de cima de mim. Há uma semana atrás, eu jamais imaginei que estaria aqui falando pras paredes, que estaria com a droga da música do U2 gravada na minha mente acompanhada da sua risada. Eu não queria e até agora não sei explicar o que eu sinto toda vez que penso que estou indo te encontrar. Mas que droga Natalie! – Eu já estava parecendo um maluco de qualquer forma, chutei a merda da porta e depois me sentei no chão, encostado na parede eu continuei a falar já que ela não deu o mínimo sinal de vida lá de dentro, mas eu sabia que ela ouvia cada palavra.

– O.k., você ficou de novo com aquele imbecil, eu supero, você diz que eu não ligo mas eu ligo, ou melhor, eu venho. Eu estou aqui, me atrasando para o meu último trabalho em NY pra te fazer a proposta mais sincera da minha vida. Estou disposto a fazer de Nova York o meu lar, eu quero fazer daquele seu lago, o nosso lugar, contanto que você esteja me esperando aqui do outro lado. Eu preciso saber se você quer tentar também, eu não sou perfeito, na realidade eu posso ser até bem chato mas eu.... – Um senhor saiu da porta vizinha a de Natalie e eu me sentia um completo babaca por estar sentado ali no lobby. Pedi para ele segurar o elevador enquanto eu terminava minha "conversa".

Eu quero você garota e aqui vai a nossa última chance. Você tem até o meio-dia para me dar uma resposta, eu não posso fazer isso sozinho Naty.... – Estava com a cabeça encostada na porta, e sem vergonha nenhuma de admitir que fechei os olhos implorando mentalmente que ela abrisse a porta, que me deixasse entrar de vez em sua vida.

– Você vem ou não vem? – O senhor de dentro do elevador me olhava impaciente, levantei rapidamente e corri até lá, olhando uma última vez para a porta dela, sem vê-la abrindo.

FLASHBACK OFF

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