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Mal-Entendido - Parte III

Johnny estava se sentindo um ator pornô enquanto limpava aquela cozinha apenas de toalha. Ele podia afirmar de certeza que a sensação estava muito longe de ser boa. Fez um esforço para não ficar nu e ser pego de surpresa por Rebecca enquanto esfregava aquele chão com o pano que julgou o certo para limpar a bagunça que, sem querer, fez. Por sorte a massa de baunilha estava fresca e não se fez difícil de ser removida. Metade do serviço já estava feito até que, no instante em que Johnny se levantou para limpar a pia, Yuri entrou no apartamento.

ㅡ Amém. É muito desconfortável ficar pelado na casa dos outros por tanto tempo. ㅡ levou as mãos a cintura ㅡ Sabia?

Yuri rapidamente lhe estendeu as roupas que buscou em seu apartamento enquanto os olhos transmitiram certo medo e preocupação.

ㅡ O que foi? ㅡ ele pegou a raglan e o jeans ㅡ Parece até que você viu um fantasma.

ㅡ Você precisa se vestir logo e voltar para o seu apartamento.

ㅡ Mas eu... ㅡ se calou brevemente ㅡ Yuri, o que aconteceu?

ㅡ Sua mãe está te esperando...

E fora desta forma que Johnny agora se encontrava cara a cara com a mãe em sua sala de estar. O olhar afiado e feroz da mulher buscava amedronta-lo, ele não negaria que sentia de fato certo medo àquele instante, embora temesse mais as consequências que cairiam sobre ombros de Jinwoo. Preferiu não comentar nada, muito menos se explicar, acreditou ser muito mais vantajoso apenas responder o que a mãe fosse lhe perguntar. Sentados no sofá, Johnny encarava o chão enquanto a mulher o fitava.

ㅡ Aqui ㅡ deslizou um envelope, que retirou de sua bolsa, pela mesa de centro ㅡ, é para o final do mês. Esteja pronto até lá.

Johnny alcançou o papel e assim que descobriu o que estava em seu interior, um suspiro irritado escapou de seus lábios.

ㅡ É sério? De novo? ㅡ ele jogou aquela passagem de avião apenas de ida para a Austrália de volta na mesa.

ㅡ Eu te avisei, deixei você tratar as coisas da sua maneira. Estou desapontada.

ㅡ Você está desapontada? ㅡ um riso indignado escapou ㅡ Isso só pode ser uma piada.

ㅡ Jinwoo não pode cair na mídia, mas lá estava você contando para qualquer um a única coisa que mandei não falar.

ㅡ Cuidado com as palavras que usa. ㅡ o tom da voz de Johnny estava pesado ㅡ Você não vai gostar do que vou responder.

ㅡ E digo mais. Andava de cima à baixo com uma cantora e agora ela tem sua senha também? O que pensa que está fazendo?

ㅡ Isso não tem nada a ver com os seus assuntos. É algo meu, não é necessário que se intrometa.

ㅡ Veja como fala comigo! ㅡ levantou a voz ㅡ Não estou pedindo, estou lhe avisando. Ao final do mês um carro estará te esperando e é melhor que esteja pronto.

ㅡ Não.

ㅡ “Não”?

ㅡ Eu não vou. ㅡ juntou as mãos e encarou a mãe.

ㅡ Johnny, pare de ser teimoso!

ㅡ Não, pare e preste atenção no que me diz! ㅡ levantou a voz ㅡ Não vê que me controlar por um capricho seu só me fez infeliz?! Não vou deixar que faça a mesma coisa com o Jinwoo!

ㅡ O que eu fiz, fiz para te proteger!

ㅡ Como que isolar seu único filho, apontar o que ele deve ou não dizer e fazer é visto como proteção?!

ㅡ Tudo isso não teria acontecido se aquela garota não tivesse colocado lorotas na sua cabeça!

ㅡ Por que sempre que falamos sobre isso você traz ela para a história?! Diferente do meu pai e de você a Sea foi a única que me apoiou de verdade!

ㅡ "Você"?! Onde está o seu respeito por sua mãe?! ㅡ ergueu a mão para estapeá-lo

ㅡ Isso, me bate como sempre faz para impor sua autoridade! ㅡ sentiu os olhos marejarem.

A mulher abaixou a mão lentamente já arrependida e com os lábios trêmulos enquanto as lágrimas escorriam livremente por suas bochechas.

ㅡ Eu não tenho problemas com a minha imagem. ㅡ ela retomou agora com a voz baixa e fraca.

ㅡ Claro que não, controlou qualquer um que pudesse vir a dizer coisa alguma...

ㅡ Não, não isso... Eu não vim manda-lo embora por causa dos seus amigos.

Johnny fitava a mulher querendo questiona-la, porém preferiu deixa-la finalizar.

ㅡ Não ligo se está namorando, saindo, se divertindo, que seja, com essa cantora... Eu vejo a forma como Jinwoo sorri quando está com você.

Neste instante, Johnny encarou os cantos assustados. Ela realmente instalou câmeras na sua casa?

ㅡ Ele é feliz... Você parece mais feliz.

ㅡ Aonde quer chegar?

ㅡ Se eles fossem motivo para eu te mandar embora, Johnny, meu filho, você já teria ido.

ㅡ Então, por que agora...?

Mesmo cheio de perguntas, aquela fora a primeira que conseguiu dizer.

ㅡ Tudo isso... A aflição, sua mágoa, o que eu fiz... Não, não há desculpa pela forma como te tratei, mas eu estava desesperada!

ㅡ Mãe, me diz o que quer dizer...!

ㅡ Foi ela desde o início. Quando vi que colou as garras em você, que está ao lado dela novamente. Não posso deixar que isso chegue onde ela deseja!

ㅡ Espera, está falando da... Sea?

ㅡ Eu não menti para você a primeira vez. Não era um ataque de nervosos, eu lhe disse a verdade... Aquela garota só quer te usar.

ㅡ Não, isso não teria sentido. Por que ela me usaria? ㅡ cerrou os punhos ㅡ Por que detesta tanto ela?

ㅡ Você a amava muito, descobrir a verdade te destruiria... Meu coração não aguentaria te ver daquela forma! Nossa situação estava péssima e tudo aquilo que nos aconteceu foi culpa dela!

ㅡ Como pode culpar alguém por trair meu pai? Você escolheu assim, não culpe os outros!

ㅡ Johnny, não culpo ninguém pelas minhas escolhas, isso nunca! Não entenda errado, eles se aproveitaram da minha fraqueza, a fissura no meu relacionamento com seu pai. Foi tudo um golpe!

ㅡ Isso não tem sentido algum!

ㅡ Pare de ser teimoso! ㅡ levantou a voz outra vez ㅡ Eu sei que errei, fiz a escolha errada te mantendo longe da verdade acreditando que isso não o machucaria. Eu te feri mais do que qualquer um. Mas eu te amo e serei mais egoísta ainda para te pedir que me perdoe algum dia! Você é meu filho, e Jinwoo também! Não há alegria maior em meu coração do que vê-los juntos como uma família!

Ao mesmo tempo em que Johnny não queria acreditar naquelas palavras, algo em seu peito ardia para que confiasse na mãe.

ㅡ Não te culpo por não acreditar em nenhuma palavra que sai da minha boca... Sei que ainda fala com ela, então basta perguntar. Veja o que ela diz... Sabemos que a família Collins está na Coréia.

A mulher se levantou secando suas bochechas com as costas de sua destra. Pegou sua bolsa e caminhou até a porta.

ㅡ Não quero que meus meninos sofram... Não mais. Chega de escolhas erradas. Fale com ela... Pense a respeito disso também. ㅡ apontou para a passagem de avião ㅡ Estarei disponível para conversar e se quiser, lhe explicar tudo com mais calma... Estou cansada de te afastar quando o que eu mais queria era que você estivesse comigo. Pode ir para casa se estiver precisando de companhia também... Largue tudo se quiser. Estarei te braços abertos para te abraçar. As portas sempre estiveram abertas, e eu desejava todos os dias para que você passasse por elas. ㅡ atravessou a porta e partiu.

Johnny não sabia descrever claramente o que sentia naquele momento. Uma forte agonia o preenchia e a tristeza de muito tempo voltou para assombra-lo. Todos os mal-entendidos de sua vida rodeavam a mesma garota. Sea Collins.

Tomou alguns minutos para espairecer a mente antes de voltar a bater à porta de Yuri.

ㅡ Johnny...! ㅡ aparentava preocupada ㅡ Você está bem? O que aconteceu?

ㅡ Me deixe falar primeiro, por favor, senão vou desistir de te contar a verdade.

Ela se calou assim que a palavra "verdade" fora dita.

ㅡ Eu me lembro. ㅡ baixou brevemente sua cabeça ㅡ Eu me lembro daquele dia e sei o que fiz com você. ㅡ voltou a conectar seus olhos nos dela ㅡ Foi um mal-entendido... Você estava usando o mesmo vestido que a minha ex-namorada aquela noite. Eu estava bêbado e confundi as duas... Eu não quis...

ㅡ O quê...?

Johnny apertou os lábios sentindo tremendo arrependimento.

ㅡ Você está me dizendo que... Disse que me amava por me confundir com outra...?

ㅡ Eu nunca quis te magoar... Eu... Eu sinto muito.

Johnny se apoiou na porta para poder entrar, no entanto fora impedido pela cantora.

ㅡ Yuri...? ㅡ ele ameaçou a empurrar a porta novamente.

Ela segurou firme a maçaneta e negou com a cabeça, os olhos cheios de lágrimas.

ㅡ Você nunca gostou de mim...?

Tal questão fez o coração de Johnny se despedaçar.

ㅡ Yuri, espera, isso foi naquela época...

ㅡ Ah, eu sou tão burra... ㅡ ela fechou a porta assim que começou a chorar.

ㅡ Não, não, não, Yuri, não faça isso... ㅡ ele bateu contra a madeira levemente ㅡ Não é verdade, a culpa não é sua, é minha, eu, eu sinto muito...!

ㅡ Para de dizer isso...! Por favor, vá embora...

ㅡ Yuri, me deixe resolver as coisas. Por favor vamos conversar... ㅡ ele apoiou sua testa na porta ㅡ Não faça isso comigo, Yuri, por favor...

ㅡ Eu quero ficar sozinha... ㅡ era possível ouvir os soluços.

ㅡ Como vou te deixar sozinha sabendo que está chorando? Yuri, por favor abra a porta, eu te...! ㅡ fora interrompido.

ㅡ Vai embora!

Aquela frase perfurou fundo o coração de Johnny e ele se afastou mesmo não querendo. Novamente aquele sentimento de desolação o atingia, a dor, tristeza estava tudo de volta e cada vez mais aterrorizante. Ele estava sozinho novamente. As lágrimas quentes escorriam de seus olhos sem permissão e ele já não ligava mais.

De seu bolso ele puxou o celular para fazer uma ligação.

ㅡ Johnny? Não esperava que me ligasse hoje. ㅡ ela comentou.

ㅡ Sea, podemos conversar?

Agora tudo o que Johnny mais queria era a verdade. Já estava ferido o suficiente, não era como se aquilo fosse o destruir ainda mais. Não é?

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