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09 | Quero que me desenhe.

Jack estava encostado no parapeito da proa do Titanic.

Estava triste, claro que estava.

Queria estar com Jaemin, mas o rapaz de olhos azuis não tinha a vida fácil.

Havia um obstáculo: o senhor DeWitt Bukater.

Entendia as razões pelas quais Jaemin queria se afastar dele, mas queria que ele soubesse que estava disposto a lutar por ele e por seu coração.

Suspirou ao lembrar o olhar triste de Jaemin naquele dia.

Seus lábios estavam feridos, assim como sua bochecha.

Jack olhava para o mar, mas logo sua atenção voltou ao desenho que fazia de Jaemin.

Vinha desenhando o rapaz desde a primeira vez que o vira.

Jamais pensou que se apaixonaria por outro homem, mas, sem dúvida, Jaemin era extraordinário... um garoto que não conseguia tirar da cabeça.

Jaemin estava em sua mente 24 horas por dia.

Por isso, decidiu desenhá-lo.

— Jack.

Ele fechou o caderno e se virou, encontrando Jaemin a poucos metros de onde estava.

O rapaz de olhos azuis o observava com um leve sorriso enquanto mantinha os braços cruzados atrás das costas. Seus cabelos negros estavam bagunçados pelo vento.

— Mudei de ideia — disse Jaemin, fazendo Jack sorrir. — Escute, sei que o que eu disse foi errado, mas eu...

— Shh... venha aqui — Jack o interrompeu, estendendo uma das mãos.

Jaemin o olhou confuso, mas aceitou a mão, deixando que Jack o conduzisse até o parapeito da proa.

— Feche os olhos — pediu Jack, e Jaemin franziu o cenho.

— Jack...

— Confie em mim.

O rapaz de olhos azuis sorriu.

— Sempre — disse, antes de obedecer.

Jack segurou as mãos de Jaemin e o guiou cuidadosamente até que subisse no parapeito, cuidando para que ele não caísse.

— Só porque estou de olhos fechados não significa que pode ficar me apalpando, senhor Dawson — brincou Jaemin, divertido.

Jack apenas riu, estendendo os braços do rapaz antes de se posicionar atrás dele, segurando sua cintura.

— Agora... abra os olhos — instruiu, e Jaemin obedeceu.

Ao fazê-lo, não pôde evitar sorrir ao ver a paisagem magnífica diante de si.

— Estou voando! Deus, Jack, estou voando! — exclamou com felicidade, enquanto sentia Jack repousar o queixo em seu ombro.

O loiro entrelaçou os dedos delicadamente aos de Jaemin e começou a cantarolar baixinho perto de seu ouvido. O outro não conseguiu conter uma risada apaixonada.

Não pôde evitar sentir algo extraordinário naquela posição.

Jack o fazia muito feliz, e por isso Jaemin decidira voltar para ele.

Conversara com sua irmã, que lhe dissera prontamente que não deveria deixar Jack partir.

Que não devia ouvir seu pai e, sim, buscar sua felicidade, pois ele a merecia.

“Persiga seus sonhos, Jaemin... Não acabe como eu, presa a um compromisso sem amor.”

Essas palavras surpreenderam Jaemin. E, embora estivesse triste por sua irmã, decidiu segui-las.

Foi atrás de Jack para dizer que os planos de fugirem juntos ainda estavam de pé, mas também para confessar seus sentimentos.

Virou o rosto, ficando próximo ao de Jack. Olharam-se nos olhos, e, sem pensar, Jaemin uniu seus lábios aos dele.

Jack ficou surpreso, mas logo correspondeu, apertando mais o abraço entre eles.

Jaemin levou uma mão à nuca de Jack, aprofundando o beijo. E, mesmo sabendo que alguém poderia vê-los, não se importaram.

Só queriam ser felizes juntos.

Rose os observava de longe.

Ela via tudo com extrema felicidade.

Estava verdadeiramente feliz porque seu irmão mais novo encontrara a felicidade com alguém que o amava da mesma forma.

Ela apenas desejava que seus pais não descobrissem.

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— É apropriado, estou falando sério — disse Jaemin assim que ele e Jack entraram na sala de estar de sua cabine. — Esta é a sala de estar. Gosta do que vê? — perguntou ao notar como Jack admirava os quadros pela sala.

— Pode-se dizer que sim... Não sabia que você era um amante da arte — comentou, apontando para as pinturas.

Jaemin negou com a cabeça enquanto tirava o paletó.

— Não sou. Gosto de desenhar e ler, mas os quadros não são meus... são da Rose. Ela realmente ama arte — explicou. — Mas diga-me, a luz está boa?

— O quê?

— Os artistas precisam de luz — disse de forma óbvia, enquanto caminhava em direção ao quarto onde o noivo de sua irmã guardava o cofre.

— Sim, mas nunca trabalhei em condições tão terríveis — respondeu Jack, fingindo um sotaque francês. Jaemin apenas riu.

Pegou o papel que sua irmã lhe dera e digitou a combinação escrita ali.

Sabia que estava se metendo em encrenca, mas, com sorte, seus pais e Cal não voltariam por algumas horas.

Ao abrir o cofre, pegou uma pequena caixa de veludo negro e a abriu, revelando o colar com o grande diamante azul que Cal dera à sua irmã.

Suspirou, considerando a ideia que acabara de lhe ocorrer. Mas já estava decidido.

“Não seja covarde”, disse a si mesmo.

— Jaemin? — chamou Jack, tirando-o de seus pensamentos.

Então, pegou o colar e voltou à sala de estar.

— Tem certeza de que eles não chegarão logo?

— Não, enquanto os charutos e o brinde durarem — respondeu, mostrando o colar.

— Uau! — exclamou Jack, segurando o colar em suas mãos. — É pesado. De quem é?

— Da Rose. Foi presente de seu noivo — respondeu Jaemin, mordendo os lábios, hesitante em revelar seu plano. — Jack... quero que me desenhe como suas garotas francesas, usando isso.

Jack assentiu, ainda admirando o colar.

— Usando só isso.

Agora, Jack o olhava incrédulo.

— Você está falando sério? — perguntou, e Jaemin assentiu, um pouco tímido.

— Mas Jaemin... eu não sabia que você era assim.

O outro riu, dando-lhe um leve tapa no braço.

— Quero fazer algo que nunca imaginei fazer na vida. Pela primeira vez, quero deixar de ser o garoto tímido e reservado que todos acham que sou — respondeu, sorrindo abertamente.

— Tudo bem... vá se preparar, e eu arrumo tudo aqui. Mas saiba que nunca desenhei garotos, então... vou estar um pouco nervoso.

Jaemin riu novamente e se aproximou para beijá-lo.

— Se você está nervoso, nem imagina como eu estou... volto em alguns minutos — disse, indo para seu quarto.

Ao fechar a porta, recostou-se nela, suspirando fundo.

Já tomara uma decisão e agora precisava levá-la adiante.

Revisado.

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