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03 | Ser livre.

— Pai, por favor, basta!

Jaemin queria impedir que seu pai fizesse algo contra Jack.

Desde que os havia encontrado juntos, seu pai o afastara rapidamente do jovem e logo chamou o sargento da marinha para prender Jack.

Embora ele não tivesse feito nada de errado.

— Isso é totalmente inaceitável! O que te fez pensar que poderia colocar as mãos sobre meu filho?! — disse seu pai, furioso, enquanto se aproximava de Jack.

Jaemin tentou se aproximar, mas sua mãe o impediu, então ele a olhou rapidamente.

Ela o encarou severamente.

— Não se atreva a ir contra seu pai — ela o advertiu.

Mas Jaemin negou.

— Não vou deixar prenderem alguém que não fez nada de errado — disse ele, se soltando do aperto dela.

Caminhou até ficar entre seu pai e Jack, impedindo que o primeiro o agredisse.

— O que você está fazendo, Jaemin?!

— Ele não fez nada de errado, pai. O jovem Dawson, na verdade, me salvou… me ajudou. Não está fazendo nada de errado para que o prenda — explicou, esperando que seu pai o entendesse.

Mas seu pai apenas cruzou os braços e o olhou seriamente.

Ele queria uma explicação melhor.

— O que você quer dizer com que ele te ajudou? O que ele te salvou?

Jaemin apertou os lábios, porque precisava de uma boa mentira que fosse convincente para seu pai.

— E então?

— Bem… eu vim para esse lugar para tentar distrair minha mente sobre o que aconteceu no jantar… você se lembra? — perguntou, fazendo com que seu pai o olhasse com os olhos semicerrados.

Ele sabia que uma discussão poderia vir mais tarde, mas não se importava.

— Bom… o jovem Dawson se aproximou quando eu estava prestes a cair. Pode parecer algo ridículo, mas para mim... ele — apontou para Jack — me salvou, e eu sou grato a ele.

O silêncio pairou por alguns minutos, até que o pai de Jaemin suspirou.

— Eu sabia que você era muito distraído, mas não imaginei tanto assim — confessou, fazendo Jaemin olhar para o chão. — Vai até sua irmã — ordenou, e Jaemin obedeceu.

Rose o cobriu com uma manta quando se aproximou dele.

— Fique tranquilo — ela sussurrou enquanto o abraçava.

Jaemin não disse nada, apenas observava a conversa que acontecia à sua frente.

— Meu filho, em algumas ocasiões, mente, então preciso que você me confirme — disse, olhando para Jack, que o encarava seriamente. — É verdade o que ele disse? Foi isso que aconteceu?

Jack olhou ao redor até que seus olhos pararam no garoto de olhos negros, que estava sendo abraçado por sua irmã.

Depois, voltou a olhar para o homem diante dele.

— Sim... foi isso que aconteceu — respondeu, arrancando um sorriso sincero de Jaemin.

— Então você é um herói, garoto — disse o capitão da marinha. — Bom trabalho. Agora que tudo está resolvido, podemos voltar ao brinde — sugeriu.

Os homens que haviam prendido Jack o liberaram, enquanto o senhor DeWitt Bukater o observava antes de se virar para sua família.

Seu olhar se deteve em seu filho mais novo, que não conseguiu evitar ficar nervoso.

— Você e eu vamos conversar depois sobre tudo isso — sussurrou duramente, e Jaemin apenas assentiu, sem olhar para seu pai.

— Não há nenhuma recompensa para o rapaz? — perguntou o senhor DeWitt Bukater ao sargento da marinha.

O sargento sorriu e assentiu.

— Claro, 20 dólares são suficientes?

Rose bufou.

— Pai… esse é o valor por salvar a vida de um de seus filhos? — perguntou, recebendo o olhar do pai em resposta.

— Você tem razão, lamento… o que devo fazer? Já sei! — exclamou, olhando para Jack. — Talvez amanhã você possa nos acompanhar para o jantar e encantar nossos amigos com sua grande façanha heroica.

Jaemin sabia que isso não era uma boa ideia, especialmente porque podia sentir o tom de zombaria nas palavras de seu pai.

— Claro… conte comigo — respondeu Jack, sem se intimidar.

— Bem — foi tudo o que disse o senhor DeWitt Bukater, antes de se virar.

Ele se aproximou de seu filho mais novo, pegou-o pelo braço e começou a caminhar.

Rose os seguiu, assim como sua esposa.

Jack ainda observava Jaemin, e, embora estivesse um pouco distante, não pôde deixar de perceber que o rosto de Jaemin fez uma careta devido à pressão no braço.

Ele só esperava que ele estivesse bem.

---

— Deixe-nos sozinhos, Rose… quero conversar com Jaemin.

A ruiva olhou para seu irmão, que apenas assentiu para que ela saísse, deixando-os a sós.

Com nervosismo, Rose saiu do camarote de seu irmão, e a tensão no local começou a aumentar.

Jaemin não conseguia olhar para seu pai, pois sabia que ele poderia bater nele, e não queria isso.

— Olhe para mim, Jaemin — ordenou seu pai, e ele teve que obedecer.

Felizmente, não levou um golpe, mas recebeu um olhar de irritação do pai.

— Já não sei o que fazer com você! Você é um garoto de 16 anos que não entende como se comportar por causa da sua classe social — foi a primeira coisa que ele disse. — Sempre faz algo que nos envergonha diante de nossos amigos, mas você realmente pensou que eu acreditaria que aquele jovem te salvou de cair?

Jaemin engoliu em seco ao ouvir isso.

— Tenho que admitir que não pensei que o outro rapaz fosse entrar na brincadeira, mas escute, Jaemin… que seja a última vez que me mente e que vai contra minhas ordens, entendeu?

— Sim.

— E espero que você se comporte melhor, pare de agir como uma criança que precisa ser seguida para que a protejam. Em breve, você irá para o internato… espero que lá te eduquem melhor, ou então me verei obrigado a tomar outras medidas com você!

Com essas palavras, o senhor DeWitt Bukater saiu do camarote de seu filho, deixando-o completamente sozinho.

Jaemin sentiu as lágrimas em seus olhos.

Subiu as pernas para a cama e as abraçou com os braços.

Ele odiava sua vida… odiava seus pais.

Odiava ter que seguir as regras corretamente só por ser alguém da alta sociedade.

Simplesmente queria ser livre.

Ser alguém que seus pais não queriam que fosse.

Ele tinha sonhos… sonhos que seu pai proibiu de seguir quando descobriu seus verdadeiros gostos.

Ele manteve o segredo por um ano, mas nunca imaginou que o descobririam, agora privando-o de tudo o que ele queria.

Não soube quanto tempo ficou chorando em silêncio até que adormeceu.

Rose abriu a porta do camarote de seu irmão, apenas para vê-lo deitado na cama,  dormindo.

Com um suspiro, se aproximou da cama, pegou um cobertor e o cobriu para que não sentisse frio durante a noite.

Acariciou sua bochecha direita, vendo os rastros de lágrimas sobre ela.

— Logo você será livre, irmão — sussurrou, esperando que fosse verdade.

Porque, de fato, seu irmão merecia ser livre do tratamento de seus pais.

Revisado.

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