Capítulo 14 - Está pronto?
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No dia seguinte, Blaze acorda e lê a carta em sua escrivaninha.
" Eai, Garoto!, finalmente iremos a um dos palácios treinar, começaremos a ir pela manhã e voltaremos a tarde, todos os dias. Alguns dias, Thunder e eu estaremos presentes, outros que só haverá um de nós. Suas roupas estão em cima da cômoda (São como trajes especiais), tome seu café e vá para o jardim, estarei te esperando."
Obs: Precisamos comprar um celular pra você;
Que Híbrido em pleno ano de 3.000 e bolinha, ainda escreve cartas?
- O que é um celular? - perguntou lendo a carta. Não entendeu a metade dela. - Hum... - suspirou confuso.
Se levantando e indo em direção ao banheiro, tomou um rápido banho e seguiu ao seu quarto. Vestiu as roupas e sentiu algo estranho, estavam geladas.
- Que negócio estranho!. - Desceu as escadas, falando.
Ainda, ajustando as mangas, acaba por trombar com Thunder no corredor.
- Precisamos comprar um óculos para você...
- Foi mal... - Olhou constrangido.
Ela o analisou de cima em baixo, com um sorriso no rosto.
- Não estou acreditando!. - Gargalhou. - Storm ao menos lavou estas roupas antes?
- O quê!?
- Estas roupas meio surradas, são de Storm. De quando ele tinha sua idade.
- E então...?
- Trajes especiais são muito caros e depende do elemento para escolher um. Quando estiver na escola, vai poder escolher. Agora... Só temos este no momento.
- Entendi...
- Bom... Vou indo nessa. Até mais!
E então, foi a cozinha. Ele tomou seu café e cumprimentou a cozinheira.
- Olá!
Ela que estava um pouco distraída, respondeu:
- Oh!... Olá! Qual é o seu nome, caro rapaz?
- Blaze. E o seu? - Perguntou, comendo um pedaço de pão.
- Louise, mas pode me chamar de Lou.
- Um prazer conhecê-la, Senhora Lou. O café estava ótimo, mas preciso ir, até mais!.
- Cuidado!. - Avisou sorrindo.
Correndo até o jardim, avistou Storm com um armamento nas mãos.
- Storm!.
- E aí, Blaze? Vamos?
- Tudo bem.
Entraram no carro e um motorista dirigia.
- O que é isso? - Perguntou, vendo um objeto encapado.
- Você já vai ver...
Depois de alguns minutos de viajem, chegaram ao destino.
- Vamos...?
- Sim!.
Caminharam até um dos Castelos. Sendo identificados ao entrarem, seguiram ao destino.
- Por que iremos treinar aqui?
- Bom... foi um dos poucos lugares apropriados que encontrei.
- E o que isso significa?
Parando no caminho, disse:
- Que desta vez, Blaze, eu não irei cometer o mesmo erro. - Firmou os passos. - Vamos!
Chegando finalmente ao campo de treinamento, ele avistou várias coisas novas.
- Bom... preciso explicar que, assim como todas as arenas, existe uma espécie de barreira,que impede que qualquer elemento a destrua. É feito de um mineral muito poderoso; transparante, assim todos podem ver o campeonato. Portanto posso treiná-lo, antes de morrer queimado.
O garoto o olhava assustado.
- Brincadeira. Vamos ao que interessa... Visto que, você possui um grande poder, mas não controlá-lo, tive que pensar em algo para poder te ajudar. É pra isso que... - Rasgou as sacolas. - Encomendei esta belezinha.
- Uau!.
Uma espada com vários detalhes. Preta, com traços prateados em degrade. O garoto ficou entusiasmado.
- E essa... é sua. - Entregou para ele.
- O-obrigado.
- Não me agradeça... Não fui que comprei. Digo... que bom que gostou. - Se recompôs. - Esta arma, não serve apenas para ser atrativo em uma batalha. E sim... poder administrar seu poder. Tente preencher estas entre-linhas com fogo. - Apontou.
- E como faço isso?
- Se concentre. Feche os olhos, e a erga ao céu.
O garoto fez o que ele pediu, mas não funcionou.
Suspirou.
- Esqueci, desta parte. Também não sabe usá-lo.
- Eu mal sabia que tinha este poder!
- Você não sabe de muitas coisas... Mas creio que esta seja apenas falta de vontade e foco.
- O quê!?
- Tente mais vez. E se não conseguir, tente de novo!. É por isso que nunca consegue... Pelo menos tente!.
Olhando furioso para ele disse:
- Eu estou tentando!.
E ao mesmo tempo, sua arma brilhava ao resplandecer do fogo azul. Aos poucos, a espada estava completamente em chamas.
- Consegui!. - Sorriu e Storm também.
- Esta parece ser a única forma de despertar o seu poder. A raiva.
Ainda meio confuso com o que acabara de acontecer, pergunta:
- E... isso é algo é ruim?
- Bem... Eu não sei!. Mas eu nunca vi nenhum elemental ou híbrido precisar de um sentimento para despertar seu poder. - Ele refletiu mais um pouco. - Pode ser que tenhamos um problema futuramente. Por isso... - Se posicionou. - Vou treiná-lo.
Causando um tornando com apenas uma das mãos, ataca na direção de Blaze, que defende com muita destreza.
- Parece que começamos bem... Então já que é assim...
Erguendo as mãos aos céus, absorve água das nuvens, Descarregando no garoto. As chamas continuavam acesas.
- Assim como Thunder... - Ergueu novamente as mãos para cima. - Posso usar os trovões... Ao meu favor.
Se aproximando dele, o garoto continuava bloqueando cada ataque; pela direita, esquerda, não importava. Conseguia se esquivar de todas, até suas chamas dissiparem aos poucos.
- Mas... já? - Storm olhou decepcionado. - Eu ainda nem comecei.
Se aproximando de Blaze para atacá-lo, uma espécie de asas com fogo, o protege.
- Hum... Parece que estou certo.
Se ajoelhando aos poucos no chão, suspira com um ar cansado.
- O que quer dizer com isso? - Ergue os olhos e diz.
- Eis a questão. - Oferece uma das mãos para levantá-lo. - Eu ainda não sei. Mas olhe só...
Olharam ao redor. Imagens desta batalha, eram expostas pela barreira.
- Desde que entramos aqui... Coloquei para gravá-lo. - Andando de um lado para o outro, continuou. - A primeira fase para entrar na Instituição, é a seleção. Muitos pentelhos da sua idade se inscrevem todos os anos. Mas destes... Apenas 1.000 são aceitos.
- Mas... Ainda sim... É muita gente!.
- Pena de quem pensa assim... Eles analisam o vídeo da luta enviada; se tiver sorte e habilidade é aceito automaticamente. Passando para a segunda fase. E depois a Terceira e em fim... Você é oficialmente um estudante, se não tiver morrido, é claro.
- Acha que tenho chance de conseguir?
Olhando com um ar confiante disse:
- Eu não tenho a menor ideia. Mas... aposto 100 pilas com Thunder, que você vai conseguir.
- E se não der certo?
- Eu odeio perder dinheiro. Nem que treinemos todos os dias... Você vai conseguir.
Sorrindo, disse:
- Eu confio em ti!.
- Não faria diria isso se fosse você...
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Durante meses continuaram treinando arduamente. Storm e Thunder percebiam que Blaze crescia e a cada dia, estava se tornando mais forte.
- Forma de Trovão!. - Gritou, atacando cada ponto fraco rapidamente. Ele defendia com muita maestria, mas ainda dependia de sua arma.
- Eu... tô exausto...
- Eu também... Vamos descansar por hoje. - Ela concluí.
Thunder sempre foi muito atenciosa com os outros, mesmo se não admitisse. Esse dom, com toda certeza, herdou de seus pais. E ela, odiava lembrar.
- Blaze... Talvez eu deva te contar uma coisa.
- Humm...?
- Sua mãe... Ela está...
- Thunder!. - Storm a chamou do carro. - Nós não íamos na biblioteca hoje?
- Aé verdade...
- Mas...
- Vamos!. - Puxou o garoto. Que logo esqueceu do que havia dito mais cedo.
Chegando em um dos castelos onde havia aquela enorme biblioteca, começaram a separar os livros e entregá-los para ele:
- Mas... Isso tudo?
- Tem que ler tudo isso essa semana. Na próxima já sai o resultado.
- E... Não queremos que vá embora na primeira prova.
- Tem um grande problema... - Coçava a nuca.
- E o que é? - Perguntaram juntos.
- Eu... Não sei ler muito bem.
Storm e Thunder se olharam. E depois novamente. Não sabiam se riam ou choravam. Teriam de ensiná-lo em apenas uma semana?
- Puta merda. - Ela Reclamou. - Puta merda!. Tá falando sério?
- S-sim...
- Por que não disse antes? - Storm pergunta.
- Porque sabia que reagiriam assim...
- Não vai dar tempo...
- Nem que você tenha que engolir essas folhas, eu não vou perder 100 pilhas. Digo... Ele vai aprender.
Tocando no ombro de Storm, ela diz:
- Boa sorte.
- Mas... Ei!. Esse não era o acordo. Volta aqui!.
Thunder já havia escapado.
- Vamos lá...
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Dias se passaram e eles finalmente conseguiram ensinar alguma coisa, mas ainda assim... Blaze tinha muita dificuldade. Ficaram esperando a carta chegar nos correios, mas nunca aparecia.
- Acha... Que...?
- Para de reclamar caramba!.
- D-desculpa...
- Eles só devem ter se atrasado. - Olhando no relógio, concluiu. - Por incrível que pareça vou dormir.
- Vou esperar mais um pouco.
- Tudo bem... - Disse subindo as escadas.
- Só mais um pouco... Um pouquinho e...
"Ding-Dong!" - A campainha tocava.
- Já vai!. - Abriu a porta e olhou para os lados e não havia ninguém. Até que olhou para o chão e viu a carta!.
Correndo animado por todos os cantos, gritava:
- Eu consegui, eu consegui!.
Todos da casa, assustados pelo barulho, desceram as escadas:
- Que gritaria é essa!?
Ele ergueu a carta.
- 100 pilas... - Storm olhou para Thunder.
- Muito bem... Está pronto? - Ela pergunta.
- Eu nasci pronto!
- Hum... Que frase de efeito mais ridícula.
- Não enche!
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