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It's Not A Date!

Vamos começar a semana da #luzweek com grande estilo! A primeira surpresa já está liberada, e eu espero, realmente, que tenha elevado as suas expectativas!

E, para quem está sem entender absolutamente nada, entrem no twitter e pesquisem a #luzweek, lá haverá toda a explicação :)

Espero que gostem, nos vemos amanhã, com a fanfic nova<3

...

Meredith Grey encarou-se na frente do grande espelho que enfeitava um dos cantos do seu quarto, analisando, metodicamente, o vestido em que a sua irmã havia a escolhido.

Era péssimo. Pior do que péssimo. Era tosco.

- Eu estou parecendo uma mulher desesperada por sexo! Isso está horrível! - ela murmurou puxando o decote para cima. - Não irei usar isso. De jeito nenhum.

- É porque você precisa parecer uma mulher que está desesperada por sexo! - Amélia falou indo até ela, puxando o decote para baixo novamente - Maninha, sei que você não sente atração alguma por ela, ou por qualquer outro ser humano já existente no mundo, além de Albert Einstein, e, mesmo assim, sei que você sente atração apenas pelo cérebro dele, mas... Você precisa a fazer acreditar que você quer transar com ela!

Meredith revirou os olhos.

- Esse é o pior plano do mundo, Amélia Shepherd!

- Quem disse?

- Eu estou dizendo!

- E em que fatos você baseia a sua acusação?

- Ao fato de que está estampado no meu rosto que eu não quero transar com ela. E ela não precisa ser uma especialista em dedução ou estudos de expressões faciais para saber disso.

Amélia revirou os olhos.

- Apenas confie em mim, Mer. Você está gostosa.

- É aí em que gira o problema! - Meredith murmurou irritada.

Amélia foi até o seu closet, voltando com um salto preto.

- Ah, não! Nem morta, Amélia!

- Você realmente quer usar esse vestido tubinho incrível que, inclusive, a custou mais do que deveria, com as botas que você usa todos os dias?

- Não há nada demais nesse jantar! Essa mulher é nada mais nada menos do que uma... Uma... - Meredith perdeu a sua linha de raciocínio, porque diria que Addison era uma criminosa, mas ela não era. E era exatamente isso em que a irritava. Ela não sabia lidar com outros não-criminosos que não fosse a sua própria irmã, e, mesmo assim, Amélia ainda encaixava-se naquele âmbito, afinal, ela era a maior ladra de roupas, livros, sapatos e dinheiro de Meredith.

- Uma gostosa que, intimamente, eu adoraria levar para a minha cama. Imagina quantos orgasmos ela pode me dar em uma única...

Meredith a jogou um sapato, fazendo-a se calar.

Aquele assunto não era nada confortável para a loira, já que ela nunca havia... Feito aquele tipo de coisas. Portanto, não gostava de ouvir sobre, porque não a interessava.

E, naquele momento, ela precisava focar os seus pensamentos apenas nas coisas as quais a interessava.

Não poderia gastar as suas energias com as brincadeiras bobas de Amélia, enquanto estava indo diretamente ao encontro da Dominatrix.

Precisava estar focada, porque ela descobriria os planos daquela mulher naquela noite. E fazia para si mesma essa promessa.

Aquilo tudo acabaria naquela noite.

Meredith estava decidida.

E, resolvendo, pela primeira vez na vida, ouvir os conselhos da sua irmã, se sentou na cama, calçando os saltos e se levantou novamente, checando-se no espelho.

Ali, diante do reflexo que a era oferecido, ela pôde visualizar uma mulher completamente diferente do que estava normalmente acostumada a ver em frente ao espelho.

Estava... Diferente. Mais arrumada.

Seus cabelos estavam mais ondulados e Amélia havia feito um trabalho satisfatório com a sua maquiagem.

Por mais que Meredith odiasse usar qualquer tipo de produto de maquiagem na pele, ela não poderia negar que havia feito um trabalho bom em realçar algumas partes do seu rosto. As harmonizando de forma satisfatória.

Suspirou, checando-se uma última vez na frente do espelho, e, então, pegou a sua bolsa, colocando o seu celular ali dentro.

- Estou tão feliz pela minha irmãzinha mais velha! É o seu primeiro encontro! - Amélia a provocou, rindo logo em seguida.

- Isso não é um encontro, Amélia Shepherd! - A loira murmurou irritada.

- Aham, se você diz. A que horas ela marcou?

- 20:00 - Meredith respondeu encarando o seu relógio de pulso - Já está na hora.

Amélia assentiu.

- Boa sorte, mana.

- Não preciso de sorte - Meredith murmurou - Preciso que isso acabe hoje.

- Confio em você.

A loira alcançou as suas chaves e saiu do seu apartamento, descendo até a garagem.

Fizera o percurso até o restaurante marcado em trinta minutos, para, então, estacionar o seu carro numa vaga sobrante do estacionamento do tão famoso restaurante de Londres.

Desceu do carro e se encaminhou até a entrada do restaurante, dando o seu nome para o Maitrê.

Ele a levara até o terceiro andar, onde Meredith realizara uma pequena análise do espaço ao seu redor.

Era um local caro. Extremamente caro.

Mais do que ela achava que seria, quando ouvia falar daquele restaurante.

Addison Montgomery era rica. Não precisava de dinheiro.

E isso era o que mais intrigava a loira.

Se ela não precisava de dinheiro, quais eram as suas intenções?

- Utilizando da sua habilidade com análises de locais para deduzir algo sobre mim, detetive? - ouviu a voz diabólica atrás de si a retirar da sua análise.

Meredith se virou para o lado, vendo-a sentada em uma mesa.

Rapidamente a observou. A ruiva vestia um conjunto de terninho preto, muito bem alinhado e seus cabelos ruivos estavam presos em um rabo de cavalo bem feito, sem quaisquer brechas na sua arrumação para que ela pudesse deduzir algo. Como já esperava.

Ela estava no mesmo patamar em que Addison, porque já não mais contava com as roupas da Dominatrix para descobrir algo sobre ela.

A ruiva era muito mais... Singular.

- Se ainda está tentando fazer isso, humildemente sugiro que pare, pois eu apenas escolhi esse restaurante porque nunca, sequer, pisei os meus pés aqui.

Meredith se surpreendeu. E odiou aquilo. Odiou não ter previsto aquela jogada.

Estava óbvio.

Ela nunca deixaria qualquer detalhe que fosse, totalmente aberto para Meredith, a não ser que quisesse.

E é claro que ela não queria.

- Posso saber a motivação desse jantar? - Meredith a indagou ignorando os seus comentários e se sentando.

- Apenas... Conhecer a mulher a qual está tão interessada por mim.

Meredith riu, realmente se divertindo com aquele comentário.

- E o que a faz acreditar nessa ilusão, senhorita Montgomery? - a loira indagou-a, encarando-a intensamente.

- Não acha que o fato de, por si só, você já estar sentada diante de mim agora já não prova isso? - Addison perguntou com obviedade.

Meredith, por dentro, retorceu-se em irritação.

Aquela mulher havia uma resposta na ponta da língua para todas as suas perguntas.

- Eu poderia muito bem estar tão entediada hoje, à ponto de aceitar a proposta de uma... Mulher qualquer para jantar. E me divertir às custas dos achismos precipitados dela. Nunca se sabe, senhorita Montgomery.

O Maitrê novamente apareceu, fazendo Addison segurar a sua resposta.

A ruiva sequer tirou os olhos da loira para pegar o cardápio das mãos do Maitrê.

- Me traga uma taça do seu melhor vinho - a ruiva falou para o Maitrê, sem tirar os olhos de Meredith.

E a loira novamente sentiu-se completamente irritada.

Mais uma vez, era óbvio que Addison não escolheria um vinho em específico.

Qualquer mínimo detalhe faria com que Meredith deduzisse algo sobre si. E Addison sabia disso. Sabia que Meredith era especialista em tipos de vinhos, tipos de cigarros, tipos de roupas... Tudo isso para obter algo por trás de todas aquelas frivolidades.

Até o momento, elas ainda estavam no mesmo estágio, para Meredith.

Porque ela seria incapaz de admitir que a ruiva, ao saber muito mais sobre ela, estava bem mais à sua frente.

- E para a senhorita? - O Maitrê perguntou encarando Meredith.

- Traga-me o mesmo - Meredith respondeu a desafiando, evitando pedir a sua bebida favorita, porque seria somente mais uma coisa para a lista mental que a Dominatrix deveria ter.

Ele assentiu, se retirando, ao perceber os olhares intensos em que eram trocados pelas duas.

- Vamos fazer isso ser o mais... Simples possível, detetive. Você veio aqui porque não perderia a oportunidade de tentar arrancar algo de mim. Para, então, realizar a sua tão famosa arte da dedução. Tudo isso porque você não consegue parar de pensar em mim, em o quão, apesar de você estar odiando que eu esteja à sua frente, isso tudo se torna tão excitante. Porque... Você está tão cansada das frivolidades do seu cotidiano. De conviver com mentes tão... Normais! Você quer mais. Quer uma razão para se trancar por horas no seu escritório pessoal, eu suponho, e simplesmente mergulhar-se em mais trabalho. Porque você é movida por isso. Por essa energia deliciosamente estimulante de encontrar alguém, ou algo, que a faça sentir essas sensações tão... Excitantes.

Meredith sentiu-se extremamente exposta. E não gostava daquilo. Era como se estivesse nua na frente daquela mulher desconhecida.

Ela sabia de mais do que deveria saber, e Meredith não fazia idéia de como ela sabia.

- Algumas pessoas costumam dizer por aí que você é assexual. Porém não sei se acredito totalmente nisso. Acredito que... Você ainda não encontrou alguém que esteja no seu patamar.

Meredith, valendo-se da promessa que havia feito a si mesma, de que não iria sair por baixo naquele jantar, consertou-se na cadeira e, sem que a ruiva percebesse, puxou o tecido do seu vestido vagarosamente para baixo, deixando o seu decote mais à mostra.

Seguiria o plano da sua irmã. Era a sua única chance da noite, visando o patamar em que a Dominatrix se encontrava, inúmeras vezes acima de si.

- E você acredita que essa pessoa seja você? - Meredith indagou-a, aceitando a taça de vinho em que um garçom a entregou, sem tirar os seus olhos da ruiva à sua frente.

- Talvez - Addison respondeu bebericando o líquido vermelho na taça.

- Então... Eu supostamente deveria sentir...

- Adrenalina. Em excesso, detetive. A adrenalina percorrer as suas correntes sanguíneas tão violentamente que a faça ter dificuldades em dormir, em comer, em ler, em se concentrar em qualquer outra coisa que não seja pensar em mim. - a ruiva murmurou em um tom de voz rouco e baixo, a encarando por trás da taça. - Adrenalina. Em excesso.

Meredith engoliu em seco, sentindo uma sensação estranha fazer-se presente em seu estômago.

- E o que eu supostamente deveria fazer para que essa sensação passe? - Ela perguntou bebericando o seu vinho, e sentindo a sua própria voz tornar-se mais rouca e mais baixa, naturalmente.

Meredith estava experimentando uma sensação além da que sempre estava acostumada, em casos menos triviais.

Era a adrenalina percorrendo o seu sangue de forma tão avalassadora, que o seu único pensamento era fazer de tudo que fosse necessário para desmascarar aquela mulher à sua frente. Até mesmo se isso significasse ir para a cama com ela.

- Normalmente eu diria que você apenas deveria me dar a chance de a levar para a minha cama, e lá, eu não somente faria essa sensação sumir, eu faria você a sentir aumentar de forma gradual e desesperada, enquanto geme deliciosa e descontroladamente para mim, para, então, essa sensação explodir em um êxtase perfeito. E, então, espalhar-se pelo seu corpo como se já fizesse parte de si.

A detetive sentiu a sua respiração estranhamente falhar pela forma a qual a Dominatrix falara tudo aquilo. Pela primeira vez na vida, causando outra sensação em si ao ouvir sobre sexo, além da trivial sensação de desprezo.

Meredith apenas não sabia ao certo que sensação era aquela.

Mas, tentando manter a sua postura e aquele plano de pé, a loira apenas bebericou o seu vinho, pensando no que poderia responder.

A resposta era óbvia, e viera rapidamente.

- Então você irá me levar para a sua cama hoje?

Ouviu uma risada baixa, rouca e extremamente natural sair da garganta da ruiva à sua frente, enquanto ela a encarava por detrás da taça.

- Oh, detetive, a senhorita está realmente empenhada o bastante em me desmascarar à ponto de fazer o sacrifício, da sua parte, de ir para a cama comigo?

Meredith revirou os olhos.

- E se eu realmente quiser? - a loira a indagou, sentindo aquele incômodo em seu estômago se intensificar.

Addison sorriu, consertando-se na cadeira em que estava sentada.

- Você realmente me considera uma mulher de tão pouco intelecto assim?

Meredith ergueu suas sobrancelhas, sem entender sobre o que a ruiva estava falando.

- Eu não sou burra, detetive Grey. Você não quer ir para a cama comigo. Você não veio para esse jantar vestindo tão pouco tecido do que normalmente veste para ir para a cama comigo porque quer. Você quer me desarmar para que, então, eu seja estúpida o bastante a ponto de deixar sinais óbvios sobre mim, e, assim, você vencerá mais um caso. E isso não acontecerá. Eu normalmente a levaria para a minha cama, porque tenho um imenso fetiche por gênios, mas isso aqui - ela apontou para si, e, então, para Meredith - É nada mais nada menos do que um jogo. E eu levo jogos muito a sério, detetive Grey.

Meredith sentiu o seu sangue ferver dentro das suas veias. Aquela mulher já havia derrubado com todas as suas tentativas de entender algo sobre si em uma noite. Ela já havia a tirado do sério mais do que deveria. Já estava mais à frente do que deveria.

- O que você quer, Montgomery? E por que me chamou aqui?

- O que você irá pedir para jantar?  - Addison perguntou, mudando de assunto drasticamente.

Meredith suspirou, pedindo por paciência. A ruiva estava tentando a descontrolar. E ela não iria cair naquela provocação.

- O que a você pedir, senhorita Montgomery.

Addison assentiu, chamando o Maitrê.

- Me traga um risoto de camarão, a salada número 15 e, de sobremesa, um cheesecake de limão. O mesmo para ela.

Ele assentiu, fazendo os pedidos e se retirando.

- A ajudarei com a sua análise, detetive. Eu apenas pedi essa comida porque é o especial da noite.

Meredith sorriu falsamente, cravando as suas unhas nas palmas das suas mãos.

- Imaginei - ela respondeu bebericando o seu vinho.

- Como se sente?

Meredith ergueu as suas sobrancelhas, sem entender.

- Em relação ao que, exatamente, senhorita Montgomery?

- Como se sente em seu primeiro encontro?

Meredith riu, e fora a sua vez de ter a ruiva a sua frente como motivo de chacota.

A loira consertou-se na sua cadeira e depositou a sua taça sobre a mesa, rodeando a borda da mesma com o seu indicador direito.

- Isso aqui... Pode ser absolutamente tudo no mundo, senhorita Montgomery, menos um encontro.

Addison sorriu, mordendo o seu lábio inferior.

- Sorte a sua que eu gosto de coisas não entituladas.

Meredith sorriu, gostando daquele jogo. E, novamente, tentou a sorte:

- Você tem família?

Addison riu, sentindo aquela pergunta idiota entrar devagar em seu subconsciente. Se ela viesse de qualquer outra pessoa na situação em que elas estavam ali, Addison desistiria no mesmo momento, porque era uma pergunta burra, mediante a tudo que já havia sido dito no jantar.

Mas com a detetive era diferente. Não soara como uma pergunta burra. Muito pelo contrário. Sentiu a presunção da loira penetrar em si de forma automática. A sua risada fora genuína.

- Você tem certeza de que isso não é um encontro, detetive? - ela perguntou, bebericando o seu vinho.

- E não é, senhorita Montgomery.

Addison assentiu.

Meredith sentiu-se irritada por não possuir uma resposta.

- Então? Não responder a pergunta genuína de alguém configura-se como uma imensa falta de educação.

Addison sorriu e Meredith sentiu novamente algo estranho em si energizar-se com aquele sorriso. Era genuíno. Isso a loira pôde não somente deduzir, mas constatar.

- Me perdoe pela minha imensa falta de noção, detetive. Mas posso perguntar... O que é família para você? É um termo abrangente, se é que me entende.

Meredith suspirou.

Era claro que a resposta não viria fácil.

- Laços sanguíneos?

Addison assentiu.

- Uma definição rasa, se podemos assim dizer.

Meredith suspirou.

- Você não vai dizer, não é?

Addison sorriu.

- A garota das fotos - Meredith começou a falar, analisando a expressão facial da ruiva à sua frente - Se apaixonou por você, não é?

Addison riu.

- Uma dedução ousada, detetive.

Meredith sorriu.

- Diga.

A ruiva deu de ombros.

- Talvez. Posso perguntar, por dentre todos os caminhos possíveis para que você deduzisse isso, o qual você optou por seguir?

- Simples - Meredith falou dando de ombros - Ela deixou que você tirasse fotos íntimas dela no seu momento mais vulnerável. Isso é paixão. Uma fraqueza. E agora ela está pagando pela sua burrice.

Addison novamente riu.

- Não é adepta aos monólogos do amor, detetive?

- Não, e nem me interesso em ser - Meredith falou bebericando o seu vinho.

- Compartilho do mesmo sentimento. Somos parecidas, detetive Grey.

- Se tem algo em que nós não somos nesse mundo, é parecidas, senhorita Montgomery.

Addison sorriu, assentindo e os seus pratos chegaram.

Começaram a comer em silêncio, desfrutando do prato delicioso em que fora trazido para as duas.

- Sabe... - Meredith começou, limpando os cantos dos seus lábios com um guardanapo - O que é realmente engraçado?

- Faça-me o favor de dizer, detetive. Adoro rir, ainda mais se for influenciada por uma mulher como a senhorita.

Meredith revirou os olhos.

- Você é um fantasma.

Addison ergueu as suas sobrancelhas bem feitas.

- Explique-me a sua tese, detetive.

- Não há nada sobre você na internet, além do seu próprio site, manipulado por você mesma, para que se possa obter somente as informações em que você deseja. Nem, sequer, na deep web.

Addison soltou um riso baixo, se divertindo com aquilo.

- Então quer dizer que eu tenho habitado os seus pensamentos muito mais do que eu imagino... Gosto disso, detetive.

- Os meus pensamentos se restringem somente ao momento o qual eu irei colocar as minhas mãos naquelas fotos, senhorita Montgomery. E, então, isso aqui terminará.

- Por favor, detetive, vamos deixar as formalidades de lado. Afinal, nós duas sabemos que aquelas fotos nada a interessam.

- Como pode ter certeza disso, Montgomery?

- Porque a conheço - Addison respondeu dando de ombros - E é exatamente por isso que estou à frente. Mas não sou de me gabar, não acho justo, muito menos delicado.

Meredith suspirou, buscando por paciência.

- Mas... Vamos dar um outro rumo a essa conversa.

- Com todo prazer. - a loira respondeu em desdém.

- Você tem visitado o meu site - Addison constatou, com um sorriso de vanglória em seus lábios.

- Inevitavelmente - Meredith murmurou, bebericando o seu vinho.

- O que achou dele?

- Quer mesmo que eu diga? - a loira ergueu suas sobrancelhas, a desafiando.

- Por favor.

- Loucura. Isso que você faz é loucura. É o que acho.

- Concordo - Addison falou a surpreendendo - Em cheio, detetive. Prazer demasiado é mesmo uma loucura. Porém uma deliciosa loucura.

- Você gosta disso então?

- Consideravelmente - Addison respondeu bebericando o seu vinho.

- Isso é patético.

- Adoro o seu senso de sinceridade, detetive.

- Não posso dizer o mesmo - Meredith murmurou em resposta - Até porque, não tive, sequer, alguma resposta sincera sua a noite inteira.

Addison sorriu.

- Você disse que isso não é um encontro, detetive.

- E não é.

- Então por que tenho a obrigação de ser sincera com a senhorita?

- Porque é o mínimo.

- O mínimo de?

- De que se espera de alguém com o mínimo de senso.

- Já disse que adoro o seu senso de sinceridade?

- Você está tentando me dispersar a noite inteira, Montgomery. E isso não dará certo, caso não tenha percebido ainda.

- Preciso me esforçar mais então, creio eu.

- Sim, precisa.

- Como acha que devo fazê-lo?

- Não sou eu quem tem que a dizer isso.

- Justo.

Elas se encararam, dando uma pausa em todas as disparadas por apenas alguns segundos.

O garçom viera, e, novamente, teve a sua presença ignorada, enquanto as tirava os pratos.

Ele voltou alguns minutos depois, com as suas sobremesas.

- Gosto da cor dos seus olhos, detetive. Nem tão azuis, nem tão verdes, mas uma mistura perfeita dos dois.

- Durante essa noite inteira você só fizera o belo trabalho de me elogiar, senhorita Montgomery.

- É isso que se faz em um encontro.

- Nós não estamos em um encontro.

- Justo. Mas se estivéssemos, era isso que eu faria.

- Você já fez.

Addison sorriu, mordendo o seu lábio inferior.

- Mas isso não é um encontro - Meredith a lembrou.

- A senhorita não costuma ir a encontros, detetive?

- Não com você - Meredith respondeu comendo a sua torta.

- Então vai com outros? Ou outras.

- Isso não é da sua conta - A loira falou calmamente.

- Tem razão. Só seria se isso fosse um encontro.

- E não é.

- Exatamente - Addison respondeu sorrindo para ela. - Até porque, se fosse, você não estaria comendo essa sobremesa.

Meredith se surpreendeu, sem entender onde ela queria chegar.

- Posso saber o por quê? Você tem algo contra doces?

- Absolutamente nada contra.

- Então por quê?

- Porque eu já teria a convencido a ir até o banheiro comigo.

- E o que há de tão interessante ou amedrontador no banheiro que você não possa ir sozinha?

- Apesar de apreciar a autosuficiência no sexo, prefiro, geralmente, que seja feito a dois.

Meredith sorriu.

- Então os seus planos de encontro de restringem a sexo no banheiro?

- Somente com detetives loiras de língua afiada.

- Você mesma disse que não iria para a cama comigo. Está mudando de idéia?

- Definitivamente não.

- Então pronto.

- Não estou dizendo que quero a foder no banheiro nesse momento, detetive. Apenas disse que se isso fosse um encontro, eu gostaria muito de a foder no banheiro. Entendeu agora?

Meredith sentiu a sua garganta seca e bebericou o seu vinho.

- Perfeitamente.

- Ótimo.

O celular de Meredith tocou e ela suspirou, abrindo a sua bolsa e o atendendo.

- Sim?

- Detetive Grey?

- Diga, Gary.

- Temos um problema na Baker Street. Pode ir para lá?

- Que problema?

Ouviu o homem suspirar.

- Assassinato. O corpo da vítima foi achado agora. Precisamos das suas habilidades, porque... Ninguém está entendendo nada.

- Estou indo - A loira respondeu desligando.

- Algum problema? - Addison perguntou.

- Sim, preciso ir - Meredith respondeu guardando o seu celular e abrindo a sua carteira.

- Por favor, detetive, eu a convidei, eu pago.

- Como quiser - Meredith falou sem se importar, se levantando.

- A acompanharei - Addison falou chamando o garçom e fazendo o pagamento da conta.

A ruiva se levantou, pegando a sua bolsa e saindo ao lado de Meredith.

Ambas caladas.

A acompanhou até a garagem e percebeu que seu carro estava estacionado ao lado do carro da loira.

- Tenha uma boa noite, detetive. Mal posso esperar para o nosso próximo não-encontro.

Meredith revirou os olhos.

- Espero que último.

- Veremos.

A loira entrou em seu carro, fechando a porta e girando a chave, estranhando ao ver que ele não havia ligado.

Bufou irritada, tentando novamente, porém, sem sucesso.

Sentiu um cheiro estranho vir do mesmo e saiu, completamente irritada.

- O que você fez? - ela perguntou irada para a ruiva, que já entrava em seu carro.

- O quê? - Addison perguntou curiosa.

- Você fez algo com o meu carro, ele estava ótimo quando o estacionei aqui. Você mandou alguém...

- Acho melhor a senhorita ir parando por aí nas falsas acusações. Por favor. Eu não fiz absolutamente nada com o seu carro.

- Isso é tudo um plano seu para que, no fim, você possa me levar para a sua casa e, então, para a sua cama? Porque se sim, saiba que...

- Oh, por favor, Meredith Grey. Você realmente acha que eu perderia o meu tempo sabotando o seu carro para poder a levar para casa no meu, e, então, ter alguma chance com você?

Meredith ergueu sua sobrancelha, em sinal de obviedade.

- Ok, realmente é algo possível. Porém eu conheço você e sei que não quer transar comigo. Acredite, não perderia o meu precioso tempo.

A loira percebeu que ela falava a verdade, mas nada daquilo importava, porque ela precisava ir.

Pegou o seu celular, discando o número de um táxi qualquer, que não atendera.

Já era tarde.

- Posso a levar, se me disser onde é - Addison se ofereceu.

- Não preciso da sua caridade.

- Não estou sendo caridosa. Estou sendo educada, são coisas diferentes, apesar de andarem juntas. Enfim, ou você aceita a minha carona ou pode tentar achar um táxi qualquer, você quem sabe.

Meredith suspirou, em resignação.

- Não converse. Preciso me concentrar. - ela falou dando a volta e entrando no carro.

Addison sorriu, fazendo o mesmo.

- Sei que não quer ouvir a minha voz, mas eu preciso saber o endereço.

- Baker Street.

A ruiva assentiu, dando partida no carro e saindo da garagem do restaurante, de soslaio, observando a detetive, que mantinha os seus olhos fechados, parecendo realmente concentrada em algo.

Addison gostava da sua feição concentrada.

Era extremamente sexy.

Meredith, em si, era extremamente sexy, principalmente naquele vestido tubinho decotado.

Mas, ainda sim, preferia as suas roupas casuais.

A davam um ar de seriedade impossível de resistir. Addison estava lutando consigo mesma para não persuadir a loira até a sua cama, porque havia tomado a decisão de que não, não poderia fazer aquilo.

Não poderia ir para a cama com Meredith Grey porque era perigoso demais.

E Addison já havia muitos perigos na vida os quais centravam a sua preocupação.

Não precisava de mais aquele.

[...]

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