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Who is The Woman?

...

A preocupação de Ruby só fizera aumentar quando ambas chegaram em casa.

A detetive subira diretamente para o seu escritório e se trancara lá dentro pelas próximas 12 horas. A morena tentara comunicação, mas Emma não respondera absolutamente nada. Ruby não sabia o que estava acontecendo lá dentro. Apenas ouvia, às vezes, a loira se movimentar pelo cômodo, subindo e descendo as escadas das imensas estantes de livros.

Emma, por outro lado, sequer lembrava-se que a sua amiga existia. Mergulhara no seu MacBook assim que chegou. Tirando apenas seu casaco e seus sapatos.

Swan sabia que não seria tão fácil assim encontrar muitas informações sobre Regina Mills, mas, para a surpresa da detetive, ela não contava com o fato de que não encontraria absolutamente nada, além de alguns escândalos em que a mulher estava envolvida.

Nada relevante. Sequer haviam muitas fotos dela na internet. Apenas do seu site, no qual Emma visitara num total de seis vezes.

Chicotes, algemas, açoites e muito mais equipamentos em que o pequeno intelecto da detetive sobre o assunto não entendera, estavam dispostos no famigerado site.

Regina pousava com todos eles. Vendas em seus olhos, segurando chicotes, de calcinha e sutiã, apenas de calcinha, mas com os seios cobertos, ou usando alguma langerie mais provocativa, cintas, corsetes, ligaduras, uma infinidade de langeries, artefatos e poses diferentes.

Emma rolara aquele site por duas longas horas seguidas, da primeira vez em que abrira, observando cada foto com atenção e tendo aquela sensação estranha em que se fizera presente em seu ventre mais cedo, novamente a acompanhando enquanto se deparava com as fotos extremamente provocadoras da mulher.

Quem diabos pagaria para ser chicoteado? Essas pessoas são loucas? Qual a graça nisso? Apanhar? Por prazer? Isso é loucura!

Emma se perguntara perplexa assim que vira novamente uma foto de Regina com um chicote em mãos. A morena usava uma meia calça preta, ligada á uma calcinha da mesma cor. O sutiã acompanhava o tom preto em que a foto havia.

Os cabelos da Dominatrix estavam do mesmo tamanho em que Emma vira no dia, batendo em seu pescoço, ondulados.

Regina não sorria para nenhuma das fotos. Aquele olhar marcante e completamente natural enfeitava todas as fotos. Ela pousava com naturalidade. Emma conseguira perceber isso.

Mas apenas isso. Novamente, nada mais conseguira observar e deduzir sobre a mulher.

Seu site era a única coisa na qual Emma tinha um contato direto com ela.

De resto, mais nada. Sem redes sociais, sem históricos de notícias pessoais. Nada, absolutamente nada.

Seu nome no Google apenas levava a detetive ao site da Dominatrix. Nada mais.

Como se Regina Mills fosse somente uma Dominatrix. Sem história, sem vida pessoal, sem objetivos.

Emma não conseguia aceitar aquilo. Ela deveria ter uma motivação para estar mexendo com a segurança internacional inglesa. Ela não era burra. Não faria isso apenas por diversão, sabia onde estava se metendo quando começara.

E, apesar de não estar cometendo nenhum tipo de crime, pelo menos não um sério, sabia que as consequências poderiam ser pesadas sobre si.

Emma se negava a acreditar que a Dominatrix apenas estava entediada com a sua vida monótona e resolvera brincar um pouco com a corte inglesa.

Havia uma razão. Havia um objetivo. Emma só precisava descobrir qual. E, talvez assim, pudesse então recuperar as fotos e encerrar aquele caso.

Então, a mesma não demorou-se a voltar para os estudos. Pegara todos os seus livros e todos os artigos em que havia montado, sobre as coisas, que ao olhar de pessoas normais, seriam fúteis, mas eram esses artigos considerados fúteis que faziam a detetive consultora ser tão boa na observação e na dedução.

Emma passara a madrugada inteira estudando marcas de roupas novamente, de sapatos, de tudo em que vira sobre a mulher naquele dia. Tinha tudo guardado, mas não havia nenhuma dedução.

Pode realmente parecer algo idiota, mas a loira devia todos os seus anos de carreira á todos aqueles estudos considerados fúteis.

Às vezes, o óbvio está bem á sua frente. Às vezes, os detetives colocados em patamar maior; é importante acrescentar que, maioria deles, foram ajudados por Emma; observavam e deduziam coisas grandiosas demais. Mas não era assim em que tudo funcionava.

Emma poderia descobrir um assassino pelo cheiro em que ele exalava. Ou pelos sapatos, ou pela marca do cigarro, se tinha unhas grandes ou não, e muito mais.

Eram as pequenas coisas. O invisível aos olhos "normais" era no que Emma focava.

E fora exatamente isso em que a deixara tão incomodada e inquieta em relação á mulher.

Ela parecia também entender isso. Entender sobre os detalhes. Porque não havia deixado nenhum deles á mostra para a detetive. Suas roupas estavam completamente limpas, pareciam nunca terem sido usadas. E não tinham uma marca específica. Era uma grande incógnita. Até mesmo a sua feição, era a mais calma e mais passiva possível.

Isso intrigava a detetive e havia a feito esquecer do tempo.

Quando olhara no relógio do seu MacBook, tomara um pequeno susto. Já se passavam das 5:00 da manhã e ela estava trancada naquele escritório desde às 15:00.

Suspirou irritada, percebendo que não havia conseguido nada de interessante.

Regina Mills tinha 32 anos, era natural de Londres e somente isso. Mais nada. Absolutamente mais nada.

Ela não era famosa. Não como Regina Mills. Então havia uma explicação para não haver muito de si na internet.

Mas sem redes sociais?

Que tipo de pessoa normal não tem redes socias hoje em dia?

Emma não tinha. Porque não era normal. Estava longe de ser. Abominava ter o seu rosto exposto e ainda mais a sua vida social.

Exatamente por isso era uma detetive consultora, e não uma detetive normal, de renome.

Essa era a sua intenção no início, ser desconhecida.

Mas não dera certo. E hoje em dia, não havia policial na Inglaterra em que não a conhecesse. Seu nome era pautado em todas as investigações.

Está com problemas para resolver o caso? Chame Emma Swan, faça-a resolver tudo e pegue os créditos!

Era basicamente assim em que funcionava.

Mas Emma não se importava, não queria fama. Sua paixão não era essa. Sua paixão era a adrenalina, era perseguir os suspeitos, pensar como eles, estudar sobre eles, estudar assassinatos, corpos, todas essas loucuras em que pessoas normais abominam.

Era por essas loucuras em que a loira levantava todas as manhãs. Era o que a mantinha viva. A sua verdadeira paixão.

Talvez a detetive conhecesse a paixão, afinal de contas. Somente não sabia que conhecia.

Suspirando contrariada, a detetive se levantou da sua cadeira sentindo suas costas doerem. Soltara um palavrão baixinho e abriu a porta do escritório, descendo as escadas logo em seguida.

Foi até a cozinha e fez uma grande xícara de café, fazendo menção de voltar para o seu escritório, mas logo ouviu o telefone tocar.

Revirou os olhos, indo até a cozinha novamente e o atendeu.

- Diga, Graham.

- Onde você se meteu? Onde estão as fotos? Estou tentando falar com você desde ontem á noite, Emma!

- Não consegui as fotos. Não ainda - falar aquilo em voz alta a fazia se sentir a pessoa mais burra do mundo. Inferior. Era assim em que Emma se sentia. Ela prometera as fotos no mesmo dia. Fizera aquela burrada porque não sabia que a Dominatrix era tão esperta quanto ela, ou mais.

A loira bufou irritada.

Era claro que ela não era mais inteligente que Emma!

Apenas estava em vantagem, era isso.

- Okay. Você tem até segunda. Caso contrário, o chefe irá contratar outro.

- Você e o seu chefe sabem bem que não há ninguém melhor do que para tirar essas fotos das mãos dessa mulher. Não banque o idiota, Graham, e não me pressione. Sabe que não trabalho para ninguém e no tempo de ninguém, além do meu próprio. Quando estiver as fotos entro em contato. - e assim, Emma desligara. Sentindo a raiva tomar conta de si.

Suspirou irritada, subindo as escadas novamente e se trancando no escritório.

Abriu o site da mulher pela sétima vez, se deparando com a mesma foto de capa e com a mesma frase.

A Mulher.

Aquele nome poderia soar ridiculamente idiota se fosse usado por qualquer outra pessoa.

Mas Emma estranhou-se ao perceber que aquele apelido, ou sei lá o que diabos era aquilo, caía perfeitamente bem em Regina Mills.

A loira bufou irritada, ao perceber que não encontrara absolutamente nada, durante as 14 horas em que estava presa naquele escritório. Nada. Regina Mills era, até então, uma incógnita.

E, ao mesmo tempo em que aquilo irritava detetive de uma maneira extrema, também fizera o seu nível de adrenalina aumentar.

Sem muito perceber, Emma já não estava mais naquela investigação com somente o objetivo de conseguir as fotos.

Ela queria saber a motivação da mulher. Os seus porquês. Quem ela realmente era. E, por fim, o que mais intrigava Emma: se ela realmente era tão inteligente e esperta quanto Emma, ou, o mais impossível: se ela chegava a ser mais.

                                   [...]

14 horas antes;

A Dominatrix sorrira vitoriosa para si mesma assim em que a detetive batera com força a porta da sua casa.

Havia dado certo. Às horas em que Regina passara se arrumando, limpando suas roupas e sua aparência surtiram efeito e valeram á pena.

Agora ela tinha a detetive em suas mãos. A conhecia o bastante para saber que a loira encararia aquilo tudo como um jogo pessoal. Havia mexido com o seu único ponto fraco: o seu ego.

A morena pôde sentir o seu próprio ir às alturas. Seu plano estava dando mais do que certo. Estava tudo indo como planejado, ela finalmente teria o que queria e poderia viver em paz, assim acreditava e assim seria.

Ninguém era capaz de desafiar Regina Mills e sair em pune. A sua inteligência e sagacidade ultrapassava todos os limites.

A Dominatrix sempre tinha o que queria, isso era fato.

E agora, com a corte britânica, não seria diferente. Ela conseguiria o que tanto queria e viveria uma vida completamente diferente. Estava dedicada á isso. Conseguiria isso.

A morena subiu as escadas e fora até o seu closet de trabalho. Ali, ficavam as inúmeras langeries e roupas especiais em que Regina usava todos os dias. Ela confessava já estar um pouco cansada de tudo aquilo, mas ser uma dominatrix era, nada mais nada menos, do que um jogo de poder. Onde ela, Regina Mills, o tinha em suas mãos. Ela mandava. Ela exercia o que queria com os seus clientes. Ela os tinha nas palmas das suas mãos. De forma metafórica e literal, se é que a entendem.

A morena se despiu, vestindo-se de um conjunto de langerie preto e o cobriu com um robe da mesma cor por cima.

Saiu do seu closet e foi até a sala de jogos, como ela carinhosamente chamava o seu local de trabalho.

Abriu as portas e viu a loira mais velha ali, completamente nua, sentada na cama. Regina viu a respiração da mesma se tornar irregular e, aos poucos, seus músculos tensionarem.

Amava causar essa reação nas pessoas. Amava ser temida. Amava o fato de que ninguém conseguia prever os seus movimentos. Regina Mills era imprevisível. Única. Havia uma mente brilhante por trás de toda aquela sensualidade. E isso era o que a tornava ainda mais sexy.

- Hoje nós iremos brincar de uma forma diferente, entendeu? - Seu tom de voz era rouco e sexy. Sua expressão facial fizera a mulher mais velha estremecer. Regina a tinha nas mãos

A loira assentiu.

- Palavras! - ela murmurou, indo até um canto do quarto e escolhendo um chicote ali, voltando para o centro logo em seguida.

- Sim, mestra.

- Ótimo. Por que veio aqui, Sara? - Regina mordeu seu lábio inferior - Ou melhor - Ela sorriu, tentada com o que acabara de pensar. Isso seria um jogo interessante - Você hoje não irá se chamar Sara. Seu nome agora... É Emma, entendeu?

A loira franziu o cenho, mas assentiu, constrangida.

- Agora responda á minha pergunta... Emma - ela sussurrou o nome por fim, sentindo uma sensação diferente tomar conta de si. Era um nome gostoso de falar. Provavelmente seria ainda mais gostoso de gemer. Regina sorriu com o pensamento.

- Estava com saudades - ela sussurrou.

- De quatro. - ela ordenou.

A mulher assentiu e obedeceu.

Regina foi até ela e a amarrou na cama.

- Qual seu nome? - ela sussurrou em seu ouvido.

- Sara - a mulher respondeu sem prestar a mínima atenção em nada. Era completamente submissa àquela morena. Somente Regina conseguia a deixar daquela forma.

A mesma gemeu alto assim que sentira o ardor provocado pelo chicote em suas nádegas.

- Não, esse não é o seu nome! Diga-me, agora. Qual é o seu nome?

- Emm... Emma. Meu... Meu nome é Emma.

Regina sorriu satisfeita e, pelo resto da tarde, continuara com aquele jogo de sedução.

A morena não tinha o mínimo pudor em admitir que a detetive mexera com dela desde a primeira vez em que ela havia a visto. Por um foto, no blog em que a sua colega escrevia.

A senhorita Swan era uma mulher sexy, mesmo sem a mínima intensão de ser. Regina amava esse tipo de personalidade. Achava a inteligência e o pudor sexy.

E a forma com que Swan a olhara assim que a vira, só provou que a detetive também gostava do que via, mas sequer sabia para onde olhar.

Regina reconhecia o olhar de uma submissa de longe. E aquele, definitivamente, era um daqueles olhares.

A morena sentia-se completamente atraída pela detetive, não seria capaz de negar. Adoraria ter a oportunidade de possuí-la em sua própria cama e ouvir o tanto em que deveria ser sexy a voz da loira gemendo seu nome.

Mas não se daria a esse luxo, não estava em contato com a detetive para os seus próprios prazeres sexuais. Conseguia se controlar melhor que ninguém. Ela estava completamente focada no seu objetivo. E transar com a detetive não poderia ser uma boa idéia.

Mas quem seria capaz de dizer que ela não poderia se divertir? Que não poderia provocar e seduzir Emma Swan?

Até mesmo levá-la para a sua cama, se fosse necessário.

Poderia e faria isso, se fosse necessário, para conseguir o que queria. Ganharia das duas formas.

Mas somente se fosse necessário. Sabia que a detetive não era tão submissa assim, muito pelo contrário. Emma parecia ser somente ingênua e passiva quando se tratava de âmbitos sexuais.

Mas fora eles? Regina sabia que tinha muito o que fazer para continuar á frente da detetive. Sabia que o seu ego era mil vezes maior do que qualquer outra coisa para Emma. Era tudo em que importava.

Mas, somente o fato de Regina saber disso, já a deixava ainda mais á frente da detetive. Ela sabia muito mais sobre a loira do que vice-versa. Isso era uma enorme vantagem.

Depois de ter recebido Sara, a morena tomara um banho e trocou-se, indo até o escritório. Passara grande parte da noite lá, resolvendo as coisas em que precisava, até ouvir batidas na porta e ver Belle entrar.

- Estava preocupada. Você se trancou aqui. Não irá jantar? - ela perguntou.

Regina encarou seu MacBook. 22:00. Não havia visto o tempo passar.

- Me perdi no tempo - ela respondeu.

Belle suspirou, se encostando na sua mesa e ficando sentada na mesma, sem muito esforço.

- Acha que o seu plano dará certo?

- Tenho certeza.

- Eu não sei, Regina. Essa detetive... Ela me parece esperta demais. É a melhor detetive da Inglaterra! Tenho noção da sua inteligência e sei que você é bem mais esperta e inteligente do que ela, mas isso não anula o fato de ela também ser. E se ela estragar com tudo?

Regina suspirou.

- Ela é a minha última chance, Belle. Não conseguirei o que quero sem ela.

A morena mais nova suspirou, assentindo.

- Só não quero perder você, Regina. Você sabe com quem está mexendo. Eles são perigosos. Não quero entrar aqui um dia e ver você caída nesse chão com uma bala enfiada na sua cabeça. Eu não iria suportar, eu...

Regina suspirou, se levantando e indo até Belle.

A mesma ficou de frente para ela e segurou em seu queixo, a fazendo a encarar.

- Eu sei exatamente com quem estou mexendo. Não será dessa vez em que você me perderá, ok? Vai dar certo. Eu sei disso. - a dominatrix sussurrou e, por fim, deixou um beijo terno na testa da sua secretária e confidente.

A mais nova assentiu, descendo dali, completamente mexida por aquele ato de carinho inesperado.

- Vamos jantar. Fiz seu prato favorito para comemorar que a primeira parte do seu plano deu certo.

Regina sorriu assentindo e acompanhou a morena até a sala de jantar.

Ambas se sentaram e começaram a comer em silêncio, permaneceram assim por algum tempo. O silêncio somente foi quebrado por Regina, depois de terminar a refeição, agradecendo e elogiando a mesma.

- E então? O próximo passo? Quando você dará?

A morena suspirou.

- Amanhã. Por ora, acho que devemos dormir.

Belle sorriu timidamente.

- Dormir?

Regina sorrira.

- Desde quando você "dorme", dominatrix?

A morena revirou os olhos.

- Com você não sou a dominatrix, Belle.

A morena assentiu.

- Eu sei, me desculpe, sei que...

- Não, está tudo bem. Eu realmente preciso dormir, não tive muitas horas de sono essa noite, estou exausta.

- Quer ser relaxada? Talvez isso possa ajudar.

A morena assentiu, se levantando.

- Estou no quarto - ela falou subindo as escadas.

Regina entrou em seu quarto e encarou a imensa cama de casal, sentindo-se ansiosa. Ela precisava ter uma noite de sono decente. Mas, para isso, precisava conseguir o que queria. Para, então, depois de anos, poder dormir tranquilamente e ter uma vida completamente diferente.

Daria certo. Precisaria dar.

Tirou seu robe, ficando apenas de calcinha e foi até o banheiro. Fez suas higienes e voltou para o centro do quarto, dando de cara com Belle sentada na ponta da cama.

Regina se deitou de bruços e sentiu a morena se sentar calmamente em suas nádegas.

Sentiu as mãos macias da sua secretária percorrerem suas costas e ombros calmamente, a fazendo relaxar. Suspirou, fechando os olhos.

- Vai dar certo, Regina.

A morena apenas suspirou novamente.

Após alguns minutos de massagem, Regina se sentia um pouco mais relaxada.

Fez menção de virar-se e Belle entendeu, saindo de cima da mesma.

Regina se sentou na cama, se encostando na cabeceira.

Belle a admirou, sua chefe e melhor amiga era linda. Extremamente linda. Seu olhar percorreu todo o corpo seminu da dominatrix. A mesma vestia uma calcinha minúscula, seus seios estavam á mostra. Regina não tinha a mínima vergonha. Poderia estar nua para uma multidão e não se importaria menos. Ela tinha noção de o quão era sexy.

- Precisa de mais alguma coisa, Gina?

A morena suspirou, negando com a cabeça. Sentia-se um pouco perturbada.

Belle assentiu, se levantando e sorriu para a morena.

- Sonhe com o seu anjo - ela sussurrou, saindo do quarto.

Regina suspirou e se aconchegou na enorme cama de casal, abraçou seu travesseiro e não se importou em se cobrir, o quarto estava quente o bastante.

Fechou os olhos e começou a repassar seu plano na cabeça.

Daria certo. Teria que dar. Era sua última chance. Não poderia desperdiça-la e muito menos estragar com ela. Daria certo.

                                  [...]

Às oito da manhã, Emma estava mais do que acordada ainda. Havia tomado um banho e se trancado no escritório novamente, voltando á sua pesquisa sobre a mulher.

A loira já estava num estágio em que o seu cansaço se juntou com o seu nível de adrenalina alto, e a mesma estava á todo vapor. Concentrada em retomar as suas pesquisas, dessa vez, utilizando a famosa "Deep Web".

Ruby acordara preocupada ao perceber que a sua amiga ainda continuava trancada no escritório. Bateu na porta devagar e entrou, vendo Emma vestindo um suéter preto e calça da mesma cor, seus cabelos presos em um rabo de cavalo bagunçado. A mesma estava rodeada de livros, papéis e sentada em sua cadeira, com as pernas encima da mesma, teclando rapidamente seu computador.

- Emms? Você está bem? - ela perguntou preocupada.

A loira não respondeu. Sequer percebeu que Ruby estava ali.

A morena caminhou devagar, desviando dos livros ali, e foi até Emma.

- Emms?

- Hum? - a loira murmurou ainda encarando a tela á sua frente.

- Você está bem? Você dormiu? Comeu?

- Estou, estou bem. Preciso ficar sozinha.

- Emma..

- Estou trabalhando, Ruby, por favor.

A morena assentiu, derrotada. Sabia que discutir com Emma era o mesmo em que nada. Ou ela ignorava e fingia que Ruby não existia, ou a expulsava do seu escritório e se trancava lá por longas horas.

Ruby preferiu ainda ter acesso ao escritório.

As horas se passavam e Emma já estava quase em opções. Seus olhos doíam de sono e cansaço. O frio a tomava de uma forma insuportável, a fazendo aumentar a intensidade do aquecedor algumas vezes.

E nada.

Ela apenas havia descoberto alguns imóveis em que Regina Mills possuía. Mais nada. Sem família, sem históricos de relacionamentos, sem mais nenhuma informação relevante. Nada em que Emma pudesse usar para deduzir. Nada.

Ela tinha duas deduções baseadas naquela única informação, de que a mulher não tinha informações: ou ela realmente tinha uma vida extremamente exatamente daquela forma, inexpressiva, sem família, sem relacionamentos, sem coisas normais, em que todo indivíduo idiota normal tem, ou ela havia conseguido esconder tudo muito bem.

Emma não sabia qual escolher. Não conhecia bem a dominatrix. Não havia conseguido deduzir nada do seu olhar, das suas expressões.

Tinha sequer noção dos objetivos da morena.

Ela era rica, tinha uma vida ótima, tinha fama, tinha tudo em que precisava às suas mãos e qualquer um aos seus pés. Era influente e bem conhecida.

Não precisava de dinheiro e muito menos status. Mas, mesmo assim, nenhuma das duas opções poderiam ser anuladas. Afinal, Emma não sabia nada.

Às 18:00 a loira não aguentava mais. Levantou-se da sua cadeira e fora até a cozinha. Preparara um almoço simples e rápido, apenas para si mesma, já que Ruby estava na faculdade.

Comeu sentada no sofá da sala, lendo um livro enquanto isso.

Terminou, limpou tudo e voltou para o seu escritório.

No meio da bagunça ali, a mesma havia perdido seu celular. E agora precisava dele para conseguir se comunicar com a senhora em que limpava o apartamento uma vez por semana e pedir para que ela não fosse naquele dia. Emma precisava ficar sozinha, sem ruídos, sem nada que a incomodasse e atrapalhasse as suas pesquisas.

Achou o aparelho encima da sua mesa, embaixo de alguns livros e o pegou.

Ignorou quase todas as mensagens, mas, se Emma acreditasse em destino, ela diria ter sido uma obra dele: seu olhar se voltou para uma mensagem de número não salvo e sem foto. A mesma a abriu, estranhamente, já sabendo exatamente quem era.

"Boa noite, Detetive Swan."

Emma sentiu seu nível de adrenalina aumentar novamente e respondeu a mensagem retoricamente.

"Quem é?"

"Humm, se eu dissesse que é a pessoa em que não sai dos seus pensamentos nos últimos dias, estaria usando de muita presunção?"

A detetive bufou irritada. A presunção daquela mulher a irritava profundamente.

"O que você quer, senhorita Mills?"

"Então eu estava certa?"

"Diga o que você quer."

"Jantar com você. Amanhã, às 20:00, no OURS, em Kinghtsbridge."

Emma revirou os olhos. Ela só poderia estar brincando.

"O que a faz pensar que eu irei jantar com alguém como você?"

"Além de eu ter algo em que você queira? Talvez eu possa também pautar o fato de isso não se tratar de somente mais uma simples investigação, e sim de um jogo pessoal. Jogo este, creio eu, em que a senhorita esteja usando de todos os meios para vencer. A espero amanhã, detetive Swan. Tenha ótimos sonhos esta noite. [Inclua-me neles, se desejar, seria um imenso prazer habitar, além de o seu consciente, também o seu subconsciente.]"

A loira bufou irritada e jogou seu celular na poltrona. Regina a conhecia. A conhecia melhor do que Emma tinha noção. E, por a conhecer tão bem, estava á frente da detetive, podendo prever todas as suas jogadas.

Mas Emma mudaria isso. Daria um jeito de mudar. E faria isso nesse maldito jantar.

...

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