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˖࣪ ❛ FOGO
— 37 —

HAVIA MILHARES DE PÁGINAS INTERESSANTES NO LIVRO. Havia folhas escritas detalhadamente e outras inacabadas, algumas de descobertas próprias, outras de informações compartilhadas. O que agora foi importado foi o da imortalidade.

O meu estava incompleto, mas o do Pietro não.

Lendo aquela página onde as palavras estavam em sua maioria em latim, não fiquei surpresa que meu livro fosse o mesmo, mas havia partes onde estava escrito em grego antigo e as poucas palavras que consegui decifrar me assustaram.

— Preparada, irmãzinha? — ele parou na minha frente, estávamos sozinhos no meio da floresta.

Estávamos exatamente no ponto no centro da floresta onde ninguém conseguia chegar. Os Cullen se recusaram a não estar presentes, mas Pietro os forçou a ficar com a desculpa de que se estivessem presentes arruinariam o ritual.

Olhei para meu gêmeo insegura, mas balancei a cabeça. Eu fazendo isso por mim mesma, por Carlisle e pelos meninos. Pelo que Pietro merecia, eu merecia felicidade até o fim dos meus dias. Fiquei no meu lugar entregando-lhe o livro.

— Confia em mim? — ele avançou para pegar minha mão enquanto paramos em frente a uma enorme árvore

— Você é a pessoa em quem mais confio. — balancei a cabeça, ele sorriu.

— Ah, você me lisonjeia. — ele moveu a mão com uma voz fingida e estridente, me fazendo rir. Encostei-me na árvore e ele segurou meus ombros.

— Me perdoe se dói, mas não vou mentir para você, dói. — ele murmurou antes de se afastar e iluminar os olhos com seu azul elétrico.

Do chão eles surgiram como se fossem chicotes que me amarraram na árvore em volta de todo o meu tronco, minhas mãos não conseguiam se mover e em punhos, meus pés juntos e amarrados entre eles. A última corda passou pelo meu pescoço, deixando-me completamente imóvel.

— Isso é um pouco exagerado, certo? — murmurei quase inaudível, mas Pietro não respondeu.

Isso estava me assustando.

Pietro começou a ter uma espécie de coroa em sua cabeça, da mesma cor que seus olhos, enquanto seu traje de feiticeiro começava a aparecer, ele subiu um pouco do chão sentado em pernas de índio, o livro na frente dele começou a flutuar da mesma maneira.

Maleficae omnes, maleficos et maleficos generis nostri sanguinis ad vitam vivifica, eis facultatem suffragandi in hoc decreto da, potestatem concedere ut Melania sit res imortalis. — começou a recitar, a voz aos poucos tornando-se mais séria e sombria, os olhos já brilhando obscureceram sua visão e seus olhos estavam completamente azuis, não deixando nem uma parte branca neles.

Tentei entender o que ele estava recitando.

Dê vida a todas as bruxas, feiticeiros e bruxos da linhagem do nosso sangue, dê-lhes a oportunidade de votar nesta decisão, de conceder o poder para Melanie ser uma entidade imortal.

Abri os olhos assustado, mas quando a terra começou a tremer e mãos esqueléticas com pele pútrida começaram a surgir, auras de tons laranja, amarelo, violeta, azul, verde, rosa e marrom foram vistas. Até que todas as bruxas, bruxos e feiticeiros da nossa família formassem um círculo perfeito. Deixando-me no centro.

Olhei assustada para meu irmão, mas os ancestrais começaram a se aproximar e eu não conseguia me mover.

— Pietro. — sussurrei sentindo meus olhos vidrados, isso estava me assustando seriamente. — Pietro, pare com isso. — mas ele continuou falando com uma voz que não era mais a sua.

Nos olim urebant, vivere vetant, hanc venefica nunc urunt sed ne moriatur. — a água apareceu na minha frente, mostrando-me meu reflexo

Eu tinha a mesma coroa do Pietro mas de cor avermelhada, meu traje estava começando a ativar. Nossos ancestrais colocaram as mãos no meu corpo me fazendo tremer, abafei um soluço de medo.

Nos queimaram no passado, nos proibiram de viver, agora queime essa bruxa mas não a deixe morrer.

— O que? — sussurrei sem conter as lágrimas.

Eles me seguraram com mais força contra a minha vontade e eu queria me mexer mas não conseguia, os soluços já escapavam da minha garganta, estava doendo. Uma das bruxas, encapuzada sem mostrar o rosto, aproximou-se com fogo nas mãos.

Mate-a como eles próprios nos mataram. — à sua voz acrescentaram-se as deles e o fogo aproximava-se cada vez mais de mim. — Mas para reanimá-la para a vingança, tornando-a viva e imortal, para que ela não se esconda mais.

— Não, Pietro, pare com isso. — implorei mas já era tarde demais.

O fogo caiu aos meus pés.

E senti o que nunca desejaria a ninguém.

Gritei alto quando senti o calor.

Mas ainda assim ele não parou.

O pior é que ele já sabia como era, porque Edward já havia passado por isso. Todos que tiveram a fúria de Jane Volturi sentiram o que estou sentindo, pois esse foi o presente da loira, fazer você sentir a dor inexplicável de ser queimada.

Meus ancestrais morreram no incêndio, eu odiei isso, mas nunca pensei que teria que sobreviver a isso.

Minha garganta queimava de tanto gritar, mas era uma dor mínima quando era queimada. Pietro continuou recitando palavras que eu não ouvia mais, os espíritos dos nossos antepassados ​​me abraçaram com força enquanto ouvia o som do fogo me abraçar.

Foi a dor mais extensa, duradoura e horrível que senti em toda a minha existência.

Senti o fogo me queimar mas não quebrar meu traje, senti o fogo queimar minha pele, deixando-a em tons vermelhos e derretendo cada vez mais. Senti o fogo se espalhar pela minha cabeça e me deixar morrer.

Senti minha magia tentando me defender do fogo.

Mas ela não conseguiu porque no final das contas essa era a única coisa que a magia não conseguia matar, o fogo.

Explodia, Melanie.

Continuei gritando de dor, continuei tentando me contorcer entre a força que me segurava, era horrível.

Exploda, Melanie.

Exploda, Melanie.

Exploda, Melanie!

Foi o que eu fiz, explodi.

Senti a força da minha magia explodir como um vulcão, como o fogo em vez de me prejudicar me alimentou e o enviou para prejudicar os outros, me senti... Poderosa.

Gritei uma última vez, disparando minha aura em uma bolha que desintegrou meus ancestrais e fez Pietro voar para longe, jogando-o contra uma árvore que quebrou com o impacto.

— Eu te odeio. — sussurrei antes de cair inconsciente.

A última coisa que vi, apesar de apagado, foi o fogo.

— Não é à toa que você não queria que a gente fosse!

Ouvi um grito, com a voz poderosa e reconhecível de Rosalie, tentei me mover mas não consegui, senti meu corpo queimando. Minha respiração ficou difícil quando me lembrei da dor que senti.

— Ela está bem, faz parte do feitiço, passei por isso e estou bem, ela vai ficar bem. — a voz do meu irmão, por outro lado, parecia calma.

Assim que eu me levantar, vou quebrar seu rosto pálido e arrancar seus cabelos platinados um por um.

— Você a queimou viva, literalmente! — agora Jasper gritou, suas emoções começaram a crescer, me deixando perceber que todos estavam com uma preocupação avassaladora.

— Você poderia ter nos contado o processo por trás disso. — reclamou Alice. Ela tinha um ponto a seu favor, nem tinha me contado qual era realmente o feitiço.

— Ei, toda recompensa tem seu sacrifício, a sua está sendo queimada, a minha foi queimada. Ela ficar tudo bem, você pode se acalmar? — ele perguntou me fazendo suspirar, eu só queria abrir os olhos para bater nele.

— Ela está inconsciente há cinco dias, Pietro!

Acho que foi isso que me fez abrir os olhos, olhei sem me mexer para cada um deles, estávamos no meu quarto enquanto eu estava deitada na cama. Meu olhar acabou em Pietro, que estava apenas revirando os olhos.

Bastardo, filho de Lúcifer.

Só de lembrar como ele me queimou meus olhos ficaram vermelhos, me teletransportei na frente dele para agarrar seu pescoço.

— Como gêmeo você deveria ter compaixão! — bati ele contra a parede, surpresa que... Quebrei a parede com a cabeça dele enquanto Pietro tossia por falta de ar. — Você me queimou viva!

— Por que ninguém entende que eu tive que passar pela mesma coisa? — ele reclamou mas eu bati ele contra a parede de novo. — Agora, me desculpe!

— Idiota. — deixei-o sair, sentindo meu corpo estranho, era como se o fogo tivesse deixado uma sensação estranha.

— Você está bem. — pulei em estado de choque quando senti braços me cercando, me virei e vi Emmett que estava me pegando como um bicho de pelúcia. — Você não sabe o quanto de medo você nos deu, mulher.

— Não foi minha culpa. — olhei para Pietro que suspirou esfregando o pescoço, me virei para abraçar Emmett que me apertou com força mas não doeu. — Emmett...

— O que? Muito forte? — ele se separou preocupado mas eu neguei.

— Me abraça forte, pequenino. — estendi os braços e ele me abraçou com cuidado novamente, cada vez seus braços me apertavam mais mas não doía. — Ah, agora! — exclamei quando já tinha passado.

— Isso foi ótimo! — ele me soltou rindo. — Fonsegui te abraçar como... Outro vampiro, com força suficiente e sem medo de te matar ou algo assim.

Eu ri alto de como ele tentava se expressar, logo senti outros braços e corpos me cercando, ao ver Alice e Rosalie me abraçando forte, gesto que retribuí beijando o topo de suas cabeças.

— Isso é fantastico! — Alice gritou, separando-se. — Muito melhor agora.

— Vocês não me odeiam mais? — meu irmão sussurrou ironicamente, eu apenas revirei os olhos para abraçar Jasper e Edward.

— A matilha veio te ver. — avisou o loiro. — Edward teve que conversar com Sam para tentar impedir que alguém tentasse arrancar a cabeça de Pietro.

— Queriam seriamente matá-lo. — Edward apoiou, separando-se do abraço, sorri, orgulhosa de saber que os cachorrinhos ainda estavam me defendendo.

— Mas você está sã e salva, ainda mais saudável do que antes, então continuarei vivo e sexy. — Pietro comemorou, me abraçando por trás. — Espero que você não guarde rancor de mim, Meli.

— Você vai ter que me compensar. — eu o abracei de volta rindo. — Mesmo assim, obrigada, não pelo susto de morte que você me deu, mas sim pelo feitiço.

— De nada. — ele se vangloriou, beijando meu cabelo.

Separei-me para ver Carlisle que me olhava inseguro, me aproximei até colocar minhas mãos em sua cintura e o abracei, ele encostou a cabeça na minha, retribuindo o abraço. Eu entendi o que ele devia ter sentido, e suas emoções estavam me atingindo como uma onda.

— Estou bem, melhor que nunca. — separei um pouco para beijá-lo.

— Isso significa que você estará comigo por toda a eternidade? — ele perguntou em um sussurro baixo.

— Até que a morte nos separe. — sussurrei zombeteiramente, fazendo-o rir, pois isso pareciam votos de casamento.

— Bom. — ele me beijou suavemente novamente.

Eu estaria com ele, deixaria tudo para trás por amor. Mesmo que eu não acreditasse nisso.

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