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˖࣪ ❛ ISSO É DEFINITIVO
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VOCÊ CONHECE ESSE SENTIMENTO? Que mostra partes do seu sistema nervoso que dão vontade de vomitar, náuseas incríveis causadas por tonturas por causa dos nervos. Como se você quisesse torcer o corpo por causa da estranha dor dos nervos do estômago. Os nervos doem e quanto mais você os sente, mais você quer gritar. Foi isso que senti quando acordei.

Mas apesar de ser uma sensação irritante e dolorosa, é uma sensação linda. Algo masoquista. Porque quanto mais você sente, uma felicidade imensa percorre sua garganta até te fazer soltar um grito de alegria que você tentou conter.

Por que isso aconteceu comigo?

Uma visão.

Dei um pulo, olhando diretamente para o meu reflexo no espelho em frente à cama, percebendo como meu vermelho natural havia aumentado até ficar como duas lanternas de neon avermelhadas, como aquela placa de "saída" acima das portas. Levantei-me e meus olhos brilharam a primeira coisa que vi.

Minha visão só mostrava emoção.

Foi mais complexo que os que tive antes, naqueles era como se eu pudesse participar, mas não, este tinha sido idêntico a um sonho estranho. Eu só via borrões, como tudo avançava, se movia, se misturava e eu só conseguia ver as coisas misturadas, só conseguindo ver algumas em detalhes.

Mas eu não sabia o seu significado.

— Mãe? — olhei para a porta, notando Emmett nela, ele estava me olhando com preocupação. — Seus olhos estão brilhando.

— Sim, me desculpe. — olhei para baixo, ao mesmo tempo que o brilho também diminuiu. — O que foi, homem macaco? — sorri com ternura para ele, tentando ignorar minha respiração irregular e o suor em meu pescoço.

— Eu ouvi você lá embaixo. — ele veio sentar na beira da cama. — É como se você tivesse se afogado, de repente você respirou fundo e seu coração acelerou. — ele explicou, me examinando com atenção.

— Foi só um sonho, não é nada. — peguei suas mãos para relaxá-lo, o que ele fez pelo toque além de uma pequena onda de calma que lhe enviei. — Onde estão os outros?

— Pietro está dormindo com Edward, ele está assediando ele. — doe brincou um pouco sabendo que o homem de cabelos acobreados estava observando meu irmão dormir.

'Não é verdade!' Ouvi o pensamento de Edward

Eu ri da reclamação de Edward junto com um grunhido detonante que também veio dele, fazendo Emmett e os outros rirem. Suspirei, divertida, arrumando um pouco o cabelo. A sensação estranha já havia deixado meu sistema.

— Rosalie está jogando cartas com Jasper na sala, Alice está arrumando seu armário e papai está no escritório estudando. — ele terminou de contar. — Eu estava jogando videogame mas vim aqui, era eu ou Jasper mas fui mais rápido. — ele vangloriou-se com um sorriso vitorioso.

'Isso não é verdade, eu o deixei ir porque Rosalie ia espionar minhas cartas,' o loiro corrigiu em seus pensamentos.

Ri novamente sem poder evitar, era óbvio que a loira, se Jasper viesse, iria espionar as cartas do soldado para descobrir quais cartas ele tinha e trapacear. Olhei com um pequeno sorriso para Emmett quando senti algo se mexendo debaixo das cobertas. Olhei para lá notando Tobi que havia se enrolado e tentava sair.

— Eu já falei para você não dormir aí. — eu disse suspirando, exausta ajudando o cachorro. — Você tem sua cama só para você, quando você subiu?

— Se você sabe que um cachorro não vai te responder, certo? — o moreno zombou mas eu o ignorei para acomodar o Tobi ao meu lado, o cachorrinho apenas se agarrou a mim e voltou a dormir.

— Vá brincar, Emmett. Estou bem .— deitei-me novamente, o homem de cabelos pretos assentiu, rindo, beijou minha bochecha e saiu.

Tobi levantou-se novamente enquanto fazia pequenos sons pedindo carícias. Levantei minha mão um tanto cansada enquanto me mexia para olhar para o teto, o cachorrinho subiu em meu peito e comecei a passar suavemente a mão em seu pelo, esperando que ele adormecesse novamente.

Eu não pude deixar de pensar na visão novamente.

Um prado cheio de neve, precisamente no seu ponto mais forte. Parecia que eu estava no céu por causa de quão branco era.

Algumas pessoas, eu tinha certeza de que eram cerca de dez. Só conseguia distinguir seus passos acelerados junto com os sorrisos infantis e as risadas melodiosas que causavam uma sensação de calor agradável em meu peito.

Uma voz suave avisando que os biscoitos estavam prontos, o som do forno pronto, a voz de Pietro zombando de alguém, mas amigável. A voz dos Cullen falando com a suave melodia de um piano atrás deles como se fosse aquela suave canção de ninar que toca nos instrumentos musicais das bailarinas.

Mudei Tobi novamente sabendo que não conseguiria dormir sentindo aquele arrepio constante percorrendo minha espinha. Sentei na cama em silêncio olhando para um lugar inútil no canto, por que aquela emoção estava me deixando feliz mas desconfortável? Por que eu queria ficar, mas meu corpo queria ir embora, como se eu me recusasse a passar por isso?

Era como se fosse uma bela visão, mas havia algo triste e melancólico por trás dela.

Mesmo que a visão mostrasse que eu ficaria com os Cullen, isso me confundiu.

Tudo estava resolvido.

O que significava que eu tinha que ir para casa. Afinal, eu não morava em Forks.

Aqui eu tinha Charlie, a matilha, os Cullen, Pietro... Carlisle. Eu queria ficar com eles, mas se ficasse sabia que não iria querer ir embora, se ficasse amarrado a eles acabaria como Pietro. Ser imortal.

Se eu fosse com René , com Phill, com Isabella, poderia voltar daqui a alguns anos quando os Cullen partirem e poder curtir Charlie, Sam, Paul, Embry, Quil, Seth, Leah e até envelhecer e estudar alguma coisa. Eu estava prestes a completar vinte e dois anos em menos de uma semana, ainda era jovem.

O que devo fazer?

Eu estava pensando em algo, mas esse algo soltou mais galhos e meus pensamentos vagaram, da visão para pensar em voltar para casa e deixar Forks para trás.

Fiquei deitado exausta na cama, que estresse.

Eu precisava tomar uma decisão e tentei conversar sobre isso com Pietro, mas como sempre as coisas não saíram como eu pensava, então Alice teve uma visão que traiu nossa conversa e rapidamente passou a defender a ideia de eu ficando e não saindo.

— Devo voltar para casa um dia. — exclamei cansada ao ver os Cullen, principalmente os menores que me olhavam com a testa franzida.

— Você não gosta de morar conosco? — Emmett perguntou, cruzando os braços com uma cara de criança triste.

— Claro que gosto, mas foi só até o que aconteceu com Victoria, depois com Pietro e agora posso ir, nem deveria estar em Forks. Eu deveria ter voltado para Renée há meses. — não queria deixá-los, não queria mesmo, mas não poderia morar lá como se fosse minha casa.

— É, a casa é sua. – Pietro falou, fiz uma careta vendo errado. — Não posso evitar. — ele se desculpou ao ler meus pensamentos

Embora eu também tenha lido o seu.

— Por favor, nunca estivemos melhores, mãe. — implorou Alice. — Acordar e ver você tomando café da manhã ou brigando com Pietro, ver o papai chegar do trabalho e te cumprimentar como uma família. A gente se sente mais... Normal quando você está por perto. — ela murmurou baixinho.

— Nós nem chamávamos Carlisle de pai. — Rosalie continuou.— Você nos tornou uma família, por favor. Fique. — ela pediu apoiando os irmãos.

Olhei para o médico loiro que estava em silêncio com os braços cruzados, ele não tinha dito nada nem se mexido, apenas estava em silêncio ouvindo os apelos dos filhos. Olhei para Pietro que estava ao lado de Edward, também me olhando suplicante. Ele não queria ir embora, mas se eu fosse, ele queria vir comigo.

— Eu te amo, eu te amo de verdade. — comecei a ver seus rostos se iluminarem. — Você e a matilha têm sido os melhores para mim, mas eu não pertenço ao seu lado. Você continuará até morrer sabe-se lá quando e eu vou morrer daqui a uns quarenta anos. — engoli um nó que se formou em minha garganta.

Eles permaneceram em silêncio, parecendo quase zangados comigo pelo que eu disse, mas eu não sabia como dizer-lhes que não havia chance de sermos a família que eles queriam. Eu tinha uma irmã, Charlie, Phill e até Isabella. Pietro era minha outra metade, mas ele pertencia ao lado de Edward e eu não poderia privar o leitor de mentes da felicidade, não depois de tudo o que havia acontecido.

— Você pertence a essa família. — Pietro falou. — Você é a mãe que eles sentiram falta por um século, você é companheira de vida de Carlisle, você é minha irmã. Você nos pertence, não me deixe sozinho, não depois de ficar sozinho por todo esse tempo. Eu quero você na minha vida, Meli e eles fazem o mesmo.

Olhei para ele sentindo um frio na barriga, não queria perder meu irmão.

— Você não quer ter todo o tempo do mundo para estar comigo? — ele se aproximou para pegar minhas mãos. — Vamos ser Melanie e Pietro, juntos, vamos fazer bagunça hoje e sempre

Não aguentei e o envolvi com meus braços, envolvi-o em um abraço forte, não querendo me separar, ele me apertou, me apertando contra seu peito, não pude deixar de derramar uma pequena lágrima.

— Passe o resto da eternidade comigo, com os meninos e com Carlisle. Eu sei que sou egoísta mas quero ter você comigo, quero que você esteja aqui para mim. — ele pediu, molhando levemente meu ombro, ele também havia começado a chorar.

Nos separamos um pouco, olhei para cada um dos garotos que me olhavam suplicantes, menos Carlisle, ele era como se fosse aceitar qualquer que fosse minha decisão, mas era óbvio qual ele queria que eu tomasse.

— Você não vai dar sua opinião? — perguntei a ele em um pequeno sussurro, mas precisava da verdade dele.

Ele permaneceu em silêncio.

Os meninos saíram para nos dar espaço.

Até que ele disse as palavras com confiança e sem pensar.

— Eu quero que você fique conosco... Comigo.

Me aproximei dele até acariciar suavemente sua bochecha, suas emoções eram ondas que batiam contra mim como uma maré contra as montanhas. Ele se aproximou para unir seus lábios aos meus em um beijo suave, mas significativo.

— Por favor, eu te amo e não quero te perder por nada no mundo.

Senti meus olhos se cristalizarem ainda mais por causa de suas palavras, ele havia dito isso, ele havia expressado que me amava e com isso só realizou meu medo. Isso me fez ficar aqui por ele e nunca mais querer abandoná-lo.

— Eu também te amo. — beijei-o novamente, sentindo uma explosão no estômago, mas precisava expressar para ele que sentia o mesmo, que depois desses curtos meses havia me sentido unida a ele, pelo vínculo que nos unia e pelo amor que ele me deu.

Porque sabendo que eu o amaria, quase forçado pela nossa união como companheiros, ele ainda se esforçou para conquistar o meu amor.

— Fique comigo, por favor.

— Não peça mais, você não precisa. Você torna decisões difíceis as mais fácies. — zombei, rindo um pouco, ouvindo a risada dele se juntar à minha.

Mas apesar de ter sido uma decisão que só foi escolhida com palavras, foram muitas ações que eu tinha atrás de mim, tive que sair da minha cabana, o passeio com Phill. Esquecendo minha família e rompendo os laços com a matilha, eu não seria mais q guardiã dos Uleys ou dos Black, viveria apenas para estar com os Cullen e Pietro.

— Isto é definitivo. Não há como voltar atrás, você sabe disso? — sussurrei, juntando nossas testas.

— Tenho mais que certeza que quero ter você por toda a eternidade ao meu lado, Melanie.

Sorri dando-lhe um beijo casto antes de me separar, Pietro lendo meus pensamentos voltou e ficou ao meu lado para pegar minha mão com alguma preocupação. Voltamo-nos para os meninos que nos olhavam com um lampejo de felicidade.

— Você ficará? — Jasper perguntou sem se conter.

— Ficarei. — murmurei com um breve sorriso. — Mas tudo tem seu preço.

— Estou aqui por você. — Pietro se aproximou para beijar minha testa.

Ia passar por um processo extenso, superar tudo, mas tinha que ser forte. Finais felizes não existem, você deve sempre acompanhar a história por trás das câmeras. Eu ia ficar com meu irmão, meu companheiro, os meninos... Parecia um final feliz de conto de fadas. Mas por trás desse lindo final, há uma fase de dor a ser superada.

— Deixe-me apenas aproveitar alguns meses, ficar com a matilha, Charlie e ver minha irmã com Phill. — eu estabeleci isso como condição, então deveríamos nos mudar e nunca mais vê-los.

— O que você precisar, querida. — Carlisle concordou.

Olhei para eles, dando-lhes meu melhor sorriso, apesar das coisas ruins. Eu poderia estar com eles até o fim dos meus dias.

Olhei para Alice sorrindo compreensivamente ao lado de Jasper que estava olhando para mim com suas emoções brilhando de orgulho e admiração assim como Rosalie, a loira estava com a mão entrelaçada com a de Emmett que estava sorrindo para mim marcando sua tenra covinha, Edward estava na porta com um sorriso radiante.

Vendo melhor. Eu adoraria passar a imortalidade apenas se eles estivessem lá para mim.

Carlisle sorriu carinhosamente para mim, retribuí o gesto virando-me para Pietro. Ele assentiu com confiança.

— Vamos fazer.

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