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˖࣪ ❛ A RAZÃO
— 29 —

SENTEI-ME NA BEIRA DA CAMA, OLHANDO O ENVELOPE QUE MARCUS ENVIOU. Carlisle tinha ido curar os ossos de Jacob, mas eu fiquei para poder ler a carta, além disso não pude ajudar muito porque tinha que me curar. Observei cada detalhe do objeto, tratando-o com cuidado para não rasgá-lo.

Para: Melanie Higginbotham II
De: O Reis Volturi

Foi selado com uma vela derretida e endurecida, marcada com o conhecido selo do clã Volturi. Com um pouco de magia abri sem rasgá-lo, suspirei antes de retirar o pedaço de papel que estava dentro, desdobrei e admirei a caligrafia perfeita que estava marcada em tinta preta nele.

Amada Melanie,

Com Aro e Caius vimos sua ligação com Carlisle, como a querida Isabella tem que implorar para não te machucar, sua relação com o clã Cullen e seu sangue tão pacífico que tem que nos dar um pouco de calma. Rumores chegaram até nós de que sua vida passada foi lembrada, e por essa razão você pode se perguntar: Como o mundo dos vampiros sabe sobre sua história? Como conhecemos você e as coisas maravilhosas que você fez?

Pois bem, tudo tem resposta e aqui está a nossa.

Convidamos você de forma totalmente pacífica a vir para Volterra, sozinha se possível, não queremos mais confrontos com os Cullen no momento. E aqui você terá todas as respostas que está faltando, além de lhe enviar um presente, que também serve como prova de que temos parte da sua história em nosso reino.

Franzi a testa confusa, olhei no envelope, folheando o que tinha dentro, e de lá tirei um lindo colar com uma corrente de prata brilhante, que tinha um lindo pingente de pedra de rubi. Suspirei, apertando-o em minhas mãos antes de pegar meu livro e vestir meu terno.

Eu iria para a Itália, voando ou me teletransportando, mas precisava das últimas respostas para o enigma que estava na minha cabeça. Para que eu possa ficar calma de uma vez por todas.

Pousei em frente ao escuro e grande castelo dos Volturi, observando a enorme noite nascer e os dois vampiros na entrada, Demetri e Felix. Ignorei suas auras assassinas, suas emoções sedentas de sangue e caminhei em silêncio até estar na frente deles.

— Os Reis esperam por você na sala do trono.

Nós caminhamos até lá. Sabendo de cor toda a jornada desde o momento em que vim tentar salvar a pele de Edward quando ele quis se suicidar pela minha sobrinha. Mas assim que pisei na escada, senti uma pontada na cabeça.

— Merda! — gritei segurando a área ferida, havia uma aura infestada por todo o lugar, era tão pura mas tão manchada, como um anjo que tinha feito as piores coisas mas ainda era gentil e brilhante.

— Não morra. — Félix murmurou zombeteiro, fechando o portão.

Caminhei até o elevador com o corpo pesado, e o momento desconfortável da descida não demorou a chegar, mas me concentrei em tentar preencher as poucas lacunas dentro da minha cabeça. As portas se abriram e lá estavam os gêmeos nos olhando com desdém, eles se viraram sem dizer uma palavra para começarem a caminhar em direção à sala do trono.

— Não achávamos que você viria sozinha. — Jane falou, olhando para mim pelo canto do olho.

— Achei que não os veria novamente por pelo menos alguns anos. — murmurei, acompanhando o ritmo deles.

Ao chegarmos à sala em frente à enorme porta que dava acesso aos tronos, os pequenos gêmeos usaram sua força sobrenatural para abrir a imensa porta como se fossem simples folhas fracas.

Lá estavam eles em seu lugar habitual.

Marcus à esquerda, Aro no meio e Caius à direita. Cada um sentado em seu trono, o primeiro com sua cara séria mas um sorriso que poderia ser totalmente difícil e irrealisticamente possível de ver, o segundo com um sorriso radiante e o terceiro com um sorriso sádico que me deu mais arrepios que os dois primeiros. Mesmo que, para ser honesta, todos os três me aterrorizassem. Ou melhor, todos na sala.

— Melanie... — Aro cumprimentou e não demorou muito para eu sentir suas emoções de euforia. — Você não sabe o quanto sentimos sua falta.

— Vamos poupar a conversa, Aro. — murmurei sabendo que ele não estava ali para elogios.

— Por que? Você sabia que se você fosse uma vampira seria uma peça excepcional aqui? — ele se aproximou alguns passos para acariciar minha bochecha, não consegui me afastar por medo, mas fiquei parada sem fazer nada.

— Eu sei, eu teria tudo que você quiser. Vidente, empática, leitora de almas, eu seria a melhor peça, mas sua desvantagem é que eu também sou um escudo. — olhei para Chelsea, sentindo como ela estava tentando afetar meus relacionamentos e me tornar leal a eles, a vampira desviou o olhar, parando de usar seu dom.

— E tão inteligente. — ele murmurou com uma careta se afastando. — É por isso que queremos fazer as pazes com você, lamentamos que Alec tenha batido em você além de não ter conseguido evitar que Victoria te machucasse. — ele sentou em seu trono. — O colar fica divino em você.

Olhei para o rubi antes de olhar para cima.

— Obrigada.

Olhei para os três reis esperando que eles falassem alguma coisa, mas senti novamente a dor na cabeça e um raio de luz azul passou na minha frente, deixando aquela aura infestada por todo o lugar. Olhei para Aro confusa, mas ele sorriu grande.

— Chegou. — Marcus se levantou. — Minha querida Melanie, ele tem todas as respostas, mas nós fixamos o preço

— Qual é? — perguntei sem perder tempo, precisava acabar com tudo e se esse fosse o único jeito, eu ia fazer.

— Quebre seu vínculo com Isabella.

Olhei para Aro em busca de seu pedido. Por que eu faria isso? Por que eu romperia os laços com minha sobrinha depois de herdar meu escudo? Olhei para eles confusa, até que Caius revirou os olhos para continuar falando.

— Se o seu vínculo com ela foi quebrado, o escudo dela também, não queremos que ela fique com ele caso ela se transforme porque sabemos que ela não deixará Edward, e Edward não deixará os Cullen. Estaremos em desvantagem, mas você... — eles se levantou do trono. — Você vai estabilizar o equilíbrio.

Havia tantas coisas que eu queria evitar que acontecessem, uma das muitas delas era ter um lado com Bella, eu sabia que era inquebrável a menos que usasse o livro, mas não havia nada que pudesse fazer, eu precisava de uma resposta e se quisesse, deveria quebrar o escudo de Bella...

O relâmpago passou novamente na minha frente, mostrando sua cor azul elétrica, totalmente contrária ao meu vermelho escarlate, e uma sensação de calor se instalou em meu peito. Olhei para os reis e sem pensar muito tirei meu livro, invocando-o na minha frente, para ir até a página onde mostrava os sindicatos.

— Preciso da sua ajuda, Rei Marcus e Chelsea.

Ambos se aproximaram em um ritmo lento, mas elegante, até ficarem na minha frente, e os outros vampiros ficaram alertas, mas expectantes. Coloquei a mão de Marcus no topo da minha cabeça, a mão de Chealse em meu coração, e a energia escarlate começou a envolver ambas as áreas, mostrando cada fio com as pessoas mais próximas de mim, apontando para lugares diferentes.

O mais brilhante foi o de Bella, foi direto ao meu coração e certamente ao dela.

Eu gentilmente levantei minha mão para tocar aquele fio, sentindo como ele saltava e soava em pequenos murmúrios, todos pertencentes a memórias, sentimentos ou pensamentos que tive com Bella. Meus olhos ficaram vidrados, mas não derramei nenhuma lágrima.

— Faça isso, Melanie. — falou Caius.

— Faça isso se quiser conhecê-lo. — continuou Aro.

— Como posso saber que é real? — virei-me para Marcus querendo evitar o choro, estava prestes a mudar um dos relacionamentos fortes que havia criado e reforçado.

— Bruxas conseguem teletransporte, mas bruxos possuem velocidade sobre-humana, são mais rápidos que lobisomens, mais rápidos que vampiros e até que filhos da lua. — ele falou e aquele raio azul passou na minha frente novamente.

Um bruxo.

Olhei para Marcus antes de pegar o fio, fazendo meu coração bater mais forte, coloquei minha outra mão sobre ele e estiquei até ouvir um pequeno clique na sala.

— Tia!

— Adeus, Melanie.

— Ei, não faça isso, tia Melanie, isso me dá vontade de ir ao banheiro se você continuar fazendo cócegas! Pare!

— Me pegue se puder.

— Você pode me ajudar com matemática?

— Não corra tão rápido!

— Você pode me fazer criar asas? Ou isso não é possível?

— Gosto dos seus olhos, eles são únicos, e vermelho é a sua cor.

— Te amo, tia!

As lágrimas finalmente saíram e o fio se rompeu, deixando um fio fino, quase transparente. Esta era a nossa relação, que permanecia forte por causa da união que tínhamos, mas agora sem ela, a relação era como qualquer outra, quebrável.

Ambos os vampiros se afastaram, deixando-me com um pequeno vazio no peito quando parei de sentir aquela ligação com Bella.

— Melanie, este é Pietro.

A luz azul eletrizante voltou a acontecer, mas desta vez ao meu redor em um círculo perfeito, passando uma e outra vez como se fosse uma bolha começando a me cercar, eu sorri um pouco sem saber a razão, simplesmente um sentimento quente se instalou no meu peito. Eles pareciam relâmpagos me cercando até que a silhueta parou, lentamente deixando o resto desaparecer.

Ele era um garoto alto, tinha o mesmo tom de pele que eu, mas seu cabelo parecia ser castanho escuro, mesmo sendo tingido de um platinado que combinava com a cor de sua aura, mesmo assim dava para ver as raízes que iam se formar. Ele estava vestido em estilo esportivo, mas com um sorriso um tanto egocêntrico, mas suas emoções eram puras e felizes.

— Olá, querida.

E todos os confins da minha mente estavam amarrados.

Eu estava completa.

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