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016

˖࣪ ❛ CARLISLE CULLEN
— 16 —

NÃO SENTI O CHÃO SOB MEUS PÉS, NEM O AR PASSA PELOS MEUS PULMÕES, A ÚNICA COISA QUE SENTI FOI DOR. A dor nas costelas que me fez cuspir sangue, a dor da mão de Alec no meu pescoço me deixando sem fôlego, a dor no peito de preocupação.

— Por favor! Não, por favor!

Meus olhos se voltaram para Bella, que estava olhando desesperadamente em minha direção, seus olhos se enchendo de lágrimas em menos de um segundo.

— Mate-me, não eles. — Bella implorou, fazendo Aro fazer um sinal.

O aperto de Alec e Felix afrouxou. O vampiro me deixou no chão mas sua mão permaneceu em meu pescoço, mesmo assim tentei fugir mas quase não tinha forças, então foi fácil para ele se aproximar de mim com Felix tendo Edward.

— Que extraordinário. — Aro murmurou atônito. — Você daria sua vida por um de nós, um vampiro, uma bruxa, dois monstros sem coração.

— Fique longe dela. — Edward disse o melhor que pôde.

— Você não sabe nada sobre a alma. — Bella encarou o rei Volturi

Eu queria sorrir, mas o aperto de Alec estava me deixando sem fôlego, minha visão estava embaçada e a única coisa que ouvi foi um barulho estonteante. Tentei usar minha magia para me curar, mas estava quase exausta, então só consegui me recuperar um pouco.

— Espere! — Alice gritou algo que eu mal consegui ouvir. — Bella será uma de nós! Eu vi isso, vou transformá-la.

Aro estendeu a mão, fazendo com que eles soltassem Alice. Não gostei da ideia, mas não podia reclamar agora, só estava tentando me curar.

— Hipnotizante. — ele tem problemas raros em dizer palavras. — Ver o que você viu muito antes de acontecer. — ele caminhou até Bella. — Seus dons farão de você uma imortal fascinante — ele acariciava sua bochecha. — Isabella. — ele sussurrou perto de seu rosto.

— Afaste-se. — reclamei ao vê-lo tocá-la.

— Agora. — ele se virou para nós dois. — Vão se preparar.

Os vampiros nos libertaram, nos deixando respirar, ao que caí de joelhos sem poder evitar, tossindo muito sangue mas não foi marcante para eles, o sangue do bruxo era como um analgésico para eles. Edward me ajudou a levantar.

— Vamos acabar com isso o mais rápido possível. — pediu o Rei Marcus.

Caminhei apoiado em Edward até Bella, que me abraçou com muita força, recebendo uma reclamação minha, então ela rapidamente se separou.

— Heidi estará aqui a qualquer minuto. — ele se levantou de seu trono. — Obrigado pela sua visita. — ele sorriu para nós de forma que só pude franzir a testa.

— Aconselho você a cumprir o que prometeu já que não damos segundas chances. — Caius avisou.

Alice me agarrou pela cintura me ajudando a andar enquanto Edward empurrava Bella levemente para que pudéssemos sair dali o mais rápido possível. No corredor eu estava começando a recuperar mais forças, mas ainda apoiava Alice.

— Boa pescaria, Heidi. — disse o vampiro.

Olhei para cima e vi uma vampira muito atraente e com uma aparência muito marcante, atrás dela havia pelo menos vinte turistas com sorrisos entusiasmados, se ao menos soubessem que eram apenas sobremesa.

Havia crianças.

Meu coração se partiu quando ouvi os gritos das crianças, os choros e soluços. Voltei meu olhar para o corredor vendo como parecia que o eco da miséria vinha em nossa direção. Pobres crianças.

Alice me incentivou a continuar andando, mas apenas as crianças ressoaram em minha mente.

Quando saímos, entramos no carro para ir direto para o hotel enquanto no caminho eu tentava curar minhas feridas, mas era quase impossível quando eu estava cochilando do sono que tive.

— Obrigado.

Olhei para cima e vi Edward me observando pelo espelho retrovisor com um pequeno sorriso, sorri um pouco, mas soltei um gemido de dor.

— Deixe assim. — perguntou Alice que estava dirigindo. — Durma um pouco, quando chegarmos lá vou pedir ao papai para te curar.

Um enorme sorriso apareceu no rosto de Alice e alguns segundos depois ela virou para Edward. Virei-me para Bella um tanto confusa, mas a vi dormindo ao lado do meu assento.

— Vamos. — insistiu a vampira. — Apenas durma.

— Não consigo dormir, Alice. — eu admiti, olhando pela janela.

— Porque não? — ela perguntou confusa.

— Toda vez que durmo tenho visões, ao invés de me recuperar só fico mais fraca, tenho que tomar comprimidos se quiser evitar usar meus poderes. — não tive problemas em contar a eles sobre meus dons, eles tinham uma aura confiável.

— Você tem visões? — ela estava interessada.

Expliquei a mesma coisa que disse à matilha um dia, desta vez tentando não me mover muito por causa da dor nas costelas. Eles me ouviram com atenção, sem interromper.

— Mas teletransporte?

Voltei-me confusa para Alice que levantou uma sobrancelha, perguntei do que ela estava falando já que até então eu não sabia do dom e muito menos o praticava.

— Que teletransporte, Alice? — perguntei, me movendo um pouco dolorida para o assento do meio.

— Quando Félix estava prestes a arrancar a cabeça de Edward, você se teletransportou. — ela
explicou obviamente como se eu soubesse disso, olhei pela janela em busca de minhas lembranças

— Deixa-o em paz!

Não sei como nem de que forma consegui, mas num segundo já estava atrás de Félix com a cabeça entre as mãos, deixando fissuras em seu pescoço.

— Não com Edward: — eu estava prestes a colocar a cabeça para fora quando Alec conseguiu me empurrar para o outro lado do lugar.

Voltei meu olhar para os vampiros que me olhavam pelo canto dos olhos um pouco preocupados, mas apenas suspirei, encostando-me no encosto do assento.

— Eu só descubro presentes quando alguém está em perigo. — olhei para Edward que sorriu para mim um pouco emocionado.

— Isso significa que você se preocupa comigo. — ele se virou sorrindo, podia sentir suas emoções estranhas, além disso não perdi o olhar estranho que compartilhou com Alice.

— Não se empolgue, Eduardo. — não esqueço que apesar de tudo ele foi o culpado de quase todos os problemas

Não é o Eduardo, é o Edward. — ele me corrigiu um tanto bruscamente, sentando-se corretamente.

— O que você disser, Edwin. — eu sorri falsamente.

Eu podia ouvir a risada cantada de Alice, de certa forma sua voz melodiosa parecia relaxante para mim, além de ver seu sorriso, da mesma forma que o humor deprimido de Edward. Eles eram boas pessoas.

— Pelo menos sua tentativa de suicídio trouxe algo de bom: — eu o parabenizei ao que ele bufou divertido. — Você ainda deveria caçar, você está horrível.

— Esse não é um comentário muito maternal. — ele murmurou sarcasticamente, pensando que eu não o ouvi, mas resolvi ignorar, precisava tirar uma soneca.

Quando acordei, Alice me ajudou a entrar no avião, usei meu pouco de energia para curar as feridas visíveis, no voo comi o que pude e depois voltei a dormir, ia precisar de horas de sono para recuperar energia.

Quando chegamos em Seattle, Edward parecia melhor depois da caça, então ele saiu com Bella para levá-la para dormir, apesar da minha recomendação de não fazê-lo, já que Charlie não ficaria feliz em vê-lo. Do nosso lado, Alice me levou até a casa dela para que seu pai pudesse me dar uma olhada.

O que me fez pensar no que Aro havia dito na reunião que tivemos.

— Além disso, é possível. — Aro sorriu grande. — Que ela tenha uma ligação com Carlisle, fascinante. — ele se virou para Bella, dando alguns passos para trás para ficar no meio da sala. — Eu adoraria saber se o escudo de Melanie é imune a meus presentes também.

Eu não sabia o que ele queria dizer com isso, presumia-se que o único capaz de ver os laços era Marcus, Aro só tinha visto minhas lembranças em que o único encontro que tive com o médico foi através de uma lembrança de Bella.

— Você vai conhecer a família. — a fada mencionou me tirando dos meus pensamentos.

Vi como já estávamos estacionados em frente a uma casa enorme que tinha janelas enormes, ficava no meio da floresta nos arredores de Forks, a umidade do local podia ser sentida, nada comparado ao calor opressivo de Volterra.

— Não se empolgue, Alice. — saí do carro com um sorriso divertido enquanto a observava gritar animadamente enquanto aplaudia.

— Como você quer que eu não faça isso? — sua voz soava ainda mais feliz que o normal.

Eu ri me deixando ser ajudada por ela, precisava da ajuda da vampira para andar, tinha um curativo no tronco para não quebrar meu corpo em mais partes. Caminhamos até a porta onde uma loira a abriu um tanto confusa.

— Alice? — ela perguntou confusa.

— Rose, ligue para Carlisle. — Alice pediu rapidamente ao que ela assentiu, parecendo um tanto surpresa.

Ela me levou pela casa enorme, havia pinturas decorativas enormes, a casa toda era elegante com muito cuidado na decoração que tinha um toque muito Alice. Era mais do que óbvio que ela estava encarregada da decoração.

Ela abriu uma porta me deixando deitar em uma maca, a casa estava infestada de uma aura amarela, também havia verde, mas agora eu estava focada apenas em relaxar minha magia.

Passei alguns minutos em total silêncio, sentada com Alice ao meu lado que sorria pior que o gato de O País das Maravilhas, eu diria que meu sofrimento foi engraçado se não fosse tudo o que ela fez foi ficar olhando para a porta.

O mesmo que abriu revelando o patriarca Cullen.

Nas memórias de Bella eu podia ver isso, mas pessoalmente era uma coisa totalmente diferente. Seus cabelos pareciam ainda mais brilhantes, seus olhos âmbar dourados eram de grande intensidade, sua pele pálida que parecia ser a cerâmica mais delicada. Ele era muito bonito.

Sua aura era amarela com toques de azul claro, mostrando o quão pacífico e gentil ele era, suas emoções começaram a ser alegria, amor, euforia, o que me confundiu mas fiquei hipnotizada pelo seu sorriso.

— Carlisle Cullen. — eu saudei, endireitando-me um pouco. — Prazer em conhecê-lo, Melanie Higginbotham.

— Um prazer. — ele murmurou, olhando para mim quase estupefato.

— Vou te deixar em paz, preciso falar com Bella. — Alice avisou ao sair da sala.

O médico olhou para mim com um sorriso lindo que eu poderia jurar que todo médico ou enfermeira ficaria apaixonado, até mesmo um colega de trabalho poderia ter duvidado de sua sexualidade com ele. Eu não tinha palavras para explicar a situação.

— Fiquei com pena de chegar assim, Alice não me deixou ir para casa. — eu admiti rindo um pouco.

— É algo comum para Alice. — ele se aproximou.

Sua voz era totalmente harmoniosa, tranquila em todos os seus pontos de vista, ele emanava uma grande calma que conseguiu me relaxar, mas eu não entendia porque meus nervos estavam à flor da pele.

— Sim, percebi. — vi cada um dos movimentos dele até pegar uma caixa com conteúdo de enfermagem.

— Pode tirar? — ele apontou para minha camisa e eu balancei a cabeça.

O rubor logo subiu às minhas bochechas, eu podia imaginar os rosnados possessivos de Paul, as provocações de Jared e os olhares sujos de Sam. Tirei a camisa com uma ajudinha, me deixando com um top esportivo.

— Lutei com os Volturi. — eu respondi diante de seu olhar.

— Eu deveria agradecer por isso, eu não tinha ideia da tentativa de Edward de...

— Cometer suicídio idiotamente. — respondi, olhando para ele um pouco mal. — Suicídio não é uma coisa bonita, Cullen, e seu filho era um covarde.

— Eu sei. — ele assentiu, retirando minha venda.

O toque de sua pele gelada conseguiu me dar arrepios, meu coração começou a acelerar o que me deixou um pouco ansioso, não gostei dessas emoções.

— Por que eu não conheci a fascinante tia de Bella? — ele perguntou tentando conseguir um assunto para conversa.

Mas a única coisa que faria é fazer meu coração se sentir como uma flecha ao ouvi-lo. Eu me sinto como uma adolescente idiota hormonal. Acalme-se Melanie, acalme-se. Você tem mais de vinte anos, você tem mais de vinte anos.

Não posso respirar.

Ele é um médico muito bonito.

Era a isso que Aro estava se referindo?

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