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013

˖࣪ ❛ ALICE CULLEN
— 13 —

EU PODERIA JURAR QUE MEU CORPO DÓI COMO MIL INFERNOS, QUASE COMPARANDO A DOR DE QUATRO OSSOS QUEBRADOS. Abri os olhos lentamente tentando me acostumar com a luz irritante, quando consegui abri-los completamente reconheci a sala da casa do Sam, assim como o cheiro de ensopado.

— Onde está Bella? Tenho um assassinato pendente. — murmurei com a voz rouca começando a me levantar.

— Jacob deu roupas para ela, daqui a dez minutos ele vai levá-la para casa, ela estava aqui esperando você acordar. — Emily tinha um olhar sem graça.

Senti as emoções da casa tentando encontrar emoções, mas só senti que havia um traço de sentimentos puros de tristeza de... Luto.

— O que aconteceu, Emily? — levantei mas caí no sofá então ela veio rapidamente me ajudar.

— Não se levante. — ela pediu, sentando ao meu lado. — Sam disse que você deixou uma mensagem para eles quando eles estavam correndo atrás de Victoria, ela pulou do penhasco, então eles correram de volta para lá quando ouviram sua mensagem, eles presumiram que você deveria estar com ela.

— Maldita ruiva. — ela ficou surpresa ao me ver insultar alguém.

— Quando eles chegaram viram um sinal vermelho movendo-se constantemente sob a água. — Emily sorriu um pouco triste para mim ao que eu franzi a testa. — Sam carregou você nos braços enquanto Paul foi ver... Meus primos.

— Os Clearwater? — ele assentiu. — Por quê?

Não demorou muito para a garota de cabelos pretos começar a chorar e desabar, então eu a abracei, deixando-a se acalmar. Ela não conseguia parar de chorar enquanto me abraçava com força. Isso me lembrou de Bella.

— Tio Harry morreu.

Suspirei tristemente, ele era um grande homem, sempre tinha histórias para contar e sempre exibia seus dois filhos. Leah e Seth.

Isabella entrou em casa já seca enquanto me olhava preocupada mas eu apenas acendi meus olhos em vermelho, colocando Jacob em alerta.

— Fiz algo de errado? — eu gritei com ela, fazendo-a recuar assustada. — Cuidei de você a vida toda, dei o meu melhor para ser sua melhor amiga, te mantive longe de todos os perigos e você me agradece assim!

Você é nossa guardiã!

Comecei a ouvir vozes na minha cabeça que me deixaram com raiva.

— Cuido de você desde criança! — começamos a sair de casa enquanto ela recuava. — Você é minha sobrinha e está pulando de um penhasco por um vampiro estúpido que não te ama! — ela tropeçou, começando a chorar.

Melanie.

Melanie Higgins.

Melanie Higginsbotham II.

— Edward não está aqui, ele se foi! — a fantasia de bruxa começou a aparecer sozinha, chamando a atenção da manada que começava a se aproximar. — Quem faz essas malditas ilusões sou eu!

— Melanie! — o alfa gritou.

Melanie!

Virei-me com raiva para o alfa, mas ele não estava lá. Ninguém estava lá. Me virei para Bella mas não havia nada, dei alguns passos para trás olhando ao meu redor, vendo que estava em uma espécie de campina onde havia diversas lojas.

Minha magia ficou fora de controle.

— Melanie! — um homem de pele escura parecido com Jacob, mas alguns anos mais velho se aproximou de mim com um sorriso. — Obrigado por cuidar da matilha, você é nossa guardiã. — ele me abraçou ao que respondi um tanto devagar. — Amanhã teremos uma fogueira em sua homenagem, não perca. — ele me apontou engraçado.

— Lani!

Virei-me para Jacob, vendo que todos ao meu redor estavam preocupados. Minha respiração tornou-se difícil e irregular. Essa foi uma lembrança da minha antiga vida.

— Está tudo bem? — Paul agarrou meus ombros. — Mel?

— Eu... — me virei para Bella que estava me olhando magoada. — Não. — me virei para ele.

— Você deve ir para casa, Mel. — ordenou o alfa.

Balancei a cabeça sem objeção, acho que estava começando a enlouquecer. Paul me acompanhou até a motocicleta que presumi que foram procurar na entrada da floresta.

— O que aconteceu com Harry? — perguntei subindo tentando evitar falar sobre o tema da minha falta de sanidade.

— Victoria estava caçando Charlie. — me virei assustada, mas ele fez sinal para esperar. — Harry tentou salvá-lo, mas ele se colocou em perigo, Jacob ainda veio salvá-lo mas ele teve um ataque cardíaco.

Eu queria chorar. Eu me senti uma merda.

— Estamos preparando o funeral, será amanhã. — ele me diz, deixando um beijo na minha testa.

Balancei a cabeça sem vê-lo, acabei subindo na moto para iniciar a viagem até a casa dos Swans.

Eu tinha muito em que pensar, estava tão confusa até com meus próprios sentimentos, estava com raiva de Bella, mas isso não era maneira de tratá-la, especialmente em tempos tão difíceis.

Também aquele homem da memória, dos gritos, do acampamento em que parecíamos estar, era tudo tão complicado, mas eu tinha certeza que gritar não resolveria nada. Mas pelo menos consegui fazer o download.

Cheguei na casa onde estacionei na entrada, estava prestes a sair mas uma aura dentro da casa me chamou a atenção. Era uma cor amarelo dourado com sentimentos avassaladores de nervosismo e impaciência. Desci deixando o capacete no banco, um pouco na defensiva.

Eu ia abrir a porta, mas ela estava claramente aberta, já que Charlie só deveria aparecer dentro de uma hora. Entrei começando a fazer uma bola de energia pronta para atacar.

— Quem está aí? — eu perguntei esperando que ele não fosse amigo de Victoria ou algo parecido.

— Não ataque! — uma voz cantante pediu na sala. — Por favor.

Ainda caminhei com a bola de energia até chegar ao local de onde vinha a voz, vendo no canto a sombra de uma jovem que deu dois passos em direção à luz. Onde eu pudesse ver melhor.

Ela tinha cabelos curtos, olhos dourados com pele clara e parecia assustada com a energia em minhas mãos, ela estava vestida na moda. Tentei me lembrar de onde seu rosto soava até que uma lâmpada acendeu na minha cabeça como se tudo tivesse clicado.

Alice Cullen.

— O que faz aqui? — eu baixei a mão, desaparecendo a aura dos meus olhos da mesma forma, fazendo-a soltar um suspiro apesar de não precisar e um sorriso aparecendo em seu rosto.

— Sou Alice Cullen. — ela se apresentou, ignorando minha pergunta. O sorriso dela ficou ainda maior, me fazendo arrepiar. — Eu esperava conhecer você de uma maneira diferente.

— A vidente. — eu balancei a cabeça, entendendo que ela me viu chegando.

— Exatamente. — ela chegou um pouco mais perto mas eu nem sequer vacilei, observando seus movimentos com um pouco de desconfiança.

Não foi de um jeito ruim, mas eles abandonaram minha sobrinha idiota. Eu poderia estar com raiva, mas isso não significava que eu não sabia que graças aos Cullen ela caiu em uma depressão que a deixou iludida, desajeitada e dependente. Além de insuportável.

— Por que você veio, Alice? — eu cruzei os braços

— Você viu Bella? — seus sentimentos emanavam preocupação, nervosismo, ansiedade.

— Se você veio pelo que eu acredito, ela está viva. — murmurei indo até a cozinha.

Senti a aura de Bella e Jacob a poucos metros de distância, então antes que a vampira pudesse perguntar ou algo assim, minha sobrinha entrou na casa com uma ansiedade avassaladora. Entre ela e Alice, elas me deixariam nervosa.

— Alice! — Bella abraçou ela.

Vê-las daquele jeito me lembrou de quando Bella me tratava daquele jeito, quando eu era sua melhor amiga, mas acho que ela cresceu e seus gostos, amigos, pensamentos mudaram, não são do meu agrado, mas não posso fazer nada. Minha pequena Isabella não está mais aqui. Agora só existe Bella.

— Por que diabos você está tentando se matar? — Alice me tirou dos meus pensamentos. — O que aconteceria com Charlie, com Melanie?

— É isso que estou me perguntando. — eu murmurei indo para o sofá, Bella me lançou um olhar culpado.

— Não tentei me matar, Alice. Foi um mergulho, só isso. — ele enxugou uma lágrima. — Foi divertido.

A vampira suspirou de alívio. Minha sobrinha me olhou para caminhar e sentar ao meu lado, com sua amiga imitando sua ação.

— Me desculpe. — ela me pediu desculpas. — Foi errado, me desculpe.

Eu podia sentir sua sinceridade, mas isso não significava que eu estava magoada. Só tive que deixar minha sobrinha ir, já que ela não estava lá. Eu tive que aceitar a Bella maluca. Eu ri do meu próprio sentimento.

— Está tudo bem. — me virei para ela, dando-lhe um sorriso levemente amargo. — Contanto que você me avise antes de fazer alguma loucura.

— Eu te aviso. — Bella se levantou para preparar algo. — Quer um chá de desculpas?

— Camomila. — suspirei ao me virar para a vampira que me olhava com um sorriso. — Me desculpe por ter ficado na defensiva.

— Me desculpe por te assustar. — Alice se sentou melhor me olhando. — Você está solteira?

Abri meus olhos surpreso com aquela pergunta quando ouvi Bella deixar cair sua xícara enquanto olhava para a vampira da mesma maneira.

— Não é por minha causa. — eu respirei aliviada. — Responda.

— Sim. — franzi a testa um pouco confusa.

— Bom. — ela sorriu animadamente fazendo-me recuar um pouco no sofá.

Bella sentou-se entre nós enquanto me entregava uma xícara de chá, era quase cômico como eu estava usando meu dom para enviar ondas de calma para mim mesma, para evitar que eu ficasse com raiva de qualquer coisa.

— Nunca conheci ninguém com maior probabilidade de colocar a vida em risco. — Alice disse à minha sobrinha que parecia querer dizer algo sem coragem.

Ela sabia que estava pensando em Edward, sempre seria ele, ela havia gravado uma lembrança dele no fundo de seu coração. Como se ele fosse o dono. Mas eles tinham um vínculo que os unia.

— Você... Você contou a ele? — Bella perguntou em dúvida.

— Não, ele só liga de vez em quando, diz que quer ficar sozinho. — Alice baixou o olhar para o chão, deixando um silêncio um tanto incômodo.

— Até ele entrou numa espécie de depressão, eles são iguais. — eu murmurei, recebendo um empurrão brincalhão da minha sobrinha.

A pequena vampira riu, mas antes de responder ela começou a fazer uma careta. Comecei a sentir a aura de Jacob entrando pelo jardim. Eu conhecia o problema do odor. Os lobisomens cheiravam a cachorro para o nariz dos vampiros, enquanto para eles os frios cheiravam a cadáver. Na minha opinião, o cheiro de um cachorro é mil vezes melhor do que o de um cadáver.

— Ei, o que é esse cheiro nojento de cachorro molhado? — Alice franziu a testa em desgosto.

— Ah, provavelmente somos nós, por causa de Jacob ou Paul. — Bella disse sem saber do lobisomem que estava entrando na cozinha.

— Quem são? — Alice perguntou me olhando de forma estranha.

— Paul é meu melhor amigo e Jacob é de Bella. – respondi confusa.

— Eles são lobisomens. — respondeu minha sobrinha, fiquei tentada a corrigir esse fato, mas me contive.

— Oh, lobisomens não são uma boa companhia. — Alice nos disse rudemente.

— Fale por você mesmo. — eu disse em uníssono com Jacob.

Eu fazia parte do bando, não iria deixá-la desrespeitar minha família favorita de esteroides bronzeados. Alice olhou para mim surpresa, mas levantou-se da cadeira em defesa quando viu Jacob.

— Eu queria ver se você estava segura. — ele disse a Bella.

— Obrigada, Jake, estou bem também.

— Achei que você não poderia me proteger aqui.

— Eu não me importo.

Agora eu entendi a provocação da matilha ao ver o quão intensos e dramáticos eles eram quando conversavam, trocando olhares pegajosos enquanto pareciam estar em uma novela.

— Não vou machucá-las. — Alice respondeu indignada.

— Eu sei, você é uma Cullen inofensiva. Eu estava falando sobre a outra sugadora de sangue que tentou matá-las por sua causa. — Jacob rosnou.

— Victoria? — Alice se virou para nós.

— Sim, ela esteve aqui. — eu disse hostil. — Ela tentou nos matar, mais de uma vez.

— Eu não a vi, assim como não vi eles tirarem você da água. — Alice pensou por alguns segundos até se virar para Jacob. — Eu não pude vê-la por causa de você e dos seus malditos cachorros.

— Ei! — levantei-me em um pulo, chamando a atenção deles. — Não fale assim deles. — eu olhei surpresa e um pouco magoada.

— Não me provoque. — o moreno cerrou a mandíbula.

Bella ficou entre eles quando viu que eles estavam se aproximando de forma ameaçadora. Eu poderia dizer que eles não estavam nem perto de começar uma guerra entre os dois. Alice saiu me dando uma olhada, então saí com ela.

Eu teria que falar com Alice Cullen.

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