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˖࣪ ❛ FORKS
— O2 —

ESPERAVA O ALMOÇO NUMA CAFETERIA EM PARIS. Eu tinha viajado bastante nessa turnê que estava fazendo com minha irmã e meu cunhado. Em várias partes fiquei sozinha para poder visitar mais lugares. Neste caso foi no famoso lugar do amor.

C'est ici! (aqui está) — a garçonete deixou o café com os croissants na mesa.

Merci! (obrigada)

Pude apreciar os casais andando de mãos dadas, turistas em sua maioria, aproximando-se da ponte onde colocaram cadeados com seus nomes gravados, depois jogaram a chave na água, prometendo um ao outro amor puro. Bem cafona.

O som do meu celular conseguiu me distrair, tirei do bolso para ver na tela o nome do meu ex-cunhado. Estranho.

Tinha um bom relacionamento com Charlie, não o via há dois anos, mas de vez em quando conversávamos ou eu o visitava para assistir aos jogos na televisão. Ele é minha família apesar de não estar mais com Reneé.

— Xerife?

Ai, meu Deus, Mel. — ele parecia bastante aliviado por ter respondido. — Eu preciso de você, é a Bella.

A última vez que falei com ela foi meses atrás quando ela havia me perguntado sobre o coven de vampiros que tinha uma estadia em Forks, depois disso ela ficou bem distante, em parte pensei que era porque não fui no aniversário dela, acontece que foi porque eu estava me divertindo com um menino.

— O que aconteceu? — minha pele arrepiou só de pensar nela se metendo em encrenca, o que não me surpreenderia.

O namorado dela terminou com ela, eu não sou bom nessas coisas, ela entrou numa espécie de depressão, não sei mais o que fazer. — frustração acompanhada de cansaço era perceptível em sua voz.

— Vou pegar o primeiro vôo para Seattle. — com isso cortei a ligação.

Depressão por causa de um namorado? Sério? Eu nem sabia que ela tinha namorado, agora acontece que ainda por cima ela entrou em depressão, essa não é a minha Isabella, minha sobrinha tem autoestima ou pelo menos era o que eu pensava.

Excusez-moi. (com licença) — a garçonete se aproximou com um sorriso amigável. Paguei o almoço. — Bonjour. (bom dia)

Retirei-me do local com um mau humor escondido aos olhos dos outros. Não fiquei brava com a Isabella por ter entrado em depressão, foi o primeiro amor dela que eu conheci, consegui entendê-la, ao contrário eu estava brava com o menino que a machucou. Ninguém machuca Isabella.

Quando cheguei ao hotel onde estava hospedada resolvi ligar para minha irmã para que ela me contasse o que sabia sobre o namorado de Isabella, eu não ia contar a ela que Bella estava sofrendo porque ela vai voar comigo para Forks, mas, ao contrário de mim, ela faria as malas e deixaria Charlie.

Enquanto conversava com René expliquei que queria visitar Bella, o que ela entendeu perfeitamente, também explicou tudo que sabia sobre o assunto.

— COMO VOCÊ PODE ESCONDER ISSO DE MIM, RENEÉ!

Não grite, ela me pediu para não te contar, ela sabia que se eu contasse você iria lá e ela não queria que você saísse da viagem.

Isabella, meses atrás, havia sofrido um acidente. Aparentemente ela havia caído de alguma escada, naquela época eu havia me afastado algumas vezes da minha irmã para não descobrir que ela havia viajado para Forks.

— Tanto faz! — corri minhas mãos sobre meu rosto como um ato nervoso

Calma, Mel, você está prestes a ir vê-la, certo? — essa mulher me deixa louca com o quão despreocupada ela parece.

— Te ligo quando chegar. — desliguei a ligação.

Encerramos a ligação, desci para a recepção onde cancelei minha estadia, peguei um táxi para ir direto ao aeroporto onde pegaria um avião direto para Seattle já que não havia em Forks.

A última vez que fui eu fiquei uma semana, era um tempo antes da Isabella se mudar para lá, eu estava com o Charlie assistindo jogos, comendo uma comida decente, desde quando eu ia visitá-lo eu cozinhava para ele para que pelo menos uma vez por ano ele comesse algo saudável.

Eu também havia visitado Sam Uley quando Harry Clearwater me disse que havia entrado em uma fase há um ano, ele era o alfa por ser o primeiro, mas apenas um menino havia se transformado além dele, Jared.

Depois disso eu não tinha muitos amigos naquela cidade, era apenas o conselho da reserva, o bando e Charlie. Ser irmã de Reneé automaticamente me dava má fama, naquela cidadezinha as pessoas eram muito fofoqueiras, quando ela se separou não demorou muito pras fofocas chegarem sujando nosso sobrenome.

Bon voyage! (boa viagem) — Disse o taxista a título de saudação

Merci. (obrigada)

Levei as malas para entrar no aeroporto onde me aguardavam algumas horas de viagem.

Chegando em Seattle já era noite, Charlie estava parado ao lado da viatura com cara de cansado, mas não era por mim e sim pela filha dele.

— Xerife. — cumprimentei com um sorriso triste. No caminho, ele me contou mais sobre a situação.

— Melanie. — ele me abraçou com força, ação que retribuí da mesma forma. Eu poderia considerá-lo um dos meus melhores amigos, apesar de ser alguns anos mais velho. Ele era mais carinhoso comigo do que algumas pessoas pensavam, mas eu sabia que era em parte por causa da minha aura pacífica.

Entramos no carro onde dirigi para que ele descansasse um pouco os músculos, pude sentir suas emoções avassaladoras, cansaço, estresse, sonolência, dor, culpa.

— Charlie, isso não é culpa sua. Eu quero que você tenha isso em mente. — murmurei com os olhos para a frente.

— Eu sei, Mel. Mas uma parte de mim pensa que sim, não sei mais o que fazer, talvez eu tenha dado muita liberdade a ela ou não prestei atenção suficiente nela. — parecia que ele estava dizendo isso para mim, mas aos poucos ele começou a falar sozinho tentando desabafar.

— Você é um ótimo pai, melhor até do que qualquer um poderia ser, a culpa não é sua e sim daquele menino. — cuspi a última parte com veneno.

— Já deixei escapar alguns erros da Bella, mas isso já esgotou minha paciência, não queria ele perto dela, agora olha como ela está. — pude sentir o desgosto emanando.

— Não permitirei que ele fique perto dela. — eu disse.

Quando cheguei em casa vi que era igual a anos atrás, igualmente aconchegante. Era uma casa linda diante dos meus olhos, nem muito colorida nem muito monótona, ficava em algum lugar no meio. O quarto de hóspedes onde eu ficava todas as vezes que vinha tinha uma janela que dava direto para a mata que ficava atrás da casa, a melhor vista sem dúvida.

— Vá dormir, posso ficar sozinha. — coloquei a mão em seu braço acariciando-o gentilmente, enviando- lhe uma onda de calma suave.

— Certeza?

— Sim.

Ele assentiu deixando escapar um suspiro. Ele entrou na casa. Quando me certifico de que ele já está em seu quarto, uso o gerenciamento de energia para poder entrar com as malas. Sendo de noite dava para ver a energia vermelha em minhas mãos, a mesma que envolvia as malas. Assim que entrei, fechei tudo e subi para o quarto.

Isabella estava dormindo, aproveitei para acomodar tudo no quarto.

Era vermelho, cinza e branco. Tínhamos decorado de acordo com o meu gosto, sendo que eu era a única que vinha dormir se não fosse pela filha. Olhei pela janela o que me permitiu apreciar as lindas estrelas que iluminavam a noite.

O silêncio da casa foi interrompido por um grito estridente que vinha do quarto de Isabella. Um pesadelo.

Corri para o quarto dela para vê-la ali, sentada na cama, respirando com dificuldade, suor por todo o corpo pálido, olheiras que podiam ser notadas mesmo no escuro. Ela olhou para cima e ficou chocada.

— Eu ia fazer uma surpresa para você pela manhã, mas ei. — murmurei um pouco envergonhada. Charlie se levantou com o grito, mas voltou para seu quarto quando me viu lá.

— Melanie? — ela perguntou com lágrimas escorrendo pelo rosto. — Senti sua falta!

Cheguei um pouco mais perto dela e a abracei, não demorei três segundos para ela retribuir fortemente apesar de parecer tão fraca enquanto ela chorava inconsolável. Ela estava realmente ferida.

— Ele foi embora... — ela murmurava coisas enquanto chorava, eu a acariciei até ela se acalmar. Assim que seus músculos começaram a relaxar, ela se afastou dando pequenos soluços. — Ele me deixou. — sua voz falhou.

— Eu posso ver? — perguntei cautelosamente. Ela assentiu, deitada na cama, deixando-se envolver pelos meus braços.

Levantei uma das mãos deixando sair a energia vermelha, coloquei perto de seu cabelo enquanto minha mente viajava até ela.

Uma vez lá dentro, pude apreciar todas as suas memórias.

Ela estava no refeitório da escola quando alguns caras entraram, vampiros, eles eram o clã que estava hospedado aqui. O último a entrar foi um menino de cabelos cor de cobre.

— Quem é ele? — Bella perguntou intrigada a garota que parecia estar explicando tudo para ela.

— É Edward Cullen.

A memória avançou alguns minutos, revelando como ela se virou para olhá-lo e ele a observava com curiosidade.

— Não se preocupe, ninguém é suficiente para ele. — a mesma garota falou desconfiada.

— Eu não planejei fazer isso.

A memória avançou até chegar na aula de biologia onde Isabella entrou, lá estava o mesmo vampiro olhando para ela com um sorriso que no momento em que o vento deixou seu cheiro se expandir se transformou em uma careta.

O tempo acelerou novamente até que Isabella estava ao lado da caminhonete que ela tinha visto do lado de fora da casa. Ouviu-se o barulho de outro caminhão derrapando. Quando o veículo estava prestes a colidir com ela, ele parou. Virando-se, Edward estava lá. O impacto havia parado.

Eu pude admitir que apesar de ser uma lembrança, o medo atingiu meu peito quando vi o caminhão quase bater nela, enfim, mataria o menino que estava dirigindo.

As memórias mostravam as constantes mudanças de humor que o vampiro tinha quando se aproximava dela, dava dicas do que era, mas com minha sobrinha era mais do que óbvio que ela notaria.

Agora Bela estava no Push andando com Jacob Black, filho de Billy, um dos homens do conselho. Lembro-me de cuidar dele quando éramos mais jovens. Ele estava conversando com ela sobre as lendas da reserva.

— Mas... Os Cullens não acabaram de se mudar? – Bella questionou confusa.

— Ou acabaram de voltar. — ele respondeu com um enigma.

Agora Bella estava andando pelas ruas de Port Angeles, havia comprado um livro com as mesmas lendas para poder conhecer com mais detalhes. Quando ela entrou em um beco, dois meninos começaram a segui-la.

Apesar do medo que ela sentia dentro de sua mente, a ideia do que havia acontecido com ela e de que eu não estava lá para cuidar dela começou a me corroer.

Quando ela conseguiu fugir outros homens apareceram, minha respiração começou a acelerar ao pensar no que poderia acontecer, mas um carro a salvou, o de Edward.

Algo me dizia que tantas lembranças com o vampiro significavam que ele era o causador da depressão da minha sobrinha, isso significaria que ela é sua companheira porque senão duvido que ele teria se aproximado dela.

Depois disso, ele disse a ela que era um leitor de mentes. Com o passar das lembranças pude ver que ele não era um bad boy, conseguiu salvar meu imã de problemas várias vezes.

A lembrança da noite em que ela me ligou voltou, a noite em que ela descobriu o segredo dele. No dia seguinte ela foi enfrentar mas acabaram confessando amor eterno um ao outro. Que brega.

As memórias piscaram até chegarem a um jogo de beisebol. Onde três nômades apareceram. Entre eles, Victoria.

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