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04. Espero que os deuses tenham algum proposito nisso






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Quando a princesa Viserra abriu os olhos naquele dia, ela sabia, de algum jeito ela sabia que hoje era supostamente o dia do nome de seu pai, se ele ainda estivesse vivo. Ela tentou acostumar com a claridade que agora estavam em seus olhos, quase a cegando pelas cortinas da janela aberta.

Tentando desviar o olhar da janela, a princesa virou para o corpo que estava do seu lado que ainda dormia pacificamente, seus cabelos platinados cada vez ficando maior agora estavam bagunçados.

— Daemon — Ela começa a empurrá-lo para fora da cama, o único som que sai da boca do mesmo é um resmungo.

Ele levanta a cabeça do travesseiro e olha em direção à voz que estava o acordando quando observa que Viserra estava tentando empurrá-lo da cama.

— Já tenho que ir? — Diz Daemon quando fazia um biquinho para sua prima tentando de qualquer jeito ela deixar ele ficar mais um pouco com ela.

A princesa revira os olhos quando dá uma risada baixinha pela maneira que seu primo estava se comportando.

— Eu te vejo mais tarde agora vai — Viserra diz isso antes de levantar da cama e seguir o seu caminho até a sala de seus aposentos a onde sua dama de companhia a aguardava.

Daemon a observou sair do quarto ainda com um sorriso no rosto antes de se jogar novamente na cama e dormindo um pouco mais.

[...]

Conforme a manha passava, a princesa Viserra e a sua dama de companhia passavam as manhas com a princesa Gael e as damas de companhia da própria.

— O casamento do príncipe Viserys vai ser em breve, vocês não estão ansiosas para conhecer a Lady Aemma? — Perguntou uma das damas da Princesa Gael.

Gaia olhou em direção a Viserra naquele momento para ver a sua reação, porém a princesa estava muito ocupada olhando para o céu e comendo suas tortinhas de limão.

A princesa Gael deu de ombros naquele momento como se não ligasse para nada daquilo.

— Tenho certeza que minha sobrinha vai estar assustada com tudo isso, é um grande evento — Ela olhou para as damas por uns segundos que concordaram em resposta.

A princesa Viserra nem estava prestando atenção naquela conversa, ela tinha uma sensação desde aquela manhã que algo ia acontecer, então olhava no céu em busca de algo, ou alguém.

Ela tinha medo de perguntar para qualquer um que dia era hoje e ela saber que aquela sensação dentro dela que hoje era o dia do seu nome de seu pai, fosse real, ela não queria chorar novamente...

A dor, no seu peito, desde hoje de manha. Estava a avisando que sim hoje era para ser um dia importante para o seu pai, ele estava morto.

Conforme ela engolia a uma tortinha de limão da mesa, ela sentiu as lagrimas se formarem nos seus olhos.

Sua dama de companhia que estava do seu lado percebeu que a princesa estava começando a ficar triste, então segurou uma das mãos dela como forma de apoio.

Viserra não queria conversar sobre a vinda de Aemma, não naquele momento, é claro que ela estava ansiosa para finalmente conhecer a prima, o resto, o casamento, tudo era algo enjoativo para ela.

— Você acha que vai ser a próxima a casar, Princesa Viserra? — Ao ouvir uma das damas de companhia da sua tia perguntar, ela virou a cabeça em direção a mesma sabendo que era uma moça da casa Hightower, ela não se importava muito com isso e nem com eles.

Princesa Gael soltou uma risada baixa quando ouviu o que a amiga tinha perguntado e olhou de forma divertida para a sobrinha.

— Como se meu irmão fosse deixar alguém tocar na filha do nosso irmão Aemon — Ela murmura em diversão quando toma um gole de vinho.

Todos sabiam a super proteção que Aemon tinha com a sua filha cacula quando ele ainda era vivo, essa função passou para Baelon depois da morte dele, aos 15 anos a Princesa Viserra era intocável e nunca foi prometida ou teve pretendentes.

Viserra só solta um suspiro quando ignora o que a sua tia havia dito, porém, ela sabia que se recusaria a casar com qualquer pessoa se essa pessoa não for o Viserys. A princesa levantou da cadeira já não aguentando mais aquela conversa, fazendo todos os outros se levantarem com ela.

— Eu vou andar um pouco — Ela observa sua dama de companhia tentar a acompanhar, ela só acena com a cabeça — Sozinha.

Ao sair da mesa a onde as meninas continuavam rindo e fofocando a princesa Viserra começou a andar pelo jardim do castelo em silêncio, o vento daquele dia estava calmo o calor ainda era um pouco radiante para aquela hora da tarde, olhando para a sua mão por um momento ela observa o anel do seu pai, sentindo lagrimas caírem dos olhos, ela passa a mão pelo anel por um momento.

A sensação que todos tinham esquecido que dia era hoje, a sensação que só ela sabia que hoje era o dia do seu pai, aquela sensação que fazia doer o seu coração fez a princesa olhar para o céu, então ela o encontrou... o que estava procurando o dia todo.

— Vahgar! — Ela exclama animada quando começa a segurar o seu vestido e sair correndo em direção aos portões a onde estava as carruagens.

Fazia quatro dias que o seu tio havia saído e ela sabia que naquele momento deveria falar com ele.

Ao chegar perto dos portões, os guardas de plantão se assustaram com a princesa se aproximando deles correndo com um sorriso no rosto.

— Vossa alteza o que aconteceu? — Perguntou um dos guardar que parou na frente dela, fazendo a mesma olhar para ele.

— Preciso ir para o fosso dos dragões imediatamente — Ela começou a seguir o caminho em direção a uma das caruagens que estava parada.

Os guardas entre se olharam por uns momentos sabendo que o rei não deixava a princesa sair do castelo nunca.

— Princesa, não podemos ir até lá, o rei não permite — Disse outro guarda quando se aproximou dela para impedir que ela abrisse a porta da carruagem.

A princesa Viserra olha para eles por alguns minutos seriamente, ela sabia que se demorasse demais ela não teria chance de conversar com o seu tio no fosso dos dragões.

— Não ligo para o meu avô nesse momento, meu tio acabou de chegar e eu preciso falar com ele nesse momento, tenho certeza que ia ser pior se eu pegasse um cavalo e começasse a fugir sozinha até a torre, eu estou pedindo educadamente que vocês me levem — Ela fala calmamente sorrindo para todos.

Eles concordam com a cabeça e começam a arrumar a caruagem quando a princesa Viserra abriu a porta e entrou na mesma esperando chegar no lugar a tempo.

Sentindo seu corpo todo entrar em combustão quando a carruagem a andar, seu nervosismo estava a flor da pela, nem mexer no anel que o seu pai tinha dado estava a acalmando, ela precisava falar com o tio dela antes que ela enlouquecesse.

Ao olhar para a janela, ela observou o povo de porto real vivendo sua vida como se nada tivesse acontecido, como se a data mais importante dos sete reinos não estivesse acontecendo naquele momento.

Ela já começava a pensar que era a única que iria lembrar do pai ao resto da sua vida.

— Chegamos princesa — A voz do guarda do lado de fora chamava a sua atenção naquele momento.

Levantando rapidamente da onde estava sentada, Viserra abre a porta da carruagem saindo da mesma sem esperar a ajuda do guarda. Ao olhar rapidamente pelo fosso dos dragões, ela observa seu tio saindo.

Sorrindo para ele, Viserra começa a correr em sua direção chamando pelo seu nome.

Baelon parecia perdido quando observa a sua sobrinha correr em sua direção.

— Tio — Ela se apoia nele quando tenta recuperar o folego, fazendo ele soltar uma risada ao observar o estado de cansado dela ao correr da carruagem até a onde ele estava.

— O que houve Viserra? — Ele pergunta para ela preocupado, mal tinha chegado de uma viagem e a sua sobrinha já estava ali trazendo noticias.

Ela olha para ele e levanta uma das sobrancelhas por um mísero segundo ela achou que ele também havia esquecido que dia era hoje.

Baelon solta um suspiro quando segura sua sobrinha nos braços, ele sabia o porquê ela estava ali... claro que ele sabia, ele era o único que sabia como ela se sentia desde que perdeu seu pai.

— Vai ficar tudo bem, querida — Dando um beijo no topo da cabeça dela, ele não queria ver ela triste, ela já estava assim há um ano...

Ele olha para o fosso do dragão por um momento, soltando um suspiro profundo, ele olha para a sua sobrinha novamente.

— Quer ver seu dragão? — Todos sabiam que Viserra não pisava os pés no fosso do dragão desde o momento que soube que seu pai havia morrido, era doloroso demais ela olhar para os dois dragões que amava tanto.

O dragão do seu pai e o seu dragão viviam unidos, os dois eram tão parecidos que isso assustava todos em volta.

Caraxes se tornou bastante protetor com Mallyr desde que o dragão se tornou grande o suficiente para ir ao fosso dos dragões, mais protetor ainda quando ele havia perdido seu montador e notado que nem Aemon e Viserra visitavam os dois.

Baelon sempre perguntava para os guardiões como estava Caraxes e Mallyr, eles sempre respondiam que os dois dragões vermelhos estavam cuidando deles mesmo.

— Mallyr... — disse ela em quase um sussurro quando separava do abraço de seu tio e olhava para o fosso.

Mallyr havia nascido dois dias depois que a princesa nasceu, os dois dividiram o mesmo quarto por alguns anos até o dragão crescer o bastante para morar com os outros dragões.

A princesa lembrava quando escolheu o nome do seu dragão, foi devido ao Dragão da sua irmã que ela havia chamado o seu de Mallyr, ela achava que era destino dos deuses sua irmã e ela ter um dragão vermelho igualzinho o do pai.

Olhando para seu tio novamente ela sorri e concorda com a cabeça sobre a proposta que ele havia dado a ela, já estava na hora dela ver seu dragão novamente.

Baelon sorri quando acompanha ela ate a entrada do fosso, ao perguntar a um dos guardiões se a princesa poderia ver Mallyr, eles a levam até a entrada principal, a onde os dois príncipes esperavam ele.

Viserra olhou animada quando observou Mallyr sair de um dos esconderijos do fosso, ela também nota a cabeça de outro dragão.

— Caraxes — Ela grita feliz quando observa que o dragão ainda continuava ao lado do seu dragão.

Os dois dragões levam a cabeça do chão quando tentam notar da onde a voz vinha.

Mallyr solta um barulho engraçado quando sente a presença de Viserra no ambiente, Caraxes ainda estava em dúvida de onde o som vinha.

O jovem dragão vermelho de chifres preto começa a avançar em direção à voz, fazendo que os guardiões erguem os braços calmamente para não assustador o dragão na frente deles. Caraxes finalmente se mexe quando observa o movimento em volta de Mallyr, ele era maior que o dragão adolescente, os dois poderiam ser assustadores....

Caraxes era mais assustador quando ele protegia Mallyr.

O som que havia saído da boca de Caraxes fez todos se afastarem do dragão quando ele se colocava na frente de Mallyr que se encolhia por um momento.

Baelon protestou quando observou a sobrinha se aproximar dos dragões calmamente.

— easy caraxes, iksis nyke, iksis nyke viserra (calma caraxes, sou eu viserra) — Falou Viserra quando se aproximava do dragão.

Ela torcia para que ele ainda se lembra-se dela quando ele olhou para a menina em sua frente, a princesa Viserra esticou a mão em sua direção calmamente.

O barulho que saia da boca do dragão sempre foi engraçado para Viserra que soltou uma risadinha com a aproximação do mesmo, ela sentiu sua roupa e cabelos voarem para trás conforme o dragão se aproximava dela, ele parecia cheirar ela quando suas narinas dilatam de tamanho.

Eles se encaram por alguns momentos...

Ele havia reconhecido ela.

A princesa nota quando o Dragão se afasta dela dando liberdade para ela observar seu dragão.

— Mallyr... — Viserra diz calmamente quando o dragão começa a se aproximar dela.

— Valītsos, skorkydoso bōsa ēza ziry issare, iksan vaoreznuni kostilus (rapaz quanto tempo, me desculpa por favor — Viserra implora para seu dragão perdão por ter se afastado dele por tanto tempo, sentindo ele se aproximar dela, a princesa estica a mão até ele.

Mallyr encosta o focinho enorme na mão da mesma que solta um sorriso, percebendo que o dragão tinha a perdoado, ela começa a se aproximar ainda mais dele passando a mão em suas escamas vermelhas escuras, diferente dos outros dois dragões, Mallyr era de um vermelho-escuro misturado com preto na calda e nos chifres.

Fazendo carinho no Dragão por um tempo, a princesa observa o quanto ele estava enorme, lindo e majestoso como sempre foi, ele havia ficado fortinho com o tempo isso fez ela sorrir, pelo menos ele estava se alimentando, o que era o contrário da princesa que só comia uma refeição por dia.

— Como ele tem passado? — Pergunta a mesma a um dos guardiões que estava ao lado dela.

— Ele está bem princesa, se alimentando bem... ele tem sentido bastante a sua falta — Disse um dos guardiões quando observa o dragão se inclinando perto da princesa como se quisesse que ela desse um abraço.

Viserra continuava sorrindo para Mallyr quando colocou o rosto no pescoço do mesmo sentindo a sua respiração pesada, soltando uma risada fraca a princesa olha para o dragão dela e por um momento ela queria montar nele.

Mallyr vira a cabeça em sua direção quando um barulho engraçado sai da sua garganta, era como se ele estivesse concordando com o pensamento dela.

Virando para os guardiões que estavam distantes ainda perto da princesa caso tudo desse errado.

— Prepare a minha cela — Ela sorri lembrando que seu pai já havia separado tudo para ela, uma pontada de tristeza passou pela princesa quando lembrou que seu pai deveria estar ali com ela naquele momento.

Baelon que agora se aproximava deles, sorriu quando percebeu o que a princesa estava fazendo.

— Eu iria ajudar ela — Ele falou para o guardião quando eles se afastaram e começaram os preparativos.

Olhando para seu dragão por um momento antes de se afastar, a princesa se aproxima do seu tio que colocou um braço em volta do ombro da mesma.

— Seu pai estaria orgulhoso desse momento — Baelon sabia que Aemon preparava esse momento para a filha desde sempre.

Aemon desde que Viserra era pequena a preparava para ser uma montadora de dragão, ele sempre pegava a princesa no colo e a levava para passear no Caraxes, a última vez que ele fez isso com a sua filha foi um pouco antes dele morrer há um ano atrás.

— Eu sei...

[...]

A princesa arrumava sua luva na sua mão quando observava Mallyr ser levado para a entrada do fosso, ela agora caminha com o seu tio que estava ali pronto para qualquer coisa que acontecesse.

— Você esta pronta querida? — Baelon olha para a sobrinha sorrindo quando ela acena com a cabeça.

— Estou sim — Naquele momento Viserra estava pronta, ela se sentiu pronta para continuar a sua vida mesmo que doesse viver sem o seu pai.

Baelon caminhou ao lado da sobrinha quando os dois chegavam perto de Mallyr que já estava todo montado com a sua cela pronto para a Princesa Viserra.

— Ivestragī's jikagon valītsos (Vamos garoto) — Viserra diz calmamente quando se aproxima de Mallyr que estava deitado no chão esperando Viserra montar nele.

Com ajuda de seu tio, a princesa consegue subir em seu dragão, a sensação era algo novo. Montar em Mallyr era diferente de montar em Caraxes, esse dragão nasceu com ela tinha um vínculo com ela, ela podia sentir em seu coração em suas mãos, o quanto os dois eram conectados por que ele estava pensando o mesmo que ela naquele momento.

Ao se prender no cinto da cela, Viserra sorri para o tio pela última vez quando vê ele se afastando para dar espaço para ela e o seu dragão voarem.

— Sōvegon Mallyr (Voe Mallyr) — O dragão vermelho ao ouvir essas palavras começou a se levantar do chão quando Viserra segurava firme na corda para não cair naquele momento.

O bater das asas de Mallyr eram altos para os ouvidos de Viserra já que fazia um ano que ela não montava em um dragão, quando ela se sentiu ele se mover e levantar voo a princesa se sentiu livre...

Pela primeira vez era como se não tivesse ninguém para julgá-la ou ficar com dó dela pela perda do pai.

A sensação de estar voando com Mallyr era libertador era incrível, era como se ela ainda estivesse em um dragão com o seu pai ao lado.

Ao afirmar as mãos na corda e falando para Mallyr voar mais alto, ela observou Porto Real ficar a distância quando ela começou a voar em cima do mar que cercava Porto Real.

Mallyr começou a planar pelas nuvens no céu, ele estava feliz e grunhindo alto quando sentia a princesa rir.

Aquele sentindo de liberdade e segurança da princesa Viserra havia passado quando ela lembrou que seu pai havia morrido há um ano... seu pai seu maior herói de todos, ela estava sozinha completamente sozinha.

Mallyr agora que voava calmamente pelas nuvem sentiu uma mudança no clima, ele continuou a seguir os comandos de Viserra, continuo voando entre as nuvens.

A princesa sentia as lagrimas escorrerem pelos olhos, quando ela olha para baixo por um momento e ela vê apenas a imensidade azul do mar em baixo dos dois, ficando cada vez distante quando ela encontra o branco das nuvens passando pelas patas de Mallyr.

Seu pai se orgulharia tanto de ver ela montando seu dragão, era tão injusto que ele tinha morrido...Viserra queria ser feliz como a sua irmã conseguiu após a morte de seu pai, infelizmente Viserra era igual a sua mãe nesse quesito, sua mãe se mudou para a Ponte da Tempestade após a morte de seu marido se isolando de tudo e de todos, sua filha Viserra não era tão diferente assim, claro que Viserra se sentiu mal por deixar seu dragão sozinho por tanto tempo, ela perdeu a luz da sua vida, a única pessoa que fazia ela feliz, seu pai, ele era tudo para ela, às vezes Viserra não via razão em continuar viva...

Mallyr começou a se sentir desconfortável por um momento quando ele começou a descer calmamente de perto das nuvens e chegando a arrastar a barriga pelas longas ondas do mar, os dois já estavam distantes de Porto Real e a princesa nem percebeu isso, estava ocupada demais em seus pensamentos.

O dragão por sua vez estava começando cada momento mais se sentir desconfortável com aquela sensação estranha que amparava ele e a sua montadora, até ele ouvir um barulho de algo abrindo, o que deixou ele em alerta.

O que o dragão não tinha percebido e que Viserra havia destravado o cinto que prendia ela na cela com o seu dragão.

Viserra olhou para as suas mãos e apertou elas em volta da corda com força quando jogou a cabeça para o lado e observou que o mar não estava tão assim a distância dela.

— Ivestragī's jikagon eglikta, kostilus Mallyr (Vamos mais para cima, por favor Mallyr) — Murmurou Viserra quando prendia a mão ainda mais em volta da corda.

O dragão soltou um grunhido de desaprovação porem obedeceu aos comandos de Viserra, ele estava inquieto e sentindo uma sensação estranha de perigo quando ele começou a voar mais rápido e voltando para cima quase chegando nas nuvens novamente, agora se inclinando para ficar na horizontal e voar calmamente.

Viserra observa que agora havia uma certa distância entre o mar e eles, o que deixava a garota pensar se ela deveria fazer isso mesmo...

As suas mãos já estavam vermelhas por baixo da luva de tanto segurar na corda da cela de Mallyr, ela não se importava com isso, não mesmo, quando o seu único pensamento era se ela se jogasse dali ela iria encontrar o seu pai...

A princesa Viserra passou a sua outra perna para o lado da sua perna direita deixando as duas do lado uma da outra quando ela ainda segurava a corta com força, seus olhos agora vermelhos pelo choro e sua mente pensando somente em seu pai a deixaram corajosa de fazer isso.

Ao soltar a mão de uma dar cordas levemente, ela ainda tentava se apoiar sentada em Mallyr que estava voando calmamente.

No momento em que Viserra largaria a corda da sua segunda mão ela escuta um grunhido vindo na direção dos dois, Mallyr se assusta fazendo a princesa colocar as duas mãos de volta na corda e voltar a outra perna em volta da cela, a prendendo com força.

Ali no horizonte um pouco distante para os dois, vinha outro Dragão, um Dragão Vermelho de chifres grandes, um dragão que a princesa Viserra conhecia muito bem.

Ao voltar a prender o cinto da cela em sua cintura, ela manda Mallyr avançar até a onde aquele dragão estava, ela sabia quem era... e a dor do seu coração pareceu aliviar um pouco quando notou que sua irmã havia voltado a Porto Real.

[...]

Viserra aguardava com felicidade a sua irmã sair da cela de Meleys quando notou que sua sobrinha Laena estava enrolada no corpo da irmã como se fosse uma pequena trouxinha enrolada com lenços em volta do corpo da sua irmã.

A princesa Rhaenys era alguns anos mais velha que Viserra, seus cabelos escuros com algumas mechas platinas era a única coisa que diferenciava as duas irmãs, já que Viserra continha cabelos platinados com algumas mechas de cabelo dourado.

— Irmã — Disse Viserra contente quando notou Rhaenys se aproximar dela com Laena nos braços.

Rhaenys olhou para a irmã e sorriu, ela estava morrendo de saudades da sua irmã, fazia um ano que as duas só trocavam cartas, era triste não poder visitar Viserra.

— Irmã — A voz de Rhaenys sempre foi num tom serio e autoritário, e a princesa Viserra adorava isso, já que sua irmã sempre conseguia meter medo nas pessoas.

Viserra saiu correndo na direção de sua irmã e olhou para a sua sobrinha que já havia estendidos os braços em direção a mesma.

— Vem cá Laena, deixa a titia cuidar de você agora — Laena solta uma risadinha baixa quando a sua tia a pegava no colo.

Rhaenys olha para as duas com orgulho, ela amava a irmã e a sua filha na mesma intensidade já que as duas eram suas garotas.

— Estou vendo que Laena já te ama — Observa Rhaenys quando nota sua filha colocando a mãozinha na bochecha da sua tia e dando uma risadinha animada.

A princesa Viserra sorri para a irmã quando começa a acompanhar a mesma até a carruagem ainda segurando sua sobrinha no colo.

— E eu a amo demais, finalmente eu conheci essa pequena fofa que é minha sobrinha — Viserra estava encantada, sua sobrinha era a bebê mais fofa e linda que ela já tinha conhecido.

Rhaenys balança a cabeça negativamente quando entra na carruagem, quando Viserra pede ajuda de um guarda para ajudar ela subir com o bebê em seu colo.

— Sinto que você ira mimar muito a minha filha — Rhaenys já sabia que isso iria acontecer já que sua filha era o bebê mais fofo dos sete reinos.

Viserra concorda com a cabeça quando continua a falar com a bebê Laena que agora ria das caretas que a sua tia fazia para ela.

— Vocês duas estão fazendo o que aqui mesmo? — Pergunta Viserra quando desvia o olhar da bebê Laena e olha para a sua irmã que estava tirando a luva das mãos.

— Oh você sabe, o casamento dos nossos primos iram acontecer daqui a um mês e vovó me mandou uma carta pedindo para eu vi antes com a Laena, já que ela achou que isso te animaria um pouco.

Viserra sorriu com isso, a avó delas estava certa, isso animaria ela.

— Bom, ela está certa, eu estou bastante feliz com vocês aqui antes do caos começar — Viserra solta um suspiro quando desvia o olhar e olha para a janela observando que elas já estavam perto do castelo.

Rhaenys sabia o que a sua irmã estava falando, a princesa sempre soube que sua irmã era apaixonada pelo primo das duas.

— Vai dar tudo certo Viserra, não se preocupe com isso, eu e Laena estaremos aqui para te entreter — Viserra olhou para a irmã e sorriu e por um momento ela se sentiu feliz, ela tinha sua irmã e sua sobrinha.

[...]

Daemon tinha acabado o treinamento com o cavaleiro designado para ensiná-lo, ele tinha ganhado como sempre e em breve ele seria melhor que o pai dele e seu tio Aemon.

Ele observou a carruagem entrar no palácio e naquele momento ele observou com atenção quando notou Viserra sair de lá, ele sorriu animadamente quando jogou a espada no chão e foi em direção a sua prima.

— Viserra eu soube da novidade — Ele estava feliz e orgulhoso da sua prima, seu pai havia passado ali horas antes dizendo para seu filho que Viserra havia finalmente montado o dragão dela.

Viserra que agora descia as escadas com Laena no colo, olhou para Daemon sorrindo.

— Daemon! — Exclama a princesa com um sorriso, ela estava feliz pela primeira vez há um ano desde que conheceu a sua sobrinha e viu a sua irmã de volta, ela achou que isso era tudo que ela precisava no momento para esquecer que hoje era para ser o dia do nome de seu pai.

Ele observa a sua prima quando nota um bebê no seu colo, então a sua prima Princesa Rhaenys sai da carruagem também.

— Ah não — O sorriso de Daemon desmancha rapidamente quando a sua prima olha para ele de cima a baixo e fecha a cara também.

Viserra e a bebê Laena olha para a interação dos dois e solta uma risadinha baixa.

— Oh sim Daemon, minha irmã está aqui e olha — Viserra aponta para o bebê em seu colo — Essa é minha sobrinha Laena, por favor não olhar muito para ela, já que roubei ela da Rhaenys e agora ela é o meu bebê.

Daemon e Rhaenys reviram os olhos ao mesmo tempo, com a fala de Viserra.

— Vai ficar aqui por quanto tempo? — Pergunta Daemon quando Rhaenys olha para ele com raiva, ela sabia que Daemon estava odiando a ideia de ter que dividir a Viserra com a sua prima.

Rhaenys pega a sua filha do colo de Viserra que protesta um pouco por ter que devolver a sobrinha.

— Ficarei aqui até o casamento do seu irmão — Respondeu ela quando começava a seguir o caminho até a entrada do castelo, deixando Daemon e Viserra sozinhos.

Ao notar que os dois estavam sozinhos agora princesa Viserra olha para Daemon por um momento.

— Então eu acho que seu pai contou para você a novidade — Ela menciona quando se aproxima de Daemon que volta a olhar para ela sorrindo.

— Sim ele contou...

Antes mesmo de dizer que ele estava muito orgulhoso dela, Viserra havia jogado os braços em volta dele o abraçando com força, o que fez Daemon rir baixinho quando retribuia o abraço colocando os braços em volta da cintura da mesma e erguendo ela do chão por alguns segundos.

— Estou muito orgulhoso de você sabia disso — Murmura Daemon baixinho quando ainda a abraçava.

Viserra se afasta dele por um momento ainda sentindo os braços dele em sua volta, então ela sorri, ela sabia que ele estava feliz com ela por essa conquista.

— Bom, agora só falta você — Ele revira os olhos novamente com esse comentário, ele sabia que tinha que reivindicar um dragão.

— Eu estava esperando você fazer isso primeiro — Ele sorri para ela quando dá um beijo na bochecha da mesma e largado a cintura dela momentos depois.

Sorrindo para o mesmo com o gesto carinhoso, ela segurou a mão de Daemon para os dois voltarem para o castelo.

— Então trate de fazer isso logo, eu quero voar com você ao meu lado — ordenou Viserra quando Daemon só concordou com a cabeça quando andava do lado da mesma.

Todos os funcionários do palácio e todos que já havia frequentado aquele castelo notavam como a Princesa e o Príncipe eram grudados, era algo que ninguém se importava mais conforme os dois cresciam, todos até mesmo o rei a rainha sábia que nem os deuses poderiam separar Daemon e Viserra.

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VOLTEI!!! gente desculpa a demora o que aconteceu eu fiquei oculpada com o vestibular e tudo e so esses dias agora eu me livrei disso então eu voltei definitivamente com as fanfics.

Eu espero que voces gostem muito desse capitulo, pq os proximos se prepara Viserra o Viserys vai.... SPOILERS o plano do Daemon esta indo aos conformes ele planejada lkkkkkk ai ai esse menino.

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