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"Ele é charmoso e cativante

E eu estou tão confortável."


O CAFÉ ESTAVA PRATICAMENTE vazio, o que era um verdadeiro alívio considerando o que eu teria que fazer. Riven deveria chegar a qualquer minuto e eu ainda estava pensando na melhor forma de terminar as coisas sem quebrar o coração dele.

Meu celular vibrou e eu o tirei rapidamente do bolso, Teddy tinha me enviado uma mensagem.


"Jamye, podemos conversar?"


"Tudo bem. Pode ser mais tarde? Estou ocupado agora..."


"Mais tarde então, no meu apartamento"


Não respondi aquela mensagem, pois nesse momento Riven entrou no restaurante, com um sorriso enorme no rosto, o que fez meu coração doer.

— James!

Ele se inclinou quando chegou na mesa, me dando um selinho rápido, depois sentou-se na minha frente, olhando animadamente ao redor.

— Lugar legal, achei bem aconchegante.

Forcei um sorriso.

— É, minha mãe me trazia aqui quando era pequeno — murmurei, me ajeitando no banco — Precisamos conversar.

Riven me encarou, franzindo a testa.

— Você está estranho, aconteceu alguma coisa?

Eu reencontrei meu ex e percebi que ainda não consegui deixar de ser apaixonado por ele, a gente também se beijou...

— É, acho que sim — respondi, desviando a atenção — Olha, não sei como dizer isso, mas...

Ele suspirou.

— Isso parece um começo de merda. Só fala logo o que está acontecendo.

Finalmente voltei a o encarar, percebendo a preocupação crescente em sua expressão, o que apenas serviu para eu me sentir ainda pior com tudo aquilo.

— Acho melhor a gente terminar.

Os próximos segundos foram agoniantes, Riven ficou me encarando em completo silêncio, em uma expressão que não consegui interpretar o que significava. A culpa daquilo era minha, eu realmente me deixei acreditar que conseguiria me apaixonar por ele, eu não deveria ter deixado aquele relacionamento começar.

— É por causa do seu ex? — Riven perguntou, calmamente — Aquele que terminou com você quando entrou no time?

Respirei fundo, não era surpreendente que ele soubesse sobre meu término com Teddy, afinal, quando eu entrei no time estava uma bagunça completa.

— Mais ou menos — finalmente respondi, após pensar um pouco — Você é incrível, carinhoso e perfeito, mas...

— Não sou ele — Riven adivinhou, então suspirou — Eu realmente pensei que poderíamos dar certo juntos, James... Você realmente quer estragar o que construimos juntos por causa de um idiota que já quebrou seu coração uma vez?

Dei um sorriso triste.

— Infelizmente não mandamos em que nosso coração quer.

Ele ficou em silêncio por um momento.

— É, infelizmente — concordou, desviando o olhar — Acho que é isso então... Bom Natal, James.

Riven levantou, mas eu segurei seu pulso.

— Eu sinto muito. Ainda podemos ser amigos?

Uma careta surgiu em seu rosto.

— No futuro talvez, mas agora eu realmente não quero ficar perto de você por algum tempo — ele admitiu, parecendo desconfortável — Eu espero que esse idiota não quebre seu coração de novo.

Eu também.


"Mas eu sinto falta de gritar e brigar

E beijar na chuva.

E são 2 da manhã e eu estou xingando seu nome."


TEDDY ESTAVA USANDO APENAS a calça de seu pijama quando entrei no apartamento, um cheiro delicioso me invadiu, um grande sinal de que ele havia cozinhado.

— Oi.

Ele me deu um sorriso envergonhado, então passou a mão nos cabelos azuis.

— Oi — sussurrou, então se aproximou, me dando um rápido abraço — por um momento achei que você não fosse vir.

Uma risada me escapou, Teddy me conhecia bem demais.

— Eu considerei não vir — admiti, sentindo meu rosto esquentar — Lily inclusive tentou me prender em uma partida infinita de banco imobiliário, mas consegui escapar junto com Albus.

A expressão dele suavizou.

— Deixa eu adivinhar, Albus foi para a casa de Scorpius?

— Acertou.

Tirei meu sobretudo e coloquei em cima do sofá, Teddy parecia observar meus movimentos com atenção.

— Preparei uma receita italiana e comprei seu vinho favorito — ele comentou, chamando a minha atenção — Espero que você goste.

— Tentando me impressionar, Lupin?

Para a minha total surpresa, seu rosto corou.

— Eu estava sendo simpático por causa da P, juro que não estou interessado nela, você é a única pessoa que eu quero.

— Sou tão óbvio assim?

Acabei sorrindo, era muito bom ver ele tão confortável perto de mim novamente, era quase como se o tempo não tivesse passado.

— Eu estou morrendo de fome — murmurei, mudando de assunto.

Teddy colocou a mão na base das minhas costas e me conduziu para a cozinha, me sentei no banquinho alto em frente a bancada e o observei se movimentar pelo local, quase derrubando uma taça quando a pegou.

— Vou servir o vinho, faz algum tempo desde a última vez que recebi uma visita — ele disse, dando uma risadinha — Aqui.

Peguei a taça que ele me estendeu e tomei um longo gole, aquele realmente era meu vinho favorito, me senti feliz por ele ainda lembrar de todos esses pequenos detalhes.

Por favor, não quebre meu coração de novo.


"Você esta tão apaixonado que age insanamente

E esse é o jeito que eu te amei."


ERA QUASE MEIA NOITE E ESTÁVAMOS sentados no sofá, a garrafa de vinho estava completamente vazia há muito tempo e já tínhamos aberto outra, um filme trouxa passava na tv da sala de Teddy e tudo parecia tão incrível que eu estava sentindo aquela velha sensação de estar em casa.

— Podemos fazer dar certo dessa vez — Teddy disse, inesperadamente — Eu posso organizar meus turnos no Ministério, não pegar mais casos tão longos ou que me tirem do país, podemos conectar nossas lareiras...

Eu o encarei, ficando surpreso com a determinação em seu rosto.

— Teddy...

— Vou ir em todos os seus jogos — ele disse, sério — Não vamos mais esconder, se alguém não gostar, o problema é da pessoa. Vou fazer dar certo, não quero mais ficar me remoendo deprimido porque deixei o amor da minha vida ir embora.

O observei atentamente, eu queria que aquilo desse certo tanto quanto ele. Apenas a ideia de Teddy estar nos meus jogos, voltar para casa, para seus braços... Era incrível.

— Então você vai ter coragem de ir no grande Harry Potter e pedir permissão para namorar o filho dele?

Teddy bufou, afundando no sofá.

— Ele meio que já sabe sobre isso — sussurrou, tão baixo que quase não ouvi.

Fiquei em choque por alguns segundos, tentando digerir o que tinha acabado de ouvir.

— Como assim?

O rosto de Teddy estava vermelho, percebi que a ponta de seus cabelos também, um grande indício de que a vergonha que estava sentindo no momento era enorme.

— Eu tive alguns péssimos momentos desde que nos separamos — ele admitiu, sem me encarar — E Harry é muito inteligente, ele tinha uma noção de que nós dois era uma possibilidade, mas ele teve a prova quando fiquei muito bêbado e ele teve que cuidar de mim. Enfim, muito constrangedor, prefiro não lembrar daquele dia.

Oh.

— E ele...?

— Disse que eu deveria parar de ser um idiota e ir atrás de você, aparentemente ele não tem "nada contra".

Concordei devagar.

— Entendi.

Trocamos um olhar, então foi a minha vez de corar.

— Legal saber disso, porque a minha meio que descobriu também, então...

Teddy arqueou a sobrancelha.

— Como?

Me ajeitei no sofá e tirei a camiseta, deixando minhas tatuagens visíveis. Logo senti a ponta dos dedos de Teddy nas minhas costas.

— É o meu patrono — ele sussurrou, impressionado — Você fez uma tatuagem para mim?

— Eu fiz várias.

Ele colocou a mão no meu rosto, fazendo com que eu o encarasse. Seus olhos estavam brilhando, Teddy se aproximou e selou nossos lábios em um beijo intenso, dessa vez não tive medo de retribuir, de expor todos os meus sentimentos, pois sabia que ele sentia o mesmo.

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