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"Você está tão apaixonado que age insanamente

E esse é o jeito que eu te amei."


— EU JURO QUE NÃO ENTENDO o motivo de você estar desse jeito — Teddy resmungou se sentando ao meu lado no sofá velho de dois lugares — Você mal saiu de Hogwarts e já está com uma pilha de convites para os melhores times de Quadribol do continente.

Eu lancei um olhar desanimado para a pilha a qual ele estava indicando.

— A maioria desses times só me enviou uma carta por causa do meu sobrenome — resmunguei, afundando ainda mais no sofá — não quero entrar em um time só por causa disso, quero entrar por realmente ter talento e eles acreditarem no meu potencial como apanhador.

Para a minha surpresa, Teddy assentiu.

— Entendo, foi a mesma coisa que senti quando entrei nos aurores... Com o padrinho como chefe, tive que me esforçar o dobro para os outros não acharem que eu era um privilegiado.

— E se eu não for bom o suficiente para jogar fora de Hogwarts?

Teddy socou meu ombro, de brincadeira. Olhei para seu rosto, encontrando o típico olhar tranquilizador que era capaz de me acalmar em qualquer situação.

— Nunca achei que viveria o suficiente para ouvir James Sirius Potter sendo inseguro consigo mesmo — ele brincou, então sorriu — Jamye, você é talentoso de verdade, não tem com o que se preocupar.

Desviei o olhar, sentindo minhas bochechas esquentarem. Eu tinha uma paixão secreta por ele desde meus quinze anos, agora no auge dos dezenove, não tinha melhorado, parecia cada vez mais difícil de esconder aquilo e agir como alguém normal perto dele.

— O que vamos jantar? Você me prometeu comida, Lupin.

Ele riu, então bebericou a cerveja que estava segurando.

— Pizza? Hambúrguer? Comida japonesa?

Fiz uma careta ao ouvir as opções, eu adorava todas as três, mas preferia que ele cozinhasse para a gente. Teddy era extremamente talentoso na cozinha, graças a sua avó, Andrômeda.

— Que tal aquela lasanha incrível que você sabe fazer?

— Se eu soubesse que era isso que queria comer, teria ido no mercado mais cedo para comprar as coisas — murmurou, me encarando com atenção — deveria ter me avisado.

— Pensei que era óbvio, eu sou apaixonado pela sua lasanha.

E por você, mas decidi não dizer aquela parte em voz alta para não tornar as coisas estranhas entre nós.

— Podemos ir ao mercado comprar então, tem um aqui na esquina.

Concordei rapidamente, eu faria qualquer coisa para passar um tempo juntos com Teddy, só nós dois, sem ter que dividir a atenção dele com outra pessoa.

Eu me sentia muito mal quando lembrava que aquele cara pelo qual estava apaixonado era namorado da minha prima, mas havia uma parte de mim que não conseguia parar de pensar, cada vez que Teddy desabafava sobre uma briga com Torie, que eu seria uma pessoa muito melhor para ele do que ela.

Teddy terminou de beber sua cerveja e levantou, pegando a carteira e colocando no bolso da bermuda que estava usando. Levantei rapidamente do sofá e o segui para fora do apartamento.

— Jamye, você sabe que, independente do time que escolher, eu vou te apoiar, certo?

Foquei meu olhar no chão do corredor, eu sabia daquilo, mas era sempre bom ouvir ele dizer.

— Valeu.

— O mínimo que eu espero, claro, é ingressos para o camarote vip em todos os jogos que você jogar — ele continuou, sorrindo divertido enquanto passava o braço pelos meus ombros — Vou dizer para todo o departamento de aurores que meu melhor amigo é James Sirius Potter.

Acabei rindo ao imaginar aquilo, Teddy se gabando para seus colegas de trabalho porque era meu amigo, a cena era bizarra.

— Vou até te dar de presente uma camiseta autografada então.

— Ótimo, vou mandar emoldurar e colocar atrás da minha mesa.

Nós dois trocamos um olhar e começamos a rir que nem dois idiotas no meio do corredor, acho que nenhuma outra pessoa entendia meu humor tão bem quanto ele.

— Você tem falado com Torie? — Teddy perguntou, repentinamente.

Eu o encarei, me sentindo confuso com a mudança drástica de assunto.

— Uh, não? — murmurei, então dei de ombros — Torie é o tipo de pessoa que só converso em reuniões de família.

Porque eu me sentia culpado pra caramba por gostar do namorado dela.

— Ela tem andado estranha comigo, brigando por absolutamente tudo, fazendo tempestades enormes em copos de água... Às vezes eu quase não reconheço a garota por quem me apaixonei.

Meu coração apertou.

— Se está assim o relacionamento de vocês, porque não terminar?

Teddy me lançou um olhar estranho.

— Eu... Não sei.


"Fracassando e me desfazendo

É uma montanha russa"


EU ESPERAVA MUITAS COISAS para o meu dia, mas ver Ginny Weasley-Potter parada no meio da sala de estar do meu apartamento, com uma expressão furiosa no rosto, definitivamente não estava na lista.

— James Sirius Potter, você esqueceu que tem família?

O nome inteiro, começamos mal.

— Oi para você também, como está? — resmunguei enquanto largava minha bolsa do treino em cima do sofá — Sabe, não é legal invadir a casa dos outros e ficar esperando desse jeito, eu podia ter tido um ataque cardíaco.

Ela revirou os olhos.

— Você não passa o Natal ou qualquer outro feriado com a gente faz dois anos, James, dois anos!

Agora não tinha como fugir, então apenas me aproximei dela e a abracei, o que definitivamente a pegou de surpresa, pois minha mãe congelou por alguns segundos, então retribuiu o abraço com força.

— Eu senti sua falta, mãe — falei, tentando ser o mais sincero possível — só que acabei subestimando o quão louca é a vida de um jogador profissional.

Me afastei dela e a puxei para sentar no sofá junto comigo. Ela estreitou os olhos, fazendo eu me preparar psicologicamente para uma longa sessão de gritos.

— Você se esquece que já fui uma jogadora profissional e, mesmo assim, sempre passei a maioria dos feriados com a minha família — Ginny retrucou — Posso contar em uma única mão aqueles que eu perdi... Enquanto você está há dois anos faltando em todos.

Eu não tinha muita escapatória ali, então optei por uma meia verdade ao invés de contar o real motivo. Minha mãe ia surtar se soubesse que faltei todos aqueles feriados porque estava evitando Teddy.

— Ok, eu admito que não é a coisa da vida corrida de adulto. Desde que me mudei para cá, tive certas descobertas sobre eu mesmo, só que não sei como contar isso para você ou para o resto da família — murmurei, apertando sua mão — Não quero estragar a imagem que vocês têm de mim.

Ela estreitou os olhos.

— O que quer dizer?

Respirei fundo, tentando me manter calmo. Nos últimos anos eu imaginei muitas vezes como seria aquele momento, imaginei todas as reações que meus pais poderiam ter, algumas versões eram dolorosas e me faziam chorar por horas.

— Eu gosto de garotos — falei, talvez um pouco rápido demais — Eu estou namorando um garoto.

O silêncio dominou meu apartamento pelos próximos segundos, fazendo a minha ansiedade aumentar. Olhei para o tapete que havia no chão da minha sala e comecei a contar todas as pequenas manchas que tinham ali, tentando manter minha mente um pouco ocupada.

Eu sei.

A resposta dela me surpreendeu, olhei para minha mãe em choque.

— Você sabe?

Ginny colocou a mão na minha bochecha, fazendo carinho ali.

— Uma mãe conhece os filhos, eu sabia... Mas não abordei o assunto antes porque queria respeitar o seu espaço — ela explicou, carinhosamente — você não tem com o que se preocupar, ninguém na nossa família vai te tratar diferente por causa disso.

Meus olhos começaram a lacrimejar, eu não tinha certeza se era por causa do alívio que estava sentindo ou por ter me privado de desabar no colo da minha mãe nos últimos dois anos. Só sei que a abracei apertado e deixei as lágrimas escorrerem, tentei conter um pouco dos soluços, mas não obtive sucesso.

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