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˖࣪ ❛ FESTA DE DESPEDIDA
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A FESTA FOI realizada no amplo quintal nos fundos de sua casa. O sol de verão ainda se punha com um tom alaranjado, a mesma cor brilhante e avassaladora do fogo que estava sendo aceso no poço de pedra onde seu pai se reunia com os amigos. Mas Violet podia sentir a chegada do inverno. Talvez fosse a tolice de estar na adolescência, talvez fosse a verdade, mas a vivacidade do ar estava se instalando, a umidade da chuva transformando-se em gelo e neve. Violet podia sentir o fim se aproximando. O fim do verão, o fim da juventude. Foi um pensamento assustador de suportar.

Celia não parecia reagir da mesma forma. Ela estava hospedada em Forks com a família, onde poderia escrever o melhor livro que o mundo já veria e ganhar dinheiro suficiente para viajar pelo mundo. Ela podia sentir o entusiasmo de sua amiga em relação ao futuro apenas por ficar ao lado dela. O sorriso de Celia parecia mais brilhante, mais caloroso e deslumbrante como uma estrela.

Parecia apropriado. Violet queria fazer uma pausa naquele momento. Para tirar uma foto disso. Para viver nele pelo resto da vida.

O pai dela, ainda mais jovem do que a maioria, com cabelos grisalhos, mas ainda com roupas modernas. Seus amigos com seus filhos ainda estão em casa. Violet foi a primeira a ir, mas sabia que as outras a seguiriam. Leah não esperaria muito para deixar para trás a memória de Sam. Bella já havia saído uma vez antes. Era apenas uma questão de tempo até que tudo mudasse.

Ela se perguntou se seu cabelo iria escurecer como o de sua mãe, pelo que ela tinha visto nas fotos. Se os sinais da idade desanimassem seu ânimo e domassem seu nervosismo. Se a paixão que ela sentia pela própria vida pudesse esgotar.

No entanto, por trás de tudo isso, Violet estava animada para ver o que o futuro lhe reservava. Ela se perguntou quando nos últimos meses ela parou de se mover, parou de desejar algo diferente, parou de ansiar pelo mundo fora de Forks. Mas Violet sabia a resposta. Rosalie. Ela não queria sair do conforto de sua companhia. Pela primeira vez na vida, Violet conseguiu encontrar conforto na vampira. A facilidade do silêncio compartilhado não poderia ser reproduzida com outra pessoa. Mas isso não importava. Elas concordaram em um verão e o verão acabou.

Havia um holofote pairando sobre ela, Violet sabia. Billy entregou-lhe uma cerveja sem reclamar; Bella sorriu e perguntou quais eram seus primeiros planos na faculdade; e até Jake domou suas piadas provocativas às custas dela. Apesar de tudo ser bom, parecia errado. Uma sombra criada por uma imagem real.

Célia apareceu ao seu lado, sentada no tronco, de frente para o fogo. As sombras dançavam em seu rosto, fazendo seus olhos escuros brilharem.

— Rosalie ainda não está aqui?

— Não. — disse Violet, balançando a cabeça e tomando um gole da garrafa de vidro.

— Talvez ela esteja apenas atrasada?

— Sim, talvez. — ela disse calmamente, encolhendo os ombros e ficando de pé.

Mas duas horas depois, ainda sem comparecimento, Violet sabia que não viria.

Ela não queria ficar triste com o fato. O relacionamento delas - como quer que fosse chamado - sempre permaneceu separado do resto de sua vida. Agora que tudo havia terminado, não havia razão para que este dia fosse diferente. Mas Violet esperava...

Distraída, ela passou o resto da noite conversando e rindo. Jake ficou ao lado dela, conversando mais com ela em uma noite do que em meses. Ela brincou com ele sobre sua caminhonete, que ainda estava inacabada na garagem de seu pai. Jacob deixou. Ele era o mais próximo que ela tinha de um irmão.

O jovem Seth Clearwater saiu do seu lado por um período para conversar com as meninas. Leah finalmente se juntou, saindo quando um certo homem apareceu. Até Sam Uley havia chegado, deixando Emily em casa. Jacob ficou parado enquanto ele se aproximava, com as sobrancelhas franzidas. O cabelo de Sam estava curto agora. Ele quase parecia uma pessoa diferente. Mas quando ele se juntou a eles perto do fogo, ele forçou um sorriso no rosto - um sorriso que Violet não conseguiu retribuir.

— Você está ansiosa por Nova York?

— Sim, é emocionante. — disse ela, tentando não estreitar os olhos. Algo na interação parecia vazio. Pelo canto do olho, ela podia ver Bella observando, interesse estampado em seu rosto.

— Bem, é bom que você esteja indo embora agora. — disse ele, balançando a cabeça antes de se virar para sair. Ela se perguntou se as palavras dele eram para ser um teste. Violet teve a sensação de que havia falhado.

— O que foi isso? — Violet perguntou enquanto se virava para Jake. O menino mais novo ainda o observava sair.

— Eles têm agido de forma estranha ultimamente. — disse ele, e encolheu os ombros para acordar. — Eu não me preocuparia com isso. Qual é, seu pai está fazendo as malas e meu pai não vai me perdoar se ele não conseguir lhe dar um adeus adequado.

Violet sorriu e deixou que ele a levasse embora. Billy foi gentil quando eles se despediram, quase agindo como ela sabia que seu pai faria. Mas ela sempre viu o pai de Jake como um dos seus. Ela observou enquanto eles saíam, de braços cruzados, o fogo diminuindo atrás, a luz contra sua caminhonete diminuindo até desaparecer na estrada e através das sombras.

Seu pai colocou a mão em seu ombro, a atenção fazendo com que ela se virasse para olhar para ele. O sorriso que estava em seu rosto era triste, mas ela podia dizer pela grande e segura segurança em seus olhos que ele estava esperançoso.

— Prometa-me que não importa o quão longe você vá, você sempre voltará para casa. — disse Robbie, colocando a mão na lateral do rosto dela.

— Sempre.

A batida na janela a acordou de repente. Era um som oco, esporádico e desesperado, pequenas pedras batendo no vidro. Quando ela finalmente saiu da cama e abriu a janela para espiar, ela já sabia o que esperar lá embaixo. Rosalie olhou para ela, olhos escuros e oscilantes entre o chão e seu rosto. Ela ficou de lado com os punhos cerrados.

Por um momento, elas não falaram.

— Suba. — disse Violet, antes de se afastar da janela e se apoiar na cama.

O raio de luar que inundava o vidro aberto era a única coisa que iluminava a sala. Quando uma sombra escura caiu sobre seus pés, Violet finalmente olhou para cima, encontrando Rosalie parada na frente dela com a mesma postura cautelosa. Ela parecia tensa, preocupada. Violet queria lhe dizer que não havia necessidade disso, mas não conseguiu.

Ela deixou que seus olhos examinassem seu rosto - o âmbar escuro e incomum de seus olhos; a forma como o cabelo dela caía em grossas ondas loiras sobre a testa; e a curva suave de sua mandíbula, conectada a um pescoço longo e pálido. Violet guardou a imagem na memória e se perguntou se aquele seria o único lugar onde Rosalie existiria depois que a noite terminasse... Seus pensamentos.

Quando ela olhou para cima novamente, Rose estava sorrindo, caminhando em sua direção para colocar a mão em seu rosto. Houve apenas uma breve pausa, e então Rosalie a beijou como se fosse o primeiro. Beijá-la porque era o último.

Violet se afastou, ofegante. — Você não veio, eu pensei...

— Sinto muito: — Rosalie disse antes de beijá-la novamente, as mãos segurando seu rosto suavemente, empurrando as costas contra a parede. — Desculpe.

Violet se inclinou para ela, empurrando-a. Rosalie deixou que ela as conduzisse de volta, com as mãos nos cabelos, atrás do pescoço, ao longo dos ombros. Quando os joelhos de Violet bateram na lateral da cama, ela caiu para trás com um suspiro, deixando Rose pairar sobre ela por um minuto, observando e esperando.

Na escuridão, sua pele parecia mais pálida, seus cabelos dourados luminescentes, seu sorriso brilhante. Violet achou que ela parecia um anjo. Quando ela disse isso, Rosalie riu, balançou a cabeça e disse: 'Longe disso.' Violet não acreditou nela. Elas se deitaram juntas, próximos e confortáveis, e Violet tinha certeza de que em uma vida passada ela havia feito algo heróico para ser abençoada com seu tempo com Rosalie.

A cabeça de Violet estava apoiada em seu ombro. O medalhão que Rosalie lhe dera - aquele que ela nunca tirou - caiu no espaço entre eles, apoiado em seu braço.

— Você está com frio. — ela sussurrou na noite.

— Tudo em você parece quente. — Rosalie murmurou. Ela parecia triste.

Violet soltou uma risada infantil. — Por que você diz isso como se fosse uma coisa ruim?

Rosalie não disse nada, apenas virou a cabeça para se aconchegar ainda mais no pescoço de Violet, seu cabelo era a única coisa entre o nariz e a pele. Violet queria ficar assim para sempre. Ela sabia que sentiria falta de Rosalie. Mas o verão delas havia terminado.

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