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˖࣪ ❛ TODO MUNDO SABE MENOS VOCÊ
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VIOLET LUTOU PARA CONTER UM GEMIDO. A garagem estava barulhenta, o som da chuva de verão batendo contra o telhado de metal e o rádio fixo tocando no escritório se misturando ao barulho. Seu pai estava parado na porta, mexendo em alguma coisa em sua caixa de ferramentas, que estava apoiada em seu estômago, e Celia estava sentada na parte de trás do jipe, com café quente entre as duas mãos. Tal mistura nunca foi uma boa notícia.

— Se você gosta dela, por que não diz alguma coisa? — seu pai perguntou, o tom sugerindo que era a solução mais óbvia. Mas Robbie Green certamente não entendia o problema de confessar seus sentimentos para Rosalie Hale.

— Se eu gosto dela, não há garantia de que ela também gostará de mim. — disse Violet, balançando a cabeça. — Eu não vou passar por esse constrangimento.

Celia se animou de seu lugar na caminhonete, olhos arregalados e travessos. Já Violet não gostou de onde a conversa estava indo. Como eles chegaram ao tópico de Rosalie, ela não sabia, mas Violet queria nada mais do que o interrogatório terminar.

— O que você diz, Sr. Green, devemos fazer uma aposta?

— 20 dólares dizem que ela sente o mesmo. — disse Robbie, falando diretamente com sua filha como se para provar um ponto.

Violet soltou um grande bufo. — Como ela pode sentir o mesmo quando você nem sabe como eu me sinto?

Seu pai se aproximou, seu rosto cheio de diversão quando ele se abaixou para dar um beijo em sua cabeça. — É bastante óbvio, Vi.

— Não estou apostando contra isso. Há noventa e nove por cento de chance de eu perder. — anunciou Celia, divertindo-se demais com o sofrimento de Violet.

Ela olhou levemente para sua amiga, cruzando os braços na frente do peito. O ato fez Celia rir, quase derramando o café no colo.

Violet finalmente soltou um gemido. — Vocês dois precisam ir embora. Vocês não estarão aqui quando ela vier. Não com essa atitude. — disse ela, começando a empurrar o pai para fora da oficina antes de se virar para Celia.

— Nossa empresa pode realmente fazer isso chegar a algum lugar. — disse sua amiga. Violet parou imóvel, rosto impassível.

— Celia, eu te amo, mas não. — disse ela, pegando o café e colocando-o no chão antes de arrastar a menina pelo cotovelo. — Ou devo mencionar sua passagem com Emmett no baile?

— Vou deixar vocês meninas com isso. — Robbie gritou da porta, fechando as grades de metal enquanto voltava para o escritório.

As duas prestaram pouca atenção nele, olhares divertidos compartilhados. Violet ergueu o queixo, desafiando Celia a responder. Uma parte dela adorava isso. A amizade delas estava indo a algum lugar que nunca tinha antes, compartilhando coisas sobre outras pessoas de quem gostavam. Pensar em Rosalie a excitava e ela queria compartilhar isso com Celia - quando chegasse a hora certa.

Celia deu um suspiro exagerado. — Você é cruel.

— Hmmm. Duas podem jogar o jogo.

Celia deu a ela um sorriso enorme, olhando por cima do ombro. Foi a reação oposta ao que Violet esperava. Mas Celia passou por ela, indo em direção à porta dos fundos com um rosto brilhante.

— Rosalie, oi!

Suas palavras deixaram Violet pálida. Ela confiava em Celia, mas não o suficiente para não deixar algo escapar acidentalmente. Com um giro em seus curativos, Violet também se virou para ela, avistando Rosalie na porta. Ela não pareceu surpresa ao ver Celia, seu rosto assumindo a mesma aparência simples de sempre. Violet pegou a amiga pelo ombro.

— Celia estava saindo.

— Tudo bem. — Rosalie disse, encolhendo os ombros tão ligeiramente que era quase indetectável. Ela estendeu a mão e Celia a pegou rapidamente. — Prazer em conhecê-la.

— Eu estava me perguntando quando poderia falar com você. Violet parece manter todas as suas melhores coisas escondidas.

Os olhos de Rosalie deslizaram para trás de Celia e Violet fez o possível para não corar, mas ela podia sentir o calor em suas bochechas.

— Acho que estávamos ocupadas. — disse Rose, sorrindo. — O Jeep está quase pronto.

Violet começou a caminhar em direção à porta aberta, puxando Celia com ela. — Nós terminaremos hoje se começarmos logo. — suas próximas palavras foram um sussurro. — Tchau, Celia.

Sua amiga parou, o cabelo emoldurado pela escuridão. Seus rostos se curvaram juntos, compartilhando um sorriso conhecedor.

— Você vai falar comigo mais tarde. — Celia cantarolou, balançando a cabeça, antes de deixar Violet para a noite além.

Por mais que ela desejasse prolongá-lo, o trabalho em seu jeep levava apenas uma hora a mais. Violet olhou para seu trabalho com um orgulho recém-descoberto, Rosalie atrás dela, o braço cruzado sobre o peito. As chaves estavam penduradas nos dedos de Violet.

— Pronta para experimentar? — Rosalie perguntou, observando o brilho de seu rosto. Havia algo eletrizante nisso.

Violet apenas assentiu e se sentou no banco do motorista. Por um momento, ela pausou, e então conectou a chave e ligou a ignição.

O motor rugiu para a vida com um zumbido profundo.

Violet saltou de seu assento com um guincho, as mãos levantadas no ar. No momento seguinte, seus braços estavam correndo ao redor do pescoço de Rosalie, segurando-a com força, o cabelo roçando em seu queixo. Rosalie podia sentir seu batimento cardíaco contra sua pele, podia sentir seu perfume mais forte do que nunca. Mas tão rápido quanto aconteceu, o abraço terminou e Violet se afastou com um sorriso.

— Eu tenho que contar ao meu pai!

Rose ouviu uma risada, outro grito de excitação, e então Violet estava voltando novamente, com o rosto atordoado. Ela parecia perdida, como se não tivesse ideia do que fazer agora que o jipe ​​estava completo.

Quando a empolgação diminuiu, a máscara de Violet finalmente pareceu cair. Na ausência de seu sorriso habitual, as sombras sob seus olhos pareciam escurecer em um roxo profundo, e o puxão de seus lábios estava em uma carranca. Era como se algo a estivesse pesando. Nada foi traído por seu cheiro ou seu batimento cardíaco. Rosalie só conseguiu franzir a testa e sentar na parte de trás da caminhonete, os joelhos perigosamente perto de suas coxas.

— Você parece cansada.

Violet ainda conseguiu reunir energia para revirar os olhos. — Obrigada.

Rosalie apenas a ignorou. — Você tem dormido?

— Estou bem. — disse Violet, mas parecia tudo menos isso.

— Deite-se.

Violet ignorou a sugestão. — Estou bem, Rosalie.

— Deite-se e você vai se sentir melhor.

Ela a pegou pela mão e a puxou para trás até que ela estivesse sentada ao lado de onde Rosalie havia se encostado na carroceria de metal da caminhonete. Levou um momento para Violet se abaixar, e depois mais um minuto para ela se sentir confortável contra as chapas planas de aço, mas finalmente ela suspirou em algo próximo ao contentamento.

— O que é? — Rosalie finalmente teve coragem de perguntar.

Ela balançou a cabeça, como se lutasse para não dizer nada. — Eu só estava pensando... — Violet começou. Ela deixou seus olhos se fecharem enquanto falava. — Tenho pensado muito sobre a faculdade. Mais preocupada. Parece um grande passo. Não quero deixar tudo para trás.

Com Violet cega ao seu redor, Rosalie aproveitou o momento para observá-la. Ela parecia em paz, descansando com os olhos fechados. Algo dentro de Rosalie doía.

— Você não está deixando nada para trás. Eles irão com você, mesmo que não seja fisicamente. Seu pai está a um telefone de distância, seu Jeep pode esperar no estacionamento do lado de fora do seu prédio. Você terá fotos, CDs, tudo você terá aqui. Você tem seus pensamentos, suas memórias. Você tem você.

— É. — disse Violet, com o rosto mascarado por um sorriso triste. Sua expressão falava de uma decepção impossível de esconder, com as sobrancelhas franzidas. Ela perdeu algo em seu discurso que Violet esperava. — Obrigada, Rosalie.

Rosalie sorriu e fechou os próprios olhos, deixando seu outro sentido assumir. Ela podia ouvir o batimento de seu coração, tão delicado, o ritmo tão familiar que se transformava em um padrão mais lento.

Foi só quando ela se virou para encontrar Violet dormindo, que Rosalie percebeu que suas mãos ainda estavam entrelaçadas.

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