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˖࣪ ❛ UM VERÃO
— 17 —

O SOM DO riso flutuava lindamente pelo ar, cobrindo o som do toca-discos. Celia parecia um anjo - soava como um anjo - com seus lábios vermelhos e rosto perfeitamente brilhante. Ela estava misturando a música, uma música que Violet havia escolhido, um vestido branco prateado se reunindo por seus saltos, o laço recortado glamouroso contra sua pele escura. Violet gostaria de poder capturar a imagem de sua melhor amiga e memorizar cada detalhe, nunca esquecendo.

Ela sentiria falta desses dias em que seus cuidados eram poucos e seus pensamentos eram assumidos por coisas menores, como as palavras de outras pessoas. Violet partiria logo após o verão, para uma nova cidade que ela não tinha certeza se iria gostar. As pessoas lá, ela pensou, não seriam nada como Celia, ou seu pai... Ou mesmo Rosalie Hale.

O riso morreu e Celia levantou a cabeça contra a estrutura da cama, capturando-a profundamente em seu olhar. — O quê?

— Nada. — Violet suspirou enquanto se sentava ao lado dela, com a cabeça encostada no ombro. Ela faria esse conforto durar. — Eu gostaria que você pudesse se ver como eu te vejo.

Celia só sorriu. — Vamos lá. Para cima! — ela puxou debaixo dos braços e Violet se levantou da cama. — Você me pediu para fazer você parecer 'como se não tivesse acabado de sair da cama' em suas próprias palavras. Agora nós duas sabemos por que você está tão preocupada com a sua aparência hoje à noite...

— Celia!

— Estou apenas sendo honesta. — disse ela, um sorriso travesso gravado em seu rosto. — Agora deixe-me fazer o meu trabalho.

O próprio vestido de Violet era vermelho com um colarinho de contas, emprestado da namorada de seu pai. Ela se sentiu diferente nisso, mas era com o cabelo que Violet se importava. Celia o enrolou e decorou com um alfinete de jóias, combinando com a cor do brilho que ela pintou em suas pálpebras. Demorou apenas uma hora antes que elas estivessem correndo pelas escadas, bolsas na mão, até onde Robbie Green estava na porta.

— Você está linda. — disse ele, colocando um beijo na testa dela.

Violet também sentiria falta disso. O pai dela era um lugar de conforto e logo ela não teria isso tão prontamente. Ela deveria se encolher com os elogios dele, como qualquer garota faria, porque ele era o pai dela e ele tinha que dizer isso. Mas ele sempre foi sincero, sempre solidário. Foi por isso que ela conseguiu ir embora.

— Obrigada, pai.

— Qualquer garota com quem você dançar terá sorte. — Violet corou, mas antes que ela pudesse reclamar, ele estava apressando-os para a sala de estar. — Agora deixe-me tirar fotos.

— Seja rápido, já vamos nos atrasar!

As duas se juntaram, sorrindo enquanto ele tirava uma foto com a câmera antiga. Era uma imagem que valia a pena enquadrar, ela pensou, enquanto elas se aglomeravam para olhar para trás na pequena tela.

— Deixe-me pegar um, Robbie, e você entra com as garotas. — disse Ally, empurrando-o para o caminho deles.

Demorou muito para elas se empilharem no caminhão na garagem, encontrando um Jacob de popa no banco do motorista. — Por que vocês demoraram tanto? Vocês vão se atrasar nesse ritmo.

— Não com a maneira como você acelera. — Violet riu, plantando um beijo em sua bochecha enquanto ele rapidamente se afastava.

— Além disso, você não pode restringir o tempo à perfeição. — disse Celia, apenas para ganhar um revirar de olhos.

Com o excesso de velocidade de Jake, eles chegaram ao baile com muito tempo. Os carros ainda estavam entrando no estacionamento do lado de fora da escola e, enquanto Jacob balançava o caminhão para parar debaixo da árvore, eles viram Bella saindo de um dos elegantes carros pretos dos Cullens. Havia um gesso em sua perna quebrada, revelado pelo comprimento mais curto de seu vestido roxo.

— Não é uma má viagem. — disse Violet, dando um tapinha no ombro dele enquanto ela se afastava de Celia. — Mesmo que isso seja tão ilegal.

— Um simples agradecimento seria bom, você sabe.

— Não há diversão nisso, né, Cee?

— Nenhuma, nenhuma. Nós sentimos uma certa sensação de prazer de provocar você. — concordou a amiga dela, sorrindo para a carranca dele. Se havia uma coisa que Celia gostava, era provocar Jacob.

— Por que ainda sou seu amigo? — Violet só deu de ombros. — Vou falar com a Bella.

— Diga a ela que eu acho que ela está bonita. Mesmo com a bota. — ela gritou, observando enquanto ele se afastava do caminhão, com as mãos enfiadas nos bolsos.

— Não acredito que ela veio aqui com Edward Cullen. — fofocou Celia, enujando-se no braço de Violet. — Há alguns meses, isso teria sido inédito. E agora você está ansiosa para ver Rosalie Hale. É como se o mundo tivesse virado de cabeça para baixo.

— Eu não sei como ainda estou de pé sozinha. — disse Violet.

Celia estava muito entusiasmada. — É melhor você chamar ela para dançar.

— Ela dirá não.

— Acho que ela não será capaz de dizer não para você.

Algo no tom dela fez Violet corar. Ela balançou a cabeça, encorregou os braços deles e as empurrou em direção à entrada.

As luzes brilhavam no teto da academia como estrelas. Foi uma maravilha como o antigo salão foi feito para parecer tão charmoso em tão pouco tempo, mas de alguma forma foi feito. As cortinas vermelhas estavam penduradas nas janelas foscas, e um tapete igualmente carmesim levava das portas largas para a sala, forrado por uma única câmera e uma barreira de corda dourada.

A música que tocou quando Violet e Celia entraram na dança não era alta o suficiente. Do outro lado da sala, um conjunto de DJ foi colocado com alto-falantes muito pequenos acompanhando-o. Violet balançou a cabeça, mas não disse nada. Não era uma noite para reclamações e ela não arruinaria um momento para Celia, que estava pensando na noite há semanas.

Além disso, não foi a música, pela primeira vez, que controlou sua atenção. Violet escorregou pela câmera antes que Celia pudesse arrastá-la e deixar seus olhos caírem sobre o pequeno grupo em direção ao centro da academia. Ela não era a única olhando para os Cullens. Eles chamaram a atenção como nada mais, com sua pele pálida, olhos âmbar e roupas caras. Mas apenas o olhar de Violet foi retornado.

Rosalie Hale parecia impecável, seu corpo magro envolto em tecido preto, recorte afiado ao longo de seu colarinho e cintura revelando trechos de pele lisa. Seu cabelo loiro também estava enrolado, caindo por cima dos ombros e quando ela se virou para olhar do outro lado da sala, parecia fluir como seda pelas costas. Violet se viu sorrindo antes que pudesse parar. Havia um brilho prateado revestido nas pálpebras de Rosalie, apenas fazendo seus olhos dourados parecerem mais brilhantes.

Era como se ela tivesse esquecido de respirar, quando Violet percebeu que Rosalie estava dando um passo à frente, passando por sua irmã com um sussurro, apenas para encontrar seu lado.

Rosalie ficou quieta por um momento, como sempre. — Você está linda.

Violet não conseguiu responder. Ela não sabia como. Por um momento, ela não conseguiu falar inglês.

Ela pensara isso de Rosalie quando a vira pela primeira vez. Linda de tirar o fôlego. Mas se ela pudesse usar isso para descrever Violet, então a palavra não parecia forte o suficiente para ser digna da beleza de Rosalie Hale.

— Obrigada. — foram as únicas palavras proferidas por Violet a princípio.

— Eu estava prestes a sair, tomar um pouco de ar. Quer vir? — Rosalie perguntou, então seus olhos se moveram para olhar para trás.

Ela seguiu seus olhos com facilidade, encontrando Celia e Emmett do outro lado, ambos muito distraídos um com o outro para perceber que elas se afastavam. Violet lutou para reprimir seu sorriso chocado.

— Emmett vai manter sua amiga ocupada por tempo suficiente, tenho certeza. — Rosalie disse.

Mas Violet apenas assentiu, passando por Rosalie e agarrando seu pulso para conduzi-las para fora. Se Rosalie fosse compensá-la, começaria aqui e agora, e duraria o verão inteiro.

Lá fora, o céu escureceu. Violet as conduziu até a linha das árvores, bem em frente à entrada do ginásio. Lá fora, a música era pouco mais do que estática no fundo, mas de alguma forma Violet, com seus ouvidos humanos, ainda conseguia distinguir a melodia fraca e se juntar a um zumbido.

Você está linda. Rosalie se viu querendo falar sobre esses pensamentos novamente. Edward tinha ouvido o suficiente na primeira meia hora para se resignar a forçar Alice a falar com ela. Se Bella não estivesse lá, teria sido ele a empurrando para falar com Violet, apenas para acalmar seus pensamentos geralmente guardados. Mas Rosalie estava muito distraída para criar aquela barreira borrada hoje.

Violet usava um vestido que não se parecia com o dela, mas ela caía bem, Rosalie não pôde deixar de pensar. Ela cheirava a perfume fresco, mas ainda por baixo disso ela podia detectar o leve cheiro persistente da garagem. Aquele cheiro era um conforto familiar para Rose agora, ao que parecia. Seu cabelo caía em cachos aquecidos até os ombros e na escuridão, sob as árvores, as pontas pareciam mais vermelhas do que o normal.

As duas não precisavam de conversa fiada. Parecia que elas eram capazes de mais do que isso agora. Sentaram-se frente a frente até que seus sapatos quase se tocassem. Rosalie escutou seu batimento cardíaco, o ritmo suave e familiar e deixou sua cabeça descansar contra seus braços. Era uma maravilha que algo tão humano pudesse fazê-la se sentir tão calma. Houve um salto na cadência e Rosalie esperou que as palavras viessem.

— Estou saindo. — disse Violet e Rosalie ergueu a cabeça mais uma vez. Ela não esperava isso.

— O que?

— Depois do verão. Estou indo embora. — Violet esperou por uma reação, mas Rosalie não deu nenhuma. Por um momento, ela se perguntou como havia esquecido que o mundo continuava, que as pessoas envelheciam. Violet envelheceria. — NYU para engenharia. Mas eu estava pensando, se eu terminar meu Jeep, ainda terei alguns meses restantes. E eu amo Celia, mas ela não poderá ir aos lugares que eu quero ir e...

Violet estava divagando e Rosalie tentou ao máximo não olhar. Naquele minuto, ela se lembrou da sensação de encostar-se a Violet no chão de seu quarto, de estar tão perto que prometeu compensá- la. Era um jogo perigoso que ela estava jogando, mas Rosalie era competitiva e ela podia sentir a pergunta que estava se formando.

— O que você quer perguntar?

— Vamos pegar o jipe ​​e partir. — disse Violet, preparando-se e erguendo o queixo com confiança. — Podemos ter um verão.

Nisso, parecia haver um entendimento, uma consciência comum de sua atração. Violet nunca tinha sido tão ousada.

— Um verão?

Violet assentiu e estendeu o dedo mindinho. Era juvenil, mas fez Rose sorrir. — Um verão.

Ela esperou um momento antes de assentir, trazendo seu próprio dedo para entrelaçar com o de Violet. Rosalie repetiu as palavras novamente, desejando poder ouvir todos os pensamentos de Violet como Edward podia. Talvez um dia elas pudessem compartilhar tudo o que esconderam, mas naquele momento ela se sentiu satisfeita o suficiente para ter aquela promessa tácita. Um verão.

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