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012

˖࣪ ❛ DESLIZAMENTO DE TERRA
— 12 —

NA QUINTA-FEIRA à noite, Rosalie não estava pronta. Ela nunca pensou que estaria pronta para conhecer a humana que roubou o coração de seu irmão. Não seria capaz de aceitar o fato de que sua dinâmica estava mudando, tornando-se mais arriscada. Apenas brevemente lhe ocorreu o pensamento de que talvez fosse hora de se tornarem mais arraigados no mundo humano. Eles já estavam matriculados no ensino médio, coletando diplomas tão facilmente quanto poeira, com Carlisle realizando procedimentos médicos como se o cheiro de sangue fosse simplesmente desagradável ao invés de algo que seu ser deveria desejar tão desesperadamente. Mas esses pensamentos foram sacudidos muito rapidamente e com muita facilidade porque Rosalie não estava pronta.

Ela não estava preparada para a mudança, não estava preparada para arriscar tudo o que eles construíram por uma garota humana, não importa o quão bonita e charmosa Edward pudesse achá-la. Forks era a casa deles enquanto mantivessem o controle. Estava escrito no tratado que os permitia permanecer lá e retornar novamente, e os metamorfos estavam chegando perto de seus rastros, sem dúvida ficando cautelosos com suas ações. Quase a fez se sentir claustrofóbica, aqueles pensamentos de tudo dando errado muito rápido.

O cheiro de Bella já havia se tornado familiar, envolvendo seu irmão e todas as suas posses como um perfume. O cheiro agora era avassalador enquanto a garota fazia seu caminho pela casa no andar de baixo. Rosalie fechou os olhos e se encolheu ainda mais, os braços envolvendo suavemente os joelhos. Emmett sentou ao lado dela, sua bola de beisebol sendo jogada de mão em mão. Algo no som monótono e rítmico era reconfortante, aterrador. Assim como Emmett.

— Está tudo bem, Rosie. Edward disse para você levar todo o tempo que você precisar. — ele disse, os olhos esvoaçando para assistir enquanto ela mexia com o anel de opala em seu dedo médio. Ele sabia que ela odiava esse apelido. Era provável que ele quisesse que ela o atacasse, lembrando-o do fato de que soava muito feio, mas ela não o fez e ele franziu a testa.

— Eu sei, é só... É tudo muito rápido. — ela murmurou, tentando não se concentrar nas conversas que aconteceram abaixo.

Emmett soltou um zumbido e agarrou a mão dela, parando-a de se mexer. Mas isso não impediu seus pensamentos.

Rosalie não entendia Edward. Ela o ouvia, claro, a todos os seus argumentos e desejos que ele falava tão claramente, mas ela não o entendia, não conseguia compreender como ele podia ser tão imprudente. Rosalie nunca faria o que ele fez, nunca traria uma humana para casa, nunca apresentaria Violet para sua família como se fosse uma iniciação.

Mas isso era diferente, não era? Violet não era como Bella. Seu sangue e a própria Violet não chamavam Rosalie, deixando-a desesperada em necessidade, como Bella estava com Edward. Rosalie não queria Violet do jeito que Edward queria Bella.

Ela não queria?

Não.

A mente de Rosalie girava a milhas por segundo. Rápido demais para ela acompanhar. Ela não podia pensar assim. Não conseguia pensar em Violet e seu cabelo castanho ruivo e sua risada contagiante em um momento como este. Nem mesmo quando era a única coisa que poderia acalmá-la.

O que é que a incomoda? — a voz de Bella subiu as escadas, enchendo a sala, mesmo que a garota estivesse tentando ficar quieta. Ela provavelmente nem sabia que Rose se escondia lá em cima.

Ela ouviu Edward exalar lentamente como se fosse difícil de explicar.

Rosalie luta mais com... Com o que somos. É difícil para ela ter alguém de fora sabendo a verdade. E ela é um pouco ciumenta.

Rosalie fechou os olhos novamente, ignorando o mergulho em seu estômago. Pela primeira vez ela não conseguia nem sentir raiva.

Rosalie está com ciúmes de mim?

Ela quase riu disso. Poderia ter sido lisonjeiro, se Rose não soubesse o que Edward diria em seguida.

Você é humana. Ela gostaria de ser também.

Violet soltou um grito quando a porta de seu jipe se abriu, quase a fazendo cair do veículo no chão da oficina. O rosto que olhava para ela, os olhos olhando para trás do ângulo estranho em que ela descansava, não parecia apologético. Uma mão encontrou seu ombro e a puxou para cima.

— Por que estamos acordados tão cedo? — Jacob perguntou, o cabelo caindo frouxamente ao redor de seu rosto cansado. Mesmo com os olhos arregalados como os de uma coruja, ele parecia cansado. Ela se perguntou brevemente se a expressão no rosto dele era curada para fazê-la se sentir culpada, mas Violet apenas riu.

— Eu tenho uma hora livre antes da escola. Eu quero ver o que há de tão errado com este carro que você está consertando. — ela disse, usando a mão dele para se levantar. — Eu prometi ao seu pai.

Ainda estava escuro, sendo de manhã cedo, e as árvores que cercavam a garagem eram altas o suficiente para bloquear os raios aquosos do amanhecer, mas Violet encontrou o caminho com facilidade em sua pequena seção da oficina, deixando suas mãos encontrarem a alça de sua mochila. Seu pai estava sentado no escritório da frente, folheando sua pilha de papéis. O rádio parecia novo em folha de onde estava tocando na porta dos fundos.

— Você está falando sério sobre ajudar com isso? — Jacob perguntou enquanto eles acenavam para o Sr. Green e deslizavam sob as velhas venezianas de metal, se preparando para enfrentar a chuva.

— É isso ou seu pai não pega o carro.

— Ei, eu poderia consertar isso sozinho!

Ela mal podia ouvir seu grito por baixo do som da chuva batendo, a água pingando através de suas roupas em apenas alguns segundos. Até mesmo o barulho da porta da caminhonete de Jacob foi abafado pelo som do clima quando um uivo agudo de vento sacudiu o veículo.

— Então por que você não fez?

Ele piscou para ela por um momento, antes de se lembrar do que eles estavam falando, e fez uma careta. — Você tem sorte que meu pai gosta de você.

Violet esperou para falar até que ele se afastou da garagem e estava dirigindo com firmeza pela estrada embaçada.

— Ou o que?

— Ou eu pararia o carro e faria você sair. — ele disse, o brilho eventualmente se suavizando em indiferença.

Com os nós dos dedos brancos, Violet agarrou a parte inferior de seu assento enquanto o carro gaguejava levemente enquanto Jacob aumentava uma marcha. Foi a vez dela se virar para ele, carrancuda enquanto ele mexia com a alavanca de câmbio.

— Você tem idade suficiente para ter sua licença?

— Eu posso dirigir perfeitamente bem, obrigado. — Jacob zombou, acelerando um pouco como prova.

— Isso não respondeu a pergunta!

No entanto, apesar da falta de legalidade na condução de Jacob, eles chegaram à pequena casa de Billy Black inteiros. O homem estava esperando na beira da varanda, um cobertor xadrez sobre as pernas na cadeira de rodas. Ele estava sorrindo enquanto eles se aproximavam.

— É bom ver que pode haver algum progresso com a pilha antiga, agora. — disse ele, ganhando um gemido de seu filho.

— Sério, pai?

— Vá em frente, você não tem muito tempo antes da escola.

Depois de dar uma olhada rápida, Violet chegou à conclusão de que Jacob provavelmente tinha feito mais mal do que bem ao carro. As rodas estavam desligadas, prontas para serem substituídas, e cada junta estava enferrujada e quase vermelha. O motor estava em pedaços sobre uma mesa do outro lado do celeiro.

— Como diabos você conseguiu isso?

Jake soltou uma zombaria ofendida e se afastou da parede, cruzando os braços. — Não é tão ruim.

— Nada tão ruim. — resmungou Violet, zombando dele levemente antes de agarrar o braço do menino mais novo, puxando-o para frente. — Vamos, começamos de dentro para fora.

A caminhonete de Jacob derrapou até parar na frente da escola, os pneus gastos cantando alto. Violet se encolheu, olhando seu aperto fácil no volante, apenas para receber um olhar de volta. Foi uma surpresa que seu pai o tivesse deixado sair no carro, com o jeito que ele dirigia pelas ruas como se tivesse nove vidas.

— Se você vai reclamar, saia agora. — Jacob disse, a voz irritada, mas havia um sorriso em seu rosto.

— Eu não disse nada. — disse Violet, fincando os calcanhares no chão e deitando a cabeça no banco.

— Você não precisava. Seu rosto disse o suficiente.

— Tudo bem, estou indo embora. — disse Violet, erguendo as mãos em sinal de derrota. — Só sei que você me forçou a ficar sozinha pelos próximos quinze minutos. Celia teve aula de manhã.

— Chore-me um rio! — Jake gritou atrás dela e Violet fez uma careta novamente, estendendo a mão para abrir a porta da caminhonete para que ela pudesse pular fora. O menino soltou um adeus alto e então foi embora tão rápido quanto chegou, não dando a ela um único momento para dizer mais nada. Ela se perguntou se era assim que teria sido ter um irmão.

Sem saber o que fazer, ela observou a caminhonete partir até virar a esquina, desaparecendo atrás dos arbustos espessos. O estacionamento estava quase cheio, apesar do sino não tocar nos próximos dez minutos. Mas entre os carros prateados duplicados, todos parecidos com os de Celia, foi o lustroso carro esportivo preto que chamou sua atenção - como sempre.

Os Cullen saíram do carro graciosamente, o braço de Alice puxando Jasper junto, Emmett jogando uma bola de futebol ao redor, nunca a deixando cair. Rosalie foi a última a sair, o cabelo loiro caindo facilmente sobre seu ombro enquanto ela lançava um olhar para trancar o BMW. Seus olhos vidrados no estacionamento preguiçosamente, seguindo sua família a uma curta distância. Sua varredura parou apenas momentaneamente para descansar em Violet, que sorriu como sempre sorria. Não houve nenhuma mudança na expressão de Rose - nenhuma contração em seus lábios ou ruga em seus olhos. A garota se virou como se fosse um fantasma que ela tivesse visto e continuou andando.

Durante o primeiro período, Violet esperou. Rosalie não apareceu porque ela teve as últimas cinco aulas. Durante a meia hora que elas tiveram como uma pausa, seus olhos não se ergueram de seu olhar entediado em suas unhas como eles fariam em outro dia, encontrando-se no meio com um fantasma de um sorriso. Houve uma mudança no ar, algo legal no meio. Violet não tinha ideia do que isso significava.

No almoço, Rosalie olhou em sua direção, a mesa vazia de comida para chamar sua atenção. Violet sorriu de novo, o foco de Celia seguindo para a mesa dos Cullen como ela normalmente faria, mas a loira apenas virou a cabeça e desviou o olhar, agindo como se a típica chuva que escorria pela vidraça fosse a coisa mais interessante que ela já tinha visto.

Célia percebeu isso.

— O que há com esse gelo que estou sentindo de Rosalie? Desde quando isso é uma coisa? — Celia perguntou, olhando entre as duas.

Violet apenas deu de ombros e se virou para não se enganar ao olhar para a garota novamente.

— Não é. Não sei. Só pensei... — Violet soltou um suspiro frustrado. Celia apenas esperou pacientemente que ela continuasse. — Eu não sei o que eu pensei. Eu não sei o que eu estava pensando. Que talvez Rosalie gostasse de mim? Que queria ser minha amiga?

Celia franziu a testa, mas não disse nada.

— Tanto faz. Eu sei que não devo me incomodar mais. E você? Como está sua irmã?

— Você não vai mudar isso para mim! Eu falei muito sobre minha irmã e seu namorado estúpido. Vá falar com ela! — Celia disse, quase empurrando a amiga da mesa.

— O quê? Não! Não quando o resto dos Cullen estão sentados ao redor dela como guarda-costas.

— Então você vai aceitar que vai confrontá-la? Só não agora?

— Eu vou falar com ela quando o sino tocar, isso é bom o suficiente? — Violet suspirou enquanto se levantava, pegando sua bandeja de almoço, apenas para olhar para cima novamente para ver Celia radiante como se fosse Natal.

Violet cumpriu sua promessa.

— Você está me ignorando. — disse Violet, bloqueando seu caminho pelo corredor. A garota lamentou as palavras afiadas no momento em que saíram de seus lábios. Uma voz tão áspera só a afastaria ainda mais.

— Eu não estou ignorando você.

Rosalie estava de fato ignorando a garota. Começou de manhã, antes mesmo de o primeiro sino tocar. Foi a velha caminhonete enferrujada de Jacob Black que levou Violet para a escola naquela manhã, e não a de sua amiga Celia, e Rose foi lembrada pela segunda vez da proximidade da garota com o bando. Ela não tinha aparecido para ajudar com seu projeto de mecânica como tinha feito antes, também, e no refeitório ela não poupou um único olhar para ela.

Alice notou, é claro. Isso só aborreceu sua irmã ainda mais do que ela já estava. O vestido preto que ela fez especificamente para Rosalie ainda estava trancado a sete chaves, e a falta de 'decência' em não mostrar seu rosto para Bella na outra noite na casa tornou mais fácil para Alice dar a sua irmã o tratamento de silêncio.

— Você claramente está! — Violet disse em voz alta, frustrada com as bochechas coradas. Uma onda fresca de ar com cheiro de sangue correu na direção de Rosalie.

— Para eu te ignorar eu teria que estar falando com você em primeiro lugar. — Rosalie disse.

Do corredor, ela podia ouvir Jasper e o tapa forte que Alice deu em seu braço. O olhar que sua irmã estava lhe enviando era quente o suficiente para ser sentido mesmo a tal distância. Rosalie apenas endireitou os ombros, ficando mais alta, agindo como uma vadia despreocupada como ela normalmente faria, e viu Violet ficar quieta, sua raiva apodrecendo e depois morrendo em mero aborrecimento e talvez decepção.

— Sério. Bem, isso é um tapa na cara. — disse Violet, as palavras lentas e um tanto calmas. — Aqui estou eu pensando que eu poderia ter chamado você pelo menos de amigo depois de, você sabe, consertar seu carro e você ajudar no meu projeto. Tanto faz.

O BMW favorito de Rosalie saiu facilmente da garagem, o motor girando alto o suficiente para avisar o resto da casa de sua partida. O carro tinha um tipo de zumbido constante que só poderia ser chamado de reconfortante para Rose. Muitas vezes, Alice tinha reclamado do barulho, não importa o fato de que seu besouro rosa gemia e tinha a fuga de um fumante de quarenta anos. O Jeep de Emmett tinha que ser o mais barulhento também, mas parecia que Rosalie era a única que ouvia as reclamações da garotinha naquele momento.

Por um momento ela se perguntou se era apenas Emmett e seu Jeep que gritavam tão alto sempre que ele passava pela parte mais fina da floresta com ele. Vagamente, ela se lembrou da coisa velha que estava na garagem, talvez agora pintada de verde como um projeto de paixão de Violet Green. Era uma coisa barata, as portas apenas penduradas nas dobradiças, mas ao contrário da maioria dos carros que ficavam na vasta garagem dos Cullen, foi feito com cuidado e amor. Algo que Rosalie poderia apreciar, mesmo que ela estivesse ignorando a garota que cuidou de seu próprio carro como se fosse seu Jeep.

Rose estava tentando não pensar nela. Sobre o olhar confuso que cruzou o rosto de Violet toda vez que ela se virou sem um lampejo do menor dos sorrisos. Tentou não pensar na raiva que a outra garota sentiria, na decepção que logo perderia e esqueceria, assim como esqueceria Rosalie. Doeu-lhe não pensar em virar à esquerda em vez de à direita no final da longa e sinuosa entrada de automóveis - acelerando seu caminho até a garagem para encontrar Violet e seu jipe - imaginando o que ela diria quando chegasse. Imaginando se ela ficaria surpresa.

O ronco de outro motor encontrou seus ouvidos, e pelo som pateticamente quieto dele, o carro devia ter sido de Edward. Rosalie pressionou o pé no acelerador, virando a esquina da garagem, esperando sair antes que ele tivesse tempo de passar por ela, mas quando ela fez isso, Edward veio em alta velocidade na direção contrária, bloqueando-a completamente, e Rosalie foi forçada a bater as pausas. O carro parou abruptamente em frente ao de Edward, os dois se encarando diretamente. Quando Rose finalmente teve coragem de olhar para ele, a mão de Edward foi levantada - ele estava acenando.

Rose engoliu um rosnado, mudou de marcha e pisou no acelerador, deixando o carro acelerar.

Você sabe que eu bateria em você se isso não estragasse meu carro.

Edward sorriu com os pensamentos dela. — Você ouviu sobre o jogo, eu acho. — ele disse e Rosalie soltou um suspiro profundo.

Apenas me deixe ir, Edward. Emmett vai ficar. Isso é o suficiente, não é?

— Por favor?

Ela sentiu uma mudança no ar então. Era minucioso, quase indiscernível, mas Rosalie podia senti-lo facilmente. Ela conhecia bem seu irmão, agora, e sabia quando ele era genuíno em suas perguntas, e desta vez era uma delas. Rosalie deixou seus olhos se fecharem. Ele estava pedindo tanto dela tão rapidamente.

Não entendo por que isso é tão importante para você.

— Você é importante para mim, Rose.

Todo mundo vai se divertir mais sem mim.

Edward deu de ombros em resposta e as sobrancelhas de Rosalie se contraíram. Essa confirmação doeu, só um pouco.

Eu não vou ser legal.

Ela pensou o mesmo perto de Violet, quando a arrastou para participar do projeto de mecânica, apenas para acabar chegando de boa vontade. Rose se perguntou se talvez essa fosse a trajetória de seu relacionamento com Bella.

— Eu não preciso de gentileza. Eu só pedi tolerância. — Edward disse, sua voz agora cheia de menos hesitação. — Não vai ser tão ruim. Talvez você vença o jogo e me faça ficar mal.

Lutando contra um sorriso, Rose assentiu. Ela adorava esses jogos, especialmente quando ganhava.

Eu pego Emmett e Jasper.

— Feito. — Edward disse, agora sorrindo embora de uma maneira menor. — Nada vai acontecer esta noite, Rose. Ela não está tomando nenhuma decisão. Ela só vai nos assistir jogar um jogo, isso é tudo. Pense nisso como um experimento.

Em que... Ele pode explodir?

— Se não funcionar, vamos nos reagrupar e encontrar outra solução. — disse ele, mas não se mexeu para ligar o carro novamente para deixá-la sair. Rose acelerou o motor pela segunda vez.

Tenho algo a fazer primeiro.

— Convide Violet. — Edward disse casualmente quando ele finalmente puxou seu carro para o lado, deixando sua irmã passar. — Pode tornar tudo isso mais fácil.

Rose sentiu seus guardas se erguerem de má vontade quando as palavras dele chegaram a seus ouvidos. Nessas conversas, quando as conversas eram faladas em sua cabeça, era difícil mantê-lo fora do resto de seus pensamentos, mesmo que Rosalie fosse a mais experiente de todas em fazê-lo. Ela se lembrou dos primeiros meses de sua segunda vida, quando ela ainda tinha a força de um recém-nascido, e como sua mente tinha sido tão impenetrável que Edward tinha pensado que era um presente. Mas então seus pensamentos tinham sido muito crus, muito frescos, muito reveladores. Naquela época, seus pensamentos nunca haviam saído daquela noite. Nem mesmo Edward tinha sido tão insistente a ponto de ver isso através dos olhos dela.

Agora ela estava escorregando, as imagens imediatas em sua cabeça sendo trazidas facilmente à superfície. Ele sem dúvida veria o rosto de Violet, doce, redondo e caloroso, e ouviria sua voz ofegante, um fantasma de uma conversa recente, suas palavras abruptas e magoadas.

— Eu estou tolerando você agora Edward. — ela disse, um olhar incisivo em seu rosto enquanto ela desviava de seu pequeno carro prateado. — Não torne isso mais dificil do que precisa ser.

Mas um sorriso ameaçou seus lábios quando ela finalmente se afastou, observando cuidadosamente enquanto Edward fazia o mesmo. Se ela pudesse prometer tolerar Bella e a imprudència da garota, então ela poderia se abster de ignorar a única humana que ela sentia alguma semelhança de conforto ao redor. Talvez nāo importasse que ela fosse próxima dos lobos, os chamasse de amigos. A família Cullen não estaria na cidade para sempre, não estaria em risco pelo resto de suas vidas eternas, e então talvez Rose pudesse encontrar... Uma amiga em Violet Green.

O carro parou facilmente no acostamento da estrada, passando pela fileira de carros quebrados que cobriam a pequena clareira aninhada entre as árvores. A batida de sua porta foi alta em meio ao silêncio e Rosalie caminhou lentamente até a garagem, evitando a porta da frente e o som de um homem cantando em favor de deslizar pelos fundos para onde ela sabia que a oficina menor estava situada.

Rosalie pensou no que Edward disse, lá enquanto ela encontrava seu caminho para Violet Green. Imaginava-se como Edward e Violet como Bella e se perguntava se ela poderia colocar sua família em perigo como seu irmão estava fazendo. Se ela pudesse arriscar Violet assim também. Gostaria de saber se era da mesma forma que ela sentia por Violet como Edward sentia por Bella.

Ela a imaginou no campo como Edward sugeriu e quase bufou. Seu cabelo loiro ruivo estava preso no rabo de cavalo usual, um dos bonés de Rose puxado sobre ele para protegê-la da garoa que de outra forma pegaria seus longos cílios. Ela usava os velhos vans pretas que eram permanentemente jogadas na parte de trás de seu jipe, os sapatos não resistentes o suficiente para os pés competitivos que cobriam enquanto seus dedos cavavam na lama, preparando sua postura para rebater, mesmo sabendo que ela jamais conseguiria vencer. Porque é claro que Violet jogaria o jogo se precisasse. Não havia nada meio idiota sobre a garota.

Emmett a amaria por esse motivo. Rose podia imaginar toda a cena, Edward em campo de longa distância, Violet no bastão, Emmett se preparando para carregá-la pelo campo mais rápido do que seu irmão poderia recuperar a bola. Eles chegariam ao postigo a tempo, olhos brilhantes e o ar frio doce de riso, e Violet se viraria para olhar para ela com uma expressão tão alta, e expressão...

... Não como o que ela estava olhando para ela agora.

Havia um brilho avermelhado pintando seu rosto quando Violet abriu a porta dos fundos da garagem para ver Rosalie. Uma mão foi tudo o que impediu a humana de fechá-la com uma pancada em seu rosto.

— O que você quer, Rosalie? — Violet exclamou, os braços cruzados sobre o peito quando finalmente decidiu que não iria embora. — Eu pensei que nós concordamos com o fato de que você estava me ignorando?

— Eu não estou ignorando você. — Rosalie disse, os olhos não se movendo do rosto da outra garota, esperando por qualquer contração que dissesse que nenhum perdão estava vindo em sua direção. — Eu não estaria aqui se estivesse.

— Esta é uma desculpa muito pobre se é isso que você está fazendo.

— Desculpas. — Rosalie não pôde evitar o bufo sem graça que deixou seu nariz. — Se você quer que eu me desculpe por estar distraída por um dia, então tudo bem, eu peço desculpas. Me desculpe por ignorá-la por um dia.

Foi a vez de Violet observá-la, os olhos escuros esvoaçando em seu rosto, apenas por um momento ousando descer para passar pelos braços cruzados. O ar estava úmido ao redor dela, mas Rosalie não se mexeu.

— Sinto muito também. — ela finalmente disse, surpreendendo-a ligeiramente.

— Do que você tem que se desculpar?

— Com você parada aqui, acho que posso ter exagerado um pouco. — disse Violet, a voz suave e misturada com outra coisa - algo que Rose não entendia. — Parecia que era isso. Que você ia me dar o ombro frio para sempre.

Ela podia ouvir o coração da garota mais alto do que normalmente podia. Foi mais rápido, como se ela estivesse com muito medo de respirar.

— Por que você se importa tanto?

— Eu não sei. — Violet respirou, rindo levemente em descrença, quase tão confusa consigo mesma quanto Rosalie estava. Mas então ela parou ainda, encolhendo os ombros com um aceno de cabeça atribuído. — Talvez porque eu goste da sua companhia, Rosalie Hale.

Rosalie estava em silêncio, imóvel. Não era uma coisa íntima de se dizer, gostar da companhia de alguém. Não era nada como as palavras que ela ouvia murmuradas por Edward ou Alice ou Carlisle. Mas foi o suficiente para Rosalie. Foi o suficiente para a garota que estava tão acostumada a ser usada e deu de ombros.

— Você vai entrar ou vai esperar lá fora pela chuva?

— Eu gosto da chuva. — Rosalie disse. Ela queria fechar os olhos e jogar a cabeça de volta no ar frio e se derreter nele. Quão simples suas palavras se tornavam quando ela estava perto da humana. Como ela parecia estúpida.

Mas Violet não se importou. Ela sorriu. — Eu também. Não significa que eu moro nele.

Sua mão lentamente encontrou o pulso de Rosalie e os dedos se fecharam ao redor dele, puxando-a para frente levemente. Se ela notou o frio, a dureza de sua pele, ela não mencionou.

— Entre.

E Rosalie fez. Ela sentiu o calor da carne contra seu braço, o pulsar das veias nos dedos que pressionaram contra sua mão, e colocou um pé na frente do outro até que ela estava seguindo Violet para dentro, imaginando desde quando ela teve que pensar tanto em andar, e pensou que talvez ela entendesse Edward um pouco mais então. Ela faria qualquer coisa para se sentir assim uma segunda vez. Para se sentir tão viva novamente.

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