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˖࣪ ❛ O CHEIRO DE LOBO
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TALVEZ SUA COISA favorita nos dias de praia fosse o cheiro persistente de sal e areia. Manchava sua pele, seu cabelo, suas roupas. Violet podia esfregar seu corpo em carne viva e ainda sentir o leve cheiro da praia fazendo cócegas em seu nariz depois. Era como um perfume temporário, enfeitando o ar ao seu redor, e era nesses dias que Violet se sentia mais calma.

Pode ter sido um placebo. Por tudo o que ela sabia, era um truque de seu cérebro deixando os rastros de seu lugar favorito em seu rastro, mas de qualquer forma Violet não se importava. Era com a lembrança daquelas horas felizes em volta de uma fogueira, ouvindo o bater das ondas pesadas, que Violet realmente se sentia em paz. Ali, na praia, foi a única vez que Violet realmente se sentiu natural, como se o mundo finalmente estivesse totalmente alinhado e como deveria ser.

Foi irônico, realmente. Seu pai sempre dizia o quanto sua mãe odiava a praia de La Push. Era muito dourado, a água muito áspera, a areia muito grossa. Nada como as praias em que ela cresceu antes de voltar para Forks, onde inevitavelmente conheceu Robbie Green. Era irônico que ela tivesse dado à luz um bebê que precisaria ser arrastada do mar, em vez de voltar para casa, os pés descalços pretos da areia salpicada de carvão e cabelos incrustados com cristais de sal.

Talvez fosse por isso que sua mãe tinha ido embora. Muitos dias foram passados em La Push com Billy Black e o resto dos amigos de seu pai, que uma vez receberam sua mãe com alegria. Violet se lembrava deles com um calor reconfortante. Lembrou-se dos poucos dias de sorte em que seriam abençoados com sol fresco e falta de chuva. A manta de piquenique se espalhou pela areia. Eles seriam as únicas pessoas a quilômetros de distância daquele belo trecho de costa e, assim, sua fogueira, ao anoitecer, seria grande o suficiente para ser vista de cada extremidade. E, acima de tudo, ela se lembrava das histórias contadas em torno daquelas chamas quentes e das queixas que sua mãe compartilhava por causa delas.

Foi com essas velhas lembranças em mente e com lembranças mais recentes do fim de semana passado, que Violet entrou na sala de engenharia naquela terça-feira. Pela primeira vez seu cabelo estava solto, caindo sobre seus ombros. O cheiro de sal e mar a seguiu, o cabelo caindo áspero contra sua pele enquanto ela descia em sua mesa e começava a trabalhar.

A garota nem sequer levantou a cabeça ao entrar na oficina naquela manhã, deixando as portas se fecharem atrás dela. Rosalie largou sua bolsa no mesmo lugar da última vez e deslizou para ficar na frente do banco mais longo da sala vazia, e mesmo assim Violet não levantou a cabeça. O único barulho vinha do velho ventilador que estava bem na ponta da mesa, e mesmo isso não conseguia mascarar o som dos passos decididos de Rosalie. Mas quando ela apoiou os braços contra a mesa, Rose viu o sorriso que brincava em seus lábios e o leve torpor de seus olhos e se viu rindo levemente, o som quase inaudível.

O barulho apenas ultrapassou o zumbido do ventilador, mas Violet o reconheceu mesmo assim, os ombros sacudindo de surpresa, a cabeça voando para cima, o cabelo caindo sobre o rosto. Rosalie nunca a tinha visto com o cabelo solto antes, ela pensou e desejou que talvez tivesse.

— O que você está fazendo aqui? — Violet cantarolou, a vermelhidão do choque esfriando em seu rosto.

— Como você disse, estou pulando matemática. — Rosalie disse, queixo inclinado para cima enquanto ela olhava para a garota e as partes que estavam espalhadas pela mesa entre elas.

Violet a encarou por um momento como se avaliasse o quão sincera ela estava sendo. Algo em seu sorriso quase gentil deve ter dito o suficiente, e ela assentiu, guiando-a através da sala para onde seu projeto agora estava.

Violet estava nervosa, Rose notou, se a maneira como ela se arrastava significava alguma coisa. Houve momentos em que Rosalie pensou que não conseguia ler nada sobre Violet, mas esse não era um deles. Com movimentos suaves, a mão de Violet envolveu uma mecha de cabelo, torcendo-a em torno de seus dedos como Rosalie a tinha visto fazer antes. Ela se preparou, sabendo que uma onda de ar manchado de sangue cruzaria seu caminho antes que pudesse atingi-la.

Mas o cheiro, que de alguma forma se tornou familiar, nunca a alcançou. Se Rosalie não fosse o que era, esse novo perfume poderia ter sido um pouco agradável. Era terroso de certa forma e cheirava a árvores e solo úmido. Mas Rosalie não era humana, e então aquele cheiro espesso e pesado grudou em seu nariz, fazendo-a querer tossir. Cada fibra de seu corpo gritava enquanto o ar carregado crescia ao seu redor. Era como se ela estivesse programada para se esquivar de tal cheiro, para se esconder dele - porque era isso que ela tanto queria fazer, enquanto o novo cheiro que grudava no cabelo de Violet continuava a envolvê-la.

Rosalie queria se virar e correr, cobrindo o nariz e fechando os olhos enquanto fazia isso. Ela sabia o que era aquele cheiro horrível, tinha medo de encontrá-lo novamente e sabia que teria que lidar com isso em breve. Era o cheiro ardente de um lobo e Rosalie não esperava que fosse tão forte.

— Você foi à fogueira? — Rosalie disse, atraindo o lindo olhar de Violet de volta para ela.

A garota corou. Rosalie quase bufou. Como se Violet Green tivesse algum motivo para convidá-la para participar do dia de praia. Como se ela tivesse algum motivo para ficar envergonhada pelo fato de não ter. Ela não devia nada a ela, e Rosalie não teria concordado de qualquer maneira por medo de quebrar o contrato vinculativo costurado quase um século antes.

— Sim. Você pode vir da próxima vez, se quiser. — disse Violet, sua voz firme não a traindo como seu rosto fizera antes.

— Não. Eu não acho que vou. — Rose disse sem rodeios, esquecendo, por um momento, que não era com sua irmã que ela estava falando.

Mas Violet não olhou para ela ou disse algo sarcástico como Rose esperava que ela fizesse, ou como ela havia feito em qualquer outra ocasião. Em vez disso, ela estava olhando para ela por baixo de uma sobrancelha franzida, como se estivesse procurando por algo novo, borbulhando sob as palavras de Rosalie. A garota tinha a pele dura - pelo menos mais dura do que a maioria dos adolescentes em Forks - e se virou para pegar seus novos esboços mais uma vez.

Rosalie se resignou a morder os lábios e permanecer plantada no chão como se seus pés estivessem acorrentados. À medida que a hora passava, ela fingia respirar o mínimo que podia, muito cautelosa com o cheiro que a inundava cada vez que o fazia. Ela não correu sem dizer uma palavra, como ela queria, como seu corpo implorava para ela fazer, mas ficou e ajudou e não deixou uma única reclamação sair de seus lábios. Ela poderia dar a Violet hoje, pensou, pois temia tudo o que teria que fazer nas próximas semanas.

Rosalie sabia que Edward estava procurando por ela antes mesmo dele contornar a entrada em seu pequeno carro prateado e encontrá-la nos degraus que levavam à casa. Antes que ele a procurasse, Alice saberia disso, e quando Alice soubesse de alguma coisa, raramente seria um segredo. Ele nem se deu ao trabalho de cumprimentá-la e, em vez de se sentar ao lado dela, ficou na frente dela com as mãos enfiadas nos bolsos e a cabeça baixa.

— Venha passear comigo? — ele perguntou, e Rose apenas assentiu.

Eles caminharam ao longo da borda da floresta até não poderem mais andar nos pequenos raios de luz que irrompiam e, em vez disso, eram envoltos pelas espessas camadas de agulhas e folhas de pinheiro. Nos fundos da casa, perto do riacho, estava sempre calmo. A luz que passava era empoeirada e fraca, banhando sua pele em formigamento que ainda não podia irromper em faíscas. A atmosfera estava quase tranquila o suficiente para deixá-la baixar a guarda. Mas Rosalie não podia. As conversas de Edward eram sempre pelo menos um pouco desarmantes.

Edward ficou quieto o tempo todo. Ela estava acostumada com aquele silêncio. Ele não era tão ruim quanto Alice por se aproximar de pessoas com aquela graça alienígena, mas a velocidade com que ele se movia tão silenciosamente ainda era alarmante, mesmo para outro vampiro como Rosalie.

Ela o encarou levemente, enquanto se virava para ele, mais por aborrecimento do que por verdadeira aversão. — Podemos continuar com isso?

Assentindo lentamente, ele os guiou ao longo do caminho. Ele foi lento o suficiente para que ela pudesse sentir suas palavras crescendo.

— Eu sei que não vai ser fácil para você, mas eu quero te pedir um favor.

Você quer que eu seja legal com a humana.

Demorou um momento para Rosalie perceber que a conversa havia se movido em sua cabeça. Era uma ocorrência comum, com os dons de Edward. Serviu a um propósito também - outro além de facilidade - pois significava que Edward se concentraria na conversa na frente de sua mente e era mais provável que ignorasse os pensamentos persistentes no fundo.

— Sim. Você não precisa gostar dela se preferir não. Mas ela faz parte da minha vida e isso a torna parte da sua também. Eu sei que você não pediu isso e não quer isto.

Não, eu não quero.

— Mas você também não pediu minha permissão para trazer Emmett para casa.

Isso é diferente e você sabe que é.

Seus olhos se estreitaram novamente. Emmett estava sangrando até a morte, corpo arrebatado pelos dentes afiados de um urso que ele agora tinha a força. Rosalie não o impediu, se apaixonou por ele, o enganou para esta vida. Ela tinha visto o rosto de uma criança que uma vez conheceu nele e se recusou a deixá-lo morrer tão jovem. Bella não estava morrendo. Ela ainda tinha uma vida para viver.

— Mais permanente certamente.

— O que você quer dizer com isso? Você não está falando de permanência? — Edward não respondeu. — Você se sentiu prejudicado quando eu trouxe nosso irmão? Isso te machucou de alguma forma?

— Claro que não. — disse ele, provando seu ponto. — Apenas me dê a chance de provar que posso fazer a coisa certa. Que também posso escolher certo.

Escolher. Essa palavra a incomodou. Rosalie não escolheu trazer Emmett para casa. Se ele não estivesse encharcado com o sangue humano e de urso, gritando dolorosamente por ajuda, ela teria passado, assustada demais para chegar muito perto. Mas parecia que o universo a chamou, deu a ela a força para carregar Emmett as milhas que levou para chegar a Carlisle. Ela não teve forças para mudá-lo ela mesma. Havia uma pequena parte dela que não queria, pois era uma maldição, afinal. Mas Carlisle o mudou na esperança de dar a ela a mesma coisa que ele tinha com Esme. Mas em vez disso, ela ganhou um irmão. Um melhor amigo.

Mas Rosalie nunca escolheu isso.

E se Edward estava sendo sincero antes, então ele não tinha escolhido seu amor por Bella e não tinha escolhido colocá-la em perigo. Isso não era como ele disse agora. Uma escolha certa significaria não escolher Bella.

Assim como ela não tinha escolhido falar com Violet Green naquela noite na garagem, fazendo com que todo o resto girasse depois.

O rosto da garota passou por seus pensamentos e Rosalie viu o espelho de reconhecimento no rosto de Edward. Isso só fez seu olhar escurecer.

— Eu sei que você entende tudo o que estou passando, Rose. — Edward disse.

— Eu não posso olhar para ela. — ela retrucou, interrompendo-o. — Quando olho para ela, não consigo vê-la como pessoa. Só vejo um desperdício. — ela fechou os olhos, sentindo a frustração irradiando de seu irmão. — Me desculpe. Eu realmente sinto. Eu não quero parecer cruel. Eu simplesmente não posso... Eu não posso vê-la fazer isso.

Quando ela abriu os olhos novamente, ela o encontrou observando-a atentamente. Era quase como se ele pudesse entender.

— Ela tem uma chance para tudo, Edward. Uma vida inteira de possibilidades está à sua frente e ela vai arriscar tudo. Tudo que eu perdi. Eu não posso suportar assistir isso.

— Eu não vou deixar isso acontecer.

Com essa afirmação, esse sentimento de compreensão foi perdido. Rosalie soltou um suspiro. Ela imaginou Bella: pele pálida, olhos vermelhos, força impossível. Ela daria uma bela vampira - um fato que Rose não conseguia encontrar dentro de si para se irritar. Edward se encolheu, vendo tudo.

Este não é o seu objetivo?

— Não. Claro que não, Rose. Eu não quero isso. Eu quero que ela tenha tudo. Eu não vou tirar nada dela Rose. Você entende? Eu não vou machucá-la de forma alguma. — disse ele. Rose não queria acreditar nele.

— Mas como isso pode funcionar, Edward? — Rosalie disse, a voz tensa. Algo no fundo dizia que ela não estava mais falando sobre ele de verdade. — Vocês dois não podem ter tudo. Ela não pode ter tudo com você.

— Quanto tempo até ela ficar entediada? — Edward estava quieto agora enquanto falava. — Até que ela não consiga mais ficar com um garoto de dezessete anos para sempre? Isso não vai durar para sempre. Eventualmente, ela vai seguir em frente.

A própria Rosalie mal podia suportar ter dezoito anos eternamente. Ela não podia imaginar ter o luxo de envelhecer e ter uma vida plena enquanto sua outra metade permanecesse jovem para sempre.

Rosa balançou a cabeça. — Você está jogando um jogo perigoso, Edward.

— Eu vou encontrar uma maneira de sobreviver, depois que ela se for.

— Não é com você que eu estava preocupada. — disse ela, embora fosse dirigida sem malícia. — Você sabe que não está à altura dos meus padrões, mas não haverá outro homem humano vivo que se compare e você sabe disso.

— Ela vai querer mais do que eu posso dar a ela.

— Você não sabe disso. — disse Rose. Pela primeira vez, Edward estava mortalmente silencioso enquanto a ouvia. Verdadeiramente ouvindo. — O que você vai fazer quando ela lhe pedir para mudá-la, em vez de desistir de você?

— Eu vou dizer a ela por que está errado. Eu vou dizer a ela tudo o que ela vai perder.

— E quando ela implora?

Ele engoliu. — Eu vou recusar.

O vento farfalhava entre as folhas, roçando sua bochecha, levantando as pontas de seu cabelo. Rosalie se lembrou de onde ela estava - lá entre as árvores altas de Forks, apenas uma milha da linha do tratado. Forks. O lugar que estava começando a se sentir em casa apesar de tudo. Edward ia arruinar tudo.

— Ainda acho que é muito perigoso. Não tenho certeza se você é tão forte.

— Sua vida não é o que você queria, eu sei disso Rosalie. — ele começou, parando apenas por um momento no meio. — Mas não podemos tentar ter cinco anos felizes?

Rosalie não perdeu o jeito que ele disse nós.

— Eu sei que não pode durar. Deixe-me ser feliz enquanto a felicidade é possível. Faça parte dessa felicidade. Seja minha irmã. E se você não pode amar minha escolha, você não pode pelo menos fingir tolerá-la?

— É muito doloroso, ver tudo o que eu quero.

— Você pode tentar? — Edward perguntou novamente.

Rose parou por um momento, mas depois acenou para seu irmão. — Eu posso tentar.

O ar estava mais leve enquanto caminhavam de volta pela clareira em direção à grande casa que esperava no final. A janela de Rosalie podia ser vista logo abaixo com a de Alice do outro lado. Sua irmã estava sentada em um galho ao lado do vidro aberto, olhos fechados e fones de ouvido colocados em seus ouvidos. Edward os parou antes que eles pudessem ir muito longe.

— Há uma chance... Alice viu Bella chegando em casa pela manhã.

Rosa balançou a cabeça. — Eu preciso de mais tempo do que isso.

— Tome todo o tempo que precisar. — Edward disse, surpreendendo-a o suficiente para ela sorrir.

— E os lobos? — Rose perguntou finalmente quando eles pararam nos degraus da frente, completando seu círculo. — Eu podia senti-los.

Ela não disse como ou onde, mas com a forma como o rosto de Violet estava passando por seus pensamentos sem controle, ela sabia que Edward descobriria facilmente de qualquer maneira. Como se desencadeado pelas palavras ou pelos pensamentos, aquele cheiro forte e terroso nublou seu nariz novamente.

— Existem metamorfos e eles são amigos íntimos do povo de Forks. Um movimento simples e errado e tudo vai para o sul em segundos. — Rosalie disse, alertando sua voz. — Isso não é mais como nossos jogos de beisebol. Isso é real.

— O tratado protege a nós e a eles. — disse Edward, palavras finalizando a conversa.

Rosalie balançou a cabeça, mas por uma vez ficou em silêncio. O tratado durou cem anos, mas as palavras não conseguiram superar a animosidade que estava escrita em seus ossos, tecida na própria fibra de seu ser. Um tratado não poderia protegê-los do que tinha a possibilidade de chegar e isso era apenas uma das muitas coisas que Rosalie Hale temia.

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