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Capítulo 27 - Treinamento

"Guerra gera mais guerra. Matança trás mais matança. Então antes de se acharem os "guerreiros espertinhos", tenham em mente o que se pode fazer com isto. — pegou uma espada para demonstrar. — Pessoas inocentes ou não, podem se ferir com uma destas. Apenas... Saibam usá-la."

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Rui

Traidor. Esta palavra ainda soa um pouco forte para mim. Não me considero um e tenho certeza que não sou. Neste momento, me vejo como um "ajudante" dos dois lados. Farei o possível para ajudá-los, contanto que não favoreça um a mais que o outro. Meu posicionamento na guerra que se aproxima, é meio duvidoso. Estarei fazendo o certo? Seria falta de lealdade? Espero que meus ideais não me corrompem.

Raven

Eu, já estava acordada ás 6 horas da manhã. Rui já havia chegado e estava perambulando a casa com suas tralhas. Os outros Vigilantes estavam dormindo com tranquilidade, como se não tivessem algo importante para fazer.

— Vamos acordar Vigilantes! — eu gritava e batia uma colher na panela.

— Por que não jogamos fora esta panela? — murmurava Leonor.

— Tarde de mais... — respondeu Tear.

— Bom dia, meu amor. — Gael disse me beijando e passando pelo corredor.

— Bom dia! — respondi animada.

— Sabe que não precisava fazer este estardalhaço todo. — Félix esbarrou em mim. — Acabou de amanhecer...

— Bom dia pra você também Félix... — disse o fitando com os olhos. 

Fazia um bom tempo que não nos falávamos. Aquilo era... Estranho.

— Estão todos acordados? — chequei os quartos, ambos já estavam na cozinha. — Maravilha! — disse descendo as escadas. — Como vão? — sorri e observei as vestimentas, estavam prontos.

— O que você acha? — Darla perguntou mal-humorada. 

— De qualquer forma... Não me importo. Quanto mais cedo começarmos a treinar, mais rápido aprenderemos. — suspirei e me sentei em uma banqueta. — Rui já está lá fora fazendo os preparativos.

— Preparativos? — pergunta Leonor.

— Pedi que ele trouxesse algumas armas pra nós. Conheceremos cada tipo e técnicas de combate. — disse para todos.

— Que legal! — Gael sorriu. — O que estão esperando? — perguntou se levantando e saindo pela porta animado. Os outros foram logo após, curiosos.

— Uau! — observei o cenário. — Organizou tudo isso sozinho? — perguntei quando o vi, e ele consentiu.

Rui havia posto a mesa central da casa no gramado e armas de todo tipo estavam sobre a mesa. Organizadas milimetricamente. Sentia que este era o primeiro passo do nosso treinamento.

— O que esta belezura faz? — Gael perguntou, tocando o objeto. Rui automaticamente o deteve, dando um tapa em sua mão. — Ai! — reclamou.

— Não mexa em nada rapaz. — avisou.

— Tá legal... — respondeu carrancudo.

Os Vigilantes cercavam a mesa, admirando cada coisa, mas não mexeram em nada, pois viram o exemplo de Gael. Então comecei minha explicação:

— Ei, ei! — comecei dizendo. — Antes de querermos usar qualquer arma, devemos aprender a usá-las. E para isso... Cada um dirá o que sabe a respeito. Qualquer dica será útil. Por exemplo... Eu direi sobre os arcos e Darla sobre as espadas. Assim será mais fácil e... Divertido. Rui começará falando. Pode começar soldado. — disse dando tapinhas em suas costas. Me afastei para trás da mesa.

— Muito bem... Vamos começar seus molengas. — dizia com um sorriso tímido no rosto. — Mas antes... Preciso dizer algo importante a vocês. — todos o olhavam atentamente. 

Apenas os sons dos insetos eram perceptíveis, o silêncio entre nós, permanecia constante. Por isso, prosseguiu:

— As armas: não podemos negar que são de extremo auxílio, seja em pequenas situações ou grande guerras, mas há um preço a se pegar para usá-las. Guerra gera mais guerra. Matança trás mais matança. Então antes de se acharem os "guerreiros espertinhos", tenham em mente o que se pode fazer com isto. — pegou uma espada para demonstrar. — Pessoas inocentes ou não, podem se ferir com uma destas. Apenas... Saibam usá-la. — afirmamos com a cabeça. Foi um discurso admirável.

— Certo... — concordei.

— Bem... Quero que digam quais dessas armas conhecem e quais não. Peguem uma que conheçam perfeitamente, com cuidado. — e assim todos pegaram um tipo diferente de arma. — Cada um pode dizer a respeito. — olhou para mim. — Raven... Pode começar?

— Claro! — disse indo á frente. — peguei o arco e flecha. —  Bem... Está destinado a minha família a muito tempo. Todos sabemos usá-lo lá. Meu pai é o melhor da casa, com certeza. — afirmei sorrindo. — É bem eficiente, mas não posso usá-la para ataque próximo.

— Exato. — o soldado concordou com os braços cruzados. — O arco e flecha é usado para combate longínquo, para surpreender o inimigo. Se fosse em um combate corpo a corpo, estaria em desvantagem... Deve recompensar isso com técnicas de combate. Afastando um pouco o adversário, para atingi-lo.

— É... — disse espantada, ainda tentando absorver tanta informação. 

Voltei ao meu lugar. Gael estava também com um arco e flecha, um pouco maior. Por isso... A próxima foi Darla.

— São espadas... Não há muito o que falar... — começou dizendo e revirando os olhos.

— Prossiga... — disse Rui para ela.

— Tá legal. Isso corta. Tipo... Dá pra matar alguém com isso. — dizia movimentando a arma. — Ela é um tipo diferente da minha... Um pouco mais leve e simples.

— As espadas são as mais usadas para combate. — pegou a arma da mão dela, explicando. — Pode bloquear um ataque ou... Atacar. — demonstrou. — E existem várias delas. Esta daqui é a pequena. É como uma faquinha. Há vários ponte-agudos nela. Existem outras como a de Félix e a sua. Sendo um pouco inclinada para a direita e com pequenos tridentes. Tamanho médio. E tem esta como a de Henri. — ele se aproximou. — Uma katana. Esta veio com você, certo?

— É... Hum... Minha. — concluiu, pegando-a com ciúmes.

— A katana pelo que vejo, é uma das mais fortes espadas, se não for a melhor. Pelo seu tamanho e peso, difícil manuseá-la. Não queria ter mexido em suas coisas, mas vi outras como estas... — pegou alguns objetos. — O que são? — perguntou Rui.

— A sim... Estas são japonesas, eram da minha mãe. Uma kunai e uma shuriken. — disse timidamente. — São para ataque surpresa.

— Interessante... — Rui disse admirado. — E vocês duas, o que pegaram? — perguntou a Tear e Leonor.

— Eu sinceramente não sei usar nenhuma delas. Apenas achei esta interessante e diferente. — disse Teodora.

— É um escudo. — disse e eu podia jurar que o vira rindo. — Não serve para ataque, somente para defesa. Deveria pegar outra coisa como... — pegou um objeto. — Que tal isso?

— O que é? — ela perguntou.

— Uma lança. Pode usá-la com ou sem o escudo. Algumas são mais leves... — disse vendo a cara de Tear, ao sentir o peso.

— E você...? — disse a Leonor. — Não pegou nenhuma... — a encarou.

— Eu... Sei usar todas. — disse desinteressada.

— O quê? Ha ha! — gargalhou incrédulo. — Você é engraçada...

— É sério... — disse olhando para ele.

— Mesmo? — perguntava cínico. — Então pegue qualquer uma e lute comigo.

— Eu acho melhor... — tentou dizer.

— Leonor... — comecei a dizer. — Se não quiser não precisa.

— Não irei machucá-la. — o soldado disse para mim, mas ainda a encarando. — É apenas um... Treinamento.

— Tudo bem. — ela concordou. Pegou uma espada média e Rui também.

Foram um pouco mais para frente de onde estávamos. Não estava gostando daquilo. Perto demais da cachoeira.

— Tomem cuidado! — gritei me aproximando. Ficamos um pouco afastados.

— Preparados...? — perguntou Darla. — 1, 2, 3 e... Já! — gritou e se afastou.

Eles começaram a batalhar. Era realmente impressionante, Leonor sabia o que estava fazendo e Rui era um profissional. Uma luta de verdade estava acontecendo. Nós os observávamos. Ouvíamos o barulho das espadas e de seus passos. Cada movimento preciso, o menor deles poderia...

— Não! — gritei ao ver Leonor encurralada. Estava quase caindo do penhasco que Rui a cercava, com uma faca em seu pescoço.

Ele se virou para me ouvir e responder alguma coisa, mas antes Leonor conseguiu escapar. Como? Eu não fazia ideia. Ela havia o vencido e o encurralado depois.

— É como dizem nos animes... Tatakae! — refletiu. — Espera... Acho que não era assim...

— Venceu garota. — ele disse e se cumprimentaram.

Assim ela se afastou dele e voltaram para onde estávamos.

— Isto aí! — comemorou com Tear, e eu apenas sorri.

Rui suspirou e disse:

— Este foi apenas o primeiro passo, temos muito a fazer... Treinar todos vocês. E... Segundo, preciso de um voluntário.

— Pra quê? — Gael pergunta.

— Uma ótima pergunta. — sorriu, pensativo. — Quer ser o primeiro?

— Eu não! — negou. — Sai fora. Escolhe outro aí.

— Alguém? — repetiu, perguntando.

— O Gael... — começaram a dizer.

— Isto mesmo. — completou Félix as gargalhadas. 

Assim todos escolheram Gael. Talvez por pena ou por não quererem ir, como eu.

— Gael! Gael! — gritavam todos.

— Vamos logo... — disse Rui, o empurrando.

— Fala sério... — murmurou. — O que quer a final?

— Segundo round. — ele disse e Gael se enrijeceu. — Brincadeira. Vou te ensinar a lutar garoto. Primeiro... Endireite os ombros. Isso... — ele viu que meu garoto seguia as ordens. — E arrume os pés, um na frente e o outro um pouco atrás. Exato. E agora posicione as mãos. Fechadas... Assim... — demonstrou, de frente para ele. — Uma na frente e outra atrás. Vai trocá-las conforme luta. Agora me ataque.

— O quê? — perguntou surpreso.

— Ataque! — gritou o chamando para o combate. 

Em resposta, Gael deu-lhe um soco no peito.

— Isso. Apenas firme as mãos, como se estivesse com raiva. — Gael fez o que ele pediu e automaticamente Rui o bloqueou com a palma da mão. — Contra ataque. — disse. — Tente outra coisa... Use os pés. — Ele o chutou, mas o soldado segurou com as mãos antes, e o jogou no chão.

— Ai! — gritou de dor ao cair no chão.

Ambos rimos em resposta. Parecia até que ouvira um riso diferente entre nós, até olhei para atrás para checar. Não havia ninguém. Estou ficando biruta. Isso está ficando assustador... Esta sensação de sempre ter alguém nos vigiando. Mas dispersei este pensamento, ao ver meus amigos se divertindo.

— Seu inimigo não irá ser tão piedoso com você. — olhou para Gael, oferecendo a mão para ajudá-lo a levantar. — Ele irá querer matá-lo.

— Eu sei... — murmurou concordando.

— Descansaremos um pouco por hoje. — os aconselhei. Vi que o sol já estava se pondo. — Voltaremos bem cedinho pela manhã. — E assim guardamos as armas e voltamos para casa.

Meses depois...

E assim durante meses treinamos pesado. Lutamos entre si, com armamentos ou sem. Treinamos sozinhos. E ás vezes íamos a vilarejos próximos para comprar comida ou oferecer algum tipo de serviço. Ferreiros, serralheiros, como faxineiros ou até mesmo cozinheiros. Trabalhávamos para conseguir dinheiro e ver como as notícias se espalhavam. Por um tempo, deveríamos permanecer longe da capital, por segurança. Tudo que ganhamos cobriram as despesas. As coisas estavam se ajeitando...

Hoje...

Estou lutando com Félix no momento. Não conversamos muito, poucas palavras e olhares severos, nossa relação é meio estranha. Mas ainda assim, nenhum de nós faz nada para mudar isso. Por isso, acabo não me importando.

— Preparado para perder? — o desafiei sorrindo.

— Eu que o diga. — ele disse me encarando.

Nos preparamos e começamos a lutar. E eu perdi de novo. Malditas espadas.

— Droga... — resmunguei chateada.

Meses de treinamento e eu continuo do mesmo jeito. Não serei útil só com meu arco e flecha. Eu não podia ser apenas uma das melhores, eu precisava ser a melhor. A final, eu sou a líder.

— Se continuar assim, não vai durar muito tempo. — sorriu mostrando as covinhas.

— Engraçadinho... — disse, pensando a seguir. — Mas porquê? Por quê estou perdendo toda hora? — perguntei desanimada.

— A posição da arma. — apontou para mim.

— Humm...? — perguntei, sem entender.

— Deixa eu mostrar... — ele se pôs atrás de mim.

— O que tá fazendo!? — perguntei assustada.

— Se concentra. E não estique tanto o braço assim. — ele me envolveu em seus braços e depois apenas se contentou em um. Pegou pelo meu braço e endireitou. — Deve permanecer um pouco dobrado... Isso. — sussurrou.

— T-tá legal... — concordei nervosa.

— É isso aí. — se afastou de imediato. — Agora vamos ver se aprendeu.

— Hum... — disse tentando me concentrar e me lembrar de tudo o que ele dizia. 

Mas era difícil... Eu não sabia se me concentrava em minha arma, em minha respiração ou em Félix tirando sua camisa. Suspirei tomando um pouco de fôlego e segui em frente a luta, até conseguir lutar de igual pra igual com ele. Com muito esforço, quase consegui vencê-lo.

— Muito bem... Capitã... — olhou para mim, dizendo um de meus apelidos. — Ótimo trabalho. 

Apenas sorri em resposta. Logo após, ele meio que virou o rosto e foi embora. O que eu fiz de errado desta vez?

Não tinha tempo para pensar, pois precisei continuar pelo resto do dia, treinando.

Depois á tarde, estavam todos reunidos do lado de fora da casa, descansando um pouco. Alguns conversavam e riam alto. Andei um pouco pela área e sentei ao lado de Gael. Fazia tempo que não ficávamos juntinhos assim. E eu estava completamente cansada, então quase desmaiei ao seu lado.

— Sentia falta disso... — encostei minha cabeça em seu ombro.

— Eu também. — colocou a sua cabeça sobre a minha. 

Ficamos ali de mãos dadas, jogando conversa fora. 

Ao abrir meus olhos, intuitivamente, vi uma misteriosa sombra atrás da árvore. Talvez fosse só impressão minha, mas... Algo estava errado. Tenho esta sensação faz meses, alguém sempre por perto, rindo nos observando, é assustador.

— Já chega! — disse me levantando depressa.

— O quê...? — Gael perguntou assustado.

Eu apenas coloquei um dedo de frente minha boca, como em forma de silêncio. Preparei meu arco rapidamente e os que estavam ao redor, me olhavam em dúvida.

— Saia logo daí. — ordenei, mas sem resposta. — Eu disse... Saia daí, se não quer que eu te mate! — fui me aproximando do matagal.

A pessoa logo deu as caras.

— Haha... — ela ria sínica, batendo palmas vagarosamente. — Olha só... Me acharam!

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