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Prólogo

SER UM ADDAMS não era uma tarefa fácil. Geralmente quem carregava esse sobrenome sempre foi cercado por olhares de estranheza e aversão. Para Wandinha isso não lhe afetava em nada. Para Carmilla era mais um motivo de lamentação e para Lilith, mais uma oportunidade para uma luta corporal.

As três se encontravam andando de mãos dadas á lá estilo "irmãs do filme Iluminado", atraindo como o normal olhares  julgadores. Wandinha os ignorou, Carmilla abaixou a cabeça e Lilith fingiu avançar em uma das pessoas, rindo quando recuaram.

Porém não soltaram as mãos. Nunca soltaram, e nem irão. As três eram muito unidas desde o nascimento de ambas - chegando até o ponto de completarem a primeira frase que disseram segundo Mortícia, "Nós queremos uma faca" -, e faziam a maioria das coisas juntas. Desde torturarem algumas pessoas até escreverem os seus respectivos livros - mesmo que a primeira ação não fosse muito apreciada por Carmilla.

Ser um Addams era sinônimo de estranheza independente de quem portar esse nome tentar soar como uma pessoa minímamente "normal". Era uma sina, uma cruz sendo carregada ou um Karma de vida passada. Porém independente das trigêmeas terem personalidades diferentes, as três apreciavam esta morbidez e peculiaridade de sua família.

Ambas soltaram as mãos apenas quando pararam ao lado do armário de Feioso, o irmão mais novo das adolescentes e vitíma constante das torturas de Wandinha, a inspiração de um protagonista suicida dos poemas de Carmilla e o saco de treinamentos das lutas de Lilith. A mais velha das três, que no caso é Wandinha, abriu o mesmo para apenas assistir o mais novo cair ao chão amarrado e com uma maçã na boca, como um porco servido em uma bandeja para um vantajoso jantar - e que não coincidentemente era o apelido perjorativo que os alunos daquela escola o nomearam.

- Eu quero nomes. - Wandinha foi curta e grossa depois de se ajoelhar ao lado do caçula, enquanto Lilith estalava os dedos com a mão fechada em um punho, pronta para uma nova briga.

- É isso aí Feioso, nomes. - Lilith reforçou a indagação da irmã, enquanto Carmilla estava abaixada ao lado do garotinho tentando desamará-lo enquanto perguntava á cada milésimo de segundo como ele estava e procurava algum hematoma.

- Eu não sei, eu juro! Eles foram muito rápidos! - Respondeu rapidamente, mentindo por saber o que pelo menos duas de suas irmãs mais velhas seriam capazes de fazer.

De repente - como secretamente estava ocorrendo com frequência com Wandinha - a mais velha dos quatro se errijeceu e inclinou sem nenhuma delicadeza, sua cabeça para trás.

Após alguns segundos, Wandinha se recuperou de mais uma de suas visões e apenas com um olhar e o pensamento mostrando quem havia pertubado o irmão de ambas, juntamente com a ideia que formulou rapidamente para revidá-los, Lilith que leu sua mente - literalmente, já que assim como a irmã mais velha descobriu recentemente um poder sobrenatural - sorriu de lado estendendo a mão para Wandinha que a agarrou se levantando, voltando a caminhar desta vez em contramão para onde estavam indo.

- Wandinha, Lilith o que vocês vão fazer? - O garoto perguntou preocupado enquanto ambas continuavam a andar sem nenhuma pertubação.

- Provavelmente um banho de sangue, Feioso... - Carmilla respondeu igualmente alarmada, enquanto ainda tentava soltar o irmão das amarras que se encontrava, desesperada para seguir as irmãs e tentar conter uma pequena chacina.

(...)

- Você acha que vão sobreviver? - Lilith Perguntou para a irmã, fumando um de seus cigarros que trazia escondido para a escola.

- Óbvio que sim. Elas estão famintas e esses idiotas são uma boa refeição para elas... - Wandinha lhe respondeu, entregando a segunda sacola de plástico para a gêmea mais nova.

- Como você conseguiu mesmo essas piranhas? - Wandinha indagou, analisando os peixes.

- Deep web. Apesar de você viver falando que a internet e as redes sociais são um desperdício de tempo, eu já encontrei muitas coisas interessantes por lá!

Lilith, a mais nova das gêmeas, deu uma risada amarga, lembrando-se das vezes em que fazia algo considerado normal. Ela se sentia mal com isso, afinal ela era uma Addams e tinha que manter sua reputação, mas em alguns momentos era difícil não ressistir a tentação de realizar algumas ações que as outras pessoas faziam, como socializar por exemplo. Ela se lembrava das vezes em que fugia a noite para ir em alguma boate gótica ou em um encontro de pessoas de outras subculturas igualmente julgadas assim como o goticismo, pela sociedade.

Ela agradecia pelo fato dela ter o dom de ler mentes e não uma de suas irmãs. Ela tinha medo de ambas descobrirem que ela possuía relações com outras pessoas além de sua família e volta ou outra, ela se perguntava se Wandinha já conseguiu enxergar o seu passado ou futuro para saber o que a própria irmã fez ou faz.

E era por isso que sempre estava com um cigarro entre os lábios, uma garrafa com uma bebiba álcoolica derramando seu liquído em sua garganta, uma droga em pó em suas narinas e algumas vezes coisas mais pesadas em suas veias ou novamente em sua boca.

Ela se perguntava se era mesmo uma Addams de verdade. Porque ela sabia que se fosse, não teria essa fraqueza em querer em alguns momentos ser feliz - mesmo que fosse de uma maneira questionável. Se ela fosse uma Addams nata, se comportaria como Wandinha que era totalmente antissocial e como seu tio Chico onde era extremamente peculiar. Mas ela não conseguia ser totalmente como ambos, e por isso sempre vivia querendo matar alguém por isso.

Porém para a sua sorte, Wandinha não sabia de nada. Pelo contrário, todo essa história de visões estavam pertubando a mesma. Era óbvio que ela escolheria mil vezes ser torturada, morta e esquartejada do que admitir isto. Assim como sua irmã, sem perceber ela sentia a necessidade de manter sua pose de garota inabalável e singular, contudo o fato dela justamente herdar os mesmos poderes que sua mãe, era o que mais lhe matava por dentro.

E por mais que essa expressão ou qualquer outra que envolva a palavra "morte" lhe atraia, desta vez ela definitivamente estava insatisfeita. Ter poderes aumentaria a sua peculiaridade? Sim, mas por que justamente visões que eram os mesmos poderes de sua mãe?

Ela queria poder ter algo apenas seu, inclusive que também divergisse de suas irmãs. Uma vez na vida Wandinha desejava poder dizer que apesar de mórbida e singular, ela era diferente de sua família - onde renderia um assunto para várias conversas na reunião dos Addams. Era por isso que adimirava tanto seu tio Chico, ele conseguiu o feito que ela sempre quis; se desvinculou de seus familiares, passou anos desaparecido e mesmo assim manteve o seu "jeito Addams de ser", possuindo um poder totalmente diferente de outro parente que tinha.

Isso era o seu sonho, provar que poderia sobreviver sem a sua família, e ao mesmo tempo manter sua essência, posuindo também poderes inéditos.

Enquanto isso, Carmilla caminhava o mais depressa que suas pernas podiam andar, decidindo não correr para não chamar mais atenção do que a sua mera presença já fazia. As pessoas a olhavam novamente com desgosto e aversão, por isso e pela sua fobia social, decidiu não perguntar para nenhum desses alunos o paradeiro de suas irmãs.

- Hey, aberração! Se perdeu das suas irmãs? Afinal, você não é ninguém sem elas, não é? - Uma voz se fez ouvir, era de Amanda, a mesma garota que há anos atrás dividiu o mesmo acampamento de férias com as gêmeas e Feioso.

Não era uma surpresa ela guardar um certo ressentimento pelos Addams, e somando isso ao esteriótipo de "garota popular intragável" na qual ela não abriu mão de ser, uma de suas grandes paixões além do teatro da escola - onde não possuí talento algum - era perturbar Carmilla, por saber que a mesma entre as gêmeas era considerada a mais "inofensiva". Algumas risadas acompanharam as de Amanda, era o seu grupinho que tinha muitas coisas em comum com as meninas populares do filme "Heathers", apenas faltava elas se nomearem de "Amanda 2", "Amanda
3" e etc.

- Estou falando com você, sua esquisita! Além de estranha é surda? Bem que os seus pais poderiam ter colocado o seu nome como Carrie e não esse estranho aí que você tem! - Elas continuaram a rir enquanto Carmilla fechava os olhos e suas mãos em um punho, continuando a andar e tentar ao máximo não perder o controle. - Eu disse que estou falando com você! - Ela apertou o ombro de Carmilla, o que foi o estopim para quem estava carregando um amontoado de emoções dentro de sí, principalmente no momento em que ela sabia que uma desgraça estava prestes a acontecer.

Foi tão rápido que quase ninguém conseguiu registrar o que realmente aconteceu. Em um segundo Amanda estava ao lado de Carmilla, e no outro desacordada, deitada no chão encostada em um dos armários que agora estava amassado pelo arremesso do corpo da adolescente. E enquanto as amigas de Amanda e outros alunos averiguavam a mesma, Carmilla tentava á todo custo desaparecer com as sombras em suas mãos, as abanando desesperada. Quando percebeu os olhares desta vez assustados e espantados para sí, sem pensar duas vezes se virou e correu, desta vez com o pensamento de se esconder no primeiro lugar que encontrasse e irônicamente, ela empurrou as portas do ginásio o adeentrando justamente quando suas irmãs estavam próximas da piscina, segurando algo que ela não fazia ideia do que era - mas sabia que obviamente era algo ruim.

"Apenas nós podemos torturar o nosso irmão"

E assim as sacolas que as duas Addams seguravam foram de encontro as águas da piscina, despertando a fome descontrolada daqueles peixes e o pavor dos estudantes.

- ESPEREM, NÃO! - Carmilla que era a gêmea do meio gritou em vão, por ter chegado tarde demais, e  as piranhass que Wandinha e Lilith soltaram já estavam nadando descontroladamente nas mesmas águas em que os valentões que cometiam bullying com Feioso estavam treinando.

Wandinha sorriu como uma psicopata, torcendo para conseguir o maior número de cadáveres possíveis.

Lilith deu uma pequena risada sombria, se deliciando com o desespero que todos os garotos emanavam.

Carmilla tampou a boca apreensiva, pensando na melhor maneira de esconder o crime cometido pelas gêmeas.

E assim, o motivo tão almejado para expulsar as trigêmeas que os diretores da atual escola em que ambas estudavam esperavam, aconteceu.

(...)

- Espero que nesta nova escola tenha muitos andares, assim poderei finalmente me jogar e acabar com essa vida miserável... - Carmilla comentou enquanto lia um dos livros de Vírginia Woolf.

- Já eu espero que eles permitam bebidas e outras coisitas a mais. Nunca esquecerei as expressões incrédulas dos policiais depois que foram chamados pelo maldito professor de matemática da nossa penúltima escola, fizeram ao se deparar com tantos kilos de cocaína e maconha... - Lilith bufou, ainda não tendo superado as drogas que perdeu com a apreensão.

Wandinha estava calada, seus pais não prestaram a mínima atenção para a fala das suas irmãs, já que estavam mais preocupados em paquerar um ao outro.

Quando perceberam a atenção da filha mais velha sob os mesmos, Mortícia tentou se retratar mais uma vez pela última semana ter sido totalmente caótica pelas gêmeas não quererem ir para "Nunca Mais".

- Filhinha, ainda vai continuar dando esse gelo na gente? - Ela indagou infeliz.

Wandinha apenas se virou para o banco do motorista para lembrar ao Tropeço, que ainda não estava falando com seus pais.

- Minhas nuvenzinhas nubladas, não precisam ficar assim. Nunca Mais é uma ótima escola, praticamente feita para vocês! - Gomez começou a falar com as filhas. - Eu prometo minha viborazinha, minha doce suicida e pequena sociopata, vocês vão adorar a escola! Ela é perfeita para vocês!

E com essa frase e a concordância da mãe das trigêmeas, iniciou-se uma pequena discussão, envolvendo como protagonistas as mulheres Addams - principalmente Wandinha e Mortícia onde nos últimos tempos a relação de ambas se tornou extramamente instável.

- Por que? Porque foi a escola perfeita para você? Eu não tenho nenhum interreso em seguir os seus passos. Ser capitã do time de esgrima, rainha da formatura sombria, presidente da sociedade espírita...

- É isso aí! Por que?! Só porque pertencemos a família Addams, não significa que temos que estudar em um internato maluco! - Lilith esbravejou, se censurando logo em seguida, afinal para a mesma, ela poderia ter dado a entender que não queria ser totalmente como a sua família.

- Eu concordo... Por que? Não podemos estudar em outra escola? - Carmilla falou com a sua costumeira voz baixa. - Já sou uma aberração, não preciso ser lembrada todos os dias quando for acordar neste lugar para estudar!

E assim a discussão continuou, com Mortícia e Gomez como sempre grudados um ao outro, contando o romance de ambos. E em seguida Mortícia alertando as três sobre o fato de apenas terem conseguido não ser presas, com a ajuda dos seus pais.

O que era para fazer ambas se calarem, o que não deu muito certo.

Wandinha comentou baixo, algo sobre "manchar a sua reputação por não ter concluído um homicídio", para logo depois se virar para suas irmãs, desta vez irritada.

- Realmente cometemos um grande erro tentando matar aqueles ácefalos em nossa antiga escola... Deveríamos ter pensado com mais cautela e planejado os assassinatos de antemão. - Lilith bufou irritada, concordando com a mais velha.

- Que merda! Uma 'tentativa de homícido'! Eu já estava pronta para ser enviada à um reformatório, formar uma gangue de 'Femncels', fugir de lá e seguir uma trilha de assassinatos de homens nos EUA! - Disse em um tom de derrota por não conseguir realizar mais um de seus sonhos.

De repente, fora Carmilla que surpreendeu a todos por ter uma fala e um comportamento mais passivo, exclamando frustrada para os pais, por definitivamente não querer ir para o internato.

- Por que tudo o que as minhas irmãs fazem respinga em mim? Eu não fiz nada naquele atentado além de imaginar onde iríamos desolvar o corpo deles!

- Se esqueceu do incidente com a Amanda? - Wandinha indagou sarcática, fazendo a irmã suspirar em derrota por saber que a gêmea estava certa.

Somente Wandinha e Lilith foram expulsas apenas pelo atentado, já Carmilla por dois; ela fora acusada por um equívoco por pensarem que a garota estava envolvida na tentativa de homicídio, e ao mesmo tempo por ter atacado Amanda de uma forma que ninguém conseguiu explicar.

E então o veículo dos Addams ultrapassou o grande portão que dizia em letras grandes onde fora decorada no melhor estilo gótico possível; "Nunca Mais".

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Hello! Sorry pela demora para publicar este capítulo, acabei enrolando porque também tenho outras histórias e coloquei na minha cabeça que tinha que criar o capítulo de Graphics e a Playlist primeiro, antes de lançar o prólogo. Como iria demorar muito, decidi então lançar primeiro o prólogo de uma vez, e depois vou postar estes dois capítulos - organizando os mesmos para eles ficarem depois do capítulo de cast e avisos.

Também vim aqui alertar que futuramente - espero que não demore muito - irei postar uma fic da franquia "Pânico", começando do cinco e daí em diante. Estou falando isso porque sei que alguns fãs da Jenna podem ter gostado do filme e possam estar interresadas em alguma história do filme.

Antes de me despedir, queria promover uma história feita pela minha irmã, que é do univero de Wandinha.

Não estou fazendo isso apenas por ela ser minha irmã, mas sim porque a história é realmente boa.

Lilith_Triz esse é o perfil dela, e a história e Bellator Vitae. É uma fic "female oc × Larissa Weems". E já tem um número considerado bom de capítulos...

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