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Capitulo 6 | A água está cheia de peixes

Não seja sua amiga
Você sabe que vai acordar
Na cama dele de manhã
E se você estiver embaixo dele
Você não vai superá-lo

(New rules - Dua Lipa)

Não devia, mas, mesmo assim, eu passo a noite com ele. Boa parte dela acordados, saboreando-nos mutualmente. Até estarmos exaustos demais e praticamente desmaiar de sono.

Levanto a passos lentos, ponho minha roupa de volta e sigo, sem olhar para trás. Meu corpo pode esperar que eu chegue em casa para tomar um banho demorado o suficiente para lavar o corpo e a alma.

Dirijo até o meu pedaço de chão, minúsculo comparado ao enorme espaço onde mora meu chefe. Maddy está na cozinha quando chego, imagino que Nick já esteja dormindo a essa altura.

— Quebrou seu telefone, sua vaca? — Maddy diz assim que me vê entrar. — Porque esse é o único motivo que justificaria o fato de você sequer mandar uma droga de mensagem avisando que não dormiria em casa.

— Me desculpe Maddy, esqueci totalmente de avisar. Sou uma vaca terrível. — Digo e ela se limita a bufar em resposta.

— Me diz que pelo menos valeu a pena.

— Se valeu a pena? Foi a droga da melhor noite da minha vida. Claro que não valeu a pena, transar com homem comprometido devia ser sempre terrível.

— Não precisa ser ruim, que bom que foi ótimo. Mantenha tudo por aí, esquece esse homem. Não se deixe levar por uma carinha bonita ou um bom sexo. No fim, são todos iguais. Hoje é sexta, dia de voltar para casa acompanhada.

— Não quero, vou trabalhar duro hoje, quase não dormi a noite e tenho jornada dupla. Tudo o que preciso é descansar depois que eu chegar em casa.

— Para ficar na cama pensando nele? Jamais. Me basta a Nicolle, você chegará em casa. Descansar, depois você vai pro clube e eu acharei um cara bem legal para dividirmos.

— Não, eu não quero Maddy. Não pensarei nele, vou dormir. Para você é fácil falar, vai dormir o dia todo.

— Larga esse emprego de bosta e pronto. Pode descansar durante o dia também.

— Você é uma péssima influência. — Digo indo em direção ao meu quarto.

— Sou. É por isso que você me ama.

Durmo por cerca de duas horas, até ser acordada pelo barulho estridente do despertador. Sequer tomei banho quando cheguei, meu sono era tão grande que apenas me joguei na cama e apaguei.

Estou a um passo de estar muito atrasada quando atravesso as portas de vidro com meus Louboutin estalando contra o piso de porcelanato.

— Finalmente. — Natasha, minha chefe diz assim que estou no escritório. — O dia está caótico por aqui Abbe. Teremos muito serviço. Acabamos de fechar um contrato importante com uma empresa chinesa. Preciso que você repasse esses documentos aqui, digitalize esses outros e aqueles ali podem ir pro arquivo.

— Ok. Posso tomar um café antes?

— Sem tempo para cafés, Abbe, desculpe.

Faço tudo o que é preciso, mas a pilha de documentos na minha mesa se reproduz como uma hidra. Cada documento que dou o seu devido destino se transformam em dois novos documentos na minha mesa. Não demora muito para que eu fique exausta.

Sequer saio para almoçar, foco meu tempo em diminuir a pilha infinita de papéis. Não vejo Christopher, não vejo Lisa, não vejo nem mesmo as pessoas que colocam mais e mais pilhas de papéis em frente a mim. Foco passou a ser meu nome do meio nesse momento.

Estou exausta no fim do dia, chego a me questionar se não deveria mandar uma mensagem para Pierre avisando que não iria trabalhar hoje, não o faço, apenas para manter minha palavra. Então, quando chega o fim do expediente, me despeço da minha chefe, pego minhas coisas e sigo até o elevador.

Ele está no elevador, vestido impecavelmente em um terno preto com uma camisa branca. Eu o olho e sinto fagulhas no meu peito. Entro no elevador ao seu lado, e respiro fundo.

— Dia corrido hoje, hein. — Falo, casualmente.

Não recebo uma resposta. Ao menos nada além de um "aham" e um aceno de cabeça. Não tento conversar de novo. Se não tivessem marcas e evidências, talvez eu cogitasse a possibilidade de tudo ter sido um sonho, uma fantasia ou talvez uma grande loucura da minha mente. Mas não estou ficando louca, tudo realmente aconteceu e agora ele está me evitando, é óbvio.

Não deveria ser uma surpresa, mas é. Estou acostumada a fugir dos caras, fugir de compromisso e de quem quer mais do que pode ter. Ele está fazendo o mesmo, não temos nada mais, toda a atração culminou numa noite quente de sexo selvagem, e nada mais. Não posso querer mais do que posso ter.

Maddison estava certa, eu preciso viver minha vida. Preciso fazer o que for preciso para tirar esse maldito homem da minha cabeça, de una vez por todas. Ele é um grande gostoso, mas não é o único homem do mundo. E se tem uma coisa que aprendi, é que a água está cheia de peixes.

— Abbe, você está simplesmente maravilhosa. Não tem um ser vivo nesse lugar que não cairá de quatro por você. — Simone diz quando dou uma voltinha a sua frente.

— Simone, hoje estou aqui exatamente para isso.

Ouço meu nome ser anunciado, quando sou a próxima a subir no palco. Lady Marmelade começa a tocar então caminho lentamente, até ficar de frente para os muitos homens na plateia pouco iluminada.

Do alto do palco é fácil ver os homens babando lá embaixo, eles gostam do que veem. Estou montada exatamente para garantir isso, minha bota cano alto, justa de verniz que vai até o meio das minhas coxas garante isso, a saia de couro preta combinando também garante isso, e o corset que deixa meus seios aparentes garante mais ainda.

Notas de dólar começam a cobrir o chão conforme caminho com confiança em direção à barra de pole dance. O palco está iluminado, o ambiente quente e úmido, os olhos dos homens na plateia brilham com a antecipação do que está por vir.

Dou um passo para trás, levanto minha perna e agarro o Pole com o interior da coxa, deslizo para baixo, girando suavemente enquanto seguro o Pole com força. Minha pele arrepia com a sensação do metal frio contra ela. Agarro a barra com as duas mãos e começo a girar, meus movimentos são fluidos e fortes. Minha pele brilha a medida que a minha respiração se acelera e eu aumento a dificuldade dos movimentos.

Sou como uma deusa, um anjo de pura sedução conforme subo lentamente pela barra, conforme envolvo minhas pernas em torno da barra e começo a girar para baixo, executando um movimento conhecido como "fireman spin". Giro com velocidade, meus olhos fechados enquanto sinto o vento batendo em meu rosto.

Sinto a tensão em meus músculos, mas estou no controle enquanto giro em torno da barra, meu corpo parecendo leve como uma pluma enquanto continuo a me mover.

Eu solto uma das minhas pernas e a levanto para o lado, fazendo o movimento chamado de "Jade Split". Ouço o barulho da plateia, o ruído de todos aqueles corpos envolvidos com a minha dança, estou no controle de tudo e gosto disso.

O cansaço que eu sentia parece sumir quando estou no palco, brilhando como uma estrela, dançando e executando movimentos diferentes enquanto giro em torno do Pole. Sou forte e confiante, controlando o ritmo e a direção de cada movimento. O público está hipnotizado, seus olhos fixos em mim enquanto continuo a dançar. No momento em que a música chega ao clímax, eu me solto, girando rapidamente em torno da barra, meu corpo em movimento constante.

Quando finalmente, a música acaba e eu deslizo pelo pole com graça, minhas pernas abertas e estendidas para trás. Meus músculos estão tensos e brilhando, enquanto olho para a multidão abaixo de mim com um sorriso triunfante no rosto. Eu me sinto forte, confiante e sexy. Isso é o que eu mais amo, essa sensação de poder e sensualidade que vem com minha profissão.

Estou prestes a descer do palco, rebolar entre algumas mesas sempre gera um dinheiro especial, quando avisto o vermelho. Me nego a acreditar que é ele, mas não tem como ser outra pessoa.

Passeio pelas mesas, evitando a dele, mas sinto seu olhar em minhas costas. Ele não está sozinho, reconheço alguns dos rostos, principalmente o diretor de marketing para quem entreguei alguns documentos ontem, não me lembro seu nome, mas olhei em sua direção e sei que ele se lembra do meu.

Quando foi que minha vida se tornou um maldito inferno? Passo o resto das minhas horas na boate evitando-o, rebolando mais do que o necessário em caras fedendo a bebida para chamar sua atenção, me sinto patética.

— Abbe, os clientes da mesa 8 estão pedindo por você. — Um garçom diz discretamente ao meu ouvido.

— Chame a Maddy. Estou encerrando por hoje.

— Certo.

Tomo minha decisão, sem saber que pagaria o preço por ela, mais tarde.

— Seu show rendeu uma pequena fortuna hoje, minha filha pródiga. Agora posso ver o motivo. — Pierre diz, poucos minutos depois, quando entro na sala dele para encerrar a noite.

— Vim só pegar o dinheiro Pi. Estou cansada, quero ir embora.

— As meninas me disseram que não voltou para casa ontem a noite. Você está tomando cuidado, certo Abigail?

— Não se preocupe com isso, usamos camisinha.

— Eu nem sonharia do oposto, meu amor, sei que você é muito responsável. Estou mais preocupado com outros tipos de cuidado. Esse homem machucará você se não for esperta Abbe.

— E desde quando não sou esperta Pierre?

— Desde que conheceu esse cliente pelo visto.

— Não se preocupe. Não estou apegada.

— Sabe o que é engraçado? Que sua boca diz uma coisa e suas atitudes dizem outra.

— Não dizem não. Ficarei com alguém ainda hoje, com a Maddy.

— Não ia para a casa, descansar?

— Mudei de ideia. Descansarei no camarim.

— Uma ótima decisão. Aqui sua grana. — Ele diz e me estende um cheque, eu rio quando confiro o valor. Meu salário do mês na empresa do Christopher.

— Abbe, acorda. Você vai me atrasar. — Acordo com os empurrões nada delicados de Maddison.

Estou nos fundos do camarim, deitada num sofá esperando a noite acabar. Eu dormi assim que voltei para o camarim e tirei toda a produção. Afinal, é muito melhor dormir de jeans e camiseta que com o couro te apertando.

— Nossa Maddy, calma aí. — Digo ainda acordando. — Eu não vou.

— Ah, mas você vai sim. Pierre disse que você iria.

— Eu menti para ele.

— Abigail Jones, vamos lá poxa. Eu disse que você ia junto. E o cara é lindo, por favooor.

— Estou cansada, Maddy, não to a fim de uma grande noite de sexo. To a fim de uma grande noite de sono.

— Abbe... Por favor! — Ela diz e faz um biquinho.

- Puta merda Maddison, você consegue ser chata quando quer. — Digo enquanto me levanto e pego minha bolsa. — Ok. Vamos lá.

— Obrigada Abbe, prometo que vai valer a pena. — Maddison diz e já engancha o braço no meu e me puxa para fora.

— Quem é o sortudo?

— O nome dele é Joseph, e ele é uma delícia.

— Certo, em que mesa ele estava? — Pergunto quando abrimos a porta para sair da boate.

Quando Maddy responde "na mesa 8" já não era necessário, afinal, o mesmo diretor de marketing, que estava junto de Christopher, está ali, com um sorriso no rosto, me observando de longe.

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