Capitulo 12 | O espaço até meu coração
Arrumarei essas coisas quebradas
Consertarei suas asas quebradas
E me certificarei de que tudo está bem
Minha pressão nos seu quadris
Afundando minhas pontas dos meus dedos
Em cada centímetro de você
Porque sei que é isso que você quer que eu faça
(This love — Maroon 5)
Minha vontade de desfilar de mãos dadas com Joseph na frente de Christopher é grande. Mas me contenho pela mulher que veio com ele, apesar do homem merecer o showzinho a pobre moça não merece.
— Quer ir pelos fundos? — Pergunto a Joseph. — Imagino que sua acompanhante não vai querer te ver saindo com outra pessoa.
— Não acho que ela se importe, ela é só uma amiga da Lisa, não tenho nada com ela. E, na verdade, eu não me importo também.
— Você soa meio frio assim Joseph.
— Sou frio algumas vezes, mas posso ser bem quente se você quiser. — Ele diz aproximando-se de mim.
Sua boca passeia levemente pelo meu pescoço descrevendo beijos suaves pela minha pele. Me arrepio com o contato dele, meu corpo se arqueia e suspiro levemente. Estava tão focada em Christopher que esqueci de como Joseph pode ser um grande gostoso.
— Vamos logo. — Digo num suspiro.
Ele atende meu pedido de pronto e logo passamos pelo trio, de mãos dadas como um casalzinho. Christopher e Lisa não economizam nos olhares lançados para nós.
Joseph dirige até meu apartamento, mal trocamos meia duzia de palavras durante a curta viagem. A antecipação pelo que está por vir nos deixando silenciosos.
Mal entramos em casa e já sinto suas mãos me puxando para ele. A porta da frente é fechada com o baque do meu corpo contra ela, minha boca é tomada pela sua. Desejo gritando em nossos corpos.
Sua língua captura a minha enquanto suas mãos me seguram pela bunda mantendo minhas pernas em volta de seu corpo enquanto eu o agarro. Um gemido sofrego deixa minha garganta conforme o calor sobe pelo meu corpo e me toma por inteira.
— Vamos para o meu quarto. Não moro sozinha e temos um combinado de não fazer sexo nos ambientes de convivência. — Explico quase sem ar.
— Não pode fazer sexo aqui é? — Joseph pergunta na minha orelha.
Joseph tira uma de suas mãos da minha bunda, ele percorre minha coxa exposta com ela até chegar a minha calcinha que já se encontra molhada com o desejo que estou senti do nesse momento. Seus dedos passeiam de leve pelo local, me arrancando um gemido baixo.
— Você quer que eu pare então, Abbe? — Ele pergunta, não tenho voz para respondê-lo.
Sinto sua boca em meu pescoço, minha respiração fica a cada vez mais entrecortada a cada beijo e cada mordida que ele dá naquela área.
— Gostei da outra noite, Abbe. Mas estava ansioso para sermos só nós dois. — Ele diz enquanto morde meu pescoço e seu dedo percorre pela minha calcinha. — Estava louco para pegar você e te ter só para mim desde o primeiro dia.
— Joseph… — Digo apenas, meu corpo está tão quente que pareço prestes a entrar em combustão.
— O que você quer Abbe? Você disse que eu não posso comer você aqui. Estou sendo um menino obediente. — Joseph diz e logo em seguida coloca a calcinha para o lado e me penetra com seus dedos.
Um grito de prazer escapa dos meus lábios. Não me importo com as regras nesse momento. Minhas mãos agarram sua nuca e forço sua boca até a minha. Nosso beijo é tórrido e sensual.
Nossas línguas se enroscam e buscam cada vez mais uma a outra. Enquanto seu dedo entra e sai em um ritmo frenético. Não preciso de mais que isso para sentir o ápice chegar. Meu corpo é tomado pela sensação do orgasmo e um grito irrompe pela minha garganta. Meu corpo inteiro parece chacoalhar com um tremor violento, e o mundo se apaga a minha volta. Estou mole quando ele tira seu dedo de mim e me desencosta da parede, ainda me mantendo em seu colo.
— Qual quarto é o seu? — Ele pergunta, tranquilo, como se me segurar não fosse nada para ele.
— Segunda porta à direita. — Digo e ele me leva até lá e me joga em minha cama.
Seu corpo logo está por cima do meu, sua boca tomando novamente a minha enquanto ele delicadamente sobe o vestido pelo meu corpo e em seguida retira minha calcinha.
Ainda estou sensível quando sua língua encosta na minha boceta e me tira um novo suspiro. Sua língua sobe e desce num movimento cadenciado. Minhas pernas o apertam contra mim, enquanto grito mais e mais alto.
Sua língua se movimenta mais e mais rápido e logo o sinto preencher-me com seu dedo enquanto a língua continua seus movimentos em meu clitóris, me levando as alturas.
Minhas mãos agarram forte o lençol abaixo de mim.
— Não pare. — Eu imploro, enquanto meu corpo parece gritar o mesmo.
E ele não para, sua língua continua movimentando-se e me levando ao delírio até que eu frito seu nome enquanto gozo violentamente em sua boca.
Estou suando e cansada quando ele se levanta e se põe sobre mim. Sua boca captura a minha e posso sentir meu gosto em sua língua.
Corro minhas mãos pelo seu corpo enquanto o beijo, mas ele logo se afasta.
— Descanse, Abbe. — Joseph diz e me dá um selinho final. — Estou indo para casa.
— Você ainda nem gozou. — Protesto.
— Vou sobreviver. — Ele diz com um sorriso brincalhão.
— Não vou deixar que vá embora assim. — Digo e me levanto, agarrando-me a ele.
Seguro seu corpo contra mim enquanto o beijo sensualmente. Me apresso em logo tirar suas calças e me abaixar em frente a ele.
Seu corpo estremece quando eu o tenho em minha boca, lambendo suavemente toda sua extensão.
Ouço-o gemer enquanto o envolvo cada vez mais em meus carinhos, minha língua envolve sua glande e meus lábios sobem e descem no seu pênis.
Toda e qualquer resistência que Joseph tenha parece desaparecer e em pouco tempo sua mão agarra meu cabelo com força levando minha cabeça ainda mais em sua direção.
Eu o engulo, completamente, como se minha vida dependesse disso o sinto no fundo da garganta enquanto meus olhos lacrimejam. Preciso retribuir todo o prazer que ele me deu, de forma nada egoísta.
Aumento o movimento cada vez mais, enquanto o ouço gritar meu nome. Não demora até que eu o sinta pulsar e seu líquido invada minha boca num rompante.
— Agora estamos quites. — Digo sem ar quando me levanto.
— Não precisava disso.
— Mas eu queria, aprecio seu sabor. — Digo e o vejo ruborizar.
Eu o beijo novamente, nossos gostos se misturando em nossa boca. Nossas línguas envoltas nessa sensação.
— Não precisa ir. — Digo quando me afasto. — Passe a noite comigo.
— Vai acabar se enjoando de mim, Abbe.
— Não quero dormir sozinha. — Digo, a mais pura verdade.
Joseph não responde, apenas me beija novamente, de forma suave e delicada. Sua mão me abraça as costas e sinto meus pelos se eriçarem.
Não quero que ele vá embora, não estou pensando em Christopher enquanto ele está aqui. Meu corpo realmente quer Joseph.
Eles não são nada parecidos, mas, talvez seja mais fácil do que eu imaginava deixar que Joseph tome seu espaço, até meu coração.
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