156; BÔNUS
˖࣪ ❛ FELIZ NATAL PARTE UM
— 156 —
— TOC, TOC. — Nicole entrou na cozinha.
Dom olha para trás. — Você finalmente lembrou que tem pais, hein?
Nicole ri e abraça a cintura de Dom. — Boas festas para você também, Grinch.
Letty toma um gole de sua bebida. — Observe-a. Ela tem aquele tom doce.
— Percebi.
Nicole ficou de queixo caído. — Agora, o que isso quer dizer?
Mia passa com sua caixa de decorações. — Geralmente significa que você quer alguma coisa.
— I-isso não é verdade! — a mão de Nicole foi até o peito. — Estou muito ofendida com essa suposição. — Letty com os braços cruzados levantou uma sobrancelha enquanto ouvia a filha. — Eu venho trazendo presentes e esse é o tratamento que recebo.
— Então você não quer nada?
Nicole aponta para Letty. — Eu nunca disse isso.
Letty olha de volta para Dom. — Eu te avisei.
— Mãe. — Nicole ficou ofendida. — Estou chocada.
— Uh-huh. — Letty concorda. — Você esquece que vimos esse truque quando você era criança e até agora que você não está aqui.
Nicole franze as sobrancelhas. — Espera. Como?
— Papa Dom! — o pequeno Brian corre e abraça a perna do avô. — E se eu te dissesse que você tem o melhor carro do mundo? Você me daria um carro só meu?
Os olhos arregalados de Nicole passaram de sua filha para os olhares ansiosos de seus pais e Mia.
— Não sei onde ele aprendeu isso.
— Certo. — Dom concorda.
Nicole sorri com um aceno de cabeça. — Eu não atirei nas estrelas, garoto.
— Um skyline!
— Não tão longe. — dizem Nicole e Dom.
— Pare de deixar Brian tomar conta das crianças. — Dom aponta para Nicole.
— Por que não posso cuidar de crianças? — Brian entrou com Jack.
— Nicole, olha a camiseta que meu pai me deu! — Jack mostrou os desenhos do carro.
— Legal. — Nicole desliza para ele uma nota de cinco. — Você e sua irmã têm presentes debaixo da árvore, meus e de Tyler.
— Ooh, podemos abrir um? — Jack olhou para os dois pais. Ele viu a hesitação de Mia. — Por favor? É véspera de Natal.
— Ok, ok, mas só um. — Mia levanta um dedo e corre atrás dele. — É sério, Jack, é melhor ser um.
Dom sorri de volta para eles. — Como vão as coisas na sua casa?
— Hectic e Gia estão em pleno clima de Natal.
Letty ri. — É por isso que você está aqui.
— Exatamente. — Nicole concorda. — Também vim levar alguém para pegar o presente dele para Tyler.
— O que você vai dar para ele? — pergunta Letty.
— Comprei um pingente para ele! — o pequeno Brian pula animado. — Ainda vamos ver vocês no Natal, papa Dom. É o primeiro a chegar.
Dom se abaixa. — É o nosso primeiro juntos, não é? — o pequeno Brian sorri com um aceno de cabeça. — Claro que você vai nos ver, seus outros tios disseram que vão passar por aqui.
O pequeno Brian olha para Nicole. — Eu tenho que chamar o tio Roman de meu favorito?
— De jeito nenhum. — Brian balança a cabeça.
— Certo. Veja o presente primeiro. — ele concorda.
— Pequeno B. — Letty repreende.
Ele aponta para Nicole. — Foi o que a mamãe disse.
Todos olham para Nicole.
Uma leve risada dela. — E-eu não disse...
— Não minta. — avisa Letty.
— Sim, senhora. — Nicole limpa a garganta.
Dom ri ao se levantar. — Então, o que você precisava? — ele olha para Nicole. — Não vou comprar outro carro para você.
— Não é isso. — Nicole alcança a caixa e entrega aos dois pais suas sacolas de presentes. — Eu só queria que vocês as abrissem agora.
— Devo me preocupar? — pergunta Letty.
— Eh. — Nicole dá de ombros. Ela entrega um para Brian. — Você também.
Brian sorri. — Agora você sabe que eu não gosto de ganhar presentes.
— Eu sei que vocês três não gostam, mas eu ainda queria dar algo a vocês. O pequeno B escolheu as sacolas e o papel de embrulho.
Letty abriu a dela e tirou uma jaqueta de couro marrom nova de dentro. Uma risada para si mesma.
— Aquele que mencionei alguns meses atrás.
— Thomas original, vale a pena ter um amigo na indústria da moda. — Nicole concorda. — Olhe para a costura interna.
Letty olhou para dentro para ver seu nome completo e estava estabelecido no endereço deles. Que ri para si mesma enquanto olha de volta para Nicole divertida.
— Nós nunca sabemos o que vai acontecer no futuro. Então, só para o caso de você esquecer, eu rezo para que você tenha essa jaqueta. — Letty a abraça enquanto as duas riem. — Obrigada.
— É difícil fazer compras para pais que não precisam de muito. Então, tive que pensar profundamente.
Brian abre o seu e vê a versão em miniatura do carro de dez segundos que ele deu para Dom.
— Ah, isso sim são memórias. — Dom solta uma risada gutural.
— Você deve estar brincando. — Brian sorri e olha de volta para Nicole, mas viu outra coisa lá dentro. Ele enfiou a mão e tirou uma foto emoldurada que ele e Mia tiraram com Nicole no Photo Booth do carnaval. — Agora, como você conseguiu isso?
Mia entra e olha por cima do ombro dele. — Oh meu Deus. — a risada dela. — Eu ainda me lembro desse dia caótico.
— Você ficou brava porque Brian ganhou o bichinho de pelúcia para mim.
— Eu não fiquei.
— Você ficou. — todos concordaram coletivamente.
— Tanto faz. — Mia acena.
— Adorei isso. — Brian a cutucou para o sorriso de Nicole. — Sempre digo que é um dos meus momentos favoritos foi lá na loja.
Nicole inclina a cabeça. — Quando o tio Vince te chamou de um palavrão?
Brian balança a cabeça. — Depois disso, quando minha futura sobrinha me entregou as chaves.
Nicole ri e abraça Brian, que a segura com força.
— Todo esse ódio e vocês dois são uns chatos. — Mia balança a cabeça para os dois. — Posso dizer que amei meu presente.
— O que ela te deu?
— Meu conjunto de panelas réplica daquele ano e o livro de receitas que eu amava que minha mãe costumava ter. Nós o perdemos na explosão da casa. — Mia gesticula para o balcão.
— Eu tive que procurar no globo por isso. — Nicole diz, ela olha de volta para Dom. — Sua vez.
— Você vai amar o seu! — diz o pequeno Brian.
— Eu vou, hein? — Dom sorri, alcançando o interior. Letty e Nicole compartilham um sorriso cúmplice antes de olhar de volta para Dom.
Tirando a pasta, ele a abriu e leu o que havia dentro. Suas sobrancelhas se franziram enquanto ele tirava as chaves com fita adesiva do bolso dobrado.
— Demorou muito para ser aprovado, mas o terreno e a pista de corrida Baldwin Speedway agora pertencem ao nome Toretto. Essas chaves são para o depósito que tem o velho Charger do vovô. — Nicole observou seu pai olhar para ela em choque. — Buddy me ajudou a consertar. Só para o caso de querermos dar a ele um lugar memorável. Depois que consertarmos, ou se você quiser. — Dom olha para as chaves. — De qualquer forma, não importa o que decidirmos fazer com ele, é nosso.
Dom conteve suas emoções enquanto conseguia concordar, mas aquela risada sincera escapou.
— Vem cá, garota.
Nicole é puxada para um abraço apertado por Dom, que lhe dá um bom aperto para confortá-la. Enterrada em seu abraço, ela teve que segurar suas próprias emoções para não virem, pois nada além de lágrimas queria sair, mesmo da coisa mais feliz que ela queria chorar.
A família deles tinha passado por tanta coisa, assim como o pai dela. Se ela pudesse ajudar a curá-lo de alguma forma, dinheiro nunca seria uma opção.
— Obrigado. — Dom alisou o cabelo dela e apoiou o rosto na cabeça dela.
— Feliz Natal, pai. — a voz de Nicole falha.
— Podemos correr agora? — pergunta o pequeno Brian.
— Preciso consertar primeiro. — Dom recua. — Você vai ajudar seu avô com isso?
— Sim!
— Eu posso ver isso. — Letty mexe no cabelo dele.
— Espera. — Nicole notou algo. — Você esqueceu mais uma coisa na sua bolsa, mãe.
Letty franziu as sobrancelhas, mas voltou e pegou uma caixa. Tirando a foto emoldurada com ela e Nicole em Londres, quando trabalharam com Owen. — Quase esqueci disso.
— Nunca esquecerei que minha mãe acabou se tornando minha melhor amiga.
Letty viu as palavras escritas na moldura de vidro em uma fonte linda.
Para a mulher que se tornou minha melhor amiga e mãe. Obrigada por me ensinar que eu posso ser durona e ainda chorar quando preciso. Eu só sou uma ótima mãe por causa de você e todos os seus sacrifícios...
Com amor, sua Nicole.
Uma risada baixa enquanto ela balança a cabeça. — Minha Nicole. — movendo-se, ela correu para abraçar sua mãe, que não conseguiu evitar abraçar sua bolsa. — Obrigada, querida.
— Obrigada a você também.
— Nicole nos contou sobre a pista, mas não pudemos contar a você. — Mia conta ao irmão.
— Explica o motivo de você não estar chorando. — Dom aponta para um toque brincalhão dela.
— Vamos, garoto. — Nicole escova o cabelo do pequeno Brian ao passar. — Nós os veremos amanhã à tarde.
— Ok! — ele deixa Letty ajudá-lo a vestir o casaco.
— Não se preocupe, seus presentes estarão aqui para você. — Letty prometeu. — Seja boazinho com seus pais no Natal, ok?
— Eu vou. — ele a abraça para o sorriso de Letty. — Eu te amo!
— Nós te amamos também. — Letty o embala e beija o lado da cabeça dele. — Vai.
O pequeno Brian correu para pegar a mão da mãe e acenou de volta para eles.
— Quero construir a pista, papa Dom.
— Nós iremos. Eu prometo. — Dom diz a ele. Quando eles saíram, ele olhou de volta para os papéis em descrença.
Nunca em todos os seus anos ele pensou que seria dono daquele lugar, mas agora eles eram e era tudo por causa dela. A pista guardava uma memória dolorosa, mas aquele dia começou a jornada para todos eles e foi onde ele se encontrou.
Ele podia ouvir as palavras de seu pai sobre Nicole.
— Minha neta é um anjo.
Dom sorri - o velho pode ter descoberto algo. A bênção constante em sua vida tinha sido Nicole e toda vez que ela tinha uma chance, ela mostrava o porquê. Jack Toretto fez questão de dizer que ninguém será mais do seu coração e seu inimigo do que seu filho... porque eles o conhecem melhor do que ninguém.
Aquela mão na dele o fez olhar para Letty.
— Você está bem?
— Sim. — Dom assente olhando de volta para a pasta. — Só não acho que nenhum presente chegará perto desse para mim.
— Nem aquele turbocompressor do Han quer te colocar para dentro?
Aquela risada de Dom fez seu sorriso se abrir. Abraçando sua cintura, ela sentiu a mão dele na parte de trás de sua cabeça e sorriu para si mesma.
— Parece que realmente fizemos nosso trabalho.
— Só levou alguns anos para acertarmos. — Dom diz e ouve a risada de Letty vibrar contra seu peito. — Criamos uma boa menina.
— Sim, fizemos.
— Tomou uma aldeia. — Letty zomba.
— E um homem inglês. — acrescenta Dom.
Letty sorri ao ouvir isso.
———
— As luzes estão tão bonitas! — Camilla entrou com suas malas. — Ei, vocês fizeram-oh?
Rafael e Mike estavam deitados no sofá enquanto Nathan e Xander ficavam no outro.
— Vocês estão bem? — Camilla franziu as sobrancelhas e colocou suas coisas no chão.
— Corra enquanto ainda pode. — Rafael a avisa. — Gia está sendo Gia.
— Não. — Camilla arregalou os olhos.
— É a Cami?! — Gia grita da cozinha.
Camilla foi recuar até que todos os caras gritaram.
— Sim!
— Shhh! — Camilla os silenciou. — Eu não quero que ela saiba que estou aqui.
— Melhor você do que nós. — Nathan zomba.
Xander massageia as têmporas. — Você é o homem dela, diga a ela para diminuir o ritmo.
Nathan olhou para ele. — Eu vou dizer isso a ela assim que você disser a mesma coisa para Raven.
— Estou bem.
Gia sorri entrando na sala de estar. — Ei. — suas sobrancelhas franziram olhando para todos eles. — Sério, pessoal?
— Estamos acordados desde as 7 da manhã. — Xander levanta uma mão. — O que você quer de nós? Energia.
— Sim! — Gia balança o braço dele. — Vamos, é véspera de Natal.
— Você e aquele bastardo alegre podem me morder. — Xander arrancou o braço do alcance dela. — Não me peça para fazer mais nada.
Gia faz beicinho. — Mas eu fiz presunto com mel e comida.
— E eu estou de pé. — Nathan se levanta.
— Deveria ter começado com isso. — Mike zomba.
— Posso fazer um bolo? — pergunta Rafael.
— A cozinha é toda sua.
— Legal. — Rafael vai para o fundo.
— Só queremos presunto. — Mike gesticula entre ele e Nathan. — Por favor.
Gia dá uma risadinha. — É, vá em frente.
Os dois saem correndo.
Camilla entra. Todo o cabelo está solto em cachos, metade preso e preso por um laço verde que combina com seu vestido verde de veludo.
— Onde está o menino bonito? — pergunta Xander.
Sin fechou a porta atrás de si enquanto entrava.
— Mencione o diabo e ele intervém. — Xander sorri. — Coordenado, hein?
Um ponto para o Sin jeans preto e um suéter verde com zíper e as mangas um pouco dobradas.
— Eu consigo coordenar minhas roupas melhor do que você. Pense nisso.
— Pense nisso. — Xander dispara de volta. — Verde é apropriado para você. Considerando as alegações do Grinch.
— Não faça isso. — Camilla abraça o braço de Sin. — Ele tem sido um doce durante as férias.
Xander zomba. — É, a menos que seu nome seja Camilla, doce e Sin não se comunicam no mesmo fôlego.
Sin dá de ombros. — Pelo menos você está ciente.
Nathan e Mike voltam com comida.
— Não, você foi muito legal durante as férias. — Camilla o cutucou. — Ele até foi patinar no gelo com...
Sin cobriu sua boca antes que ela pudesse terminar.
O sorriso de Xander cresce. — Oh-Oh, você fez isso?
— Oops. — Camilla olha para Sin. — Isso foi algo que você disse para não repetir.
— Eu gosto de patinar no gelo. — diz Mike.
— Você também é o golden retriever do grupo de amigos. — Nathan come até que uma pancada em seu braço o fez pular. — Eu quase deixei meu pãozinho cair!
— Eu não me importo. — Gia diz. — Deixe Mike em paz.
— Vamos, não comece com essa atitude. — Nathan implora. — Então eu vou perder o apetite.
— Bom.
— Não. Acabei de ganhar um novo.
Gia franze as sobrancelhas. — Isso nem... — o sorriso irônico dele a fez corar. — Pare com isso!
— Desculpe, só quero voltar à imagem de você patinando no gelo. — Xander cruza os braços, divertido.
— Tire essa imagem da sua cabeça. — Sin avisa.
— Não, não, acho que não vou.
— Derrubar sua memória pode resolver o problema.
— Confie em mim, eu vou encontrar um jeito de lembrar disso. — Xander ri. — O grande e mau Sin deu uma pirueta no gelo, eu só preciso ver.
— Na verdade, ele não é bom em patinação no gelo. — Camilla ri.
— Eu realmente não sei como esses patinadores fazem isso. Senti a necessidade de fazer uma doação para cada patinador artístico. — Sin zomba.
Xander bufa. — Isso é uma atitude tão Oprah.
— Vá para o inferno. — Sin responde bruscamente.
Xander sorri. — Com ou sem patins de gelo?
Sin foi dar um passo, mas Camilla ri nervosamente enquanto o abraça pela cintura.
— Sejam gentis, sejam gentis. — ela diz a eles. — Lembrem-se. São as férias.
— Prefiro matá-lo agora. — Sin diz a ela enquanto Xander balança os dedos em um 'oi' enquanto sorri.
— Não, não. — Camilla continua a rir. — Não vai.
Raven abriu a porta.
— Eu vi o carro dele, eu vi o carro dele! — Mikaela entrou correndo.
— Se me der licença. — Xander foi ao seu encontro. — Minha criança...
— Tio Sintana! — Mikaela correu e passou pelo queixo caído de Xander.
Nathan bufa junto com Mike e Gia.
Sin olha para a garota pulando para cima e para baixo perto de sua perna.
— Obrigada por conseguir a pista de patinação para mim e minhas amigas.
— O que, porra? — Xander olha para Raven. — Do que minha mini eu está falando?
Raven sorri. — Como presente de Natal, Sin comprou a pista de gelo para ela e suas amigas hoje mais cedo. Mas ele e Cami foram embora antes de chegarmos lá.
— Desculpe, eu precisava ir comprar presentes. — Camilla suspira.
Sin abaixou-se para Mikaela. — Quando quiser o lugar, é só me avisar.
Tudo o que ela fez foi rir e abraçá-lo; ele se levantou e a levou com ele.
— Obrigada pela roupa, tia Cami.
— Ela é tão preciosa, claro. — Camila segura as bochechas de Mikaela ouvindo sua risadinha. — Você parece uma bonequinha de patinadora artística!
— Eu não vou tolerar isso. — as mãos de Xander foram para os quadris. — Eu não vou ser superado em presentes por Sin. Onde está minha carteira?
— Será que vou conhecer alguém como o tio Sin quando eu ficar mais velha? — pergunta Mikaela.
— Aww. — Camilla faz beicinho. — Você...
— De jeito nenhum. — Xander roubou uma Mikaela rindo em seu passe de passagem. — Nem mesmo quando eu estiver morto e enterrado. — ele a colocou de lado. — Eu nem permitiria que você namorasse comigo.
— Pelo menos você é honesto. — Sin assente.
— Xander, volte aqui e pare de segurar minha filha como uma prancha de surfe. — Raven o perseguiu. — Solte-a!
— Olha você sendo gentil com crianças. — Gia o cutucou.
— Só para os dois nesta casa, fora isso não ligo para crianças. — ele se senta.
— Você diz isso, mas é o melhor com eles. — ressalta Camilla.
— Eles se apegam a mim. — Sin dá de ombros.
Camilla sorri e se move para que seus braços o envolvam para abraçar seu pescoço. — Bem, é um acessório fofo para meus olhos.
Mikaela correu de volta. — Tio, Mike. — ele se vira para ela segurando uma sacola. — Isto é para você.
— O que é isso?
— Esqueci de te dar seu presente. Você saiu cedo.
Mike colocou o prato na mesa para pegar um novo par de óculos escuros.
— Seu pai ajudou você a escolher isso?
— Não. — Raven sorri. — Mikaela disse que você é um cara de sombra.
— Sinceramente, acabei de passar meu cartão. — Xander manda uma mensagem no celular. — Quanto custa comprar o Disney World por um dia?
— Me dá isso. — Raven pegou o telefone e colocou no bolso.
— Uau. — Xander colocou uma mão sobre o peito em falsa mágoa. — Estou tentando criar o melhor Natal para minha filha. Juro, é difícil ser um pai solteiro.
— Xander. — Raven olhou para ele. — Eu vou bater em você e prometo que de alguma forma vai acertar.
Aquela risada veio dele, mas ele fez bem em sair do alcance dela.
— Eu ganhei meus mini carros do pequeno B e agora meus óculos escuros para combinar com eles. — Mike a abraça. — Obrigado, Kaela.
— De nada! — Mikaela se afasta. — O que você ganhou da Srta. Rose?
Nathan e Xander bufam.
Mike recuou a cabeça. — Rose?
— Sim! — ela assente. — Você não gosta dela?
— Uhh...
Nathan sorri. — Você acabou de ser lido pela Mikaela. Cara, ela nem está na primeira série ainda.
Mikaela inclina a cabeça. — Você não gosta dela? Parece que sim.
Sin levanta as sobrancelhas. — Eu nunca conheci uma criança que pudesse fazer você pular.
— Ela me deixa orgulhoso todos os dias. — Xander abre os olhos e vê Raven olhando de lado, divertida.
— Isso é um pouco complicado, Mikaela.
— Por que?
— Ha! — Nathan solta. — Ela te pegou aí.
— A Sra. Rose é um pouco diferente.
Mikaela inclina a cabeça. — Como quando a tia Nicole a chamou de píton rastejante com batom vermelho.
Raven sorri. — Todos os dias eu me lembro do porquê eu e Nicole somos amigas.
— Ah, bem, isso foi simplesmente rude. — diz Mike.
— Ela disse à tia Nicky para parar de ser masculina. A Sra. Rose não sabia a diferença entre peças de carro.
— Onde você estava durante tudo isso? — pergunta Xander.
— Comendo asas de peru.
Xander e Nathan olharam para as meninas.
— Nós esquecemos que ela entrou lá para comer por um momento! — defendeu Gia.
Tyler e Damon riram ao entrar.
— Já era hora. — Gia acena para eles. — Vocês pegaram os copos?
— Sim. — Tyler mostrou a bolsa antes de entregá-la a ela. Ele tira o casaco. — Não sabia que todo mundo já estava aqui.
— Vamos, é seu primeiro Natal de volta. — Rafael o lembra enquanto se senta no sofá. — Nós não perderíamos isso.
— Todos nós temos a chance de abrir os presentes também. — Gia bate palmas. — Não acredito que todos nós vamos estar aqui. Isso é loucura, e o fato de nossa família ser muito maior.
— Ei! — a voz de Nicole veio da porta dos fundos. — Estamos em casa!
— Sala de estar. — Xander grita.
O pequeno B correu e abraçou sua prima, que riu com ele.
— Peguei seu chapéu de Papai Noel, B. — Tyler o tira da bolsa.
— Papai!
Aquela corrida até ele fez Tyler rir e agarrá-lo num abraço. Ele o ajudou a colocar o chapéu.
— Tenho uma para você. — Damon mostra a rosa para Mikaela. — Papai Noel precisa de mais de um elfo. — ele coloca nela.
Mikaela ri e corre para Xander. — Olha, isso significa que estou na lista dos bons. Tenho um chapéu de elfo.
— Combina bem com você. — Xander conserta, mas se move para cobrir as duas orelhas dela. — Passarinho. Você consegue me ouvir? — um piscar de olhos dela o fez assentir e olhar para Raven. — Então, vamos com essa coisa de Papai Noel?
— Shhh! — Raven o cutucou. — Sim.
— O cara invade milhões de casas e deixa uma bagunça de biscoitos. Ele é basicamente um criminoso, o que não é diferente de mim. Além disso, ele não consegue passar por metade daquelas chaminés, então ele deve estar quebrando janelas.
— Silêncio. — Gia diz a ele.
— Tudo bem. — Xander abaixa as mãos. — Temos que te dar um nome de elfo.
— Brilhos!
Xander ri. — Brilhos, então.
Nicole tira a jaqueta. — Uau, todo mundo chegou em casa antes da gente.
— Bom. Podemos terminar de nos arrumar e comer depois. — Gia diz a eles. — Cami, você pode me dar uma mão?
— Claro. — Camilla vai até a cozinha com ela.
— Vamos te vestir. — Nicole foi buscar o pequeno Brian.
— Eu o peguei. — Tyler a interrompeu. — Vá descansar um pouco na cozinha.
— Tem certeza?
— Sim. — ele ergue o pequeno Brian sobre o ombro para o riso da criança. — Vamos, B.
— Okay! — ele acena para Nicole. — Volto logo, mamãe!
Nicole acenou de volta sorrindo para eles.
———
Tyler passou por um cômodo e viu Xander arrumando o cabelo de Mikaela. Ele teve que olhar duas vezes, pois nunca tinha visto seu irmão tentando fazer isso antes, mas ele parecia fazer isso tão naturalmente.
As coisas que ela fazia seu irmão fazer sempre aqueciam seu coração. Quando ele pensava que ela não empurraria Xander para fora de sua zona de conforto, ela o fez e seu irmão nunca hesitaria em fazê-lo. Ele realmente se tornou um pai de menina, algo que sempre fez sentido. Especialmente depois de ter uma mãe como Cipher por perto, Tyler tinha certeza de que Mikaela curava as partes de Xander que nem ele sabia.
Xander fez questão de que seus cachos em seus dois coques aparecessem. — Estamos pensando em fitas ou laços?
Mikaela faz beicinho olhando entre as duas opções. — Laços vermelhos.
— Legal. — Xander os arrumou no cabelo dela.
Tyler sorri e os deixa em paz.
Os laços vermelhos combinavam bem com seu vestido preto, que ela usava com meia-calça vermelha de tricô e botas pretas peludas.
Mikaela o encarou enquanto ele apertava os laços. Olhando para o pai, ela dá um tapinha na perna dele para chamar sua atenção.
Xander para para mover os braços e olha para baixo. — O que há de errado?
— Você não precisa dar mais presentes que o tio Sin.
— Por que não? — Xander pergunta a ela. — Além disso, por que você não me disse que era outra coisa que você queria? Eu teria conseguido.
— Eu tinha uma lista longa!
— Eu sei. — Xander sorri. — Então mais uma coisa não faria mal.
— Não quero dificultar as coisas por querer coisas.
— Por que você pensaria isso?
— Os adultos na escola sempre dizem que as crianças são caras e a razão pela qual as pessoas vão à falência. Não quero que isso aconteça com você e a mamãe. Então, não peço coisas.
Xander sorri, mas solta um suspiro profundo. — Primeiro. Isso nunca vai acontecer, sabe por quê?
— Por que?
— Porque eu sempre vou me certificar de que estamos bem, você entendeu? — Xander cutucou o nariz dela. — Segundo. Você nunca será a razão para isso. Se você quer o mundo e eu posso dar a você, adivinha?
— O que?
— Você vai conseguir. — ele diz para ela sorrir. — Eu me certifiquei há muito tempo de que eu estaria preparado por um bom tempo. Você estar aqui não vai mudar esse resultado. Eu só quero que você sempre mantenha esse coração que você tem. Não importa o dinheiro, você me pegou?
— Compartilhe com todos e lembre-se de que o dinheiro é descartável, mas as pessoas são eternas.
— Essa é minha garota.
— Oh! — Mikaela vai até sua mesa e lhe entrega um papel. — Meu cartão de Natal para você.
— Eu adoro isso. — Xander sorri. — O que é isso aqui?
— Você diz como eu e a mamãe curamos você. — Mikaela aponta. — Este é seu coração batido, e este está curado. Veja, sem hematomas pretos.
Os olhos de Xander foram para o desenho antes de voltar para aqueles olhos verdes combinando, cheios de vida e cuidado pelas pessoas.
Estendendo o braço dele, ela correu para o seu abraço e apertou sua cintura, fazendo-o rir.
— Obrigado. — Xander esfrega as costas dela, apoiando o queixo.
— De nada! — Mikaela ri.
No outro cômodo, Tyler tinha terminado de vestir o pequeno Brian e tinha trocado de camisa ele mesmo.
Aquela camisa preta de manga longa destacava mais seu corpo e combinava perfeitamente com seu jeans escuro.
Tyler olhou quando o pequeno Brian entrou.
— Pronto para descer?
— Sim. — o pequeno Brian andou até ele e puxou a perna da calça. — Papai? — Tyler olha para baixo. — Você vai estar aqui no próximo Natal também?
Tyler se virou e parou para ficar cara a cara com ele. — Por que eu não estaria?
— Por causa da última vez.
Eles perceberam que aquele era realmente o primeiro Natal juntos em anos.
— Sim, estarei aqui. — Tyler sorri. — Sei que é difícil para mim explicar agora, mas naquela época seu pai não teve escolha a não ser ir embora.
— Alguma coisa fará você ir embora de novo?
— Rezo para que isso nunca aconteça conosco. — Tyler diz. — Especialmente agora, porque acho que estou realmente ficando muito bom nessa coisa de pai. O que você acha?
— Você é!
— Bom saber. — uma risada, mas seu sorriso cai um pouco. — B, eu nunca vou fazer você passar por isso de novo. Não posso prometer muito, mas posso prometer que farei de tudo para nunca ter coisas assim. Meu próprio pai fez isso comigo, e eu conheço essa dor.
Ele balança a cabeça. — Você fez isso porque nos ama.
— Sim, eu fiz. — Tyler escovou o cabelo do filho. — Não significa que eu não te machuquei também.
— Um pouco, mas eu te perdôo. — o pequeno Brian diz a ele.
Ele olha de volta para o pequeno Brian e fica surpreso como esse garotinho o olha como a melhor pessoa do mundo. Mesmo depois do seu passado, seu filho o ama.
— Estarei aqui e não irei a lugar nenhum.
— Isso estava na minha lista.
— Para o seu aniversário?
— Não, para o Natal. — o pequeno Brian mostrou sua lista. — Pedi para o Papai Noel manter você aqui conosco. Meu último desejo também funcionou.
Tyler franze as sobrancelhas. — Qual foi seu desejo da última vez?
— Para que o Papai Noel te traga de volta à vida para que eu possa te conhecer.
O choque de Tyler, mas ele logo sorri. — Acho que talvez eu tenha que escrever minha própria lista no ano que vem. Você vai me ajudar?
O pequeno Brian assente e abraça Tyler. — Feliz Natal, papai!
Tyler conteve suas próprias emoções, mas continua a abraçá-lo de volta. — Feliz Natal, B.
———
Gia sai pela frente e para quando vê Nathan sentado sozinho.
— Ei, você.
— Ei.
Ela caminhou até ele e sentou-se.
— O que você está fazendo aqui? — Gia pergunta a ele.
Nathan balança a cabeça. — Só pensando.
— Você vai passar o dia de Natal com sua mãe?
— Não, ela saiu para as férias e me disse que estava fazendo uma busca interior.
— Você acredita nisso? — Gia levantou a sobrancelha.
— De jeito nenhum, mas às vezes você tem que deixar as pessoas lutarem contra seus próprios demônios. — Nathan diz. — Eles os conhecem melhor.
— Eu sei. — a mão de Gia repousa em suas costas, fazendo-o olhar. — Você sabe que minha oferta ainda está de pé para você voltar. Ou...
— Ou o quê?
— Você pode ficar conosco. — Gia o cutucou. — Mike e Rafael estão tomando conta da sala de estar, já que Camilla e Sim ficaram com o quarto de hóspedes. Então sou generosa o suficiente para deixar você ficar no meu quarto comigo.
— Gia Harden, essa é sua tentativa de me levar para sua cama? — Nathan levou a mão ao peito e viu o queixo dela cair. — Oh, você é safada. Onde está sua vergonha?
— Eu quis dizer só para dormir! — Gia diz e o vê sorrir. — Nathan, não me irrite.
Uma risada dele. — É, eu adoraria ficar.
— Esqueça, você dorme no sofá.
— Só se você for comigo.
Um rolar de olhos. — Não, obrigada. — ela se levanta. — Agora volte para dentro e pare de ficar na sua própria cabeça.
Gia se moveu, mas a mão dele agarrou a dela, fazendo-a virar a cabeça para ele.
— Feche os olhos para mim por um segundo.
Gia levantou uma sobrancelha, mas fez o que lhe foi dito. Sentindo algo frio e metálico em seu pulso, mas ela o deixou colocar para ela.
Quando ela sentiu que ele soltou sua mão, ela abriu os olhos e viu a pulseira de ouro em seu pulso.
A gravura fez com que ela a aproximasse para poder ver melhor.
Para a menina que chora silenciosamente, mas segura todo mundo em voz alta.
Os olhos de Gia se arregalaram olhando para ele. — Eu pensei...
— Eu sei que você me disse para não te dar nada. — Nathan se levantou. — Mas eu não podia fazer isso.
— Espera. — Gia olha para ele. — Ganhei um presente anônimo de tintas caras e um conjunto de cavalete novinho em folha. Isso foi...
Nathan dá de ombros. — Quem sabe? Dizia anônimo. — Gia procurou a resposta nos olhos dele, mas ele apenas sorri de volta para ela. — Eu sei que você ainda pinta para ajudar com sua ansiedade e como seu hobby. Já que eu causo um pouco da ansiedade, pensei que deveria contribuir.
Gia ri e ajusta a pulseira. Um balançar de cabeça enquanto olha para ele. Se você dissesse a ela alguns meses atrás que ela estaria aqui com ele desse jeito, ela nunca acreditaria.
A pessoa mais irritante se tornou seu conforto e agora ela não via um dia sem falar com ele, ligar para ele ou mesmo vê-lo.
Nathan deixa uma mecha do cabelo dela cair de sua mão antes de passar a mão por ela, fazendo com que ela olhe para ele.
— Para onde foi essa sua linda mente?
Gia achava difícil olhar nos olhos dele às vezes. Aqueles olhos eram sempre tão intensos quando se tratava dela.
— L-lugar nenhum.
Aquele sorriso dele. — Você nunca consegue me encarar quando está prestes a mentir. — Gia olha para ele. — Acho que você esquece o quanto eu prestei atenção em você, mesmo sendo seu amigo.
O sorriso dela foi interrompido quando ela sentiu os lábios dele contra os seus. Fazendo aqueles arrepios voltarem ao seu corpo instantaneamente, como nunca falhava quando se tratava dele tocá-la. Nada sobre o toque dele parecia força ou a fazia querer afastá-lo. Tudo parecia tão natural, mas ainda parecia a primeira vez de novo.
Se afastando dela, aqueles lindos olhos dela que poderiam ser tão inocentes para ele, mas um fogo para o mundo. Eles trouxeram um sorriso ao seu rosto.
— Você quer ver o que eu fiz com você agora? — pergunta Gia.
— Agora eu quis dizer isso quando disse para não comprar nada.
— Por que não?
Aquele beicinho dela só fez com que ele segurasse suas duas bochechas e beijasse sua testa.
Se ele precisava de algum presente para terminar o ano, era ela. Saber que ele podia falar com ela de uma forma diferente e tocá-la de uma forma que ninguém mais podia. Para finalmente ter aquela pessoa que ele chamava de lar.
Esse era um presente que ela não poderia substituir...
— Eu não sou um cara materialista e você sabe disso. — ele diz baixo.
— Eu sei. — Gia diz enquanto ele se afasta. — Eu ainda pensei que seria legal te dar algo que eu sei que você gostaria.
— Por você, eu aceito. — Nathan disse e viu o sorriso dela crescer. — Agora vamos.
Um puxão para trás enquanto ele a pegava por cima do ombro.
— Nathan! — Gia continuou. — Se você me deixar cair...
— Silêncio, eu carreguei você em situações piores.
Gia suspira ao saber que não tinha argumentos para isso, tanto física quanto mentalmente.
— Feliz Natal, red.
Ela balança a cabeça, mas sorri. — Feliz Natal, seu idiota.
Aquela risada dele só a fez sorrir.
———
Mikaela e Brian estavam sentados no chão com seus brinquedos perto da árvore. Enquanto as meninas estavam na cozinha, os rapazes assumiram a tela plana na sala de estar e assistiram ao jogo de futebol.
— Ok, estou apostando dois nos Packers. — Xander diz apontando para a TV. — Eu geralmente sou um bom apostador.
— Quem disse isso? — perguntam Tyler e Sin.
— Vocês dois vivem para odiar, não é?
— Conhecendo a sequência dos Eagles, você tem certeza? — pergunta Damon.
— Uhhh. — Xander bate o pé. — É.
— Vejo você perdendo dois mil. — Sin assente.
Xander zomba. — Ok, homem de negócios, quem você tem?
— Engels, é claro. — Sin dá de ombros com sua bebida.
— Você e Tyler só querem me irritar. — diz Xander.
— Sim, é para isso que vivemos. — Tyler toma um gole de cerveja.
— Que bom que você admite. — Xander dá um tapinha em suas costas.
— Vou quebrar sua maldita mão, pare de me tocar.
— Vamos, seja mais amoroso. É Natal.
— Não me toque.
— Isso porque não nos abraçamos há algum tempo? Quer que eu te dê um?
Tyler aponta sua cerveja. — Vou te jogar naquela árvore."
Xander riu e o empurrou para Tyler, afastando-o com seu próprio sorriso.
— Você sabe que eles tiveram uma boa temporada. — ressalta Rafael.
— Sem dúvida. — Nathan sentou-se no braço do sofá.
Uma batida na porta fez Xander recuar e atender.
— Ei, desculpe o atraso. — Rose suspira.
Xander sorri. — Não seria Natal sem você, Krampus.
— Saia da minha frente. — Rose empurrou-o para longe. — Feriados ou não, você continua sendo um babaca.
— Meus traços não desaparecem porque são feriados.
— Claramente. — Rose revira os olhos e coloca a caixa no chão.
— Olá, Srta. Rose! — as duas crianças gritam.
— Oi. — Rose sorri para eles.
Aquele suéter vermelho oversized que ela usava com um par de meias e botas. Parte do cabelo dela estava preso em um laço vermelho.
—bPara quem são os presentes? — Xander aponta.
— As crianças. — Rose diz, ela olha de volta para Xander. — Se você realmente quer um presente, tenho certeza de que ainda tenho carvão na minha grelha.
Xander ri. — Ah, essa foi boa.
— Obrigada. — um sorriso para eles. — Boas festas para vocês, pessoal.
— Você também. — Tyler moveu Xander. — Que bom que você concordou em vir conosco.
— Você quer dizer depois que você perguntou todos os dias?
— Pare de ser um Grinch, nós não queríamos você sozinha e você não queria ficar sozinha. — Xander diz para seu leve olhar. — Esse olhar maligno não vai mudar a verdade.
Rose olha de volta para Tyler. — Onde elas estão?
— Cozinha. — ele acena de volta.
— Obrigada. — Rose parou de sair e pegou na caixa um presente embrulhado. — Antes que eu esqueça.
Rose foi até Mike, que se recuperou quando ela se aproximou dele e lhe entregou o presente.
— O que é isso?
Rose levantou uma sobrancelha. — Está embrulhado, então claramente é um presente.
— N-Não, eu entendo, mas por quê?
— É um agradecimento, não pense muito nisso. — Rose deixa cair no colo dele. — Aproveite seu jogo. — ela vai para a cozinha.
Todos a observam sair antes de voltarem a atenção para Mike, assim como as crianças fizeram.
— Eu disse que ele gosta dela, o tio Mike está corando! — Mikaela aponta.
— Shhhh! — Mike a silenciou. — Não, eu não estou!
Os homens riram dele.
Rose ouviu isso e sorriu por cima do ombro com uma risadinha antes de ir em direção à cozinha.
As meninas estavam sentadas na cozinha bebendo e conversando no centro da ilha.
— Recebi uma mensagem mais cedo dizendo que você está aqui sendo mais mal-humorada do que eu, Gia. — Rose entrou.
Gia ficou boquiaberta. — Quem te disse isso?!
— Nicole. — Rose sentou-se na ilha.
— Nicky!
— A verdade dói. — Nicole tomou um gole de sua caneca.
Rose pegou um biscoito. — Você é um Grinch ao contrário.
Raven deu um tapa no biscoito de Natal que estava na mão dela.
— Isso foi rude.
— Você também. — Raven diz a ela.
— Touché. — Rose sorri.
— Que bom que você pôde vir. — Camilla deslizou para ela uma xícara de chocolate quente. — Nós pensamos que você não apareceria.
— Fui ameaçada. — Rose pega a caneca olhando para Nicole que continua a beber inocentemente. — Também pensei que não seria ruim não passar sozinha.
— Nenhum de nós queria você sozinha. — Raven diz do lado de Nicole. — Nós todos íamos te pegar em vinte minutos se você não aparecesse.
Rose zomba. — Vocês não...
Nicole aponta suas chaves para trás e o som das portas do carro dela trancando de volta com um bipe ecoou. Os olhos arregalados de Rose voltaram para a sobrancelha levantada de Nicole.
— Espertinha. — Rose bebe.
Nicole sorri. — Agora. Gia, continue sua história.
— Com prazer. — Gia sorri. — Estou contando a elas sobre minha aprovação no semestre pela graça de Deus.
Rose ri e balança a cabeça.
Sentados na cozinha conversando pelo que pareceu uma hora, mas nenhuma delas reclamou. Fazia tanto tempo que nenhuma delas conseguia ter esse tipo de paz umas com as outras, especialmente depois do inferno da família Tran.
Rose ficou meio espantada com a forma como ela passou de odiar vê-los para agora gostar da presença deles. Uma parte dela começou a perceber que ela nunca odiou Nicole, mas odiava que ela nunca poderia estar perto das pessoas como ela era. Agora a garota que ela achava que tirou tanto dela tinha lhe dado algo melhor e esse era um lugar com pessoas com quem ela começou a se importar.
Eles realmente começaram a se tornar amigos dela...
— Oh! — Nicole estala e tira o presente embrulhado da gaveta. — Isto é para você. — uma mão dela para Rose.
— Isto é uma arma?
— Eu nunca te daria nada para usar contra mim. — Nicole diz sorrindo. — Abre.
Rose abriu e viu uma camiseta do Guns & Roses que ela era conhecida por usar. Olhando mais de perto, ela viu que era feita sob medida para dizer Guns N Rose.
Uma leve risada. — Obrigada.
— Achei que você poderia querer algo mais você. — Nicole diz a ela. — Eu queria que você soubesse que é bem-vinda aqui. Quebrar seu braço naquela época foi válido, mas saiba que eu nunca faria isso agora, a menos que eu realmente precise.
— Eu posso respeitar isso.
Nicole sorri e lhe dá um abraço. — Você não está mais sozinha, saiba disso sempre. Ok?
Rose não disse nada, mas abraçou Nicole um pouco mais forte e isso era tudo o que a outra jovem precisava. Às vezes, silêncio e um abraço apertado eram a resposta.
———
Damon e Rafael riram das discussões de Sin e Xander sobre o jogo.
Tyler viu seu outro amigo em seu próprio mundo e foi até ele para sentar-se.
— Por que você está tão quieto? — ele apoia os cotovelos.
Mike olhou para ele. — O quê?
— Ela te tirou dessa? — Tyler levantou a sobrancelha.
Mike suspira. — Um pouco. Eu meio que me sinto mal por gostar dela?
— Por minha causa?
— Você é meu melhor amigo, Tyler. Você sabe disso. — Mike diz a ele e isso faz Tyler sorrir. — Gostar de qualquer coisa nela parece um crime para mim. Além disso, o código dos manos parece quebrado.
— Você não está quebrando nenhum código comigo, Mike. — Tyler diz a ele. — Eu e Rose não estávamos namorando, nós apenas preenchíamos a lacuna um do outro daquele outro jeito porque nós dois estávamos sozinhos. Nós dois em um espaço mental bagunçado, então nós apenas nos apegamos um ao outro.
— Então você não se importa com ela?
— Eu me importo com ela, mas não passo do nível de um amigo. — ele explica. — Eu só sei muito sobre o que ela passou e essa é a única razão pela qual eu queria que ela estivesse perto de nós. Suas cicatrizes não são diferentes de nenhuma das nossas, ela apenas expressou sua dor de forma diferente e somente uma pessoa que conhecesse a garota por trás da dor poderia entender. No entanto, ela tem mais dor do que eu mesmo não sei, mas não é meu trabalho fazer a escavação passar do nível de um amigo. Eu tenho que deixar isso para a pessoa que provavelmente sabe como lidar melhor com sua dor.
Mike olha em volta. — Eu?
— Sim, você. — Tyler ri. — Rose não é uma garota má. Ela tem um lado mau e é muito direta? Sim. Mas uma garota má de coração frio? Não. — ele balança a cabeça. — Você sabe disso porque não se sentiria atraído por ela se ela se sentisse.
— Não acho que ela goste de mim desse jeito.
— Pergunte a ela. — Tyler dá de ombros. — Ela é direta e vai te dizer a verdade se você perguntar. Mas você não está me traindo porque gosta dela ou mesmo por querer estar perto dela. Eu quero que ela seja feliz e saiba o cara que você é... — ele concorda. — Você é exatamente o que ela precisa por perto agora.
Mike sorri. — Obrigado, Tyler.
— Quando quiser. — Tyler o puxou para uma chave de braço. — Você conhece seu irmãozinho por aqui.
— Tudo bem, tudo bem. — Mike sai do meio do caminho e dá um empurrãozinho brincalhão em seu amigo risonho.
Rose desceu as escadas do banheiro e secou as mãos.
Mike se levantou. — Rose. Preciso falar com você.
Todos os rapazes pararam no meio da vigília enquanto até Mikaela e o pequeno Brian olhavam para trás.
Rose olhou para ele. — A palavra por favor foi deletada do seu vocabulário?
Mike limpou a garganta. — Posso falar com você lá na frente, por favor?
Rose assente enquanto se dirige para a porta. — Melhor.
Tyler viu Mike sair e teve que rir sozinho.
Xander olha para trás. — Perdemos alguma coisa?
— Não, é só sobre o presente. — Tyler ignora.
Nicole entrou. — Vocês viram a Rose?
— Ela e Mike foram lá na frente para falar sobre o presente que ela deu a ele. — Nathan ignorou.
Nicole levantou as sobrancelhas enquanto ela e Xander trocavam um olhar cúmplice.
Ambos foram até a janela.
Tyler fez Xander tropeçar e ele caiu no sofá ao lado dele e agarrou Nicole pela cintura.
— Não.
— Tyler!
— Fiquem fora disso, vocês dois. — Tyler diz a eles.
— Você quase arriscou a minha vida. — diz Xander.
— Você vai viver. — Tyler diz, ele olhou para Nicole. — Mike sabe o que está fazendo. — Nicole olha de volta para ele. — Eles estão bem.
— Você ajudou com isso?
— Um pouco. — ele dá de ombros. — Aprendi com os melhores. — Nicole sorri e o abraça para seu sorriso. Ele esfrega suas costas e lhe dá um aperto gentil. — Você tem sido muito carinhosa comigo.
Nicole franze as sobrancelhas. — Eu sempre sou assim.
Os caras riram.
— Nicole, por favor. — diz Xander.
Nicole fala. — Estou indo embora.
— Eu também te amo, querida. — Tyler grita.
Nicole apenas ri e segue para a cozinha.
Tyler observou-a sair pelo canto do olho, as sobrancelhas franzidas, mas ele deu de ombros e voltou a se concentrar no jogo.
No próximo capítulo, Mike faz uma pergunta a Rose, Roman e todos vêm visitá-los e Nicole recebe um presente enviado por correio de uma certa pessoa.
Até breve. ❤️❤️
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