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˖࣪ ❛ TRAN VS TORETTO PARTE QUATRO
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— VOCÊ NÃO PODE estar falando sério. — Xander encara Nicole. — Ela não está falando sério. Pegue sua esposa. — ele olha para seu irmão apontando para ela. — Ou noiva. Tanto faz a essa altura, pegue ela.
— Ela não é sua melhor amiga? — Raven acrescenta.
— Quando estiver em seu estado de espírito correto. — Xander assente, ele pensou sobre isso. — Ok, espere...
— Não há outra escolha além daquela que ele deu. — Nicole diz a ele.
— Nicole. — Tyler chama sua atenção. — Tudo o que Jace está tentando fazer é nos separar para ficar sozinho com você. Você percebe isso?
— Sim, eu juntei tudo isso.
Xander levanta as mãos, olha para Tyler e mais uma vez aponta para Nicole.
Damon intervém. — Ok, você tem certeza de que não podemos...
— Não vou arriscar mais nada sobre isso com ele. — Nicole interrompe Damon. — Temos recursos, mas ele também. A única coisa que aprendi é que até mesmo uma pessoa delirante pode tomar decisões inteligentes quando se dedica a algo. É por isso que três dos nossos amigos estão sentados em uma cela. Eu tenho que fazer isso, e você tem que fazer a sua parte. — ela olhou para Tyler. — Eu vou ficar bem. Eu prometo.
— Você vai para a cena da corrida hoje à noite sozinha. — Tyler a lembra.
— Ir lá é o último lugar em que estarei sozinha. — os olhos de Nicole imploram para ele. — Você tem que me deixar fazer isso, Tyler. — um suspiro dele enquanto ele olhava para longe por um momento. — Eu não quero que a próxima coisa que ele faça seja algo que não teria acontecido se eu apenas tivesse escutado. — seus olhos se estreitam de volta para ela. — Por favor...
— Ok. — Tyler concorda.
Nicole olha para a próxima pessoa. — Confia em mim?
Xander suspira e balança a cabeça. — Tudo bem. Mas no minuto em que eu terminar, vou descer aí.
— Isso é justo. — Nicole assente, um leve sorriso. — Eu te mandei uma mensagem com o local de um dos carros. Aparentemente ele não quer que eles sejam deixados juntos.
— Só mais um motivo para nos separar. — acrescenta Raven.
— Vai ter que funcionar. — diz Nicole.
— Eu vou com ele. — Sin faz um sinal com a cabeça para Xander.
Xander para de mexer com Raven que senta sua mão. — Uh, eu não preciso de ajuda.
— Eu não estava dando uma opção para você. — Sin fez questão de dizer a ele. — Ou eu vou com você, ou ela vai tentar. — sua cabeça acena para Camilla. — Então cale a boca e entre no carro.
Xander afasta a cabeça, ele olha para Camilla. — Como você lida com essa atitude?
Camilla dá um leve sorriso. — Eu nunca tenho esse lado.
Damon dá um tapinha nas costas de Tyler. — Eu vou com ele para ter certeza de que ele está bem.
— E quanto a Rose? — Gia pergunta. — Um de nós tem que ir procurá-la.
— Tyler já disse que quando deixar o carro eles vão encontrar Rose. — Nicole diz. — Não sabemos se eles a pegaram, ou se ela escapou, então ele vai descobrir.
— Bem, nós podemos ajudar. — Camilla oferece.
— Não, vocês podem ficar aqui. — Sin diz a ela. — Já chega de todo mundo aqui fora, não precisamos de mais. Se ela escapou e correu de volta para cá, como ela vai entrar se todo mundo se foi?
— Boa observação. — Raven concorda. — Okay. Nós ficaremos aqui. Mas vocês todos, por favor, tomem cuidado.
— Sou sempre cuidadoso. — diz Xander.
Todos olham para ele.
— Talvez você não devesse ter sido a pessoa a falar. — Sin assente.
Xander inclina a cabeça. — Quantas armas você tem de novo? Sr. Cuidadoso? — um revirar de olhos do homem fez Xander concordar. — Exatamente. Quando é esse horário de entrega?
— 8. — Nicole olha para o relógio. — Que não está muito longe, então é melhor nos prepararmos.
— Estou avisando que vou dar um tiro em quem testar minha paciência. — Xander vai embora.
— Você tem isso? — Sin segue.
— Por favor. — Tyler zombou quando estava atrás deles com Damon.
Camilla os observa. — Sabe, se Xander e Tyler tivessem um irmão mais velho, eu sinto que ele agiria como Sin.
— Se eles tiverem mais uma família maluca, vou arrumar uma nova. — Gia diz, seus olhos vão para Nicole. — Tem certeza de que tem que fazer isso sozinha?
A mente de Nicole volta de seus pensamentos. — Sim, tenho certeza. — ela lhes dá o melhor sorriso que pode. — Chega de derramamento de sangue e não posso ver mais ninguém da minha família ir para outra cela. Eu vivi isso uma vez, não desta vez.
— Isso não parece familiar? — Gia comenta para ela.
Nicole olha para cima. — O que você quer dizer?
Gia pensou sobre isso antes de balançar a cabeça. — Nada. Eu posso estar pensando demais.
Nicole acena para elas, pega suas coisas e sobe as escadas com todos os seus amigos observando-a.
Gia olha para baixo preocupada, seus olhos brilhando de admiração.
A corrida, o planejamento... Tudo isso a lembrou da noite anterior a Nicole ser levada por Braga.
Todos fizeram bem em trocar e carregar o que precisavam. Eles não sabiam o que esperar, mas sabiam que tinham que se preparar para o inesperado.
Nicole prendeu o cabelo para o lado; repartido no centro em cachos ondulados de praia. Um par de jeans e uma regata branca justa, e botas nos pés.
A corrente cruzada é visível enquanto ela procura sua jaqueta - ela recebeu um toque em seu ombro.
Virando-se para Tyler, ele o ergueu. — Procurando por este?
— Sim: — Nicole deixa que ele a ajude a vestir.
Tyler desfaz o cabelo longo dela. Uma pausa que Nicole sentiu fazendo-a se virar para ele. Quando ele pensou que ela diria algo, ela apenas o abraçou.
Um abraço em suas costas, ele pressionou sua bochecha contra sua cabeça. — Não faça isso.
— Como?
— Não, como se fosse a última vez que você visse qualquer um de nós. — Tyler se afasta dela. — Você me prometeu que ficaria bem.
— Esse abraço foi mais para mim. — Nicole diz, um leve sorriso. — Não sei se você notou, mas eu te abraço muito quando estou nervosa.
Seus lábios se erguem um pouco. — Eu sei que sim.
Nicole o olha um pouco chocada por ele já ter percebido isso.
— Eu também sei que você vai ficar bem. — Tyler olha nos olhos dela. Um toque em sua bochecha enquanto ele suspira levemente para si mesmo. Um pressentimento lhe dizendo para não deixá-la ir, mas ele tinha que fazer isso. Ele não tinha esse tipo de sentimento desde Braga e não gostava de nada disso. — Por favor, tenha cuidado. — Nicole levantou a sobrancelha. — Eu sei. Cuidado é quando você se machuca.
Nicole ri baixinho e o abraça novamente.
Tyler esfrega suas costas e lhe dá um último aperto reconfortante, mas dessa vez foi mais por ele.
Nicole se afasta, mas ele ainda segura a mão dela, fazendo-a olhar para trás confusa.
— O que houve? — ela olha para a mão que segurava a dela antes, para ele.
— O que você vai fazer no próximo sábado?
Nicole franze as sobrancelhas. — No próximo sábado? Nada, eu diria. Tyler, por que você está me perguntando sobre...
— Você se importa em sair comigo?
Nicole não conseguiu esconder um sorriso enquanto ria. — Você está falando sério?
— Acho que nunca levei você e o pequeno Brian juntos a lugar nenhum ainda. — Tyler diz. — Então que tal um dia em família comigo?
Nicole conteve essas outras emoções e riu. — É um encontro de família então.
Tyler solta a mão dela.
Uma maneira de eles não se despedirem, porque se veriam quando tudo isso acabasse.
Todos eles fariam isso.
Antes que ela entrasse em sua vida, ele pensou que tudo que tocasse iria embora ou ele iria derrubá-lo com seus próprios pecados. Mas ele recebeu alguém que voou perto dele apesar de seus pensamentos.
Braga disse muita merda para ele no passado e sempre seria um bastardo, mas o bastardo estava certo sobre uma coisa que disse.
'Você tem um anjo, Tyler. Eu não dei esse apelido a ela por nenhuma razão. Qualquer um que possa chegar até você tem que ser um...'
Uma pessoa sempre lá para ver você além do que você podia. Alguém que esperou que você visse também porque sabia que você veria eventualmente.
Seu próprio anjo em forma humana se tornou uma garota.
Nicole pegou o carregador e saiu antes de todo mundo. A caminho da corrida, ela parou em uma casa em particular.
Ao sair, ela subiu os degraus e foi bater, mas o viu pela janela.
Isso a fez espiar enquanto se aproximava. O pequeno Brian brincando com Jack e Mia na sala de estar. Aquele sorriso brilhante nele com seu carrinho de brinquedo na mão. O dele fez Nicole sorrir novamente.
Uma mão no vidro enquanto ela o observava. Tudo o que ela queria fazer era entrar na casa até ele, mas então ela ficaria e nunca mais sairia. Mas se ela fizesse isso, então as pessoas viriam atrás dele. Um sentimento de dilaceramento em seu peito.
Era isso que os pais dela sentiam às vezes?
Seu sorriso desaparece quando ela retira a mão e se afasta da janela.
Descendo os degraus, ela voltou para o carro e saiu em disparada pela rua.
O pequeno Brian levantou a cabeça ao ouvir do motor familiar e foi até a janela.
Mia olha para cima. — B, o que há de errado? — ela vai até ele e se abaixa. — Você está bem?
O pequeno Brian pensou ter visto rapidamente o carro de sua mãe quando chegou à janela.
— Não. — ele balança a cabeça.
Mia viu o olhar triste em seus olhos e por um momento viu Nicole novamente. Aquela criança se perguntando o que está acontecendo e se perguntando onde seus pais estão.
— Por que não continuamos brincando com seus brinquedos...
— Eu não quero brinquedos, eu quero a mamãe. — o pequeno Brian olhou para Mia. — Onde ela está?
Aqueles olhos eram de fato Tyler, mas por trás deles estava cada pedacinho de Nicole.
— Mamãe teve que resolver uma coisa, mas ela está voltando para casa. — Ramsey fala do sofá. — Ela vai voltar antes que você perceba.
O pequeno Brian olhou de volta para Mia. — Não parece.
— O que você quer dizer?
— Maus sentimentos. — ele diz.
Mia tentou lutar contra esse medo da possibilidade. — Bem, não vamos dar ouvidos a esses sentimentos hoje à noite, ok? — ele concorda.
— Meu pai vai voltar para casa?
Mia esboça um sorriso. — Você sabe que eles vão. Eles nunca te deixariam, especialmente Nicole. Seus pais passaram por muita coisa, mas eles têm uma coisa pela qual voltaram.
Sua cabeça se inclina. — O que é isso?
— Você. — Mia sorri para ele. O pequeno Brian finalmente sorri e a abraça. Ela acolhe e o abraça forte. — Nicole vai ficar bem... Ela vai ficar bem. — ela teve que repetir aquelas palavras.
Não apenas pelo pequeno Brian, mas por ela mesma...
———
Raven folheou as notícias esperando por atualizações.
Gia saiu da cozinha e pegou o telefone de casa quando ele tocou.
— Olá?
— Quem é? Gia?! Gia, é você?
Os olhos de Gia se arregalaram. — Rosa? — isso chamou a atenção de Camilla e Raven. — Rosa, onde você está, o que está acontecendo?
— Não tenho muito tempo, eles estão me perseguindo.
— Quem? — Gia coloca no viva-voz.
— I-Ian e Ezra. — Rosa soou em pânico enquanto suas palavras tropeçavam, o som de lágrimas. — Escute-me, eu não tive tempo de pegá-lo. Mas você tem que mandar alguém voltar para minha casa.
— Por quê? — Raven franze as sobrancelhas.
— Onde você está? — pergunta Camilla.
— Câmeras! — Rosa diz a elas. — Minha casa tem câmeras e isso vai ajudar Mike e os outros a provar que não fizeram nada. Eu não posso ir até a delegacia com isso, eles vão contar para meu pai. Eu sei que ele não apagou isso daqueles poucos dias atrás. Vocês têm que entregar para o tio de Nicole, ou alguém lá em quem vocês confiam.
— Podemos pegar isso, mas onde você está? — Gia pergunta. — Podemos ir e pegar você.
— Não! — Rosa grita. — Não, se você vier eles vão te levar, só faça o que eu disse se você quiser ajudar seus amigos.
— Rosa, nós...
O som de uma briga fez seus corações dispararem quando ouviram o som de luta do outro lado, seguido pelos gritos dela para que alguém a soltasse.
— Rosa! — Gia chamou seu nome. — Rosa!
O telefone ficou mudo.
Gia balança a cabeça e envia uma mensagem de texto com um número.
— Para quem você está mandando mensagem? — Camilla pergunta, ainda horrorizada com o que ouviu. — Todos se foram.
— O tio de Nicole, Tej, para rastrear essa ligação. — Gia diz. — Eu não vou deixá-la lá fora com Ezra ou quem diabos Ian é.
— Alguém tem que ir fazer o que ela disse. — Camilla lembra. — Não podemos fazer as duas coisas.
— Eu vou até a casa e pego. — Raven diz a ela. — Vocês duas vão pegar Rose.
— Tem certeza de que é uma boa ideia ir sozinha? — Gia olhou para ela.
— Uma coisa que Xander me ensinou a fazer é me cuidar. Não prefiro quebrar uma unha, mas isso não significa que não vou fazer isso. — Raven pegou sua jaqueta. — Em momentos como esse, sou grata que ele costumava fazer o que fazia. — ela olha para elas. — Você vai sem nada?
— Eu sei dirigir, mas não atirar. — Gia levantou as mãos em defesa.
— Eu atiro muito bem. — Camilla enfiou a mão na bolsa e tirou a arma que Sin lhe deu. Ela viu os olhares arregalados delas. — Eu sabia como segurar isso antes de Sin. Culpe seu namorado. — ela acena para Raven.
— Pelo menos você carregou na Prada. — Raven assente. Camilla sorri. — E eles chamam você de doce entre nós?
— Eles nunca percebem isso. — diz Camilla.
Gia pegou as chaves e jogou as dela para Raven.
Todos as três saíram correndo da casa e foram para carros separados.
Raven olha para trás. — Vocês duas tenham cuidado!
Gia para de entrar no seu próprio, um aceno para ela. — Você também.
Camilla olha para Gia. — Achei que você não gostasse de dirigir.
— Eu não, mas os primos que eu tenho, você aprende quando não quer. — a mão de Gia foi para o encosto de cabeça de Camilla. — Segure aí.
Camilla tentou colocar o cinto de segurança, mas foi jogada para trás no assento quando Gia engrenou a ré e girou o volante, deixando retos enquanto trocava de marcha e saía pela rua com Raven logo atrás dela.
Desviando de alguns carros na rua que buzinam para elas.
Os dois carros que chegavam ao cruzamento se separaram.
Gia recebeu a mensagem de Tej enquanto ela pingava no celular que Rose estava usando e começou a se mover.
— Para o leste? — Camilla olha para o telefone. — Mais perto da praia. O que? Eles vão tentar afogá-la?
— Que diabos. — Gia pisou fundo no acelerador ao passar o sinal vermelho.
Mandou alguns carros embora, mas ela não parou.
Rosa poderia ter continuado e ficado escondida até tudo isso acabar, mas ela parou - ela se colocou em risco e parou para ajudá-los.
Então alguém iria ajudá-la...
Gia apenas rezou para que elas chegassem até ela antes de qualquer coisa.
———
Xander estacionou o carro semelhante ao original de Tran em frente ao barraco.
Vendo o cemitério Sunnyside do topo da colina. Este lugar não poderia ter sido escolhido aleatoriamente. Ele olhou de volta para o pequeno esconderijo de cabana atrás dele.
Entrando, ele olhou ao redor e conseguiu encontrar uma luz. O lugar estava abandonado há muito tempo, a poeira era o suficiente para lhe dizer isso.
Uma viagem de uma caixa o fez olhar para trás. Ele virou a cabeça para ler as letras na lateral, estava vazia, mas a caixa dizia, Letty Ortiz.
Xander franze as sobrancelhas.
Em algum momento Nicole ou alguém da família dela esteve aqui, mas para quê? Ele pegou a caixa e soprou a poeira para ver que era uma velha caixa de evidências.
Isso deve ter sido na época em que Nicole pensou que Letty estava morta. Por que Jace enviaria isso para ser um dos pontos de coleta?
Era como se ele quisesse que cada um deles vivenciasse algo.
Começou a fazer sentido para ele lentamente quando ele pensou mais sobre isso. Jace sabia de tudo isso sobre Nicole, mas nada disso foi por acidente.
Não Gia conhecendo Ezra, nada disso. Jace queria começar algo com Nicole e ele sabia exatamente como fazer e onde atacar para chamar a atenção dela. Ele até sabia os lugares para fazê-los pegar os carros.
Cada lugar significava alguma coisa...
Mas isso o deixou curioso sobre em qual lugar ele gostaria que Nicole estivesse, e a ideia disso o deixou perturbado.
Por que escolher essa parte da vida de Nicole, como se ele quisesse recriar algo...
Ele saiu para pegar o telefone que havia deixado lá dentro do carro.
Quando ele colocou a mão lá dentro, a arma foi retirada da trava de segurança e o fez parar.
— Se você tivesse ficado um pouco mais dentro, eu teria até mesmo feito isso. — o cara diz. — Mãos para cima e mantenham-nas lá.
Xander fez o que ele disse e se virou lentamente para ver um dos homens de Jace apontando uma arma para seu peito.
— De onde exatamente você veio rastejando?
O cara olha feio. — Não banque o esperto. Me dê as chaves. — Xander jogou as chaves para ele com facilidade. — Jace disse que quando pegarmos essas... — ele as acena. — Podemos fazer o que quisermos com o resto de vocês.
— Vai ser difícil com um ferimento de bala.
— Você nem tem uma arma.
— Não fui eu quem decidiu carregar a arma. — Xander concorda. — Foi ele.
O homem foi interrogá-lo até que uma arma foi pressionada contra sua nuca.
Sin inclina a cabeça. — Você falou demais.
— Eu ainda posso atirar nele! — ele grita.
— Tudo bem. Eu particularmente não gosto dele.
— Ah, isso é mentira. — Xander zomba.
— Então saiba, no minuto em que fizer isso, você morre logo atrás dele. — Sin dá de ombros. — Estou pronto quando você estiver. Então, o que vai ser...?
As sobrancelhas de Xander se erguem em sinal de diversão.
———
Olhando ao redor do local, Tyler franziu as sobrancelhas cada vez mais confuso.
— Isso está muito aberto para uma troca. — Damon aponta. — Sou só eu ou já estivemos aqui antes?
— Tivemos. — Tyler olhou para o local. — Além de ser aqui que pedi a Nick em casamento, corremos aqui quando Braga correu neste local.
— Droga. — Damon não conseguia acreditar. — Faz tanto tempo assim? Esse lugar parece nostálgico pra caramba.
— Conte-me sobre isso.
— Espere. Como Jace saberia escolher esse lugar?
— É isso que eu quero saber. — Tyler diz baixo. — Nenhum desses pontos tem nada a ver com Jesse. Ou com a família dela, eles têm mais a ver com...
— Nicole e você?
— É. — Tyler se inclinou no carro tentando entender. — Não faz sentido.
Damon dá uma boa olhada ao redor. — Eu realmente não acredito que estávamos aqui tão jovens.
— Não éramos os melhores adolescentes. — brinca Tyler.
— Eu me comportei bem. — Damon levou a mão ao peito, mas recebeu uma sobrancelha levantada do amigo. — Exceto por aquela vez, mas ele começou.
— Uh, huh. — Tyler ainda não acreditava nisso até hoje.
— Nós crescemos e aprendemos. — Damon dá de ombros, mãos nos bolsos. — Olhe para você.
Tyler olhou para ele. — O quê?
— Vi você voltar de um lugar escuro algumas vezes. — Damon diz. — Até hoje, porém, acho que nunca admirei tanto um amigo. Me mostrou que nem todo mundo é perfeito, mas com as pessoas certas dando a eles uma chance, eles podem ser.
— A propósito, eu também nunca te agradeci.
— Para que?
— Ser a pessoa que me deu outra chance. — Tyler concorda.
— Não dá para desistir de todo mundo. — Damon se inclinou para perto dele. — Só tem que dar tempo a eles. Eventualmente você encontrou sua razão para se recompor.
— Eu... — Tyler zomba sabendo, Damon sorri para seu melhor amigo. — É loucura dizer, mas eu não tenho um coração sem ela e não acho que muitas pessoas vão me entender quando eu disser isso. — ele olhou para o local que continha as piores memórias e as melhores. — Sem ela e o pequeno Brian, minha vida realmente parece entorpecida. É por isso que preciso que isso acabe para todos nós. Quero aproveitar o fato de ter uma família, não ter meu filho se perguntando onde estou de novo. É minha culpa, ele se pergunta, e por que sua mãe chorou muito. Algo com que sempre terei que conviver.
— É, — Damon concorda. — Você vai ter que viver com isso, mas isso não significa que seu filho não vai te amar como ele a ama. Ele só precisa finalmente te conhecer. — um cutucão para ele. — Jovens, nós realmente não entendemos as coisas, mas quando ficamos mais velhos, muito do que nossos pais fizeram, faz mais sentido.
Tyler assente, um pequeno sorriso dele. — Obrigado, D.
— Sempre. — Damon dá um tapinha em suas costas.
Os faróis chamaram a atenção deles quando os dois caras se viraram.
Um carro para, três homens saem, mas Elise foi quem saiu do lado do motorista.
Vestida com um terno preto e cabelos alisados no centro das costas. As feições de Eva brilhavam intensamente em sua filha, já que suas carrancas combinavam.
Os homens apontam armas.
— Onde estão as chaves do carro do meu tio? — Elise andou na frente do carro. — Entregue-as.
Tyler os jogou - eles caíram aos pés dela. Uma sobrancelha se erguendo para eles, ela olha de volta para Tyler. — Você não podia colocá-los na minha mão?
— Claramente você sabe que as tem também. — Tyler acena para as chaves. — Então pegue-as.
Os homens tentaram se mover, mas ela os impediu com a mão.
— Você realmente acha que isso é um jogo, não é? — Elise olha feio, mas um sorriso aparece em seus lábios. — Você não tem ideia no que se meteu.
— Você pegou seu carro. Terminamos aqui, agora onde está Rosa?
— A última vez que ouvi, Ian e Ezra estavam cuidando dela. — Elise dá de ombros. — Você sabe o que dizem. Dedo-duro leva pontos.
Tyler olha feio. — Vocês realmente são uma família doente.
— A sua está melhor?
— Temos uma coisa chamada humanidade, então, sim. — Tyler assente para uma carranca dela. — Como eu disse. Terminamos aqui. Eu mesmo vou encontrar Rosa.
— De qualquer forma, você está livre para ir. — Elise diz. — Eu não preciso de você e Jace conseguiu o que queria.
Isso fez Tyler parar de sair. — E o que é isso exatamente? — o sorriso torto de Elise o fez se virar completamente. — Eu sei que você me ouviu fazer uma pergunta.
— Estou bem aqui, então, sim. — Elise jogou as palavras de volta para ele, o que lhe rendeu um olhar irritado. — Pegue o carro.
Os homens obedeceram e entraram no carro, dando partida. — Não tenha ideias também. Eu sou mais rápido no gatilho do que Jace e tenho melhor mira.
Tyler não gostou do quão confortável ela estava de estar ali só com os dois. Algo não estava certo.
— O que Jace queria?
Elise inclina a cabeça. — Nicole, claro. — Tyler não gostou dessas palavras. — E você a entregou imediatamente. Achei que você tivesse aprendido com isso. — Tyler franze as sobrancelhas quando ela diz isso. — Você realmente ainda não entendeu, entendeu?
Ela ri enquanto bate palmas, demonstrando o quanto isso foi bom para ela.
— Do que você está falando? — Damon se aproximou.
— Você não olhou as direções de cada lugar? — Elise gesticula ao redor. — Mandou seu irmão para o último lugar onde Nicole viu o pai, e você para o último lugar onde a viu. Amigos na prisão. Tudo o que nos falta daquela época é uma mãe morta... — Tyler arregalou os olhos juntando tudo. — Nada disso foi aleatório. Você está na nossa lista desde que meu irmão soube que vocês voltaram. Tudo o que ele precisava era falar com um velho amigo seu, lembra, Braga?
— Tyler. — Damon o avisa.
Elise andou até Tyler para ficar cara a cara com ele. Aquele medo nos olhos dele ela notou.
— Tenho uma pergunta. Você está pronto para perder o foral dela dessa vez? — Elise pergunta. — Você sabe o que dizem. Tal mãe... Tal filha.
Tyler passou por ela para chegar ao carro, fazendo-a olhar por cima do ombro com um sorriso satisfeito.
— Você vai chegar tarde demais, mas aproveite o passeio. — Elise observou o carro acelerar. Ela discou um número e colocou no ouvido. — Meu trabalho está feito...
———
A corrida de rua acontecia enquanto os carros passavam pela multidão alinhada.
Caras desenhando a linha de chegada no final para os carros que estavam se aproximando. Alguns deles mantendo o controle no rádio dos policiais para ter certeza de que não seriam interrompidos tão cedo.
Passando pela multidão, as pessoas andavam e saíam do caminho do Charger.
Um dos homens de Jace aponta.
— Sozinha também? — Jace cantarola para si mesmo. — Oh, ela tem um conjunto. — ele ri com eles. — Adereços dados.
Hector vê o familiar Charger 1970 e sua placa, uma risada escapou dele. — Eu sei que não é quem eu penso que é!
Nicole saiu do carro chamando a atenção das pessoas.
Um abraço para alguns deles e cinco. Passando por eles, ela viu Hector.
— A filhinha do papai voltou! — Hector a abraça forte. — Família. — ele ri dando tapinhas nas costas dela. — Senti sua falta por aqui.
— Ainda apostando e perdendo?
— Eu melhorei. — Hector diz para ela erguendo a sobrancelha. — Mais ou menos.
Jace se aproximou. — E eu aqui pensando que você iria desistir.
Nicole se afastou para vê-los e seu humor mudou instantaneamente. Hector viu isso e recuou atrás de Nicole com outros que viram a tensão.
— Você me tirou daqui. — Nicole concorda. — E agora?
— Bem, de acordo com minha irmã e outro cara, nós pegamos os carros. — Jace concorda. — Manteve sua palavra.
— Elas realmente significam algo para mim, diferentemente das palavras que saem da sua boca.
— Eu me certifiquei de que ninguém mais fosse tocado, não foi?
Nicole olha feio. — Depois que você já fez alguma coisa.
— Isso foi pelos carros. — Jace aponta. — Jogo limpo.
— Vamos acabar logo com isso.
— Não tão rápido. — Jace aponta. — Agora, Hector aqui pode ser o juiz de tudo isso. Veja porque eu ainda quero esse território se eu ganhar. Vocês sabem o que isso significa? — sua voz se elevou, fazendo uma multidão se reunir. — Se eu ganhar. Não há mais Toretto aqui ou qualquer cena de corrida em Los Angeles, para esse assunto. Eu finalmente darei à mamãe Toretto seu passe de aposentadoria.
Nicole concorda. — Isso é justo.
— Isso vale também para Race Wars.
Nicole olha feio, um leve olhar de relance para a audácia. — Absolutamente não.
— Assustada?
— Esse nunca foi o território da sua família, foi e sempre será o meu. — Nicole se aproxima. — Eu serei amaldiçoada se sua família arruinar algo que a minha teve coragem de construir. — ela franze a testa.
— Oh, você sabe tudo sobre isso, não é? — seu sorriso não encontrou seus olhos. — Se você não quiser manter um acordo. Eu sempre posso terminar isso de outra maneira. — uma demonstração de mão fez seus homens atrás dele apontarem armas para ela, mas Nicole nunca tirou seu olhar de Jace e seu sorriso. — É assim que você quer jogar?
Armas atrás de Nicole apontam para Jace e seus homens, fazendo-o desviar seus olhos curiosos para eles e até mesmo para Hector, que estava com os seus apontados.
— Uma coisa que não fazemos por aqui é apontar sem razão. — Hector diz a ele. — Especialmente não nela.
— Você está escolhendo lados, Hector? — Jace olha para ele.
— É claro que sim.
Nicole observou Jace ficar com o maxilar tenso de irritação.
— Você pensou que andaria em uma cena que não lhe pertence e apontaria armas para mim. — Nicole franze as sobrancelhas. — Eu te disse, lealdade... Supera o medo todas as vezes. E você veio para o único lugar onde o medo é jogado pela janela. Todo piloto que corre aqui sabe disso. — Jace estreita os olhos para encará-la. — Minha família conquistou seu respeito nessa linha e eu também. Você construiu o medo do seu tio e eu construí o respeito do meu pai. Eu e você, não somos iguais.
— Você...
— Não, veja, agora você vai me ouvir. — Nicole o interrompe e usa suas próprias palavras. — Você vence, você ganha seu território e tudo o que vem com ele. Eu venci? Isso acabou, pronto. Sua família fica bem longe da minha e do meu filho. Você colocou quem atacou Rosa para longe, e eu sei que você sabe quem é. — Jace a olha por isso. — Você pode ir em frente e adicionar Ezra naquela lista com ele por tocar em Gia. E você vai colocar de volta a lápide do meu tio. Quebre qualquer coisa disso, eu posso te matar sem pensar duas vezes, e eu vou.
— É só isso que você quer?
— Você não vale nada para mim além disso e da minha paz longe da sua família e dessa obsessão doentia que você tem. — Nicole diz a ele. — Eu não me importo com seu dinheiro, o que você comanda ou seu território. Mas você não vai destruir o meu. Eu quero você fora da minha vida.
Essas palavras o fazem olhar feio, mas ele concorda.
— Feito.
Seus homens guardaram suas armas enquanto os caras atrás de Nicole se certificaram de que os homens de Jace guardassem as suas antes de fazer o mesmo.
Hector interrompe Nicole. — Você tem certeza disso?
— Tenho certeza. — Nicole sorri para ele. — Obrigada, Hector.
— Você sabe que nós sempre te apoiamos, Nick. — Hector dá um tapa na mão dela, puxando-a para um abraço. — Ainda destemida como sua mãe, mas essa corrida, certifique-se de que seja Dom.
Nicole ri baixinho antes de entrar no carro e ir para a fila.
Tran parou seu carro na fila ao lado do de Nicole. Um aceno para seus homens que esperavam por conta própria.
Um deles foi acenar de volta até que os homens de antes que estavam atrás de Nicole os cercaram. Isso os fez ficar em alerta.
— Este é um um contra um. — Hector diz a eles. — Nós garantimos isso por aqui.
Jace viu isso e zombou. —Bastardos.
Os olhos de Nicole piscam para ele. — É essa atitude que sempre vai te deixar para trás.
— Diga isso depois que isso acabar. — Jace cuspiu.
— Eu vou. — Nicole liga o motor.
A menina caminhando entre os dois carros, girando a bandeira na mão.
Um movimento de seu cabelo por cima do ombro.
— Escutem! — um chamado para todos. — Só os originais lembram dessa rivalidade sem fim. Estou certo?! — a multidão aplaude. — Deixe sua família orgulhosa e não fique em último... Você está pronto?!
Ela agita a bandeira em meio a aplausos.
Um ponto para Nicole.
— Toretto! — ela sorri, o motor de Nicole acelera. Seu ponto viaja para Jace. — Tran! — ele fez o mesmo com o seu. Isso a fez pegá-lo no ar. — Corram como se seus nomes dependessem disso, porque com certeza depende. — uma sorriso dela enquanto ela o abaixa.
— IR!
Nicole não perdeu tempo.
Um pop up da frente do Charger, assim como Dom fez uma vez, andando de volta em duas rodas com a potência do motor. Hector ri e se anima por isso.
A menina era filha do pai dela...
Nicole diminuiu o ritmo e continuou acompanhando Jace enquanto os dois carros disparavam pela linha.
Ambos ficando lado a lado e pescoço a pescoço. Nenhum deles desistindo, nem por um segundo.
Jace continuou olhando para ela, mas Nicole não olhou para ele nem uma vez. Era como se nada mais estivesse acontecendo ao redor dela. Esse foco permanecendo morto à frente enquanto ela deixava o inferno de lado para se importar apenas com os segundos atrás do volante.
Jace vira seu tabuleiro.
Os caras viram os dois carros chegando à distância.
Ambos desenham as linhas passando uma pela outra.
Nicole lançou um olhar de soslaio para ele.
Jace avançou mais que Nicole, que manteve o seu em um ritmo constante. Ele a viu tentando jogar pelo seguro e sorriu para si mesmo.
Continuando a olhar para o lado, ele esperou e acionou seu impulso, o que o colocou mais perto da linha.
Nicole pisou mais fundo no acelerador, alcançando-o.
Jace a viu alcançando-o.
Um golpe dela, que a lançou em direção a ele antes que ela o ultrapassasse.
Jace arregalou os olhos quando o medo se instalou.
— De jeito nenhum!
O carro de Nicole cruzou a linha primeiro, sob aplausos das pessoas e a raiva de Jace. Ele pegou seu talkie no carro.
— Aperte os freios do carro, agora. — ele olha para a traseira do carro dela. — Agora!
Um dos homens no carro apertou o botão.
Nicole tentou parar, mas algo explodiu embaixo do carro dela, fazendo a capota subir, pois ela quase perdeu o controle.
Tentando frear o carro - o horror que sentia quando não conseguia.
— Que diabos... — Nicole olha por cima do ombro para ver os faróis de Jace se aproximando. — Merda!
Nicole pisou fundo no acelerador e continuou dirigindo. Ela tinha que continuar.
Todos ficaram confusos com os dois carros continuando pela ponte.
— O que aconteceu? — pergunta um dos caras.
— Para onde eles vão, Hec?
— Não sei.
Hector pegou o telefone para ligar para Dom. Ele não gostou daquele pequeno golpe no carro de Nicole.
Ou o fato de Jace nunca ter parado...
———
Ian sai do carro que foi parado.
Tirando a arma do bolso, o telefone no ouvido.
— Ezra, pegue a bolsa que eu te dei e entregue para um dos policiais. Eu volto quando isso acabar.
Pendurando-o, ele alcançou o banco de trás e puxou Rosa para fora, fazendo-a cair no chão. Um suporte de suas mãos machucadas no cimento quente enquanto ela tentava mover o cabelo que estava grudado em seu rosto.
— Levante.
Tentar balançar fez com que ele se movesse e a agarrasse em uma chave de braço contra ele.
— Pare. — Ian apertou seu aperto enquanto ela lutava. — Pare de lutar comigo, Rosa!
— Não! — Rosa gritou.
Algemando-a, ele a arrastou até o volante e fez questão de tirar as chaves antes de algemá-la e empurrá-la para dentro.
Batendo a porta, ele entrou pelo outro lado.
Rosa olhou para o volante, confusa e assustada, aqueles olhos brilhantes voltando-se para ele quando ele colocou as chaves e deu a partida.
— Já que sou um cara legal. Vou deixar você dirigir o resto do caminho, é seu próprio túmulo de qualquer maneira. É melhor deixar você afundar nele. — ele apontou a arma para o volante. — Agora dirija o carro.
Rosa engatou a marcha e começou a dirigir.
Um carro passa rapidamente pelo lado deles a 177 km/h, fazendo Rosa pisar no freio enquanto o carro balança, assustando os dois.
Dando uma olhada por cima do ombro enquanto o cabelo balançava, Camilla viu o carro. — G!
Gia desviou o volante, os pneus cantando enquanto ela pisava no freio para virar o carro, ficando de frente para eles.
Os olhos marejados de Rosa olhavam para o carro no meio da rua e as sobrancelhas franzidas.
Ian olhou para o carro bloqueando-os na estrada.
Rose finalmente conseguiu ver Gia quando os faróis brilhantes diminuíram um pouco, e quem ela acreditava ser Camilla com ela.
— Que diabos. — Ian olhou para ela. — O que você fez?
— N-Nada. — Rose diz.
Mesmo que ela não tenha sobrevivido, alguém veio buscá-la. Só isso já era um alívio em seu peito. Saber que alguém além de sua mãe se importava se ela vivia ou morria.
Ian parou quando Rosa mudou de marcha, mas manteve o carro parado.
Ele pressionou a arma na têmpora dela. — Não ouse.
Gia olha para Rosa o melhor que pode, parte dela sabia o que tinha que fazer. Esses instintos a fizeram agarrar bem o volante com as duas mãos. Isso seria um tiro no escuro, mas ela tinha que confiar.
Camilla tira a arma da trava de segurança, mas também mantém o foco no carro que está na frente delas.
Aqueles olhos marejados, mas aquele leve sorriso atraiu o suficiente.
Um conhecimento compartilhado entre ambas as mulheres.
Rose colocou o carro em movimento enquanto Gia fazia o mesmo, e as duas garotas pisaram fundo no acelerador.
Os dois carros avançam em alta velocidade em direção um ao outro, provocando uma colisão frontal.
Ian sentiu o carro acelerando, vendo-o atingir a velocidade máxima e os carros se aproximando.
— Rosa, diminua a velocidade do carro!
— Você quer me matar, faça isso. — Rosa cuspiu. — Mas se eu morrer, sua bunda vai comigo. — lágrimas caindo pelo seu rosto. — Isso eu prometi a mim mesma.
Camilla puxou o freio de mão do carro.
Ian olhou em volta e apertou o freio de mão freneticamente.
Os carros se aproximavam, Gia girou o volante com força ao mesmo tempo em que Rosa fazia o mesmo.
Os dois carros girando em uníssono um em torno do outro
Gia olhou para Rosa, que abaixou a cabeça ao mesmo tempo que Gia.
Camilla encostou as costas na porta do carro para poder tirar uma foto melhor enquanto mirava a arma.
Os olhos de Ian se arregalaram quando as duas garotas caíram, mas seu choque foi quando a arma foi apontada do lado do passageiro. Camilla disparou dois tiros.
Tudo aconteceu tão rápido, mas para Rosa parecia que o mundo desacelerou.
Os carros pararam distantes um do outro, a fumaça saindo dos pneus deixou marcas no chão.
Gia para o carro, respira fundo enquanto olha para Camilla, que também fica chocada por elas terem conseguido.
Abrindo as portas, as duas meninas saíram.
Rosa olhou ao lado dela para o corpo de Ian mole no painel, seu sangue respingado na janela e em sua bochecha. Um dia que ela desejou, mas parecia surreal tê-lo. Ele se foi...
Mas o que ele fez deixaria uma cicatriz para sempre...
Lágrimas escorrendo pelo seu rosto, uma leve risada ao saber - sua cabeça apoiada no volante.
A porta se abriu, fazendo-a pular.
Gia suspira aliviada. — Ela está bem! — ela diz para Camilla, um olhar para as algemas. — Onde está a chave?
— O bolso do Ian. — Rosa engasga.
Camilla abriu a porta e foi no bolso dele. — De modelo de passarela a cavar no bolso de um homem morto. Nojento.
Ela os joga por cima do carro para Gia, que rapidamente os desfaz.
Tirando as algemas, ela a ajuda a sair do carro.
Rosa a abraçou com força, quase caindo, mas Gia a manteve de pé.
— O-obrigada.
— Ninguém se esqueceu de você. — Gia se agarrou a ela. Uma massagem em suas costas para confortá-la. — Está tudo bem.
Camilla se aproxima. — Vamos tirá-la daqui.
— E o corpo?
Camilla balança a cabeça. — Vou ligar para Sin quando voltarmos.
———
Eva empurra a mesa para trás e se levanta depois de ouvir a história.
— Você realmente espera que eu acredite em tudo isso, Dom?
— Ou você acredita ou faz parte disso. — ele diz a ela, levantando-se também.
— Não tenho nada contra sua filha. — Eva diz a ele. — Nunca culpei sua família ou ela por Johnny, embora parte disso esteja lá. Ainda assim, não tenho nenhum desejo de morte para nenhum de vocês.
—Bem, seus filhos sim. — Letty diz. — Agora a nossa está lá fora tentando mantê-lo longe.
Eva foi negar até que Elise entrou.
— Prima, Tanya... — Elise arregalou os olhos ao ver Eva ali. — Mãe? Pensei que você não voltaria até amanhã.
— Venha aqui. — Eva estendeu a mão para ela. Os olhos nervosos de Elise foram para Letty, Dom e Leon antes de voltar para sua mãe. — O que está acontecendo?
Os olhos de Elise viajaram até ela. — O que você quer dizer?
— Entre você, seu irmão e Nicole Toretto? — Eva pergunta. — Tudo isso é verdade? — Elise ficou quieta e olhou para Tanya, que ficou quieta. Eva voltou a ficar em seu campo de visão com um olhar severo. — Eu te fiz uma pergunta. Responda.
— O que eles te disseram? — questionou Elise.
— Com licença?
— Estamos apenas fazendo o que você falhou em fazer! — Elise grita se afastando do seu toque. — Ninguém nunca os fez pagar pelo que aconteceu com o tio Johnny, então finalmente lidamos com isso. Do jeito certo.
Isso fez Dom se levantar, um olhar severo, mas nada além de preocupação encheu seus olhos, assim como Letty.
— O que você acabou de dizer? — pergunta Letty enquanto Dom tem que segurá-la.
O horror nos olhos de Eva. — Lidar com isso? Elise, você perdeu a cabeça?
— Não, você ficou fraca, e é por isso que Jace era melhor para comandar as coisas do que você! — Elise gritou com ela, mas recebeu um tapa forte no rosto para calá-la rapidamente.
A raiva de Eva aparecendo.
— Você perdeu a cabeça falando comigo desse jeito. — aquela voz baixa, mas a raiva abalou e assustou Elise o suficiente para ela ficar quieta. — Nosso negócio de família é uma coisa. Você entende as coisas que eu tive que fazer para colocar essa família nesse ponto? Acordos que eu tive que fazer sozinha! Assumindo tudo, e eu ainda tinha que cuidar de vocês dois. Só para ouvir que vocês estão fazendo trocas e trabalhando pelas minhas costas? Começando velhas guerras que eu avisei para vocês deixarem no passado. Eu disse isso por um motivo.
— Você..
— Tenho tentado proteger esta família desde o dia em que não tive escolha! — Eva grita para ela. — Como você e seu irmão ousam. Vocês dois me desrespeitar dessa forma. Você acha que minhas decisões são fracas? — seus olhos baixam com a suposição. — A coisa mais forte que aprendi como mãe é quando ir embora. Quando deixar ir e quando escolher melhor. Eu não podia me dar ao luxo de cometer outros erros.
— Estávamos fazendo isso por J...
— Cale a boca! — Eva a fez olhar para ela em choque. — Seu tio não era um santo, você me ouviu?
— Ele era seu irmão.
— Então você não acha que eu o conheço melhor do que qualquer um de vocês já conheceu. — a voz de Eva falhou. — Eu implorei para ele não ir lá, para simplesmente ir embora. — os olhos de Dom suavizaram para Eva por um breve momento. — Eu soube no momento em que ele fez isso, que seria uma vida por uma vida. — seus olhos vão para os três. — É por isso que eu nunca revidei. O ego de Johnny o matou. Ele deixou que o dinheiro e essa obsessão doentia em ser melhor o transformassem em uma pessoa que eu não reconhecia. — ela volta seu olhar para Elise. — Algo que você está fazendo agora, porque você nunca responderia a mim.
Elise desvia o olhar da mãe.
— Onde está Jace? E onde está Rosa? — Eva pergunta e vê a cara que ela fez. — É, eu sei sobre ela também. Você sabe o que aconteceu com sua prima?
— Ela se casou com essa família...
— Isso não a torna menos importante. — Eva a interrompe.
— Ela simplesmente bebeu demais.
— Elise.
— O quê?! — Elise grita. — Foi o que Ian disse, não sei para onde a levaram ou o que aconteceu.
— Onde está seu irmão?
Elsie ficou quieta, fazendo com que os olhos de Letty ficassem preocupados enquanto ela se aproximava. Dom lançou um olhar furioso para a garota.
O olhar de Eva endureceu. — Onde ele está?
— Até agora? Ele deve estar chegando perto do sétimo caminho por Peatt. A estrada vazia. — Elise diz.
Letty arregalou os olhos e, instintivamente, agarrou o braço de Dom.
— O que há de errado? — Dom olhou para ela, o que chamou a atenção de todos.
— O local do acidente. — Letty se lembrou. — Não é longe de onde Feinx capotou meu carro anos atrás.
Dom também começou a se lembrar, seus olhos se voltam para Elise.
— O que seu irmão disse? — Eva pergunta.
— Que ele correria com ela. — Elise responde. — Jace sabe que não pode vencê-la, mas esse nunca foi o objetivo. Ele disse que a pior punição é fazê-la ver quem ela realmente é, e reviver os momentos antes de sua vida se tornar um inferno.
— Nicole. — Letty sussurrou seu nome, sentindo aquele peso cair em seu peito.
Dom marchou em direção à porta com Letty e Leon a tiracolo.
Eva agarrou Elise pelo braço. — Entre no carro.
— Por que eu vou?! — Elisr lutou. — Eu te disse!
— Nós vamos pará-lo antes que ele faça algo estúpido. Agora entre no carro de boa vontade ou eu vou te arrastar pela nuca. Escolha.
O olhar furioso de sua mãe fez com que ela fechasse a boca e a seguisse para fora.
— Todos vocês. — Eva olhou de volta para os homens. — Carros. Agora. — um comando simples que fez os poucos homens saírem e entrarem nos carros. Eva lança seu olhar para Tanya. — Eu lido com você depois.
O carro de Dom foi o primeiro a sair - seus pneus cantando porque ele não conseguia arrancar rápido o suficiente. Ele fez uma curva fechada para a direita. Ver o tráfego chegando só o fez pisar no acelerador. Os carros tiravam a direção do caminho, e ele errava os outros por uma polegada.
Pegando o telefone quando tocou, ele o entregou a Letty.
— É o Hector. — Letty leu o identificador de chamadas
— Ele pode ter visto Nicole. — Leon a cutucou.
— Atenda.
Letty apertou o botão. — Sim, Hector?
— Letty! — Hector ficou feliz em ouvir a voz dela. — Onde está Dom?
— Dirigindo. O que aconteceu?
— Não sei. Nicole venceu a corrida com Tran Kid, mas acho que algo deu errado com o carro dela no final. Alguns caras foram tentar ajudar, mas perderam o controle, está ficando uma loucura aqui embaixo!
— Para que lado eles foram?
— 27º!
— Obrigada, Hector. — Letty desliga. — Dom, pegue a esquerda!
Dom fez o que ela mandou.
— Hector acha que algo aconteceu com o carro dela.
— De propósito. — Dom apertou o punho no volante.
Leon balança a cabeça. — Se algo acontecesse com o carro. Nicole teria parado.
— Não, a menos que... — os olhos preocupados de Letty foram até ele. — A menos que ela não possa.
Dom voltou a se concentrar na estrada e ganhou velocidade.
Todos os carros atrás dele o seguiam rapidamente em uníssono.
É isso por este capítulo!!
Jace não é tão estúpido quanto muitas pessoas querem pensar. Ele fez Nicole sofrer ao fazê-la reviver o pior dia de sua vida, mas de uma forma diferente.
Como Nicole disse, até mesmo uma pessoa louca pode tomar decisões inteligentes quando está decidida a fazer algo.
Deixe o drama chegar ao FIM.
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