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˖࣪ ❛ TRAN VS TORETTO PARTE TRÊS
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— QUANDO VOCÊ CARREGÁ-LOS, certifique-se de deixá-los seguros. — um dos caras diz a eles.
— Onde está o caminhão de reboque? — ele grita para ele. — Tran quer esses carros lá até o meio-dia.
— Conseguimos. — outro acena para ele. — Eu quero meu dinheiro como você.
— Só vou gastar com mulheres. — um do grupo grita.
Os caras riem.
O homem que perguntou sobre o caminhão de reboque parou quando ouviu um motor se aproximando rapidamente.
— Você ouviu isso?
— Cale a boca e coloque esse gancho em...
— Não foreal, escutem! — ele os silenciou. — Vocês ouviram?
Um deles olhou pela fresta da porta e viu o carro.
— Saiam da frente!
Poucos tiveram tempo de se mover quando um carro passou, arrombando as portas e matando algumas pessoas no processo.
Pegando uma chave do fumante, Nicole abriu a porta e jogou uma para o lado antes de jogar outra por cima da cabeça.
Alguns tiros são disparados, fazendo-a recuar e usar a porta.
Tirando a arma do bolso, Tyler abriu a porta, ainda abaixado, e atirou nos poucos que atiravam nela antes que a fumaça tomasse conta.
Nathan vê o tiro certeiro. — Nicole, vai!
Correndo para o carro, um dos homens tentou impedi-la de abrir a porta. Um chute na porta nele fez o tiro errar.
Nicole agarrou seu pulso com uma torção, fazendo-o soltá-lo. Pegando-o com facilidade - ela o atingiu com uma ponta romba no topo de sua cabeça antes de bater em seu rosto.
Alguns tiros na direção dos rapazes fizeram com que todos se abaixassem para se proteger, enquanto o som de tosse tomava conta deles.
Pulando para dentro, ela bateu a porta aliviada. Pegando as chaves, ela as colocou na ignição. Uma sensação de vazio se instalou dentro dela enquanto ela olhava ao redor.
Não era essa a cópia, era esse o pressentimento que lhe dizia... Aquele carro pertencia a Johnny Tran.
Tyler dá um tapinha no capô.
Nathan assente e sai do armazém enquanto Tyler vai em direção ao carro.
Um dos homens tentou detê-lo com um pé de cabra.
Movendo-se para trás, ele tira a perna e arranca o pé-de-cabra dele. Acertando um golpe em seu rosto com ele - ele o barra na frente do pescoço e o usa como escudo para a bala que ele viu pelo canto do olho.
O atirador parou com um palavrão. Tyler apontou a arma por cima do ombro do homem, atingindo-o com dois tiros no ombro.
Empurrando o outro para o lado, Tyler abriu a porta e entrou.
Ambos os carros começaram a sair.
Os homens lá fora vieram para a frente com suas armas.
Nicole tocou no volante, um eco em seu peito.
Tyler olhou para ela e viu Nicole em sua cabeça, de dentro do carro de Johnny.
Ele volta a atenção para os homens que se reúnem à frente, com armas apontadas.
— Temos que ir. — Tyler diz a ela pelo fone de ouvido. — Nicole, você pode me ouvir?
Os olhos de Nicole se ergueram para os homens - a mente acelerada enquanto ela olhava para todos eles. Por dentro, ela começou a entrar em pânico por estar no carro do próprio Johnny, mas estar deste lado das coisas pela primeira vez desde Owen. Algo sobre isso fez sua respiração ficar mais curta.
Sentindo seu peito, seus dedos roçaram a corrente da cruz sem perceber.
A sensação de estar ali com ela a fez parar.
Dom ri da pequena Nicole, que fez barulho de explosão com os carros e bateu no carro dele.
Ele fingiu brigar com ela, fazendo-a rir.
— Eu ganhei, certo?
— Você venceu. — ele assente.
— Sim! — Nicole pula enquanto ele se senta. — Espere até eu correr com uma de verdade.
— Agora, quando você corre com um carro de verdade, quais são as regras?
Os grandes olhos castanhos de Nicole piscam, curiosos. — Tem gasolina no carro?
— Bem, isso é natural. — Dom diz, ele dá um tapinha na bochecha dela, fazendo-a rir. — As outras regras quando você fica atrás do volante.
— O que está no meu retrovisor não importa. — Nicole mostra um dedo. — Quem está na sua frente não importa. — ela mostra outro.
Dom lhe dá uma nota de cinco, bagunça seu cabelo e encosta sua testa na dela.
— Pé no acelerador. — ele aponta um dedo para o peito dela. — E você sempre dirige com isso.
— Coração?
Dom concorda. — Fique fora da sua cabeça e siga isso, sempre. — ele sorri. — É tudo sobre como você termina. Certo?
— Você termina as coisas como um Toretto!
— Essa é minha garota. — Dom levantou a mão, deixando-a dar um pulinho para dar um tapa em sua palma.
— Ou termine como Brian, mas não quero ficar devendo um carro de dez segundos.
Dom riu baixinho enquanto a puxava para um abraço, Nicole riu segurando-o.
Um aperto no volante com a mão dela.
A fumaça começou a se dissipar na parte de trás enquanto os homens preparavam as armas.
— Nicole. — a voz de Tyler estava firme.
Os olhos de Nicole finalmente piscaram para enxergar à frente.
Ele a observou em busca de qualquer sinal de segundas intenções, mas aquela carranca e aquele olhar penetrante queimaram a saída. O motor do carro ao lado de Tyler ecoando a resposta, fazendo-o sorrir.
— Saiam dos carros agora! — um dos homens grita chamando a atenção deles. — Atirem na minha marca! — ele diz aos seus homens. — 3. — Nicole olha feio. — 2! — Tyler agarrou o volante. — 1...
Ambos trocaram de marcha ao mesmo tempo em que pisaram no acelerador.
Os dois tiveram que desviar das balas que ricocheteavam nos para-brisas. Todos os homens pulando para fora do caminho, ainda mantendo a mira.
Atingindo um círculo do lado de fora que criou a fumaça necessária, os dois carros dispararam pela estrada, bem atrás um do outro.
Um grito dos outros em espanhol enquanto correm para seus carros.
O cara do caminhão de reboque foi arrancado do veículo quando um dos homens assumiu o controle e foi atrás deles com o resto dos carros.
Pessoas na cidade andavam por ali enquanto os dois carros seguiam direto para suas ruas.
— Tenho uma pergunta para você. — Xander diz a um dono de loja, inclinado sobre sua moto - motor ligado. Jaqueta preta e capacete enfiados. — Você não acha que seis anos é muito jovem para uma moto? — o homem levantou uma sobrancelha. — Você também? Droga. Vai ter rodinhas de apoio, e ela aprende rápido.
O homem inclina a cabeça.
— Ainda não? — os olhos de Xander se estreitam. — Ou estamos pensando nisso?
Os dois carros passam por ele, enquanto os outros carros seguem atrás, chamando a atenção de todos.
Tiros ecoavam, fazendo todos gritarem e correrem para sair do caminho.
— Faça-me um favor. — Xander continua falando calmamente enquanto coloca seu capacete. — Leve aquela família com você e entre. — os olhos arregalados do homem foram para ele. — Agora... — ele gira sua mão.
O homem grita para os outros o seguirem.
Ele abaixa a viseira do capacete, ajusta as luvas e levanta a perna com um rápido movimento da bicicleta.
Nicole assumiu a liderança enquanto abaixava as janelas, mas em nenhum momento olhou para trás.
Um dos homens pega seus talkies. — Chegue mais perto e atire neles!
Um carro entrou no lado oposto, atrás de Nicole, na faixa dela.
Olhando pelo espelho, Tyler viu o cara debruçado na janela com uma arma apontada.
— Absolutamente não.
Freando, ele mudou de faixa para ficar atrás dele.
O homem puxou o gatilho no momento em que Tyler bateu na traseira do carro deles, fazendo-o errar o caminho enquanto Nicole trocava de faixa.
Ao ver o trânsito se aproximando, Tyler voltou - o cara olhou para trás no último minuto, desviou para evitar o carro, mas acabou batendo em uma loja.
Os outros caras assistiram em choque.
— Alguém os marque e faça isso agora. — ele diz em seu talkie.
Uma motocicleta passa por todos eles.
— O que foi isso!? — gritou um homem.
Xander arrancou a peça do quadril com um giro. Olhando para trás enquanto via os carros chegando, ele esperou até que todos começassem a se aproximar do prédio.
Pressionando o botão sem hesitação, o prédio explodiu, jogando detritos no caminho deles. Apenas alguns carros conseguiram, mas o caminhão de reboque foi completamente esmagado.
Nicole ouviu o som. — Foi isso...
— Um presente do seu fã número um. — Tyler zomba.
— Fã? — Nicole franze as sobrancelhas.
— Meninos Delgado. — Xander diz. — Principalmente, Ivez. Só diga o gostoso, ela vai pegar.
— Cale a boca, ela entendeu quando você disse o nome dele. — Tyler responde bruscamente.
— Com inveja porque pediu para Nicole trançar o cabelo dele? Ele tem muito cabelo.
Nicole sorri.
Tyler bate na marcha com o dedo. — Concentre-se no que você deve fazer como um bom motorista.
Xander chegou perto dele, Tyler olhou e o viu levantando o visor com o dedo médio antes de baixá-lo novamente.
— Infantil.
Nicole ri baixinho. — Ciúmes fica fofo em você.
Um leve sorriso de Tyler. — Uh-huh.
Xander acena ao ver os carros. — Tenho alguns vira-latas.
Ao ouvir a explosão, Malika foi até o pátio de sua casa de praia no topo da colina. Olhando para a loucura, ela viu o prédio em fumaça e pôde ouvir os tiros.
Pegando o binóculo de um dos rapazes, ela olha através dele e avista os carros e a motocicleta.
Ivez saiu dando uma olhada, seus olhos voltaram para sua irmã enquanto ela os abaixava. — Ia ser demolido na semana que vem de qualquer jeito.
Malika sorri, sobrancelhas erguidas diante da loucura. Um olhar de soslaio para o irmão. — Foi você?
Um sorriso dele enquanto olha de volta para a cidade.
— Fiz uma troca. — Ivez segura as chaves para ela. — Um presente. — ele as deixou cair na palma da mão dela. — Nicole mencionou que você gostou do desafiante. Então ela disse que se eu tivesse um favor a oferecer, essa seria uma boa troca.
— Um acordo com uma Toretto. — Malika diz enquanto ele ergue as sobrancelhas em diversão.
— O que posso dizer? — Ivez dá de ombros, um sorriso largo. — Mulher faz jus ao acordo.
— Você acha que ela é ótima.
— Principalmente quando ela dirige. — ele tomou um gole de sua bebida enquanto voltava, rindo.
———
Dividindo-se no caminho, um carro seguiu Xander enquanto os outros três foram atrás de Nicole e Tyler.
— Xander! — Nicole gritou para ele.
— Continue, estou bem. — Xander ignorou.
— Vejo você do outro lado da fronteira. — Tyler diz a ele.
Xander pegou a direita, fazendo o carro lutar, mas ele seguiu. Ele o pegou algumas vezes enquanto desviava para dentro e para fora dos carros.
Um dos carros à sua frente quebrou, fazendo-o xingar enquanto ele tinha que diminuir a velocidade. Uma espiada para dentro para ver o motorista claramente com os homens atrás dele. O outro carro finalmente o atingiu por trás enquanto o encurralavam.
Xander zomba. — Esse truque é tão antigo.
Um dos homens sacou a arma e apontou para Xander.
Ao ver a rua alargar, o vão abriu-se um pouco.
Xander freou, fazendo com que o carro atrás dele fizesse o mesmo, apenas o suficiente para ele deslizar para fora e bater na pequena abertura bem na hora em que o tiro foi disparado, estourando o para-brisa traseiro do carro.
O carro da frente perdeu o controle enquanto o outro batia na traseira deles.
Patinando para a frente, ele olhou para trás.
— As motos sempre vencem os carros, rapazes.
Tyler e Nicole continuam dirigindo e chegam a ruas abertas.
— Vocês só têm uma boa vantagem de dois minutos antes que o outro heat chegue. Não pensem que querem ir para a cadeia no México. — Xander os avisa. — Significa que vocês têm que correr atrás se quiserem sobreviver.
Os tiros os fizeram olhar para trás para ver os poucos carros que haviam passado.
Os dois carros se desviam, tentando despistá-los no trânsito.
Dois carros se juntaram ao carro que Nicole dirigia, dirigindo lado a lado, aproximando-se cada vez mais.
Ao vê-los chegando, ela fez uma curva fechada e puxou o freio.
Os olhos dos homens se arregalaram quando o carro girou em direção a eles, e os dois se separaram para evitar serem atingidos.
O carro de Nicole derrapou suavemente para retornar ao trânsito.
Ela ficou atrás de um deles e bateu no para-choque, fazendo-o cair em um carro estacionado na rua.
Seu parceiro olhou nervosamente pelo retrovisor, mas viu o carro sair correndo do caminho.
Tyler passa correndo por ele, fazendo com que o homem olhe duas vezes e desvie o olhar para a frente.
Agarrando o freio, Tyler deu uma volta brusca, então ele estava de para-choque dianteiro com para-choque com ele. Outros carros tentando evitar a loucura.
Arma pela janela, Tyler mirou nos pneus. Uma salva de dois tiros fez o homem largar o volante.
Nicole se esgueirou por trás e bateu nas costas dele, fazendo-o girar para o lado e capotando o carro.
Segurando o volante com uma das mãos, Tyler virou seu carro com facilidade para voltar atrás do dela antes de flanqueá-la ao lado.
As sirenes ao longe chamaram a atenção de ambos.
— Resolva um problema.
— Ganhe outro. — diz Nicole.
Ambos os carros saíram pela estrada.
———
Nathan estacionou na encosta e viu a moto de Xander se aproximando.
Xander estacionou sua moto.
— Eles já conseguiram?
Nathan balança a cabeça. Tirando o binóculo, ele olhou para onde estavam indo.
— Essas etiquetas estão lascadas.
Xander levantou a sobrancelha. — Como você sabe?
— Por isso. — Nathan mostra a ele e aponta.
Xander dá uma espiada, arregalando os olhos enquanto pega o talkie da bicicleta.
— Nicole, querida. — sua voz era calma.
———
Tyler ouviu a urgência na voz do irmão.
Ele pegou o talkie. — Qual é o problema?
Ambos fizeram curvas que os levaram para uma única estrada.
— Pergunte à sua futura esposa se ela sabia que carros de Tran eram chipados? Como em termos de rastreamento? — Xander pergunta. — Porque estou olhando para uma fila de carros de guerra esperando por você nas estradas de terra abertas.
Tyler pisca. — O quê?
— Eu sabia. — Nicole simplesmente responde.
— Quando você ia nos contar sobre sua missão suicida? — Xander pergunta a ela. — Nicole, você os tem esperando...
— Está tudo bem.
— Você não vê o que nós vemos e eles estão bloqueando seu caminho.
Nicole assente. — Ótimo.
— Nicole... — Xander começa a dizer.
— Simplesmente confiem em mim. — diz Nicole.
— Nicole, essas passagens são sua única maneira de voltar, você e Tyler têm todos esses carros esperando como máquinas de guerra.
— Linha reta? — pergunta Nicole.
Tyler franziu as sobrancelhas diante da familiaridade no tom dela.
Xander levou um minuto. — Dois apontaram um pouco para frente, mas, sim.
— Como uma flecha. — Nicole diz para si mesma com um aceno de cabeça. — Foi assim que pensei que seriam. Movimento de flecha.
— Sim... — Xander ainda estava um pouco confuso.
Um leve puxão de seus lábios em um sorriso irônico diante do movimento previsível. Assim como quando ela era uma garotinha e ouvia seu pai e Vince falando sobre diferentes grupos de carros e aqueles pontos fracos. Foi provado quando ela os viu no Race Wars e seu pai a levou para passear.
A família Tran aprendeu a mesma forma e ensinou a mesma coisa aos seus homens.
Uma linha para uma defesa assustar e o suficiente para atirar quando necessário. Mas as lacunas são apenas o suficiente quando você tem os carros certos.
Policiais vindo da direita direto na direção deles.
— Vá pela esquerda! — Tyler avisa.
Os dois carros derrapavam fazendo uma curva fechada enquanto os policiais os seguiam para as estradas de terra abertas. Os dois permaneceram em sincronia enquanto alguns tentavam acelerar até eles, mas o resíduo da terra dificultava a visão e a obtenção de uma foto clara.
Ouvindo os tiros atrás deles.
Nicole finalmente olhou para trás e se virou ao ver a fila de carros se aproximando.
Tyler viu o pequeno vão entre os dois apontados. Eles estavam na forma de uma flecha, exatamente como ela disse.
Um olhar para Tyler - ele finalmente pegou isso. Os dois compartilhando uma palavra silenciosa um com o outro. Nicole sorri um pouco para ele, mostrando sua confiança no plano que tinha.
Aqueles lábios de Tyler se ergueram, ele pegou seu talkie. — Não olhe para trás.
Um aceno dela.
Os dois finalmente ganham mais velocidade com os carros da polícia logo atrás.
Xander se aproximou, uma ótima visão à distância para ver a loucura.
— Eles não vão parar. — Nathan diz a ele. — Ela vai simplesmente bater?
Xander olhou para ele, tentando descobrir por si mesmo, até que viu o que ele tinha certeza de que Nicole já sabia e tinha visto.
Nicole e Tyler estavam se aproximando, mas os outros carros perceberam que eles não pararam e viram a multidão de policiais atrás deles.
— Eles não estão conseguindo passar! — ele disse aos seus homens pelos talkies. — Atirem quando eu for!
Acertar o NOS por dentro fez com que ambos voassem para frente para criar distância. Ambos agarram os freios olhando de volta para a fila esperando.
Uma pausa do cara dos homens trans prestes a dar o sinal.
Puxando os freios, ambos giram as rodas com força, fazendo o carro girar em direção aos outros. O último giro para endireitar - alinhou os carros com a abertura na lateral dos outros. Ambos os carros dirigem para trás em sincronia enquanto deslizam pelas brechas.
Xander assistiu a peça inteira e sorriu.
Nenhum arranhão, nenhum golpe nos outros carros, um encaixe perfeito que deixou os outros homens que viram esse choque. Era uma formação que a família Tran e os contratados sempre usavam e muitos não sabiam sobre as aberturas de espaço para tiros.
Exceto uma família...
Nicole fez um breve contato visual com o homem e, num piscar de olhos, ele poderia jurar ter visto um breve sorriso no rosto dela enquanto ela dirigia para trás.
Seu choque durou pouco quando o som de sirenes o tirou de si. Alguns policiais colidindo bem na linha deles, uma colisão frontal causada por uma mulher.
Os dois carros andaram para trás até capotarem e baterem na lateral, fazendo com que ambos desaparecessem do grid.
———
Jace estava sentado em uma sala com algumas outras pessoas conversando sobre negócios.
Uma risada ecoou pela sala.
— Então os caras que tentaram roubar os caminhões de gás. Eles eram amadores?
Um aceno casual de sua mão, Jace ri. — É o meu palpite. Tudo isso é uma bagunça.
Um se inclinou para cima em seu assento. — Então estávamos falando de um novo território? Ouvi dizer que você vai conseguir mais no lado Sul.
— Será nosso até hoje à noite. — ele concorda. — Significa que podemos colocar mais homens lá e cuidar das coisas. Minha mãe não precisa saber sobre isso ou como conseguimos. Estou pensando em fazer um presente para ela quando ela voltar para a cidade.
O braço direito de Tran, Ian, abriu a porta com força.
— O que é...
— Desculpe. — Ian se desculpou. — Mas...
Elise correu para dentro e seu irmão foi repreendê-la até que viu lágrimas em seus olhos. Sua sobrancelha se ergueu confusa sobre o porquê.
— O que está acontecendo?
Ian lhe entrega o telefone.
Jace olhou confuso até começar a ler.
— Aquela tentativa de um pequeno assalto antes? — Ian concorda. — Esse não era o alvo.
Jace respirou fundo tentando conter sua raiva, um olhar furioso para Ian. — Os carros sumiram. O Johnny em particular.
— Puta. — Jace desligou o laptop e passou o telefone para Ian antes de ir embora.
— Temos negócios aqui. — um cara grita.
— Não, eu sei. — Jace olhou feio, fazendo-o calar a boca.
— Quem diabos pegou o carro dele? — Elise entra no caminho dele. — Eu disse que enfiar coisas assim naqueles carros não era uma boa ideia. Agora o carro dele sumiu!
— Não se foi. — Jace balança a cabeça. — Eu sei exatamente quem o tem.
Elise franze as sobrancelhas. — Você sabe?
— Toretto...
O nome fez com que ambos os irmãos trocassem um olhar furioso antes de entrarem juntos na porta.
———
Nicole saiu do carro de Tyler, com o molho de chaves dos carros de Tran no quadril.
— Me lembre de novo como você sabia? — Xander pergunta. Nicole se virou. — Fo uma atitude imprudente. E se eles não tivessem essas vagas?
— Mas eles fizeram.
— Não me provoque. — Xander aponta para o revirar de olhos divertido dela. — Desembucha.
— As crianças prestam mais atenção do que as pessoas pensam e eu era uma criança muito observadora. — Nicole admite. — Eu nunca pensei que precisaria usar isso, mas foi útil. Pedi para Nathan tirar os rastreadores antes de prendê-los. Não iríamos escapar daqueles policiais sem uma boa distração, então pensei que faria sentido se alguém estivesse lá esperando. Sim?
Xander assente lentamente. — Às vezes esqueço o quão tortuosa é essa mente. — ele dá um tapinha na lateral da cabeça dela, fazendo-a rir. — Mas não me assuste. Coração fraco.
— Certo. — Tyler passou.
Xander o encara e olha de volta para Nicole.
— Estou muito perto de fazer você ficar viúva antes do casamento.
Nicole revira os olhos e o empurra para dentro de casa.
Xander subiu as escadas e abriu a porta.
— Certo. Onde diabos ele está? — ele grita.
Raven e Gia param de falar com Camilla e Damon para voltar.
Um sorriso largo dela quando o vê. — Xander!
—bAí está o anjo do grupo. — Xander sorri.
— Onde diabos estamos? — Gia olha para ele.
— Presentes de Satanás. — Xander moveu Gia com uma palma no rosto. — Com licença. — ele estende os braços dando boas-vindas ao abraço caloroso e apertado de Camilla. — Senti sua falta, amor.
— Eu também senti falta de vocês. — Camilla aceita o abraço apertado.
Xander se afasta. — Agora. Você trouxe com você? — Camilla inclina a cabeça. — Aquilo que você costuma chamar de namorado, aquele preso ao seu quadril como um Rottweiler.
— Hum, ele está...
— O que? Com medo...
Um braço o prende por trás, pegando-o completamente desprevenido. O cotovelo em seu pescoço com aquele braço posicionado para quebrar.
Camilla cobre a boca. — Ooh.
— Quem é que...
— O que você disse? — Sin levantou a sobrancelha para ele. Xander tentou lutar e encontrar um jeito. — Um movimento errado e eu quebro.
— Quando eu sair dessa, vou te dar uma surra. — afirma Xander.
— A maioria das pessoas diz olá quando retorna.
— Você está na nossa casa. — retruca Xander.
— Então?
— Sintana. — Camilla repreende.
Um suspiro derrotado enquanto Xander fingia um sorriso olhando para trás. — Olá, Sintana. Que bom ver você. — o sorriso sumiu. — Agora cai fora.
Um sorriso simples enquanto ele o soltava com facilidade e o empurrava levemente para frente, o que fez Xander lançar um olhar furioso em sua direção.
Xander aponta um dedo de advertência para ele.
Sin simplesmente enfia as mãos nas calças do terno. Essas tatuagens cobertas por uma camisa azul-marinho com botões que ele tinha nas mangas dobradas.
Camilla andou entre eles. — Ok, calma.
Cabelo crescido até a cintura e ombré nas pontas em loiro mel. Ela tinha ganhado mais curvas em sua figura em forma, mas ainda continuava grossa o suficiente em certas áreas.
— Eu continuo dizendo a ela que você é muito violento e uma má influência. — Xander acena para Sin revirar os olhos e levantar a sobrancelha de Tyler que entrou. — O quê? Ele é.
— Você se lembra de como eu a conheci, certo? — Sin pergunta.
Camilla riu, mas parou e sorriu quando Nicole entrou.
Um grito dela enquanto ela corria e praticamente pulava em cima da amiga, fazendo a jovem rir e abraçá-la de volta.
— Obrigada por vir.
— Claro. — Camilla se afastou. — Já estávamos a caminho para uma visita com notícias. Então, depois que você me contou, eu considerei que estávamos certos uma vez.
— Quais são as novidades? — pergunta Nicole.
— Dá para esperar até que essa loucura acabe. — Camilla acena. — Mas são boas notícias.
Xander olha entre Camilla e Sin. — Você... Ela está... — ele agarrou Sin pelo colarinho com um leve movimento. — Você engravidou nossa garotinha? Hein?
— O quê?! — Nicole fica surpresa com o descanso.
— Nossa Camilla? Grávida? — Nathan pisca. — Oh, como o inferno.
Xander olha feio. — Não poderia se casar com ela primeiro?
Tyler inclina a cabeça. — Você nem é casado.
— Seus filhos deveriam se sair melhor! — defende Xander.
Sin olhou de volta. — Saia, antes que eu quebre suas duas malditas mãos por amassar minha camisa.
— Não, ele não me engravidou! — Camilla acena com as mãos. — Essa não é a notícia, Xander.
— Tem certeza?
— Sim. — Camilla ri. — Você pode deixá-lo ir?
Xander lançou um olhar furioso para Sin com um sorriso inocente e tentou ajeitar sua camisa agora amarrotada.
— Se eu pudesse...
— Não. — Sin avisou, afastando a mão dele com um tapa.
Camilla balança a cabeça. — Agora essa confusão acabou. Vocês estão bem?
— Claro. Nicole simplesmente se rebelou. — Xander assente.
Nicole revira os olhos e o encara.
— Como foi com eles? — Tyler acena para as escadas.
— Oh. — Camilla concorda. — Bem, Rose é... Rose. — um aceno dela. — Mas a única pessoa que tentou falar com ela foi Mike. Eu tentei falar com ela, mas não consegui muito. Eles a levaram para pegar algumas coisas em casa, já que o pai dela se foi. Ela queria ir sozinha no começo.
— Mas os dois foram? — pergunta Tyler.
— Rose não desistiu de ir. Mike me fez concordar, eu só concordei porque ele e Rafael foram junto.
Tyler olhou para Nathan e Xander.
— Vou verificar se estão bem, não é longe. — Nathan pegou suas chaves.
— Tem certeza? — Gia perguntou a ele.
— Preocupada com minha segurança?
Gia foi responder algo inteligente, mas mordeu as palavras.
Uma risada dele. — Mhm. Volto em breve.
Camilla olhou para eles de lado, seus olhos voltaram para Raven e Nicole que lhe deram um olhar que dizia, 'mais tarde' em tantas palavras. Um aceno de Camilla para confirmar a mensagem recebida.
— Achei que tivéssemos dito ao inimigo público número três para não sair. — as mãos de Xander foram para os quadris. — Nicole tem um ano, e Tyler tem dois por padrão.
— Uau. — Tyler concorda.
— Ela disse que é algo que a mãe dela deu a ela e que ela precisava. — Camilla conta a eles. — Não posso discutir muito com ela sobre isso. Se fosse algo meu, eu voltaria para pegar. Ela também precisava de roupas.
Nicole suspira.
Tyler colocou a mão nas costas dela. — Ela está com Raf e Mike, e Nathan vai verificar. Eles estão bem.
— Eu sei. — Nicole concorda. — Eu ainda não gosto deles lá fora depois que fizemos isso. Não sei como ele vai reagir a nada disso.
— Possivelmente fazer birra e fazer outras pessoas fazerem o trabalho dele. — Xander dá de ombros. — Não parece o tipo de pessoa que suja as mãos. A menos que você tenha conseguido realmente irritá-lo.
— Tem certeza de que o armazém que você nos emprestou é bom? — Nicole olha para Sin, ele levantou uma sobrancelha e parou no meio do texto. — Esqueci com quem eu estava falando.
— Está melhor. — Sin se inclinou para fora da parede. — Agora é tudo sobre o jogo de espera.
— Sim. — Nicole concorda.
Aquele sentimento nervoso no estômago não passou enquanto ela olhava para todos eles conversando entre si.
———
Rafael olhou ao redor da casa. — O pai dela sabe como limpar depois de uma bagunça.
— Provavelmente ele é bom em esconder evidências. — Mike dá de ombros. — É meio doentio que ele venderia a própria filha para continuar vivo.
— Até onde eu sei, as únicas pessoas que têm ótimos relacionamentos com seus pais são Nicole, Gia e Raven. — Rafael suspira. — Algo que todos nós tendemos a criar um vínculo traumático.
Mike sorri. — Tirei minha própria família da mistura.
— Sem dúvida.
Ouvir passos os fez olhar para os degraus.
Rose tinha sua mochila. — Só preciso pegar uma coisa no cofre do meu pai.
Mike pega a mochila dela. — Tem certeza que é só isso que você quer levar?
— Não quero mais nada nesta maldita casa, exceto sair dela. — Rose diz, subindo as escadas.
— Eu não a culpo. — diz Rafael.
O carro de Nathan parando lá fora chamou a atenção dos dois caras.
— Eles voltaram? — Rafael franze as sobrancelhas e sai.
Mike o seguiu. — Rose, vou colocar isso no carro, vamos estar bem na frente!
— Eu saio em um segundo.
Mike jogou-o por cima do ombro e saiu.
Nathan saiu do carro. — Tive que vir e ver como vocês estavam.
— Nicole e Tyler se dão bem? — pergunta Rafael.
— Ambos os carros. — Nathan assente.
— Droga. — Rafael pisca. — O Tran já sabe?
— Não tenho certeza. — diz Nathan.
Mike fechou a porta depois de jogar a bolsa lá dentro.
Carros de polícia aceleraram colina acima, fazendo com que todos os três virassem a cabeça na direção das sirenes.
Todos eles parando para cercá-los e seus carros para não dar saída.
— Vou em frente e digo que sim. — Mike concorda.
Armas apontadas para todos os três.
— Mãos ao alto, agora mesmo! — grita um deles.
— Mãos ao alto!
Outro carro parou quando Ezra saiu com Ian.
Nathan levantou as mãos, mas ao vê-los, tudo começa a fazer sentido.
— Arrombamento e invasão. — Ezra fala. — Sem mencionar sequestro.
— Nós não sequestramos ninguém. — Mike retruca, confuso.
— Rose? — Ian levantou a sobrancelha. — Onde ela está?
— A mesma garota que vocês todos deixaram para morrer? — Mike levantou a sobrancelha.
— Ela não está morta. — Ian lançou um olhar furioso para Mike. — Ainda. — um sorriso irônico surgiu em seus lábios. — Sinceramente. Eu deveria tê-la matado na primeira vez que ela não sabia como manter a boca fechada.
Mike o observa enquanto sua mente começa a juntar as peças sobre eles saberem que algo aconteceu com Rose. Eles só não sabiam quem, porque ela nunca diria. Seu medo nunca a deixaria dizer, exceto as palavras de Ian, suas palavras específicas.
Mike olha feio. — Seu filho da puta doente.
Ian inclina a cabeça, os lábios se erguendo. — Com licença?
O sorriso irônico de Ian foi interrompido por um soco acertando a lateral de seu queixo.
Os policiais rapidamente pularam em Mike para contê-lo, Ian tropeçou em um joelho - seu equilíbrio foi perdido com um lábio sangrando. Ele tentou se livrar dele, pois não esperava um soco desses de um cara do tamanho de Mike.
— Foi você! — grita Mike.
Ian cuspiu o sangue para o lado com um olhar feroz enquanto apontava para Mike. — Você vai pagar por isso.
— Nós não pegamos ninguém! — Rafael tentou defender o caso deles. — São eles!
Ezra encara Nathan que estava sendo algemado pelos policiais. Ele ia embora, mas se virou e o acertou com uma direita, fazendo os policiais o levarem de volta.
— A vingança é uma merda! — Ezra grita enquanto eles levam Nathan embora, furioso. — Garotos da família errada.
——•
Rose finalmente abriu o cofre dentro do sótão.
Uma olhada no dinheiro dentro, ela não deu atenção e, em vez disso, pegou a nota endereçada a ela. Ouvir o som fraco de sirenes a fez olhar por cima do ombro.
Fechando-a, ela desceu correndo as escadas do sótão.
A figura esperando nos degraus a fez congelar. Seu corpo inteiro ficou rígido ao vê-lo na mesma área que ela novamente. Tudo o que ela fez para ficar longe dele e aqui estava ele.
— Ian.
Uma massagem em seu maxilar. — Seu amiguinho lá fora levou uma boa pancada. — seus olhos frios pousam em Rose e já viram as lágrimas nos dela. — O que eu te disse sobre falar demais? Isso machuca as pessoas.
— Onde...
— A caminho da delegacia por arrombamento, sequestro e, mais tarde... Um assassinato.
Sobrancelhas de Rosa se erguem. — Eles não mataram ninguém.
— Eles fizeram. — Ian concorda. — Você, Rose.
Um passo para trás fez Ian olhar para ela e lhe lançou um olhar de advertência.
Rose correu para os degraus, mas foi puxada pelos cabelos, fazendo-a gritar. Ele a segurou bem antes de jogá-la com força contra a parede.
Segurando a parte de trás da cabeça, ela se virou de bruços, tentando se levantar.
Ian estava sobre ela. — Nunca aprenda, não é? — o impacto a fez estremecer quando ele estava sobre ela, trazendo de volta memórias nebulosas que ela tentava esquecer. Naquela época, ela não estava ciente e não estava no espaço certo para fazer qualquer coisa para se ajudar. — Deveria ter ouvido seu pai e escolhido o time certo. — Ian balança um dedo. — Mamãe não fez isso, olha o que aconteceu.
Um olhar de lado enquanto seu cabelo bloqueava a maior parte de sua visão, mas ela viu uma clara abertura.
Dando um soco na parte interna da coxa dele, o golpe baixo o fez se apoiar na parede - um chute no joelho que o fez cair no chão antes que ela agarrasse um punhado da camisa dele e lhe desse uma cabeçada.
Ian agarrou o pulso dela tentando lutar contra a dor, mas o sangue do seu nariz continuava a jorrar.
Um aperto em sua garganta a fez recuar para os degraus, pois o aperto dele era forte demais para ela.
Enganchando o braço dele, ela os torceu para que ele perdesse o equilíbrio na beirada dos degraus e caísse escada abaixo, levando-a com ele. Os dois atingiram o fundo, mas Ian levou a maior parte.
Uma dor atravessou seu lado e tornozelo, mas ela encontrou forças para se levantar e evitar que ele a agarrasse. Sangue escorria pelo lado do rosto devido ao ferimento da queda.
Ao ouvir o barulho de passos lá fora, ela correu para a cozinha.
Ezra irrompeu. — Ian, você... Que diabos? — ele entrou e o viu gemendo nos degraus, segurando o nariz sangrando. — O que aconteceu? Onde está Rose?
— Pegue ela! — Ian aponta para a cozinha tentando recuperar seus passos. — A vadia correu para a cozinha.
Ezra foi para as costas.
Rose verificou as gavetas da cozinha e viu o spray de pimenta que seu pai sempre guardava lá dentro. O som de uma tábua do assoalho rangendo a fez levantar a cabeça rapidamente.
Ela rapidamente abriu a porta da cozinha e correu de volta para se esconder perto da geladeira, pegando a pequena panela vazia no fogão.
Ezra entrou, olhou ao redor e viu a porta aberta.
— Inferno. — ele estalou os dentes.
Sentindo algo estranho atrás dele, ele se virou e lançou um jato nos olhos que o fez gritar.
Uma tentativa desequilibrada e desesperada de balanço dele enquanto ela se movia. Rose usou a panela para acertá-lo na lateral do rosto - fazendo-o cair contra o fogão.
Um movimento rápido enquanto ela corria para os fundos, as chamas encontrando a mão dele o fez cair para trás de dor, agarrando-a.
Correndo pela rua, ela manteve a carta em seu punho. A dor a atingia a cada passo na calçada, mas ela não olhou para trás nem uma vez.
Ignorando as lágrimas por saber de uma coisa com certeza, dessa vez ela reagiu e dessa vez conseguiu sair...
———
Dom estava sentado na sala de estar, olhando de vez em quando para o relógio.
— Há quanto tempo estamos esperando? — Leon pergunta de seu lugar preguiçoso na cadeira.
— Quatro horas. — Letty andava devagar atrás do sofá. — Não consigo continuar sentada. Ela demora tanto para voltar?
— Eles disseram que ela estava fora da cidade. — menciona Leon.
— Certo. — ela zombou.
— Fico feliz em ver que você e Nicole trabalharam a paciência ao longo desses anos. — Leon assente, apoiando a cabeça na mão.
Uma pausa de Letty - ela olha para ele.
— Desculpe.
Dom ouviu a porta se abrir enquanto se levantava junto com Leon.
Uma mulher falando ao telefone entrou, mas todos relaxaram quando viram que era apenas a que os cumprimentou antes. E por cumprimento, era olhares e atitudes sujos.
Cabelo em um rabo de cavalo liso para trás. O vestido preto que ela usava com diamantes caros em volta do pescoço e tornozelo.
— Bem, ela concordou em ver vocês. — Tanya diz a eles. — O carro dela deve chegar aqui em cinco minutos.
— Ótimo. — diz Letty.
Tanya olha para ela. — Lembre-se, vocês todos apareceram sem avisar. Minha prima está vindo aqui por curiosidade. Nada mais.
— Bem, não estamos. — Dom diz diretamente a ela. — Precisamos falar com ela antes que as pessoas acabem machucadas.
— Por pessoas, você quer dizer sua filha? — Tanya cruza os braços. Uma leve risada de Letty, mas Leon a olha cansado enquanto a observa desviar o olhar para acalmar aquela raiva silenciosa. — Pelo que entendi, isso começou por causa dela e de seus amigos.
— Ele te contou isso? — Letty levantou a sobrancelha.
— Escute, ninguém realmente se importa com quem começou o quê. — Leon diz a ela recebendo um olhar furioso de Tanya. — Estamos apenas tentando impedir derramamento de sangue ou brigas, se pudermos.
— Não depende de você. — Tanya diz a ele severamente. — Se Jace quer tirar alguém, é isso que ele fará. Ele foi bem ensinado.
Letty saiu do lado de Dom, mas ele observou os poucos caras ao redor da sala para ter certeza de que eles não estavam se aproximando dela.
— Não me importa quem lhe ensinou o quê ou se esqueceu de lhe ensinar. Isso não tem nada a ver comigo. — a voz de Letty fica severa ao encarar Tanya, que não recuou, mas o olhar de Letty a fez mudar de ideia. — A única coisa que eu sei com certeza é que se eu perder minha filha por causa dele, a família de ninguém terá paz comigo. Você pessoalmente.
Letty se afastou de Tanya quando viu que a mulher não questionou suas palavras.
— É meio difícil lidar com segurança. — Tanya acrescenta.
— Eles têm outras coisas com que se preocupar se chegar a esse ponto. — Dom diz a ela.
— Temperamentos. — um mulher grita ao acordar.
Óculos escuros e um terno todo preto. O cabelo preto penteado para trás em um rabo de cavalo alto.
Tirando os óculos escuros, ela olha para os três. Um sorriso irônico.
— Isso não traz lembranças de volta? — ela concorda. — O que exatamente eu fiz para receber uma visita de vocês? Inesperado, é claro.
— Precisamos falar com você.
— Sobre?
— Seus filhos. — Dom diz a ela.
Eva levantou a sobrancelha. — Eles estão crescidos. Não sei o que você acha que vir até mim para saber algo sobre eles fará por você.
Letty levantou a sobrancelha. — Não consegue controlar seus filhos?
Eva inclina a cabeça, aquele sorriso aparecendo. — Olá, Letty. — um revirar de olhos fez Eva encontrar alegria em sua irritação. — Ainda me odeia depois de todos esses anos?
Letty estreita os olhos. — Qualquer um que tenha namorado te odiava.
— Justo. — Eva ri, prendendo os óculos na blusa. — Não dá para culpar uma garota, eu era jovem naquela época.
— Uh-huh.
— Vamos lá, ouvi dizer que vocês dois acabaram se casando de qualquer jeito. — Eva dá de ombros. — Deixou seu vínculo mais forte, não?
— Não leve nenhum crédito por isso. — Dom a impede, fazendo os olhos de Eva se voltarem para ele. — Eu não vim aqui para brincar com você, ou pelos velhos tempos.
— Não, aposto que não. — Eva olha para ele, aquele sorriso desaparecendo. — Na verdade. A última vez que vi algum de vocês, foi depois que você e seu policial colocaram balas nele e no meu primo. — Dom olha para baixo por um momento. — Me perdoem. Por não ficar mais feliz em ver vocês três na minha casa depois das últimas memórias que tenho. Elas não são muito boas. — ela os encara. — Então eu vou perguntar uma vez, por que diabos vocês estão aqui?
— Para ter certeza de que você não enterrará um filho e eu não enterrarei uma filha. Eu sei que eles significam mais para você do que qualquer coisa neste mundo. — Dom diz a ela, um tom severo, mas havia um apelo em seus olhos. Ele viu algo piscar nos olhos de Eva enquanto ela o encarava de volta. — Você nunca foi seu irmão, Eva. Eu não estou aqui para continuar nenhuma guerra com sua família. Eu quero parar uma antiga antes que nós dois percamos pessoas que nos fariam começar uma.
Tanya olha feio. — Quem você pensa que é para entrar aqui...
— Tanya. — Eva diz seu nome, um olhar severo por cima do ombro enquanto seus olhos se encontram com os de Tanya. Ela revirou os olhos para olhar de volta para Dom. — Você tem dois minutos para explicar.
— Sua prima não te explicou? — pergunta Letty.
Eva olha brevemente para Tanya, suas sobrancelhas franzindo quando ela vê sua prima evitar seus olhos. — Explicar o quê?
— Eva, você realmente vai...
— Tanya. — Eva se vira bruscamente. — Agora não. — um olhar para Dom e Letty. — Estou ouvindo.
———
— Eles não estão respondendo. — Xander entra na cozinha. — Nenhum deles. Trinta minutos é tempo demais para mim, eu teria terminado em dez.
— Bem, nem todos nós usamos o método de atirar primeiro e perguntar depois. — Sin acrescenta.
— E é por isso que as coisas demoram tanto. — Xander aponta.
— Não, ele está certo. — Nicole balança a cabeça. — Eu não gosto disso.
— Eu também não. — Tyler pega suas chaves. — Pegar roupas não demora tanto.
— Ainda não consigo falar com Nathan. — Gia entrou.
— É isso, estou indo. — Xander pega suas luvas para sua bicicleta.
— Pessoal!
Raven gritou da sala de estar.
Xander foi o primeiro a sair da cozinha e ir até ela.
Com a mão nas costas dela, ele a encontrou em frente à TV com um olhar perturbado no rosto.
— O que está errado?
— Isso. — Raven aponta.
A notícia de última hora mostra suspeitos presos pelo sequestro de Rose e pela invasão da casa de um policial.
— O que diabos está acontecendo? — Gia assistiu à TV horrorizada. — Não foi isso que aconteceu!
— Não importa, quando você tem um policial no seu bolso de trás. — Xander olha para a TV. — Tran é um homem morto a essa altura.
— Temos que tirá-los de lá. — Camilla diz. — Por que eles os prenderiam?
— Nicole o surpreendeu e agora ele está puto. — Xander resume.
— Um caso suspeito de assassinato? — Raven franze as sobrancelhas com as próximas palavras do repórter. — Rose não está morta. Que saibamos.
— Não, eles podem ter agarrado ela. — diz Tyler.
Nicole vê a mensagem de Brian chegar em seu telefone.
Tio Brian: Não se preocupe com seus amigos. Estou trabalhando nisso. Apenas diga a todos para tentarem não serem presos.
— Bom, tio Brian sabe. — Nicole foi responder até que seu telefone tocou, um número desconhecido apareceu na tela. Ela trocou olhares com as amigas antes de responder. — Nicole...
— Foi um truque fofo que você fez. — Jace diz no viva-voz. — Muito fofo. Agora é a minha vez, eu sei que você já viu a primeira risada de volta.
— Mandá-los prender é uma atitude de delator, e onde está Rose?
— Não sei, não me importo. — ele simplesmente diz. — Só me importo com o que você tem de mim. Agora tire-me do viva-voz.
Nicole suspira e faz o que ele diz; pressionando o telefone no ouvido. — Feito.
— Bom. Agora somos só nós. Você vai me ouvir com muita atenção sobre o que vai acontecer a seguir. Ou então, eu começo a rolar os dados sobre quais membros da família vou escolher em seguida. Melhor amigo, Xander sendo o próximo. — os olhos preocupados de Nicole foram para ele, fazendo Xander dar uma olhada. — Estamos entendidos?
Nicole queria dizer mais, mas teve que concordar. — Claro.
— Ótimo. Agora é assim que nosso joguinho vai ser...
É isso para este capítulo!
Jace já separou os caras, quais são as ordens dele para Nicole? Será que Eva vai encontrar nela a habilidade de realmente ouvir Dom? Descubra no próximo capítulo.
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