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˖࣪ ❛ MEDO VS LEALDADE PARTE UM
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— ELA DISSE ISSO para você? — Gia estava sentada na sala de estar com Raven e Nicole.
— Sim. — a cabeça de Nicole descansou contra os dedos enquanto ela apoiava o braço. — Uma maneira indireta de ameaçar alguém. Sorte dela que eu consigo ler as falas.
A porta da frente se abriu e Tyler entrou com Xander e Nathan.
— Ei. — indo até ela, ele se ajoelha ao seu lado. — Você está bem?
A mão de Nicole tocou a dele. — Estou bem, se alguma coisa ela me irritou.
— É ousado da parte dela abordar você com o pequeno Brian. — Xander diz. — Ela estava torcendo para você desistir.
— Garota errada. — Nicole zomba. — Ouvi dizer como foi sua sorte.
— Além do Tyler quase dar um soco na cara do Jace? É, não foi nada bom. — Xander cruza os braços.
— Eu disse para vocês dois não irem. — Nicole se levantou.
Tyler suspira se levantando. — Eles iam vir até nós.
— Eu não me importo. — Nicole se vira bruscamente. — Vocês todos precisam começar a me ouvir. Há uma pequena diferença entre operações secretas e as ruas em que nasci. As mesmas regras de lá não se aplicam às daqui. Cada movimento que você fizer terá uma consequência. Você pisou no território deles, o que acha que vai acontecer depois?
— É, Tyler. — Xander assente. — Diga a ela.
Nicole franze as sobrancelhas. — Me diga o quê?
— Jace concordou em falar sobre isso, mas ele não quer falar comigo. — os olhos de Tyler vão para Nicole. — Só com você. Então eu disse a ele que se ele viesse para a corrida na sexta-feira eu faria você estar lá.
— Você o quê? — Gia e Raven dizem.
Xander esperou pelos gritos, mas o silêncio de Nicole chamou sua atenção.
— Por que você não diz nada? — Xander a olha desconfiado.
— Eu disse a Elise que os encontraria lá na sexta-feira à noite.
— Você e Tyler realmente são almas gêmeas. — Xander zomba, revirando os olhos. — Você conhece esse cara e depois o que? Vocês dois só conversam.
— Espero que sim. — Nicole levanta as mãos. — É tudo o que podemos fazer. Gia está certa.
Nathan faz beicinho. — Vocês não estavam todos a favor de matar Ezra esta manhã?
— Isso foi antes de ele se apegar àquela família. — Nicole cruza os braços. — Isso muda tudo. Eles não vão aceitar isso bem, especialmente se nenhuma das tentativas de nos assustar funcionou.
— Então o que acontece? — Raven dá de ombros.
— Nós os veremos na sexta-feira e acabaremos com isso. — Xander acena.
— Não funciona assim. — Nicole suspira.
— Bem, como isso funciona? — Nathan pergunta a ela.
— Podemos ajudar você a lidar com isso...
— Vocês ao menos sabem com o que estão lidando para ajudar? — Nicole pergunta, olhando entre os homens. — Algum de vocês?
Xander levanta a mão. — Não pode ser muito diferente do que normalmente lidamos.
— Esses caras não estão brincando com bombas e querem informações do governo. — Nicole franze as sobrancelhas. — Esses caras são criados e nascidos nessas ruas. Eles tiveram que aprender, e aprenderam, muito bem.
Tyler concorda. — Eu trabalhei com Braga...
— Sim, por alguns meses, Tyler. — Nicole diz a ele. — Você não pode aprender tudo sobre viver aqui em alguns meses com Braga. Esses caras são diferentes. Eles gostam de enviar mensagens escolhendo quem você mais ama e dando o exemplo. Um drive-by em plena luz do dia, pegando você quando você está sozinho e é melhor rezar para que a ordem deles não seja matá-lo. Invadindo casas e matando a família lá dentro porque eles querem te calar. Essas não são as mesmas pessoas. — isso fez com que todos trocassem olhares. — Se isso não acabar, alguém vai morrer. — ela balança a cabeça. — Eu não vou enterrar outra pessoa com quem me importo por causa do nome Tran. Então ninguém faz um movimento que eu não saiba. Estamos todos entendidos?
Todos eles trocam olhares antes de concordar.
— Bom. — Nicole vai para a cozinha. — Preciso tirar um cochilo. Essa porcaria me deixou cansada e me sinto tonta.
— Tylenol está no armário. — grita Xander.
— Obrigada. — responde Nicole secamente.
Xander suspira. — Ela está de mau humor.
— É, ela tem todo o direito de ser. — Tyler sentou-se, esfregando a cabeça. — Por que não podemos simplesmente obter uma confissão de Ezra e jogá-lo em uma cela?
— Porque ele vai sair assim que Tran pagar sua fiança. — Xander franze as sobrancelhas. — Tenho certeza de que ele tem dinheiro para gastar e então seremos o número um na lista de alvos.
— Já não somos o número um? — Raven levantou a sobrancelha.
— Eu me sinto mais como número dois, Gia é número um. — Xander acena para ela. Olhos arregalados, ela olhou para ele. — Bem, você é.
— Não me lembre. — os cotovelos de Gia descansam em seu joelho. — Nada disso estaria acontecendo se eu apenas ficasse em casa com minha taça de vinho e pintando telas como sempre faço.
— Vamos lá, você queria viver um pouco. — Nathan dá de ombros. — Só decidiu fazer isso no lugar errado.
— Eu sinto que deveríamos deixar isso pra lá. — Gia balança a cabeça. — Nada disso vale a pena. Nicole sendo ameaçada com o pequeno Brian em público. E se ela tivesse feito algo com eles? Ou vocês dois quando foram ver Jace. — ela olhou para Xander e Tyler. — Nicole disse isso antes, ele poderia ter matado vocês. E a única razão pela qual ele não fez isso é porque ele quer vê-la. Eu não quero que as pessoas morram por causa disso tudo.
— Bem-vinda ao mundo dos seus melhores amigos. — Xander diz, isso fez Gia olhar para ele. — Nós vamos descobrir. Como ela disse, é tudo sobre o que fazemos e como reagimos.
Tyler entrou na cozinha e viu Nicole encostada no balcão, pensando profundamente.
O copo ainda na mão e os comprimidos ao lado dela.
— Você já os pegou? — os olhos dele vão para ela. — Nick. — Tyler estalou os dedos na frente do rosto dela. — Nicole.
Nicole balança a cabeça, os olhos indo para ele. — Sim.
— Você está bem?
— Hum.
Tyler inclina a cabeça, olhando-a por cima dela. — Resposta errada. — Nicole revirou os olhos e pousou o copo. — Eu sei que tem muita coisa acontecendo.
— Tyler, eu já vi carros atravessando prédios. Carros caindo de prédios, lugares bombardeados, explosões. — Nicole dá de ombros. — Você escolhe. Mas nada me assusta mais do que as ruas que eu conheço.
— Por que?
— Porque eu os conheço. — Nicole diz. — Eu tive que aprender o mundo em que você e Xander nasceram. Este é o mundo em que eu nasci e nunca fiquei tão aterrorizada de voltar.
— Nicole, você não está sozinha.
Um sorriso triste surge. — Eu também não estava sozinha naquela época, mas foi assim que acabou. Tenho muito a perder dessa vez, não posso perder contra eles. Terminar isso com Tran não é só sobre Gia, é sobre meu tio, minha família. Tudo o que construímos aqui. Como eu vou defender isso e manter todos seguros?
— Deixando-me ajudá-la. — Tyler se inclinou para ela. O olhar hesitante de Nicole o fez concordar. — Não é só você contra eles, eu estou bem aqui.
— Você percebe que ele poderia ter matado você hoje? — Tyler concorda. Nicole olha para ele, dando de ombros. — Então por que você foi?
— O mesmo motivo que você teria. — diz Tyler. — Para manter as pessoas seguras.
— Acho que você teve sua cota.
Tyler sorri. — Nicole, nada vai me impedir de proteger você. Nem mesmo você.
Uma mensagem no celular dela a fez se levantar e atender. A mensagem a fez suspirar para si mesma.
— Algo errado?
— Não. — Nicole balança a cabeça. — Meu pai só quer conversar. Vou mais tarde quando o pequeno Brian estiver dormindo.
— Acho que ele se ofereceu para ajudar.
— É. — Nicole zomba. — Eu sinto que ele esqueceu a última vez que a família ouviu falar dele, ele matou Johnny.
— Não é exatamente uma boa hora para passar e dizer oi. — Tyler olha para ela. — Ele já disse por que toda essa treta aconteceu?
— Dormiu com a irmã do Johnny.
— Ah. — Tyler concorda. — Quem aconteceu de dar à luz os irmãos do inferno?
— Sim. — Nicole abaixa o copo. — Aquele lado selvagem sempre volta para mordê-lo na bunda. Como ele fez um desvio para mim, eu nunca saberei.
Tyler dá de ombros. — Ele era jovem.
Nicole levantou a sobrancelha. — Aposto que você está dando uma folga para ele.
— O quê? — Tyler olha duas vezes. — Ei, eu só tinha olhos para uma pessoa e ela está bebendo água me encarando enquanto falamos.
— Você diz isso como se isso impedisse seu olhar errante.
— Eu sou um homem, Nicole.
— Oh, ótima desculpa. — Nicole revira os olhos, inclinando-se para cima, ela passou a xícara para ele. — Seja homem e faça todo mundo relaxar. Ok?
Com uma risada, ele olhou por cima do ombro, observando-a. — Eu posso fazer isso.
Nicole abriu um sorriso e saiu.
Subindo as escadas, ela bateu na porta de um quarto antes de abri-la.
O pequeno Brian desviou o olhar dos carrinhos sobre a mesa, já vestido para dormir.
— Eu estava quase terminando!
— Terminando de fazer o quê? — Nicole andou até a mesa sorrindo, ela se ajoelhou ao lado dele. — Que assalto de carro você está fazendo aqui?
— Este está tentando escapar do outro. Papa Dom me disse que os skylines não são tão rápidos.
Os olhos de Nicole rolam, olhando para longe. — Ele está prestes a ter as visitas revogadas.
— Eles são rápidos?
— Absolutamente não. — Nicole franziu as sobrancelhas. — Mas você deveria descobrir isso. Não ouça sempre seu avô sobre carros, a maioria é para dar tiros em seu tio Brian.
— Ele disse que você defenderia o tio Brian.
Nicole olha feio. — Lembre-me de ligar para ele antes de ir para a cama.
— Eu não disse nada.
Nicole sorri. — O quê?
O pequeno Brian colocou um dedo nos lábios, fazendo-a rir.
— Vamos lá. — Nicole o levanta. — Já passou da sua hora. — ela o coloca na cama - aconchegando-o. Sentando-se ao lado da cama, ela começou a ajeitar os travesseiros ao redor dele.
O pequeno Brian brincou com a corrente cruzada de Dom em volta do pescoço. Seus olhos foram para a corrente correspondente que pendia no pescoço de Nicole.
Ele dá um tapinha no braço dela. — Mamãe?
Nicole parou para olhar para baixo. — O que foi?
— Por que você usa isso? — ele mostrou a ela.
A mão de Nicole foi até a corrente dele, um sorriso puxando um pouco seus lábios. A pergunta que ela sempre fazia a Dom quando era uma garotinha.
— Porque somos uma família e é algo que nos mantém conectados, não importa o que aconteça. — Nicole olha para ele, seus olhos vão para os grandes azuis olhando para ela. — O bisavô Jack deu o dele para o meu pai. Então ele me deu o meu. Um dia eu vou te dar um para você devolver para o seu avô, ok?
— Okay. — ele sorri para ela, mas o sorriso diminui um pouco. — Você vai embora de novo?
— Não. — Nicole franze as sobrancelhas. — O que te fez perguntar isso?
— Todo mundo parece assustado. — ele diz fazendo Nicole olhar para ele preocupada. — Da última vez que você ficou assim, você foi embora com todo mundo. — ele observou seus olhos tristes e sentou-se para abraçá-la pela cintura. — Eu não quero que você vá.
A mão de Nicole descansava na parte de trás da cabeça dele. Não sendo capaz de dizer nada, pois ela apenas o segurava.
Ele a lembrava muito daquela garotinha assustada que ela costumava ser quando não sabia metade do que estava acontecendo. Tudo o que ela lembrava era de rezar para que Letty e Dom voltassem pela porta toda vez que eles saíam.
Não era assim que ela queria viver quando voltasse e não podia ser assim. Estar nas ruas e começar as coisas de novo com pessoas do passado.
Nenhum deles precisava disso e se ela pudesse parar todo esse inferno de alguma forma, ela o faria.
Aquela mão descansando em cachos castanhos claros que lembravam os dela. Nicole balança a cabeça. — Eu não vou te deixar. — ele espiou do peito dela. — Eu prometo.
— De dedinho? — afastando-se, ele estendeu o mindinho para ela.
Nicole sorriu e conectou o dela com o dele, ela pressionou a testa na dele, fazendo-o rir.
— De dedinho. — Nicole olhou-o olho no olho. — Não importa o que aconteça. Eu sempre voltarei para você. Você está preso comigo.
— Mesmo quando eu estiver velho?
— Sim.
— Eca! — ele diz. — Mamãe, isso é muito longo.
Nicole riu abraçando-o, tornando difícil para ele se soltar e beijando sua bochecha.
Descansando a cabeça contra a dele, ela fechou os olhos com um suspiro ao ouvir suas risadas.
— Nunca pense que eu não voltarei para você, entendeu?
— Sim. — a voz do pequeno Brian estava abafada. — Não consigo respirar!
Nicole revira os olhos de brincadeira, sabendo que ele aprendeu isso com ela.
— Tudo bem. — Nicole se afastou e o ajudou a voltar para debaixo das cobertas. — Bons sonhos, garoto.
Ela se levantou e estendeu a mão para ele.
Ambas as mãos batendo de trás para frente antes de deslizarem nas pontas até que seus mindinhos se enganchassem.
— Eu te amo. — Nicole diz a ele.
— Eu também te amo.
Nicole abaixou a mão e olhou para ele antes de apagar as luzes.
O pequeno Brian ergueu a corrente da cruz e sorriu para ela.
— Porque somos uma família...
———
Nicole entrou no quarto e viu Tyler ainda dormindo profundamente. Um lugar onde ela deveria estar com ele, mas em vez disso ela estava vestida.
Indo até sua cômoda, pensando melhor sobre a decisão que estava prestes a tomar.
Aqueles olhos encontraram a foto emoldurada da velha família na frente da loja. Dom posando com Letty. Enquanto isso, ela estava muito ocupada nas costas de Vince, enfiando a cabeça por entre todos com um sorriso.
Aquele sorriso triste aparecendo em seus lábios.
Nicole correu pela garagem.
Dom olhou para cima. — Nicky, o que eu te disse?
Um giro em direção a ele. — É muita coisa perigosa para você ficar aqui correndo enquanto eu estou trabalhando. Não posso explicar para sua mãe por que seu rabo de cavalo ficou preso em alguma coisa.
Leon olha duas vezes. — Essa foi uma vez, Dom, cara!
Vince balança a cabeça, trabalhando.
— Eu a peguei. — Jesse levantou a mão, indo até ela. — Vamos, Nicole. — ele levou a mãozinha dela com ele até sua mesa.
— Tio Jesse, você precisa limpar sua área.
Dom riu quando ouviu isso.
— Diga a ele! — diz Leon.
Jesse acenou para eles. — Ei, eu não ajudei vocês, meia cerveja. — Nicole assente e se senta no banco. — Você sabe que desde que você fez seis anos, você tem me trocado por Vince. Eu achava que eu era o tio favorito.
Vince zombou. — Você não era.
— Hater. — Jesse solta para ela rir. Ele olhou para ela. — Está tudo bem. Eu sei que sou sempre eu. — Jesse abriu o computador. — Quer saber de uma coisa?
— O que?
— Carros não são só sobre mecânica. — ele girou na cadeira para encará-la. Jesse acena para o carro, fazendo Nicole olhar para ele. — Não, veja, você tem que saber como construí-lo por dentro e por fora. Dê a ele a cor e as edições para apimentá-lo um pouco.
Nicole olhou para o computador antes de voltar para o carro. — Você fez isso?
— Um pouco, seu pai construiu. — Jesse dá de ombros. — Não sou muito bom com tudo isso.
— Mas você é. — Nicole aponta para ele. — Veja.
— Sim, mas você precisa ser um pouco mais inteligente, Nicole.
— Você é inteligente para mim.
Jesse olhou para ela quando ela disse isso. Nicole sorri para o tio, fazendo-o finalmente fazer o mesmo.
— Você pode ser a única.
— Não! — Nicole balança as pernas. — Papai também. Ele me contou, eu já sabia, mas ele me contou mesmo assim.
Jesse ri. — Sim?
— Hum.
Um aceno dele. — Quer me ajudar a projetar alguma coisa?
— Pode ser rosa?
Dom levanta a cabeça. — Jesse, se ela deixa o carro de um cliente rosa, você está explicando. Eu não.
— Ela não vai, ela não vai! — Jesse acenou. Ele sorriu para Nicole, que riu e correu para o computador. — Me dê uma semana e você saberá como detalhar.
— Yay!
Nicole abaixou a foto quando as lembranças dele se tornaram insuportáveis.
O pai dela levar Johnny Tran embora depois do que aconteceu com Jesse, não substituiu a dor. Não o trouxe de volta. Uma conta foi acertada, mas nada mudou o fato de que eles o perderam.
Morte por morte... Ninguém vence.
Nicole pegou sua jaqueta de couro curta e suas chaves.
Uma olhada para Tyler antes de ela sair da sala.
A casa inteira dormia quando ela entrou no carro e saiu da garagem.
Usando uma das mãos, ela tira o cabelo do rabo de cavalo caído, sacode-o e afasta um pouco do rosto.
Pegando o telefone, ela olhou para o local que um de seus antigos contatos havia lhe enviado.
— Eu sei exatamente onde você está. — Nicole jogou-o no assento vazio.
Virando com facilidade enquanto dirigia rápido pela rua.
A foto dela e Dom e a foto separada do avô Jack penduradas em suas pequenas molduras no espelho.
Ao dirigir em direção ao território familiar, ela diminuiu a velocidade do carro, passando por todas as pessoas ali.
Alguns carros chamaram sua atenção pela aparência. Como Jesse disse, não era só o interior do veículo que chamava a atenção. Tudo nele chamava.
Ela estacionou o carro no acostamento.
A música explodindo ao redor da vida noturna. Das corridas paralelas que estavam acontecendo e outras festas.
Go Down Deh do Spice fest Shaggy & Sean Paul ecoando noite adentro.
Elise riu com algumas de suas amigas na frente do carro dela. Homens as cercavam.
— Rose. — Elise a chamou com um dedo.
Um passo adiante com um suspiro profundo. — O quê?
— Vamos, não franza a testa. — Elise colocou um braço ao redor dela. — Você sabe que desde a festa do Ezra, você tem sido uma chata de se estar por perto. O que há de errado? — ela a cutucou. — Cameron te largou?
— Não. — Rose dá de ombros, afastando o braço. — Eu só não estava com vontade de sair e você me arrastou com você.
— Achei que seria bom ter minha priminha comigo. — Elise faz beicinho. — Considerando que Jace disse que temos que ficar de olho em você.
— Para?
— Você sabe exatamente o porquê. — Elise olha feio. — Ir para a casa de Toretto? Péssima ideia, mas estamos sendo legais e ninguém quer explicar ao seu pai o que aconteceu com você. — Rose desviou o olhar. Elise sorri. — Todos nós sabemos que você não tem coração. — ela pisca para ela. — Só uma vadia sem coração.
As meninas riram com ela.
— Vou entrar.
— Ok. — Elise acenou.
Rose foi caminhar, mas parou quando viu uma porta de carro familiar aberta à distância.
— Elise. — Rose manteve os olhos à frente.
— O quê? — Elise andou até ela, leva aqueles olhos para frente e aquele sorriso caiu instantaneamente. — Quem diabos é essa?
Um cara parou de falar com um dos seus amigos.
— Sabia que reconhecia aquele carro. — ele bate no braço do amigo animado e grita um nome que ecoa. — Toretto!
Com a bota grossa batendo no pavimento primeiro, Nicole saiu do carro chamando a atenção de muitas pessoas.
Jaqueta fora para mostrar o top verde limão com decote em V que estava cortado para mostrar sua barriga. Calça cargo preta com bolsos nas laterais enfiados dentro de suas botas. Aqueles cadarços em suas botas para combinar com seu top.
Nicole fechou a porta e seguiu em frente.
Elise olha feio para a garota que caminha até eles. — Você contou a ela?
Sobrancelhas rosadas puxadas. — Não. Eu nem tenho o número daquela garota para fazer isso.
— Então por que diabos ela está aqui? — Elise pergunta bruscamente.
Nicole deu alguns cumprimentos de boas-vindas enquanto caminhava pelo meio da multidão.
— Você finalmente voltou! Agora, quando é que você vai me deixar correr com esse carro? — um cara gritou.
— Assim que você aprender a dirigir, Dean. — Nicole aponta de volta.
O "ohs" o fez rir e acenar para ela, ele estava feliz apenas em vê-la como todo mundo.
Elise viu muitas pessoas pararem Nicole em um ponto. Este nem era seu local de corrida original, então por que ela ainda conhecia tantas pessoas? Era como se ela afastasse todo mundo deles e de seu povo para estarem na cara dela, ela era uma pessoa.
Nicole conseguiu passar - com o cabelo preso atrás de uma orelha para mostrar seus piercings.
Elise tirou Rose do caminho. — Posso ajudar?
— Vim aqui para ver seu irmão. — Nicole se aproximou dela, usando um sorriso brincalhão para chamar atenção.
— O que te faz pensar que ele está lá?
Nicole se inclinou para perto dela. — Porque você não estaria aqui. — o sorriso de Elise caiu para punhais de olhar para ela. Nicole se inclina para trás para olhar para ela. — Foi uma boa jogada que você fez enquanto eu estava com meu filho mais cedo.
— Nicole. — Elise zomba com um sorriso. — Você vê aqueles homens lá atrás observando você? — Nicole nem se incomodou em olhar, pois os tinha visto quando passou de carro mais cedo. — Eu realmente aconselho você a não tentar nada estúpido. Eu realmente deveria ter mandado eles atirarem em você antes.
— Deixe-me adivinhar, o irmão mais velho te impediu? — Nicole levantou a sobrancelha para mais uma vez o sorriso da menina se abaixando. Aquela nota mental de algo que ela viu a irritou. — Relaxe. Estou aqui apenas para vê-lo, não tenho interesse em você ou em suas ameaças.
— Com licença?
— Deixe-me colocar em palavras melhores para você. — Nicole limpou a garganta. — Estou aqui para ver o verdadeiro chefe da sua família.
— Você está olhando para um deles.
— Que fofo.
Elsie a encara e é a vez de Nicole sorrir.
— Eu fui legal antes...
— Não, antes, você fez um movimento de vadia. — Nicole diz a ela fazendo Elise olhar feio. — Se você realmente acha que eu não posso te agarrar e usar seu corpo como um escudo humano daquelas balas que seus homens levaram... — Elise arfou no peito. — Então eu me pergunto o quanto do meu arquivo você realmente leu.
— Suficiente.
— Tem certeza? — as sobrancelhas de Nicole se erguem. — Agora, onde ele está?
— Terceiro andar, seção VIP. — Rose diz, colocando-se entre elas para puxar Elise de volta.
— Não foi tão difícil, foi? — Nicole sorri, enfiando as mãos nos bolsos - ela as contornou.
Os olhos de Elise se estreitaram observando-a. — Vocês, Toretto, realmente tem coragem, não é?
— Pergunte à sua mãe, ela saberá.
Elsie arregalou os olhos e estava prestes a dar um passo, mas Rose a impediu.
Mostrando o rosto para os caras nas portas sendo seguranças. Eles a deixaram passar sem hesitar.
A última vez que ela pisou em um clube como esse, seu pai estava atrás dela para tirá-la de lá.
Algumas pessoas a viram de relance e sussurraram.
Nicole subiu as escadas para o andar seguinte.
Mesas de sinuca ao redor e uma área VIP.
Jace sentou-se com alguns de seus rapazes e seu braço direito Ian. Garotas dançando na seção com algumas delas e outras no colo de certos rapazes.
Ian ri, soprando a fumaça, mas para quando vê alguém.
— Oh. — suas sobrancelhas se erguem. — Tenho companhia.
Jace parou de pegar sua bebida e estreitou os olhos ao ver Nicole Toretto se aproximando.
Ele olhou para Ian e um sorriso irônico surgiu em seu rosto.
— Chamei.
Ian inclina a cabeça. — Ela veio sozinha?
Jace virou sua bebida. — Claro que sim. — ele se inclinou para frente, observando-a. — Ela é uma Toretto.
Vendo o cara do outro lado da sala, dizer que ele tinha a aparência e a atitude do tio era um eufemismo. Era como ver Tran renascido, mas esse definitivamente puxou mais a mãe.
Nicole subiu o primeiro degrau e um dos membros da família foi tocá-la.
Ela levanta a mão antes que ele possa tocá-la. — Pegue seu cara antes que ele quebre sua mesa com o corpo.
— Estou de pé muito bem.
Nicole lhe dá um olhar penetrante. — Não será se sua mão chegar mais longe.
Jace sorri e acena. — Ela é boa. — ele saiu do caminho como lhe foi dito. Os olhos de Nicole voltaram para Jace.
— Agora... — ele tem um encosto, um braço relaxado na cabine. — Achei que deveríamos ter essa conversa na sexta-feira.
— As coisas mudam.
— Entendo. — Jace assente, seus olhos a examinando. — Você veio sozinha? Ou eu tenho que me preocupar com seu marido ou melhor amigo tentando se matar de novo. Você os enviou para mim antes?
— Eu realmente não tinha nada a dizer.
— Ah, mas você faz. — Jace diz. — Senão você não estaria aqui na minha frente agora. Não sei se você vir aqui sozinha me excita ou se eu deveria ficar ofendido.
— Guarde o que lhe dá prazer e desconforto para você. — Nicole diz para sua risada. — Você vai falar? Ou mandar sua irmã para mim de novo?
— Touché. — Jace acena para um de seus homens. — Mova-se.
— Para ela?
Um dos homens praticamente o agarrou sem nem mesmo um segundo de olhar fixo de Jace.
Nicole casualmente pegou a cadeira caída e sentou-se.
— Acho que não há regras de boas maneiras para todos.
Jace levou a mão ao peito. — Me perdoe por isso. — Nicole zomba. — Quer uma bebida? — ele a puxou de volta. — Eu não coloquei nada nela. Eu não sou Ezra. — o olhar sem emoção de Nicole o deixou curioso, pois ele pensou que ela reagiria como os caras fizeram antes. — Não?
— Eu vim aqui para conversar, não para festejar com vocês. — Nicole olhou para eles. — Já tenho idiotas de aldeia o suficiente para isso.
Jace acena ainda olhando para ela divertido. — Você tem muito coração, não é? — uma inclinação de cabeça. — Não sei se você é louca ou o que, mas eu gosto. — ele se recostou e fez um movimento que fez todos, incluindo Ian, saírem da seção VIP. Ele acena para a garota que veio com uma bandeja. — Tem certeza de que não quer uma bebida?
— A menos que esteja fechado, eu passo.
— Uma mulher tão inteligente. — Jace se recostou, pernas abertas enquanto acenava sua bebida para ela. — Você chamou minha atenção. — seus olhos brilhando com um sorriso. — Fale...
É isso por este capítulo!
Nicole foi e encontrou Jace! Sobre o que eles vão falar? E como isso vai afetar a corrida deles na sexta-feira?
Até breve. ❤️❤️
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