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˖࣪ ❛ O PASSADO VEM BATENDO
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— FOI ISSO QUE ela disse? — Nicole levantou a sobrancelha. — E você acreditou nela?
— Nicole, eu não acho que ela estava mentindo. — Gia honestamente diz a ela, isso fez Nicole revirar os olhos. — Eu sei que você não gosta dela, mas acho que até Rose tem um coração em algum lugar.
— Se vocês dois dizem. — Nicole acena para não fazer isso. — Eu não confio na garota.
— Eu confio no que ela disse. — Tyler olhou para ela. — Nicole, quem é a família Tran?
Isso fez com que suas sobrancelhas se erguessem. — Essa é uma pergunta aleatória. O que eles têm a ver com tudo isso?
Gia e Tyler trocam olhares.
— Podemos trazer essa conversa de volta para Ezra? — Xander pergunta. — Achei que era disso que estávamos falando.
— Nós estamos, e é por isso que eu tive que perguntar a Nicole quem eles são. — Tyler olha para ela. — Rose disse que os meio-irmãos de Ezra conhecem sua família. Elise e Jace Tran.
Nicole desviou o olhar e chamou a atenção de todos.
— Imagino que você os conheça. — Xander a observou. Os olhos de Nicole foram até ele. — Quem são eles?
— Espera: Tran? — Nathan franziu as sobrancelhas. — Aquela família de gangues em Boulevard?
— Sim. — Nicole concorda. — Eu realmente não sabia por que minha família e a deles estavam sempre brigando, mas era o suficiente para que eles se afastassem. Honestamente, o último dia em que vi meu tio Jesse foi depois que ele apostou com Johnny pelo carro dele. Depois disso, o inferno desabou.
— Você foi para o México depois disso. — Gia lembrou. Nicole assente. — Eles o mataram?
— Eu não sei. — Nicole balança a cabeça, sentando-se. — Eu só sei que qualquer coisa com essa família é má notícia. Há uma razão pela qual você nunca viu ninguém da família Tran no nosso local de corrida.
— Territórios. — Tyler entendeu. — Acho que temos que ir falar com Ezra ou um dos irmãos dele.
— Tyler. — Nicole se levantou. — Esta não é Cipher, ou as pessoas com quem temos lidado nos últimos dois anos. Estas são gangues. Tive sorte que Johnny nunca tentou me colocar no meio, mas isso não o impediu de ir atrás de outras pessoas.
— Então, onde está Johnny?
— Morto. — Nicole afirma fazendo-os olhar para ela chocados. — Eu não sei muito do porquê, mas essa parte eu sei com certeza. Então eu não acho que eles ficariam muito felizes em ouvir o nome de um Toretto.
— Bom, eu não sou um Toretto. — Tyler aponta. — Então tem uma brecha. — Nicole suspira. — Olha, Gia quer lidar com isso falando, então nós vamos.
— Não vai ser tão fácil assim. — Nicole diz a ele. — Você vai para o território da família Tran, é melhor ir desarmado.
— De jeito nenhum. — Xander zomba.
— Xander. — Nicole lhe dá um olhar severo. — Você vai lá com armas, eles vão levar, já que você não está lá para conversar.
— Olha, eu, Nathan e Xander iremos. — Tyler diz a ela. — Nós conversaremos e lidaremos com isso.
— Você quer que eu vá? — Gia pergunta.
— Não. — Nicole balança a cabeça. — Deixe-os ir. — um suspiro dela. — Eu nem quero que eles vão.
— Ou eles vêm até nós ou nós vamos até eles. — Tyler diz a ela. — Mal podemos esperar por essa primeira coisa, Nicole.
— Ok.
— Enquanto isso. Eu adoraria que você fosse falar com seu pai. — Xander diz. — Pelo que vejo, ele e sua família são os únicos que sabem sobre a treta entre as famílias Tran e Toretto. Então descubra do que se trata.
— Ou... — Nicole oferece. — Vocês todos fiquem longe desses irmãos e foquem apenas em Ezra.
— Nicole...
— Não. — ela aponta para Tyler. — Só estou concordando porque vocês não vão me ouvir. Eu disse ou não que a razão pela qual eu e minha família fugimos foi por causa do que aconteceu com eles.
— Nós entendemos isso. — diz Nathan.
— Vocês entenderam? — Nicole olha para todos eles. — Porque não parece.
Tyler colocou uma mão no braço dela. — Nós podemos lidar com isso.
— Não é sobre lidar com isso. — Nicole tira o ombro dele. — Eu simplesmente não vou fazer isso de novo, Tyler. Eu não posso.
Nicole sai para subir as escadas.
Raven se levanta. — Nic... — ela ouviu a porta do quarto fechar. — Droga.
— Por que ela está chateada? — pergunta Damon.
— Eu ficaria chateado se tivesse que encarar a família que deu início a toda essa porcaria na minha vida. — Xander esfrega as têmporas. — Ela está apenas assustada, mas isso não vai mudar o que está acontecendo. Eu concordo com ela, se envolve uma família relacionada a gangues, temos que lidar com isso direito.
— É. — Gia suspira. — Vou dar uma olhada nela.
— Vocês tenham cuidado. — Raven diz a eles, ela seguiu Gia escada acima.
As mãos de Tyler repousam no encosto da cadeira.
— Nathan, você sabe onde ele mora, certo?
— Sim. — Nathan se levanta.
— Vamos lá então. — Tyler suspira. — Quanto mais rápido acabarmos com isso, melhor.
———
Nicole subiu os degraus até a casa que sempre teria um lugar familiar em seu coração.
— Nicky! — Jack correu até ela.
Ela riu enquanto o abraçava, e ele passou os braços firmemente em volta da cintura dela.
— Aí está você. — Mia desce os degraus, sorrindo. — Achei que você estivesse muito ocupada hoje para sair.
— Mudei de ideia. — Nicole diz. — Onde está Olivia?
— Ela, Letty e Mikaela estão atrás com Dom e o pequeno Brian. — Mia a abraça. — Senti sua falta.
— Eu também senti sua falta. — Nicole sorri segurando sua tia. — Desculpe por não ter vindo aqui muito.
— Eu entendo, você é mãe agora e tem sua própria vida. — Mia suspira. — Eu sempre digo ao Dom que é meio estranho não ter você no corredor como antes.
— Como você acha que eu me sinto? — Nicole zomba. Um sorriso para Mia. — Mas se você precisar que eu traga memórias de volta, é só dizer e eu trarei meu saco de dormir para você e para a casa de Brian.
— Okay. — Mia ri colocando o braço ao redor dela enquanto elas vão para os fundos. — Ei, olha quem mudou de ideia para vir visitar!
O pequeno Brian dá um tapinha na perna de Dom. — A mamãe chegou!
Letty levantou os olhos da brincadeira com as meninas e sorriu.
— Aí está minha garota. — Letty tirou a poeira das mãos enquanto se levantava. Nicole foi direto para o abraço dela, fazendo Letty rir. — Veio para ficar com a gente?
— É. — Nicole recua. — Também vim falar com meu pai.
— Ah sim. — Dom caminhou sorrindo. — O que eu fiz agora?
Nicole balança a cabeça e apenas o abraça.
Letty inclina a cabeça observando-a. — O que há de errado?
Nicole se afastou. — Por que algo estaria errado? — Letty levantou a sobrancelha, fazendo Nicole assentir e desviar o olhar. — Esqueci com quem eu estava falando por um momento.
— Entendo. — Letty sorri, ela cruza os braços. — Então o que é?
— Você está bem? — o sorriso de Dom caiu um pouco quando ele percebeu que o sorriso de Nicole sumiu. — Nada aconteceu com Tyler, aconteceu?
— Não, não, ele está bem. — Nicole balança a cabeça. — Isso é mais sobre o tio Jesse.
— Jesse? — Mia franze as sobrancelhas. — O que tem ele?
— Johnny Tran teve alguma coisa a ver com a morte do tio Jesse?
Letty olha para baixo e seus olhos vão para Dom.
— Venha para a garagem para que possamos conversar. — Dom acena para ela. — Letty.
— Sim. — Letty olha para Mia. — Nós já voltamos.
— Ok. — os olhos tristes de Mia se voltaram para Nicole.
Parte dela esqueceu que Nicole nunca soube de tudo o que aconteceu naquele dia. Sua sobrinha era tão jovem naquela época e foi jogada em toda a confusão deles. Algumas das memórias ainda se repetiam em sua mente, uma parte que ficou para sempre com ela é segurar o corpo sem vida de Jesse.
Brian ergueu os olhos quando ouviu a porta da garagem abrir.
— Ei, Dom, eu tenho o... — ele parou, ao ver Nicole entrando com Dom e Letty. — Eu não sabia que você estava vindo.
— Ei. — Nicole tentou sorrir o máximo que pôde.
Brian imediatamente viu o olhar dela e seu sorriso desapareceu.
— O que aconteceu?
— Talvez você queira ficar para isso. — Dom diz a ele.
Brian se inclina no carro. — Okay. Aconteceu alguma coisa ruim?
— Mais ou menos. — Nicole diz. — Gia foi a uma festa e um cara lá a drogou.
Letty franze a testa. — O quê?
— Ela está bem? — pergunta Dom.
— Fisicamente, sim, porque ela conseguiu lutar e Nathan chegou na hora certa. — Nicole sentou-se no banco. — Mas mentalmente, sei que ela ainda está abalada.
— O que isso tem a ver com Tran? — Dom pergunta.
— Tran? — Brian olha duas vezes. — Como Johnny Tran.
Letty assente. — Nicole veio até nós perguntando sobre ele e Jesse.
Nicole olhou para os três. — O que aconteceu entre a nossa família e a deles? — Dom suspira - ele se inclinou no carrinho de ferramentas em frente a ela. — Eles são a razão pela qual ele está morto?
— Johnny e seu primo são. — Dom diz, Nicole queria ficar chocada, mas no fundo uma parte dela sempre soube quem fez isso. — Naquela época, Nicole, as coisas eram diferentes e também as coisas com as quais eu me importava. Aqueles trabalhos que costumávamos fazer, trabalhávamos muito com a família Tran.
— Então por que mudou?
— Seu pai dormiu com a irmã dele. — Letty diz, estreitando o olhar para ele. — O que, claro, irritou Johnny e depois disso, linhas foram traçadas.
— Era basicamente ele e sua gangue que ficavam longe deste território e nós ficamos longe do deles. — Dom conta a ela. — A mesma coisa ainda acontece hoje, a menos que precisemos falar com ele.
— Eles ainda são perigosos?
— Eles são. — Brian concorda. — Gangue de Tran ainda está na lista número cinco em Los Angeles. Se alguma coisa, essa família piorou durante esse tempo. O sobrinho dele comanda agora, acha que o nome dele é Jake?
Dom balança a cabeça. — Jace. — ele concorda. — Eu lembro de vê-lo quando ele era criança. Nunca pensei que ele cresceria para fazer isso.
— Não há como ajudar a família em que você nasceu. — diz Nicole em voz baixa.
Os olhos de Letty se voltam para ela. — Menina, por que você está perguntando sobre isso? O que isso tem a ver com Gia?
— Aparentemente o cara que tentou tirar vantagem de Gia, seus meio-irmãos são Elisa e Jace Tran. O nome do cara é Ezra Calloway.
Brian franziu as sobrancelhas. — A irmã de Tran se casou e entrou para a família então?
— Parece que sim. — Letty concorda.
— Faz sentido. — diz Brian.
Nicole franze as sobrancelhas. — Como?
— Calloway é um grande nome na força policial. — Brian explica a ela. — Se você tiver um policial corrupto por dentro...
Nicole assente. — Você é basicamente intocável.
Brian levanta a mão. — Jogada inteligente, mas esse cara que fez isso não pode simplesmente sair impune. Você quer que eu faça uma ligação?
— Não, não faça isso. — Nicole suspira. — Tyler e Xander foram falar com Jace.
Dom levantou a sobrancelha. — E eles acham que vai dar certo?
— Eu não sei. — Nicole dá de ombros, ela enterrou a cabeça nas mãos. — Tudo o que eu sei é que eu não deixei o drama para voltar a ele. Ezra precisa responder por isso, mas não se isso significar começar com um velho inimigo. Jesse está morto e tenho certeza de que a família não se importa em adicionar mais um corpo a essa lista. Ou vários.
— Você quer que eu fale com a irmã de Tran? — Dom perguntou.
— Não. — Letty e Nicole dizem.
— Você teria uma chance melhor se ele fosse dizer alguma coisa. — Brian admite. — Não é como se eu fosse deixá-lo ir sozinho.
— Não vou mandar nenhum de vocês aí para resolver nossos problemas.
— Nicole.
Um balançar de cabeça enquanto ela se levanta. — Não, isso não vai acontecer. Nós vamos descobrir, mas eu não preciso de mais ninguém na lista de alvos dessa família. Aquela pessoa que eles levaram já era ruim o suficiente. Eu não vou viver isso de novo, ou acabar fugindo porque não sabíamos como lidar com as coisas. Eu vou descobrir.
— Nicole, essa família não é algo que você possa lidar sozinha. — Dom a avisa.
— E vocês todos já estiveram em muita coisa. — Nicole diz. — Olha, eu vou descobrir, eu só precisava saber a história de fundo.
— Bem, com o que você sabe. — Dom chama sua atenção. — O que você vai fazer?
Nicole olhou para Dom e apenas balançou a cabeça. — Eu realmente queria saber.
———
— Esta é a casa. — Tyler fechou-a. — Eu estava esperando uma grande mansão ou algo assim?
— Esta é a antiga casa dos Calloway que eles usam para festas e às vezes ficam lá. — Nathan acena para ela.
— Então, onde fica a casa de verdade? — pergunta Xander.
— Ninguém sabe. — Nathan balança a cabeça.
— Você quer dizer que ninguém vai contar. — Tyler declarou. — Nathan, você fica aqui, só por precaução.
— Por que?
— Você jogou o irmão deles pela janela? — Tyler levantou a sobrancelha.
— Entendido. — ele voltou para dentro.
Xander vê a porta se abrindo. — Vamos. — ele bate no braço de Tyler.
Um cara saiu da casa, mas não era Ezra.
— Posso ajudar vocês dois? — Ele caminhou até eles.
— Sim, estamos procurando por Tran. — Tyler diz. — Jace Tran.
— Para quê?
— Aparentemente o irmão dele teve uma briga com meu amigo e queríamos conversar sobre isso com ele. — explica Tyler.
Suas sobrancelhas se ergueram. — Oh, vocês todos são os escolhidos.
— Aqueles que o quê? — pergunta Xander.
Uma risada dele. — Sigam-me. — ele andou pelos fundos.
Os dois irmãos trocam olhares antes de segui-lo até os fundos.
Algumas pessoas estavam lá na beira da piscina conversando. Todos homens com algumas mulheres em trajes de banho andando por aí.
— Que tipo de sala de reunião é essa? — pergunta Tyler.
Xander examinou a sala. — O tipo de idiota convencido que acho que estamos prestes a conhecer.
— Verifique-os. — foi tudo o que o cara disse rapidamente.
Alguns homens se aproximaram e revistaram os dois homens em busca de armas ou fios. O sujeito olha para trás e recebe um sinal positivo de um deles.
Eles observaram o cara ir até um assento que estava lotado por alguns homens. Tyler e Xander tentaram dar uma olhada melhor, mas não conseguiram ver a pessoa que cercavam.
Logo a pessoa se levantou e pediu licença aos homens.
Pelo menos 1,80 m de altura, e algumas tatuagens expostas no braço, da regata preta que ele usava com uma calça preta e um cinto desenhado na cintura. Uma corrente de prata simples no pescoço e cabelo preto que passava um pouco da orelha, penteado no meio.
— Acho que vi o chefe. — Xander acena para ele.
Um sorriso para eles enquanto ele se aproximava. — Eu cuido daqui, Ian. Cavalheiros, eu sou Jace, é um prazer conhecê-los.
Xander o encara. — Você quer dizer isso?
Um sorriso irônico dele respondeu à pergunta. — De jeito nenhum. — ele dá de ombros. — Mas me ensinaram a ser educado com as pessoas que entram na minha casa. A menos que... — ele balança a cabeça lentamente e aquele sorriso desaparece. — Eles joguem um dos meus familiares pela minha janela. Por isso eu tive que pagar.
— Ele te contou o porquê? — pergunta Tyler.
— Ele fez. — Jace concorda. — Ainda não explica por que isso foi feito com ele.
— Então ele não deve ter lhe contado a verdade. — Xander retruca.
— Não é culpa do meu irmão que sua prima não aguentasse beber.
— Ele a drogou. — Xander a encara. — Então pensou que conseguiria o que queria depois do fato.
— Não me lembro dele drogando ela. — os olhos de Jace se fecham. — Escute, ele pode ter pedido a um dos caras aqui uma droga que alguma pessoa para quem movemos coisas estava testando.
— Com licença?
— Agora não podemos evitar os efeitos que isso pode ter no corpo de uma pessoa, especialmente se ela misturar com álcool.
— Álcool que ele deu a ela. — lembra Xander.
— E ela aceitou isso de bom grado. — ele menciona. Então qual é o sentido de tudo isso?
— O ponto é que você precisa fazê-lo responder por isso. — Tyler diz a ele. — Se fosse a filha de outra pessoa...
— Pague-os ou cale-os. — Jace o interrompe. — São duas escolhas. Eu não dou três.
— Você vai criar uma hoje. — diz Tyler.
Jace levanta as sobrancelhas. — Vai?
— Se você não quer que ele responda por isso, então nós lidaremos com isso da maneira legal. — Tyler dá de ombros. — Não temos problema com isso.
— Achei que você diria isso. — Jace gesticulou pedindo algo. Ian se aproximou e lhe entregou uma pasta. — Agora eu me pergunto o que os policiais diriam quando vissem fotos da sua prima apenas curtindo. — ele as mostrou para Xander e Tyler, que o encara de volta. — Todo ele também. Como isso pareceria do lado de fora? — ele balança a cabeça. — Eu vou te dizer. Parece que sua prima era uma garota idiota curtindo muito, ficou bêbada e delirante e com as testemunhas que a pegaram tropeçando nos degraus, isso confirmaria. Tudo o que você tem é um ele diz-ela diz. Agora, se você quer fazê-la passar por essa vergonha e confusão em um depoimento? — suas mãos se levantam. — Claro. Faça isso.
Tyler olhou para as fotos antes de voltar para Jace, que mostrou um leve sorriso irônico e quis dar um soco no queixo dele.
— Mais alguma pergunta, rapazes? — Jace olhou entre eles. Ele tomou o silêncio como uma resposta. — Bom.
— Então você quer que a gente lide com isso do nosso jeito? — Xander pergunta a ele. — Porque essa coisinha que você acha que está fazendo não é intimidante. É irritante. — Jace arrastou os olhos para Xander, divertido. — Você, ou aqueles atrás de você, não estão assustando ninguém. Eu lutei muito mais alto e tenho certeza que pareço mais assustador do que eles.
— Oh, eu já sei que é preciso muito mais para assustar você e você. — Jace olhou de volta para Tyler. — Desde que seu amigo jogou Ezra pela janela, eu gostei de conectar os pontos. — ele sorriu. — Você é próximo de Nicole Toretto. Não é? — ele olhou por cima do ombro deles. — Ela não veio com você, hein?
— Não. — Tyler olha para ele.
— Que pena. — Jace fala, um sorriso irônico para Ian. — Essa é a única razão pela qual vim aqui.
Xander franze as sobrancelhas. — O quê?
— O quê? Vocês pensaram que eu estava aqui por acaso? — ele perguntou a eles. — Eu sabia que alguém viria, mas Nicole só enviou vocês dois. De novo, é uma pena, eu sempre quis conhecê-la.
Tyler viu aquele sorriso no rosto dele enquanto continuava a dizer o nome dela e isso começou a irritá-lo.
— Por que você quer conhecê-la?
Jace notou a mudança de voz de Tyler e sorriu. — Só para finalmente ver o rosto dela com meus próprios olhos. Você sabe que nossas famílias tiveram problemas que se queimaram no chão por anos. Um deles foi o tio e o pai dela matando meu próprio tio Johnny. Mas acho que ele merecia isso. Ouvi dizer que ele atirou naquela casa velha deles bem feio. — Tyler e Xander olham para ele por isso. — Sabe de uma coisa. Estou de bom humor.
— Ah, sim, porque a hospitalidade tem sido ótima até agora. — Xander zomba.
Jace sorriu para ele. — Você quer que eu pense em mudar de ideia? Diga para Nicole vir me encontrar ela mesma.
— Não há a mínima chance de eu mandá-la para você. — Tyler o encara.
Os homens na beira da piscina ficaram de pé quando Ian colocou a mão ao seu lado, deixando Xander em alerta.
Jace fez um gesto com a mão para que se acalmassem. — Essa é minha negociação.
— Quem diabos disse que você ganha um? — Tyler questiona.
Jace ri. — Eu fiz. Então, ou faça, ou essa conversa acaba. Permanentemente. E quando eu digo isso, Tyler... Eu quero dizer exatamente essas palavras. Da próxima vez, as balas vão voar.
Tyler o encara de volta. — Você quer conhecê-la? — Jace concorda. — Então você sai do seu próprio território e vai para as corridas perto da ponte, sexta-feira.
Jace olha para ele antes de concordar. — Por mim, tudo bem. — ele concorda enquanto alguns homens se aproximam. — Leve-os de volta. Já terminei de falar.
— Sim, você faz muito isso. — Xander se afastou de uma das mãos.
Jace sorri por cima do ombro. — Tenham um bom dia, rapazes. Sei que ela é mãe agora, mas digam a Nicole que a verei em breve.
Tyler se livrou dos homens e saiu furioso.
Jace segurou o cigarro entre os lábios com o mesmo sorriso. — Que temperamento.
Tyler e Xander atravessaram o gramado.
— Como diabos ele sabia que viríamos aqui?
— Ele provavelmente mandou alguém seguir Rose. — Tyler zomba. — A garota está com medo de alguma coisa e claramente é ele.
— Você deveria ter medo agora. — diz Xander.
— Por quê? — Tyler parou.
— Como diabos você vai levar Nicole para a corrida, muito menos na frente dele sem que ela rasgue o sorriso do rosto dele? Se não fosse pelos homens com armas, nós teríamos feito isso.
Tyler suspira. — Eu vou descobrir.
Os dois vão em direção ao carro.
———
Passando o resto do dia fora para clarear a cabeça, Nicole levou o pequeno Brian com ela para algumas tarefas na cidade.
— Posso assistir Carros de novo? — o pequeno Brian segurou a mão dela enquanto caminhavam pela rua.
— Você vai virar um carro. — Nicole ri. — Quantas vezes você vai assistir a esse filme?
— Para sempre!
Nicole balança a cabeça.
— Eu quero um desses. — ele aponta para o cara que distribuía sacolas de doces na frente da loja de doces
Nicole enfiou a mão no bolso e deu a ele dois dólares. — Vá em frente e seja rápido para que possamos voltar. Não deixe de dizer oi ao Sr. Rose também.
— Ok!
O pequeno Brian foi direto até lá enquanto ela o observava com um sorriso. Um olhar para o prédio que já foi uma parada no caminho para casa com seu tio Leon e Jesse. Eles sempre a levavam quando ficavam presos como babás. O sorriso dela sumindo quando as memórias flutuavam de volta.
— Nicole Toretto?
A voz a fez virar na frente dela para ver a garota parada ali. Ela continuou olhando para o lado para ver o pequeno Brian ainda perto do suporte.
— Posso ajudar? — Nicole olha para ela.
— Acredito que sim. — um sorriso não muito amigável da garota.
Cabelo preto azeviche que chegava ao centro da cintura com um vestido preto longo e saltos altos. Era um vestido mais elegante do que seu jeans simples e camiseta.
— Meu nome é Elise Tran.
Isso fez com que Nicole voltasse toda a sua atenção para ela.
— Achei que isso poderia chamar sua atenção. — Elise assente.
— O que você está fazendo aqui?
— Pensei em ficar mais em volta do mato, mas vou direto ao ponto. Vim aqui para dar, hum, bem, um aviso amigável. — Elise diz a ela. — Sei que você e sua família estão fora há algum tempo e eu entendo, entendo mesmo. Mas vocês não são mais donos dessas ruas e deveriam começar a agir assim.
— Suponho que você e sua família sim?
— Maioria. — Elise concorda. — Não é como quando você era uma garotinha. O mundo e as pessoas estão todos crescidos ao seu redor e esse nome só te leva até certo ponto quando o mundo se esquece dele.
— Você nos confundiu. — Nicole diz para Elise sorrindo. — Só estou ouvindo seu nome agora, mas tenho certeza que você já ouviu o meu. — aquele sorriso dela sumiu. — Então eu vou perguntar de novo. Por que você está aqui?
— Sua amiga e eu estamos supondo que seu futuro marido veio à nossa casa hoje para conversar. — Elise olha feio. — Nunca mais faça algo tão estúpido. Jace quase os matou, e tenho certeza de que você sabe o quão mortais somos quando se trata de balas. Se a memória não me falha, seu tio morreu por um.
Nicole chegou perto dela. — E eu realmente retribuiria o favor, mas eu não brinco com armas, na verdade, nunca brinquei. — Elise sorriu até Nicole falar novamente. — Mas quebrar seu pescoço é algo que eu poderia fazer facilmente. Confie em mim.
Elise sorri mais uma vez. — Você não vai fazer nada. — Nicole olha e inclina a cabeça para a garota. — É, veja, você não vai fazer nada por causa dele. — Nicole olhou para o pequeno Brian que tinha pegado seu doce. — Por mais que eu estar na sua frente te deixe brava, eu não acho que você faria algo que o colocasse em perigo. — isso fez Nicole virar a cabeça para ela. — Eu realmente odiaria que ele pensasse diferente sobre você. Ver que a mãe dele é a única coisa que ele pode querer ter medo. Inferno, ele pode até pensar que você não é melhor do que a mulher que o levou.
Nicole arregalou os olhos. — Você...
— Eu obtenho muitas informações antes de abordar alguém. — Elise concorda. — É por isso que eu fiz isso à luz do dia, enquanto você estava sozinha, na frente de estranhos e com seu próprio filho. Porque você não ousaria causar nada com ele por perto. Mas, estou aberta para você provar que estou errada.
Nicole apenas a encara, com o punho fechado ao lado do corpo, pois não queria nada mais do que dar um tapa para tirar o sorriso do rosto dela.
— Eu pensei assim. — Elise suspira. — Mais uma vez, eu só vim aqui para te avisar, só isso. Nicole, você e sua família tiveram um pouco de paz e eu odiaria que seu filho acabasse sem mãe ou pai para criá-lo.
— Se você faz uma ameaça, é melhor cumpri-la.
— Eu vou, se você não ouvir.
— Ouvir? — Nicole levantou a sobrancelha. — Você deve ter me confundido com a cicatriz das pessoas. Você vai ter que tentar outra pessoa para isso. Nada sobre você ou sua família me assusta.
— Mas acho que sim. — Elise diz. — A história sempre pode se repetir, e eu posso fazer isso acontecer agora.
— Não, você não pode, porque se pudesse, já teria sido feito. — Nicole chama isso de fazer Elise olhar feio. — Você fez isso para fazer uma pequena tática de susto e pensou que eu iria me afastar de você. Eu podia ter apenas sete anos naquela época, mas eu estava longe de ser estúpida. — Elise olhou para baixo brevemente antes de voltar para Nicole. — Você quer saber onde seu primo errou. Ele confundiu as pessoas que o temiam com lealdade.
— É assim que você faz as pessoas fazerem o que você diz.
— É assim que você acaba com uma faca nas costas. — Nicole concorda. — Qualquer um que você teve que colocar medo para te respeitar, não é respeito de verdade. Você pode querer descobrir isso.
— Descubra isso, aquela cena de corrida que você frequenta. Nós a queremos de volta.
Nicole zomba. — Eu nunca te impedi de estar lá. Essa foi uma situação entre meu pai e Johnny, não eu. Mas eu quero que você venha, para que eu possa ter certeza de que você nunca mais volte. A menos que eu diga.
— Isso é uma ameaça?
— Um convite, na verdade. — Nicole concorda. — Na verdade, estarei livre na sexta-feira. Mas o que eu sei é que meu filho está aqui e não falaremos mais sobre isso.
— Com medo de perdê-lo novamente?
O olhar de Nicole endureceu ao se aproximar dela. — Você acabou de ameaçá-lo?
— Só uma previsão, na verdade. — Elise joga de volta o tom de Nicole de antes com um sorriso. — Eu nunca ameaçaria uma criança, só a que as deu à luz.
Nicole tentou mover a mão, mas uma vozinha a impediu.
— Mamãe. — o pequeno Brian foi até ela. — Eu peguei uma.
Elise olha para a criança e sorri. — Tudo bem então. Vejo você na sexta.
Ele olhou para ela e recuou até que Nicole colocou uma mão no topo da cabeça dele.
— Quem é ela?
— Ninguém. — Nicole olha para Elise no rosto. — Ela estava saindo. Você não estava?
Elise sai e passa por ela, fazendo com que Nicole a observe atentamente.
O pequeno Brian observou-a partir.
— Ela parece má.
Nicole encontrou forças para sorrir e o pegou no colo.
— Ela é. — Nicole o carregou com ela pela rua. — O que fazemos para pessoas más?
— Mantenha-os longe!
Nicole ri. — É isso mesmo.
É isso por este capítulo!
Conheça Elise e Jace Tran, a segunda geração daquela família. Dom se ofereceu para ajudar, mas Nicole recusou. Eles os verão todos nas corridas. A última vez que Tran e Toretto estiveram em uma corrida terminou em briga, será a mesma coisa? Ou Nicole encontrará outra saída que não repita o passado.
Até breve! ❤️❤️
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