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˖࣪ ❛ UMA NOITE DE SURPRESA
— 140 —

GIA DESCEU OS DEGRAUS, chegou ao fundo e ajeitou seu sapato com um salto preto.

Com os cabelos soltos em cachos, ela usava um top preto tipo bandu com uma blusa larga e transparente de mangas compridas por cima e uma saia de couro para combinar.

Mikaela a vê chegando na sala de estar e aponta. — Gia está bonita!

— É, aposto que ela... — Xander olha para trás e olha duas vezes. — Ei!

Gia entrou para ver a casa de bonecas e sorriu, levantando uma sobrancelha para ele.

— Ei, você. — Gia aponta. — O que você está fazendo aí embaixo? — sua cabeça inclina. — E por que você tem três famílias e uma das bonecas na cama do hospital?

Xander se levanta, mãos no quadril. — Se você quer saber, é uma reunião de família entre os Richards e os Donaldsons. — Gia franze a testa. — Duas das irmãs não são mais próximas, mas Gracie está dormindo com o marido da irmã. E tem um filho com ele, e o motivo da cama do hospital é porque o avô está muito doente. Ele ia mudar o testamento, mas o neto acha que a tia Mariah envenenou o seu... — ele olhou de volta para Mikaela. — Menina, n-nós temos que falar sobre os programas que você assiste.

Gia bufa. — Parece um episódio de Young and The Restless.

— Falando nisso, foi você ou Tyler que deletaram um dos meus novos episódios, porque na vida de Cipher, um de vocês vai perder o seu.

— Não fui eu!

— É, tá. — Xander olha para ela de cima a baixo. — Por que você está vestida para uma noite na cidade?

— Porque vou sair para uma noite na cidade. — Gia dá de ombros.

— Você está vestida como uma universitária selvagem.

Gia assente com um sorriso. — Sim.

— Para onde estamos indo? — Xander pergunta. Gia suspira, dando-lhe um olhar. — Sim, tente com Tyler, querida. Não comigo. Preciso de um endereço. — Gia revira os olhos e entrega o convite a ele. — Nicole recebe o mesmo tratamento e Raven também. E eu perguntaria a Camilla se a Sinner já não tinha isso resolvido.

— Ela está em Nova York.

— Eu tenho um carro. — ele dá de ombros. — Se você sair, alguém precisa saber onde.

— Vou sair para me divertir.

— Você pode se divertir, mas pelo menos uma pessoa precisa saber que você está segura.

— Eu sei. — Gia o observa olhar o convite. — Posso pegá-lo de volta agora?

Xander tirou uma foto e deslizou de volta para ela. — Desde quando você vai a festas da faculdade?

— Desde que ganhei uma noite livre e o cara Ezra me convidou.

Xander levantou a sobrancelha. — Quem diabos é Ezra?

— Um cara do time de futebol.

— Sobre o quê? — Xander se inclina para frente. — Gia. Isso parece um episódio futuro de uma série policial onde a jovem vai a uma festa da faculdade.

Gia suspira. — Xander...

— Gia.

— Estou bem, relaxa. — Gia ri. — Vai ter muita gente lá.

— Esse é o segundo motivo pelo qual estou preocupado. Quem vai ficar cuidando de você lá?

— Eu. — Gia dá um tapinha no lado do rosto dele, fazendo-o olhar feio. — Eu sei que é difícil de acreditar, mas eu realmente consigo cuidar muito bem de mim mesma. Ok?

— Tudo bem. — Xander suspira. — Pelo menos você conhece o cara.

— Não. Conheci ele antes.

— Ante do que...

— Obrigada! Amo você. — Gia corre para a porta.

— Gia!

— Tchau! — Gia acena, ela manda um beijo para Mikaela. — Boa noite, linda garota, te amo!

— Também te amo!

Os olhos de Xander se estreitaram.

Ele olhou pela janela e a viu entrar em um táxi. Mikaela se aproximou com sua boneca e deu um tapinha na perna dele. Xander abaixou a cabeça para ela.

— É melhor ela me ligar se algo não estiver certo.

— Quem?

— Sua tia Gia. — Xander zomba. Quem melhor não ter que me fazer sair desta casa para lidar com qualquer coisa.

— Você disse que gosta de lidar com pessoas, papai.

— Passarinho, eu gosto de lidar com certas pessoas. Posso contá-las nos dedos das duas mãos sem usar muito o ponteiro dos segundos.

— Círculo pequeno? — Mikaela inclina a cabeça.

— É isso mesmo. — ele concorda. — Lembra do que seu pai te ensinou?

— Uma diferença. — Mikaela brinca com os dedos. — Em amigos e outros.

Xander pisca. — Essa é minha garota.

— Posso fazer uma pergunta?

— Não é sobre isso, é? — Xander gesticulou para a casa de bonecas. — Porque isso está além do meu alcance, prefiro esperar pela sua mãe.

— Não! — Mikaela ri e faz sinal para ele descer.

— Tudo bem, tudo bem. — Xander se abaixou, cotovelos nos joelhos. — O que foi?

— Para que serve um casamento?

— O que você quer dizer?

— Tio Ty disse que vai se casar com a tia Nicky. — Mikaela aponta para a TV. — Eles disseram isso na TV. Não sei o que é. Uma moça tinha um lindo vestido branco! A tia Nicky vai ter um?

Xander soltou uma risada profunda, uma mão cobrindo a boca. — Uau. Tanta coisa que eu poderia dizer sobre essa última parte. — ele suspira. — Mas vou passar, já que Nicole não está aqui para se defender. — os olhos de Xander voltaram para os pequenos olhos verdes curiosos que piscavam para ele, maravilhados. — É... — ele parou quando pensou um pouco. — Você sabe que é diferente quando tenta explicar.

— Eu quero um casamento!

— Calma, calma. — Xander diz, fazendo-a rir. Ele sorri para ela e logo acena. — Espero que um dia você faça isso, mas não precisa se preocupar com isso por muito tempo.

— Eu não preciso?

— Não. — Xander estende as mãos. Mikaela entrou nele. — A única coisa com que você se preocupa é ser criança. Todas essas outras coisas virão quando você for mais velha.

— Okay! — Mikaela olhou para suas bonecas antes de voltar para Xander. — Você é casado com a mamãe?

— Ainda não.

— Por que?

Xander parou por um momento, pois percebeu que não conseguia responder a essa pergunta.

— Eu simplesmente nunca pensei sobre isso. — Xander olha para baixo. — Eu meio que deveria ter.

— A mamãe ficaria linda em um vestido de noiva.

Xander assente. — Eu nunca discutiria essa afirmação um dia sequer na minha vida. Você sabe que deu muito o que pensar ao seu pai.

— Isso é bom?

— É. — o sorriso de Xander se ergue enquanto ele a observa. Seus pensamentos voltaram quando ela o abraçou. — Agora para que serve isso?

— Você precisa de uma.

Xander apenas a abraçou de volta, porque ela mal sabia que estava certa. Era engraçado para ele como uma pessoa tão pequena como ela o curava de maneiras que ele nunca pensou que uma pessoa pudesse. Suas reações às coisas, a maneira como ele falava enquanto ela estava por perto. Houve momentos em que ele adorava apenas sair e andar por aí, se envolvendo nas coisas mais loucas.

Agora tudo o que ele queria era estar em casa com ela e Raven.

Mikaela se afasta, com as bochechas cheias enquanto sorri para ele.

— Podemos comer biscoitos agora?

— Sim.

Uma risadinha enquanto ela corre em direção à cozinha.

— Eu quero leite também!

Xander jogou a boneca no sofá com uma risada enquanto se levantava. O porquê depois da pergunta dela mais cedo ainda passava pela sua cabeça. Ele estava tão envolvido em juntar a família de novo, que parte dele esqueceu da pergunta.

Uma que ele perguntaria. Quando fosse o momento certo.

— Não consigo alcançar a cadeira! — grita Mikaela.

Xander ouviu a cadeira sendo puxada.

— Droga. — ele andou até a cozinha. — Mikaela, pare de ser impaciente, eu já vou.

———

Dois carros pararam em um estacionamento familiar. Guard rail sobre o lado do penhasco que dava para a cidade de Los Angeles.

Era diferente ver isso durante a noite.

Ao sair, Dom fechou a porta do seu Charger.

— Comecei muito cedo naquela curva.

Nicole fechou a porta. — É meio difícil quando você me dá um pouco de espaço para trabalhar.

— Eu faço isso para manter você de pé.

— Certo. — Nicole assente, ela se recostou no capô do carro dele ao lado dele. — Foi isso que você disse ao Brian quando deu a ele aquele presente de bebê?

— Um dia ele vai deixar isso para lá.

— Duvido muito. — Nicole assente, o que fez as duas darem risada. — Estou surpresa que você não tenha saído com eles hoje.

— Faz um tempo que Brian e Mia não têm o pequeno B. — Dom olhou para LA. — Além disso, tive a sensação de que alguém queria falar comigo. Eu estava certo.

— Deixe-me adivinhar. — Nicole suspira. — Intuição paterna.

— Algo assim.

Nicole sorri e olha para a cidade.

A última vez que eles ficaram ali olhando para a cidade, eles estavam se perguntando como manter Ramsey segura e fugindo de Deckard e Jakande.

Agora eles estavam sentados em paz. Parte dela não conseguia deixar de se perguntar por quanto tempo essa paz permaneceria com sua família.

Duas coisas são certas. Mesmo quando descansavam dos problemas, eles sempre os encontravam.

Nicole olhou para a corrente em volta do pescoço que estava contra sua blusa preta de manga longa e gola N. Era uma vez uma corrente que seu pai lhe dera e agora simbolizava um vínculo que ela compartilhava com alguém - assim como seu pai fazia com o dele.

— Você não trabalhou hoje. — Nicole afirmou quando o examinou.

Seu simples decote em V preto e jeans a entregaram instantaneamente.

— Fechado. — Dom assentiu. — Passei um tempo com sua mãe.

— Vocês dois não vão finalmente me dar outro irmão, vão?

Dom sorri à frente. — Sem chance. Você foi o suficiente. — Nicole ri para si mesma. — Então, além de você me contar sobre ontem, por que mais estamos aqui em cima?

— Não posso simplesmente sentir falta do meu pai?

— Nicole."

— Sério. — Nicole olhou para ele. Dom viu que a brincadeira tinha desaparecido completamente dela. — É meio estranho não ter você sempre por perto quando estamos em casa. Não descer e ver Mia e mamãe na cozinha conversando. Sei que estou em casa, mas... Mudou muito.

O sorriso de Dom se ergue um pouco. — Isso vindo da mesma garota que mal podia esperar para se mudar? — Nicole ri. — A casa está quase pronta. Quando você quiser, você, Tyler e o pequeno Brian serão bem-vindos. Você sabe disso.

— É, eu sei. — Nicole sorri. — Não fique chocado se me ver dividindo o quarto do pequeno Brian uma noite.

Dom soltou uma risada gutural.

— Um pequeno aperto, mas vou fazer dar certo. — Nicole dá de ombros. — Só não compre para ele nenhum tipo de cama de carro de corrida ou algo assim. — Dom balançou a cabeça para ela. — O quê?

— Mesmo como mãe você continua a mesma.

— Espero que sim. — Nicole suspira. — Outro motivo pelo qual eu queria te ver é porque eu não quero esconder nada de você. Eu já me sinto mal por uma coisa, e aconteceu alguns meses atrás. Mas ainda assim...

— Você não precisa esconder multidões de mim. — Dom olhou para ela. — É outra criança?

— Não! — Nicole balança a cabeça enquanto acena com as mãos. — D-Deus, não. Eu mal consegui passar pela primeira gravidez, duvido que a segunda seja ótima.

— Pode ser.

— O que te faz pensar assim?

— Você está em casa dessa vez. — Dom diz, o olhar de Nicole caiu para os pés em pensamento. — Ninguém vai deixar nada acontecer com você, não dessa vez. Só tome cuidado para não sair correndo. Odeio dizer isso, mas você realmente pegou um dos meus maus hábitos.

— Conte-me sobre isso.

— Bem. — Dom sorriu um pouco. — Pelo menos eu sei onde te encontrar, não é? — Nicole sorri. — Agora, o que você queria me dizer?

— Fui ver Braga. — Nicole diz e esperou que ele gritasse, mas isso nunca aconteceu. Ele apenas esperou que ela continuasse. — Eu sei que se eu tivesse te contado isso você teria me impedido de ir. Então pedi para Brian me levar, e o fiz prometer que não te contaria.

Dom suspira para si mesmo. — A única vez que ele decidiu não ser um informante.

— Pai, me desculpe...

— Por que você está se desculpando comigo?

— Eu não te contei.

— Eu não teria deixado você ir. — Dom admitiu. — Mas eu saberia por que você iria querer. Eu sei como é querer confrontar algo do seu passado, e eu odeio dizer isso, mas Braga era uma grande parte do seu. E ele era uma parte disso, por minha causa. — Nicole franziu as sobrancelhas enquanto observava seu pai olhar para a cidade. — Eu sei que não posso me culpar pelo que ele fez com você, mas a principal razão pela qual ele te encontrou, foi por minha causa.

— Pai, a mamãe entrou...

— Ela entrou para ajudar a limpar meu nome. — Dom lembrou e fez Nicole olhar para baixo. — No dia em que fui atrás de você e Braga disse que você tinha ido embora e que você foi embora por vontade própria. Eu me odiei por um tempo.

— Você nunca me disse isso. — Nicole balança a cabeça.

— Pensei que tinha te afastado. — Dom admite. — Toda a minha bagunça te forçou a fazer a coisa principal da qual eu sempre quis te proteger. — Nicole piscou para afastar algumas das lágrimas que se acumularam enquanto ela tinha que desviar o olhar. — No Brasil, quando Giselle me contou o que aconteceu com você. Tentei pensar em todas as maneiras pelas quais não poderia ter sido minha culpa, mas foi. Vince até confirmou para mim. É por isso que naquela ponte com Reyes e naquele cofre, tudo o que eu pensava era em fazer o trabalho.

— Matando-se?

— A família fica com o dinheiro e eu pude ficar com você e sua mãe. — Dom concorda. — Nenhuma quantia de dinheiro naquele cofre jamais substituiu vocês duas. Nenhuma o faria. Mesmo depois de sobreviver a tudo isso, eu sempre acordava vazio. Nunca vou esquecer esse sentimento, mas nunca mais quero isso de novo. — Nicole olha para ele. — Você ver Braga, isso foi por você. No entanto, se alguém lhe deve um pedido de desculpas, Nicole, sempre serei eu.

Dom observou as lágrimas dela caírem, ele se inclinou enquanto ela corria para abraçá-lo.

— Sinto muito. — Dom descansou a mão em seu cabelo. — Eu sei que eu não estava lá.

— Não. — Nicole apoia a cabeça no peito dele. — Mas você me disse para ficar viva, e eu fiquei. Fiquei viva porque queria te ver de novo e te dizer que eu deveria ter te escutado. Que eu realmente sentia muito. — ela se afastou para olhar para ele. — Eu não sou a única que merece paz do meu passado. Você também. Eu te perdoei no minuto em que você veio para Londres e me encontrou. Você manteve sua promessa e me trouxe de volta para casa. Duas vezes. Eu nunca vou esquecer isso. Então não esqueça, ok?

Dom enxugou as lágrimas dela com os polegares e assentiu.

— Não vou. — ele sorri um pouco para si mesmo. — Você sabe com quem você se parece agora? — Nicole funga balançando a cabeça. — Sua mãe quando ela veio para a RD. — Nicole ri e enxuga as lágrimas com as costas da mão. — Mesmo cabelo, mesmos olhos e mesmo coração. Nenhuma de vocês desistiu de mim.

— Você também nunca desistiu de nós.

Dom a abraça, sentindo um peso sendo tirado de seu peito. Os dois conversaram muito sobre perdoar um ao outro, mas dessa vez, ele realmente sentiu que estava sendo deixado de lado entre os dois.

— Falando do RD. — Nicole recuou. — Além da traição de se casar sem mim. — Dom sorri. mais uma coisa.

— Você se casou lá também?

— Não. — Nicole ri. — Mas eu vou me casar um dia. — Dom levantou a sobrancelha. — Tyler me pediu e eu disse sim, de novo.

— É isso que você quer?

— É. — Nicole sorri. — Na verdade, eu quero o vestido, vocês aí, qualquer um que me ajudou a ver esse ponto.

— Como assim?

— Duvido que ele passe por aqui, mas eu adoraria vê-lo. — Nicole olha para o pai. — Eu queria te contar porque eu realmente quero que você esteja lá. E honestamente, eu não conseguiria andar por nenhum corredor sem você. Você estará lá?

O olhar inseguro de Dom deixou Nicole nervosa até que ele soltou uma risadinha cúmplice e finalmente sorriu.

— Eu não perderia isso.

— Você fala sério?

— Eu falo.

Nicole ri e pula em cima do pai para abraçá-lo enquanto ele a segura com força.

— Não estou a fim de entregar você oficialmente, mas falo sério.

— Vou aceitar o que puder.

Dom sorri. — Parabéns.

Ouvir essas palavras dele significou mais do que ele jamais saberia. A princípio, ela pensou que ele possivelmente desmaiaria ou ficaria chateado, mas em vez disso ela entendeu isso e aqueceu seu coração ver.

Dom se afastou. — Você contou para sua mãe?

— Ainda não, eu queria esperar até Mia e Brian voltarem. — Nicole suspira.

— Então por que sou a primeira pessoa?

Nicole sorri. — Eu os amo e você sabe que eu amo a mamãe. Mas eu não ficaria muito feliz se meu próprio pai não concordasse. Eu sou uma menina do papai, e apesar da resposta maldosa. Eu sempre me importo com o que você pensa.

— Ele se importa com o que você pensa também. — Nicole sorri. Dom assente seu sorriso para a cidade. — Agora que tal você correr com seu pai no antigo lugar dele?

— Não trapaceie.

— Vou pensar sobre isso.

— Pai, sério?

Dom riu e colocou o braço em volta dela enquanto caminhavam em direção aos carros.

———

A única casa no quarteirão, cheia de carros estacionados nas calçadas - pessoas no gramado e na varanda da casa. A música vinha de dentro, pois estava cheia de ainda mais pessoas, dançando e conversando.

Uma TV foi instalada para mostrar os melhores momentos do jogo vencedor que aconteceu.

Gia riu de Ezra, que tirou uma selfie engraçada com algumas pessoas.

Ele se desculpou. — Sabe, eu pensei que você não fosse aparecer. Principalmente depois que Nathan disse que essas não são realmente sua praia.

— Mais ainda, eu não vou a essas coisas sem eles, é o que ele quis dizer. — Gia acena para ele. — Não consigo contar quantas festas como essas tivemos na minha casa.

— Seriamente?

— Sim, mas eles eram mais ligados a pessoas do meio racial.

— As corridas? — os olhos de Ezra se arregalaram um pouco. — Seus amigos vão a elas?

— Desde os treze, sim.

— Então você foi selvagem a vida toda, basicamente?

— É. — Gia ri. — Mais ou menos. Mas foi divertido, você ficava empolgado só de estar lá.

— Você não correu?

— Algumas vezes. — Gia deu de ombros. — Nada que eu queira falar.

Ezra ri. — Você perdeu?

— Sim. — Gia responde. — Eu só fiz isso por diversão. Eu não levei isso a sério como meus amigos ou primos.

— Você deveria, consigo te ver em um carro veloz, acelerando pela estrada em algum lugar. — Ezra gesticulou com a mão, fazendo-a rir.

— Não, sou mais uma garota que gosta de pintar, cuidar de animais e ir a museus.

— Essa é uma combinação interessante.

— Tenho mais, mas não preciso te aborrecer.

— Nah, você não me aborrece nem um pouco.

— Ezra, você tem que vir ver esse terceiro momento que Holland capturou no celular!

— Estou um pouco ocupado no momento...

— Não, vá em frente.

— Tem certeza?

— É. — Gia sorri. — É sua festa e seu convidado, eu posso esperar. Tenho que usar o banheiro de qualquer jeito.

— Eu já volto. — Ezra prometeu antes de ir até eles. — Eu vou me certificar de pegar outra bebida para você.

Gia foi ao banheiro, checou o telefone e viu algumas mensagens, mas decidiu ignorá-las por enquanto.

Saindo, ela andou pela casa.

— Gia?

Ao ouvir seu nome, ela girou sobre os calcanhares e viu um rosto familiar, mas não tão amigável.

— Rose? — Gia franze as sobrancelhas.

Aqueles mesmos lábios vermelhos foscos e cabelos loiros no centro das costas. Shorts jeans e uma das camisas vermelhas dos jogadores com botas vermelhas de salto.

— Agora, isso não é algo para se ver? — Rose se aproximou, aquele sorriso torto. — Onde estão seus amigos? Nicole e Tyler em algum lugar por aqui. Ouvi dizer que eles voltaram.

— Não, eles não estão aqui, sou só eu. — Gia dá de ombros. — O que você está fazendo aqui?

— Hum, essa é a casa do meu primo. — Rose circulou um dedo para o teto. — E eu vim com um amigo meu.

— Essa é a camisa dele também? — Gia concorda.

Rose deu uma risada divertida. — Sim, é do meu namorado, já que você está tão curiosa sobre isso.

Gia revirou os olhos, mas rapidamente percebeu. — Espera. Ezra é seu primo?

— Duh, sobrenome Calloway. — Rose diz.

Uma massagem nas têmporas. — Perdoe-me por não pensar que poderia haver outra pessoa com o sobrenome Calloway.

Rose sorri. — Tenho que dizer que estou honestamente chocada.

— Sobre?

— Você estando fora. — Rose cruza os braços. — Especialmente estando fora sem Nicole e todo mundo. Vocês todos geralmente estão colados no quadril e, quero dizer, é engraçado eu ter notado você sem eles.

— Com licença?

— Quero dizer, você é a última pessoa que alguém iria procurar.

— Isso não é verdade.

— Mmm, é sim. — Rose aperta os olhos. — Droga, demorou um pouco para eu perceber que você está aqui. Ouvi falar que eles também têm um filho, até mesmo seu primo Xander e Raven. Com quem você está agora?

— Ninguém. — Gia balança a cabeça.

— Ai. Isso parece deprimente, entendo por que você está fora. Deve ser sufocante estar perto de tudo isso, eu entendo.

— Você não entende nada. — Gia a interrompe. — Não faça parecer que você e eu nos entendemos, porque não nos entendemos.

— Eu entendo uma garota inocente colocando uma máscara. — Rose arqueia as sobrancelhas. — Eu não nasci do jeito que sou, Gia. Isso se chama experiências de vida. Você deveria querer ter essas. Ajuda você a crescer um pouco.

— Experiências de vida transformaram você nisso, hein?

— Hm, se essa é a palavra que você quer usar. — Rose dá de ombros, o mesmo sorriso aparecendo. — Não se preocupe, eu nunca confundiria nós duas. Nunca.

— Isso é bom. — Gia concorda. — Agora, se você me der licença, seu primo me convidou e eu meio que quero voltar a isso.

— Tanto faz. — Rose passou por ela. — Aproveite a festa.

Gia observou Rose sair por cima do ombro. Um escárnio enquanto ela balança a cabeça e volta para a festa. Tentando voltar e encontrá-lo, ela acabou encontrando alguns de seus colegas de classe que estavam lá.

Além de esbarrar em Rose, o resto da noite tinha corrido muito bem. Além das poucas pessoas ficarem bêbadas demais para sequer ficar de pé ou dançar.

— Ouvimos falar que você conseguiu aquele estágio no museu de arte local. — a colega de Gia, V, diz de seu assento no sofá. — Como você conseguiu trabalhar com um artista como Levy?

— Meu primo Xander esbarrou nele enquanto ele estava fora e disse que eu fazia pinturas. Depois que ele mostrou algumas, Levy pediu meu número. Meu queixo caiu quando ele disse seu nome.

— Quem sua família não conhece?

— Essa é uma boa pergunta. — Gia concorda, pensando sobre isso. Um olhar para cima quando alguém se aproxima, Gia revirou os olhos vendo Rose novamente. — Posso ajudar?

— Não me olhe assim, fui enviada aqui por isso. — Rose aponta para Ezra, que acena quando os pega olhando. Gia acena de volta, seus olhos de volta para Rose: — Olha, eu não me importo com o que vocês têm. Eu não gosto de ser garçonete para ninguém. Aqui.

Gia pegou o copo vermelho dela. — O que é isso?

— Eu não sou um rótulo de ingrediente. — Rose diz fazendo Gia dar uma olhada para ela. — Ele disse que te disse antes que te daria uma bebida e me mandou aqui com ela.

— Obrigada.

— Tanto faz. — Rose a dispensa. — Estou tão perto de ir embora, não vim aqui para ele me irritar.

O grupo observou Rose resmungar enquanto se afastava.

V olha para Gia. — Sua amiga?

— Absolutamente não. — Gia balança a cabeça. — Continue com sua história. — ela se recostou, bebendo.

Ouvir a história fez o tempo passar para eles.

Ao ouvir o telefone tocar, Gia sentiu o som ecoar um pouco em seus ouvidos. Sacudindo-o, ela se senta e pega o telefone - a vista está um pouco bagunçada, mas ela vê o nome de Nicole na frente.

— Eu já volto. — Gia começou a se levantar, mas quase tropeçou ao sair da sala de fiação.

— Whoa. — V estendeu a mão e a firmou. — Gia. Você está bem? Talvez precise ir com calma. — ela pega o copo dela.

— Eu só tropecei. — Gia dispensou. — Estou bem, já volto.

Gia pegou seu telefone e abriu caminho entre as pessoas, mas sentiu a sala se movendo com todos os outros. Piscando para tentar acertar o olhar - ela sentiu vontade de vomitar. Ao ver a porta do banheiro no andar de baixo com uma fila, ela xingou e foi para as escadas, onde ninguém parecia estar no momento.

Era uma bebida simples, mas seu corpo não parecia bem, ou mesmo estável. E ela nunca tinha sido um peso leve. Usando o corrimão para se puxar para cima a cada degrau até chegar ao topo. Esbarrando em algumas pessoas, ela teve força para se manter de pé, mas era mal.

Ela abriu a porta de um quarto, fechou-a atrás de si e atendeu o telefone.

— Olá.

Gia.

Ela ergueu as sobrancelhas ao ouvir a voz.

— Nathan? — Gia balança a cabeça. — Por que você está me ligando do telefone da Nicole?

Do que você está falando? Eu liguei para você do meu próprio telefone.

Gia tirou o telefone do ouvido para olhar, mas sua visão estava turva.

— Eu pensei...

Quão bêbada você está?

— Não muito. — Gia tenta dizer a ele. — Mas parece que vou vomitar neste chão.

Por que você...

— Tenho que ir. — Gia disse ao ouvir a porta se abrindo e desligou na cara dele.

Ezra assentiu para ela. — Ei, seus amigos lá embaixo estão preocupados com... — virando-se rápido demais, ela quase caiu. — Uau!

Ezra a pegou.

Aquele quarto girando enquanto ela caía contra ele.

— Preciso ir. — Gia murmura, levando a mão à cabeça para aliviar a dor.

— Você está bem. — Ezra a segurou pela cintura. — Você só precisa se sentar e colocar um pouco de água no seu organismo.

Gia franze as sobrancelhas. — O quê?

— Quero dizer, eles disseram que isso te acalmaria um pouco mais... — uma risada dele. — Mas eu não achei que isso te deixaria assim. Provavelmente não deveria ter misturado com álcool.

O medo tomou conta do seu estômago enquanto a confusão se espalhava pelo seu rosto.

———

Nathan entrou e um dos caras o viu.

— Ei, Nath! — ele veio até ele. — Achei que você não viria.

Nathan franze a testa. — Você e esta casa cheiram a nada além de álcool. — ele examinou o lugar com os olhos. — Você viu Gia?

— Quem?

Nathan olha para ele. — Gia Harden. — o sujeito levantou a sobrancelha. — A ruiva com Ezra. Você a viu por aqui?

— Oh! — ele estala os dedos. — Pequena ruiva?

Nathan revira os olhos, dando de ombros. — É. Se é assim que você quer chamá-la. Ela ainda está aqui?

— Oh, ela está. — o cara sorri. — Eu a vi subindo as escadas não faz muito tempo, ela bateu em mim.

— Ela disse que não bebia tanto.

— Ela tomou umas duas xícaras antes de Ezra pegar outra para ela. — Nathan olhou para as escadas e foi até eles, mas o cara entrou no caminho. — Espera. Aonde você vai? Ezra foi dar uma olhada nela, relaxa.

— Ricky, eu sei que normalmente estou brincando com você quando me vê, mas agora não estou. — Nathan olhou feio para ele. — Mova-se.

Aqueles olhos se arregalaram. — O-Ok. — ele levantou as mãos em defesa e saiu do seu caminho rapidamente.

Nathan subiu os degraus.

———

— V-Você fez isso. — Gia foi se afastar enquanto balançava a cabeça. — Afaste-se...

— Relaxa. — Ezra levantou o queixo dela. — Estou tentando te ajudar.

Gia afasta o rosto da boca dele e murmura um "não", mas não consegue dizer direito.

— Gia, você...

— Eu não quero sua ajuda. — Gia se afastou. — Ezra. Solte.

Ezra suspira. — Você poderia se acalmar. — ele agarrou a blusa dela. — Você ficou tensa metade da noite, então eu só te dei algo para te ajudar a relaxar um pouco.

O rasgo de sua blusa quando ela tentou se afastar só fez com que se afastasse mais difícil. — Sai!

Gia foi se mover, mas um simples puxão para trás a fez tropeçar e cair, batendo na mesa de cabeceira. Essa queda fez o quarto inteiro virar de cabeça para baixo, ela segurou a cabeça.

Ezra agarrou-a pelo braço enquanto se ajoelhava sobre ela.

Gia agarrou o relógio que caiu, ele a agarrou ao mesmo tempo em que ela o jogou no rosto dele. Ezra gritou quando ele soltou o aperto, Gia colocou o pé por baixo dele e chutou o melhor que pôde. Não o mandou para longe, mas foi o suficiente para criar algum espaço.

— Merda! — Ezra xingou, segurando o lábio machucado.

Gia usou a maçaneta para se levantar e sentiu uma dor instantânea atravessar seu tornozelo - isso não a impediu de abrir a porta.

A tontura a fez tropeçar até o corrimão, aquelas palavras de tentativa de gritar por socorro perdidas em sua garganta.

Nathan saiu de um cômodo e a viu no corrimão.

— Gia.

Ao ouvir a voz familiar, Gia o viu e se levantou do corrimão. Nathan a segurou quando ela caiu bem em seu peito.

— Você me disse que não bebia muito, o que diabos...

— Eu não fiz isso! — Gia balança a cabeça.

O olhar severo de Nathan caiu quando ele a viu chorando. Aquele delineador limpo borrou - seu rosto ficou pálido enquanto seu corpo tremia.

Ver a blusa dela rasgada chamou sua atenção. — O que diabos aconteceu com você? — a cabeça de Gia quase caiu, mas ele usou a mão para fazê-la olhar de volta para ele. Por um momento, sua mente viu Ezra e ela tentou se afastar.

— Não, deixe-me ir...

— Gia, Gia! — Nathan a faz olhar para ele. Aqueles olhos assustados examinando seu rosto novamente e dessa vez ela o viu. — É Nathan. Tudo bem? Sou só eu.

— Nathan.

Piscando para afastar as lágrimas, ela sentiu alívio e o usou para se sustentar.

— Não me sinto bem. Não me sinto bem.

Por mais que ele quisesse fazer perguntas, o terror estampado no rosto dela o fez querer tirá-la daquela casa o mais rápido possível.

Envolvendo um braço em volta da cintura dela, ele a ajudou a descer os degraus. Pessoas se afastando do seu caminho enquanto ele descia cuidadosamente com ela. Ele a viu não querer pressionar o pé.

Ao chegar ao fundo, ele segurou o braço dela com força antes de levantá-la do chão.

Rose saiu da sala de estar. — O que há de errado com ela?

Nathan lançou-lhe um olhar furioso, mas saiu pela porta da frente - uma pessoa gentil o suficiente para segurar a porta aberta para ele.

As sobrancelhas dela se franziram em confusão, seus olhos subiram para as escadas quando ela viu Ezra emergir para olhar pela sacada.

Nathan usou uma mão para abrir a porta e manteve a outra presa sob as pernas dela.

Colocando-a para dentro, Gia a levanta.

— Por favor, não chame Xander e Tyler...

— Não estou, mas você precisa me contar o que aconteceu com você. — Nathan se abaixa, sua mão indo para o rosto dela quando ele viu o pânico em seus olhos. — Respire por mim. — aqueles olhos vidrados enquanto ela tentava olhar para ele. — Por que sua camisa está rasgada?

— Eu não bebi muito, Nathan, eu juro, eu...

Um silêncio dele. — Quem te deu isso?

— Era de Ezra, Rose me deu.

Nathan olhou feio quando ouviu isso.

— Fui atender a ligação porque pensei que fosse Nicole, e ele entrou na sala.

— Ele é a razão do seu tornozelo estar assim também?

— Eu disse a ele para me deixar ir e ele não quis, então eu bati nele com alguma coisa e corri para fora, e você estava lá. — Gia tentou recuperar o fôlego. — Ele tentou...

Nathan a parou e se levantou.

— Não, não vá...

— Gia, você vai ficar bem. — Nathan tinha suas chaves. — Vou trancar esta porta. Não se mova. Já volto. Fique aqui.

Nathan fechou a porta e a trancou.

Chorando sozinha, Gia sentiu as lágrimas caírem em sua perna.

Nathan voltou para casa e viu Ezra com seus amigos.

Rose entregou-lhe uma bolsa de gelo. — O que aconteceu com seu rosto?

— Eu disse que ela surtou sem motivo. — Ezra colocou na cara dele. — A garota é louca. — Rose olhou para ele por isso.

Nathan se aproximou. — Ezra.

Ao ouvir a voz, Ezra se levantou. — Nathan. Cara, estou feliz que você veio aqui para pegar sua amiga, ela...

— Acabou de me contar o que aconteceu.

— Bem, eu não sei o que ela te disse.

— Como você não conhece a palavra 'Não'. — Nathan inclina a cabeça. — Ela não consegue nem ficar de pé, Ezra, o inferno é problema seu.

— É o que acontece quando você bebe demais. — Ezra diz. — Mulheres mentem, Nathan, você sabe disso. — ele tentou colocar uma mão em seu ombro, mas Nathan foi rápido em movê-la. Ezra falou para que fosse apenas entre os dois. — Olha, eu vim para ver como ela estava, ela tem sido uma provocadora a noite toda. Eu vi que ela estava um pouco mais relaxada depois de algumas bebidas e apenas fiz meu movimento. Você faria a mesma coisa.

— Nunca me compare com você. — Nathan o interrompeu. — Eu não preciso embebedar uma garota e eu nunca iria querer.

— A menina nem sequer foi vocal o suficiente para dizer não.

— Mas ela foi coerente o suficiente para dizer sim ao seu idiota? — Nathan o encarou. — Quão delirante você é? E ela estava dizendo não o suficiente para você? Ou você simplesmente não deu a mínima.

— Você está me culpando como se eu tivesse dito a ela para vir aqui. — Ezra diz. — Olha, você a pegou, então saia.

Pessoas na festa observando os dois.

Nathan queria ir direto ao ponto, mas todas as pessoas ao redor o fizeram se conter e sua preocupação estava lá fora, no carro.

Caminhando de volta, ele foi embora.

— E guarde essa ruiva para você da próxima vez. — Ezra gritou. — A vadia nem valia tudo isso.

Nathan parou, riu e desviou o olhar.

———

Gia procurou seu telefone com ela, mas não conseguiu encontrá-lo.

As pessoas gritaram enquanto um estrondo alto ecoava. Aqueles olhos cansados ​​se arregalaram enquanto ela observava um corpo entrar pela janela do andar de baixo.

Ezra caiu no vidro, gritou enquanto segurava o braço e rolou de costas com um gemido.

Nathan calmamente desceu os degraus e andou no vidro sobre um Ezra caído. Ao vê-lo chegando, Ezra tentou se mover, mas não conseguiu.

Um passo em sua mão fez Ezra soltar um grito de dor e se abaixar.

— Isso não acabou, e eu quero que você saiba disso por mim pessoalmente. — Nathan deu um tapa em seu braço, fazendo-o gritar. — O treinador vai ficar com o coração partido, não é? — aquele sorriso brincalhão desapareceu. — Se todos os seus convidados não estivessem assistindo, eu enfiaria esse copo no seu peito, agora mesmo. — Ezra lutou para respirar com o impacto e o vidro em sua pele.

Nathan se levanta e tira o pé.

Indo até o carro, ele abriu a porta e entrou.

Rose correu para fora e viu o carro sair em alta velocidade. Ela olhou para Ezra antes de voltar a olhar para a rua.

É isso para este capítulo!

Uma ótima pergunta para Xander.

Também um momento bem necessário entre Nicole e Dom. Nathan veio ajudar Gia, mas o drama ainda não acabou.

Até breve. ❤️❤️

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