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˖࣪ ❛ SIM OU NÃO PARTE DOIS
— 138 —

NICOLE ERGUEU OS olhos com o queixo apoiado nos joelhos.

— O Tyler ligou para você?

— Ele perguntou se eu estava com você, sim. — Letty se levantou da moldura. — Eu disse que não, e que não tinha a mínima ideia. — ela sentou ao lado dela e se recostou na parede.

— Então você mentiu?

— Por você? — Letty acena com a cabeça, lábios pressionados. — Claro. — Nicole sorri e apoia o queixo nos joelhos. — Por que você está aqui?

— Não sei. — Nicole admite. — Parece seguro para mim, eu acho.

Letty a olha. — Há algum motivo para você não se sentir segura?

— É possível dizer que foi por minha causa?

— Eu diria que sim.

— Sinto que vou estragar alguma coisa. — Nicole diz, dedos brincando com o tecido de sua calça jeans. — Você sabe quando saiu que ele me pediu em casamento antes de ir embora?

— A propósito, estou fazendo seu pai ter um ataque de pânico.

— Ei, vocês todos se divertiram no sol na República Dominicana com um casamento.

— Touché. — Letty ri. — Mas e aí?"

— Antes de ele ir embora, eu disse sim.

— E agora?

— Agora. — Nicole zomba baixinho. — Agora eu ainda sou aquela garota assustada que ele conheceu anos atrás, que tinha medo de ficar com ele. Além do jeito que ele me perguntou, eu realmente não tinha coragem de dar uma resposta honesta. Então não dei.

Letty sorri com a semelhança que ela compartilhava com alguém. — Você sabe, seu pai e você têm os mesmos reflexos. — Nicole levantou uma sobrancelha. — Tanto amor e vocês dois fogem dele antes que possam enfrentá-lo. Eu entendo, é assustador, hein? — Nicole acena olhando para baixo. — Ter uma família e ter alguém que você conhece arriscaria tudo por você, porque você acha que vai perdê-lo novamente. Confie em mim. — Letty sorri fazendo Nicole olhar para cima pelo canto do olho. — Eu sei. Agora eu não corro tanto quanto seu pai, mas concordo que pode ser realmente assustador. Especialmente para alguém que passou pelo que você passou.

— Não quero que esse seja sempre meu motivo.

Letty sorri, ela segura suas próprias pernas. — Mas é verdade. — Nicole odiava admitir, mas sua mãe estava certa.

— Você sabe que ele me chamou de 'A mãe do filho dele' hoje. — Nicole diz. Letty suspira com um aceno de cabeça. — Eu acho que na cabeça dele não parecia ser ruim, mas para mim.

— Parecia um título do tipo "mãe de bebê".

— Exatamente. — Nicole concorda. — Eu nunca soube o quanto eu odiaria isso até agora. Tudo porque eu não queria abordar o que somos. Ele estava me dando espaço porque eu pedi e ele me deu tempo, eu sou a única que apenas descontou nele.

— Sabe, seu pai não era o cara mais inteligente quando tínhamos sua idade. — admite Letty.

— Realmente?

— Não. — os lábios de Letty estalam o p no final. — Seu pai é um grande homem e um bom...

— Mãe, por favor. Eu comi.

Letty ri. — Tudo isso para dizer. Não consigo contar quantas mulheres se jogaram nele, tentaram flertar na minha cara sem saber e mais.

— Essa é a parte em que você as chama de vadias?

— Além disso. — Letty limpa a garganta. — Os homens... São estúpidos às vezes. Esses homens incluem seu pai. — Nicole concorda. — Eles dizem antes de pensar e isso nos faz ter que interrogá-los sobre isso. — Nicole concorda, olhando para baixo. — Eu não acho que para Tyler você seja apenas isso, na verdade eu sei disso.

Os olhos de Nicole voltam para sua mãe. — Por que você disse sim para o papai? Não foi só por minha causa, foi?

— Eu e seu pai criamos você sem que eu tivesse memória, lembra? — Letty levantou a sobrancelha. — Mas eu não fiquei perto dele só por sua causa. Eu fiquei porque o amo. Seu pai me permitiu ser eu, mas ainda sabe que eu poderia nocauteá-lo se fosse necessário. — Nicole ri fazendo Letty sorrir. — Essa é uma pessoa que merece você. Você ama o cara que permite que você seja quem você é, e confia que você pode se cuidar, mas intervém quando necessário. Aquela pessoa que consegue dizer o que você está pensando - quando você está colocando uma máscara na frente dela, e se importa em saber o porquê. Ela faz você lembrar quem você é, só para o caso de verem você esquecer.

Nicole assente para si mesma enquanto olha para baixo. — Sabe, eu nunca vou perdoar vocês dois por me roubarem o direito de ser uma florista.

Letty ri. — Eu vou compensar você de alguma forma, eu juro.

Nicole suspira e se levanta, assim como Letty fez o mesmo.

— Eu preciso ir, preciso dar uma volta e pensar em algumas coisas antes de voltar para casa.

— Você está bem para dirigir?

— Nada clareia minha mente melhor.

Letty assente. — Se precisar de mim, você sabe onde me encontrar.

— Eu sei.

Letty a puxou para um abraço e a segurou com força.

— Você vai descobrir. — ela esfrega as costas.

Uma sensação reconfortante com ela enquanto abraçava Letty. Ninguém conhecia o inferno de um relacionamento melhor do que a mulher número um em sua vida. E ela nunca procuraria nenhum outro conselho quando se tratasse disso.

Letty se afasta. — Continue. — Nicole caminha para sair. — Nicky. — Isso a fez olhar para trás da porta. — Ir vê-lo ajudou você? — Nicole franziu as sobrancelhas em admiração até que ela se recompôs. — Você disse a ele para prometer não contar ao Dom.

— Por que eu sempre esqueço de adicionar você lá? — Nicole levanta a mão.

Letty sorri, ela abre os olhos para dar uma olhada na filha. — Foi há meses, e eu não vou contar a ele. — Nicole sorri. — Você vai.

Nicole arregalou os olhos. — Não podemos simplesmente fingir em outro universo que eu fiz? — Letty levantou a sobrancelha com um olhar honesto. — Certo. Vou vê-lo mais tarde esta semana.

— Esteja segura.

— Diga-me que quando eu for ver seu marido, diga a ele que fui para a cadeia para ver o cara que me sequestrou. Aposto que ele não vai me deixar sair de casa até que eu tenha trinta anos.

Letty ri, apoiando-se no batente da porta. — Amo você, Nicole.

— Você ama?

Letty ri e balança a cabeça.

Nicole abriu a porta do carro, olhou para sua mãe e finalmente sorriu. — Eu também te amo.

Entrando no carro, ela engata a ré e sai da garagem em direção à rua.

Letty observou-a partir, olhou para a noite e se viu sorrindo.

— Tão parecido com o seu maldito pai. — rindo para si mesma, ela se inclina e sai pela entrada da garagem.

———

Dom estava sentado com Brian na varanda conversando.

Com cerveja na mão, ele acenou para o carro.

— Seus vizinhos se importam se um Charger estiver na sua garagem?

Brian ri. — Recebi algumas reclamações sobre isso, para ser honesto.

— É claro. — Dom tomou um gole de sua bebida até ver um carro conhecido parar.

— Nicole vem nos visitar? — Brian acena com a cabeça.

— Não é ela. — Dom calmamente tomou outro gole.

Tyler fechou a porta atrás de si.

— Uh-oh. — Brian se levanta. — Essa é minha deixa.

— Ela é sua sobrinha.

— Essa é sua filha. — Brian aponta para ele enquanto entra na casa.

Dom ri, apoiando os cotovelos nos joelhos. — Sempre por isso você será um Buster.

Brian colocou a cabeça para fora da porta. — Você disse que era da corrida.

Dom levantou uma sobrancelha para ele. — Pode ser várias coisas.

— Eu fico com ela. — Brian fechou a porta novamente.

Os olhos de Dom se voltaram para Tyler, que apareceu na passarela.

— Você viu a Nicole?

— Agora, o que faz você pensar que eu sei onde ela está?

Um encolher de ombros dele. — Você é um dos outros lugares seguros dela. Ela não está com Letty, então imaginei que você seria a próxima aposta.

Dom sorri com o quão bem ele a conhecia. — Ela não está comigo, mas eu falei com ela. — ele olhou para ele. — Mãe do seu filho, hein? — um sorriso divertido em seu rosto.

— Parecia melhor na minha cabeça. — Tyler concorda. — Juro que não quis dizer isso da forma que ela pensa que quis. Pensei que ela ficaria chateada com qualquer outra coisa porque não conversamos sobre isso, então a próxima melhor coisa que ela é para mim é a mãe do meu filho.

— Oh, eu sei o que você quis dizer. — Dom ri. — Tenha uma chance de explicar isso a ela.

— Quer dizer, eu queria, eu tentei.

Dom levantou a sobrancelha sorrindo. — Antes ou depois que ela te deixou ali parado depois daquele seu lindo pedido de casamento.

— Depois. — Tyler diz baixo. Dom balança a cabeça com uma leve risada. — Obrigado por curtir isso.

— Deve ser uma sorte que ela esteja em terapia. — Dom concorda. — Se ela não tivesse ido embora, sua cabeça teria atravessado uma parede.

— Ainda estou chocado que não seja verdade. — Tyler zomba.

— Existe um Deus, hein?

— É. — Tyler concorda. — Achei que você seria o primeiro a me bater pelo que eu disse.

Dom sorri olhando para sua cerveja. — Agradeça ao Brian por isso. Não a mim. — ele olhou para Tyler. — Por mais que eu adorasse te dar uma conversa séria, não é minha função. É dela e o que ela faz com você é decisão dela. — Tyler foi embora, mas Dom o chama. — Um pequeno conselho para você. Você quer uma resposta dela? Ajude-a a lembrar da pessoa a quem ela deveria dizer sim.

Tyler sorri um pouco. — Obrigado.

— Boa sorte, garoto. — Dom levantou sua cerveja para ele.

Tyler pegou o telefone quando ele vibrou e viu a localização que lhe foi enviada por mensagem.

— Deveria saber que você estava dirigindo.

Entrando no carro, ele arrancou.

Letty subiu os degraus e olhou para trás ao ver o carro partir.

— Aquele era Tyler?

— É, ele veio procurar Nicole. — Dom olhou para ela quando ela se sentou ao lado dele. — Como ela está?

— O que te faz pensar que eu falei com ela?

Dom sorri olhando para frente. — Ela nunca me ligaria para falar sobre um problema masculino.

— Você sabe porque.

— Ainda acho que ela poderia ser solteira e feliz morando em casa.

Letty ri. — Você não é engraçado.

— Não estava brincando.

— Dominic Toretto.

— Eu só estava dizendo a ela que ela tem opções. — Dom assente, ele sorriu para ela. — Ela está bem?

— Sim, ela só precisa descobrir o que quer.

Dom assente, ele olhou para baixo quando sentiu a cabeça de Letty em seu ombro. Um sorriso dele enquanto se sentava com ela.

———

Gia desceu as escadas.

— Ei, eles já voltaram? — ela entrou na sala e viu Xander e Nathan conversando.

— Mmm, não. — Xander balança a cabeça. — Eles vão ficar bem. O pequeno Brian dormiu?

— Desmaiou. — Gia olhou para o sofá e viu Miakela dormindo profundamente, enrolada ao lado de Xander com um cobertor de princesa enrolado em volta dela. — Eu pensei que Raven a tivesse colocado para dormir?

— Shhh. — o dedo de Xander foi até os lábios, ele sorriu assistindo à TV. — Ela desceu depois de algumas horas. Estou prestes a colocá-la de volta.

— Eu sempre soube que sua fraqueza seria uma criança. — Gia suspira.

Xander zomba. — É, me conte sobre isso.

Nathan se levanta com um espreguiçamento e pega sua jaqueta jeans. — Bem, este foi um dia divertido.

Xander a pegou no colo com o cobertor.

— Vamos, é hora de subir.

— Sem sono. — Mikaela murmura.

Xander ri. — É, eu te ouço, garotinha. Eu te ouço."
— Mikaela deitou a cabeça no ombro dele. — Se você não está com sono, qual é sua cor favorita?

— Azul como o seu. — sua voz cansada respondeu.

Gia ergue as sobrancelhas divertidamente e responde a Xander.

— Palpite de sorte.

— Certo. — Gia e Nathan dizem.

— Ah, calem a boca, vocês dois. — Xander subiu as escadas. — Nathan, saia.

— Com prazer. — Nathan vestiu o casaco.

Gia fechou as cortinas, mas se viu olhando pela janela.

— Perdendo seu tempo.

Gia olhou para trás. — O quê?

— Eu disse que você está perdendo seu tempo. — Nathan diz a ela. — Eles vão ficar bem.

— Eu sei. — Gia deixa a cortina cair. — Não consigo deixar de me preocupar com as pessoas.

— Nunca se preocupou comigo.

— Por que eu deveria? — Gia levantou a sobrancelha. — Tenho certeza de que você é mais do que capaz de cuidar de si mesmo. — ela murmura. — Ou pegar uma das cem garotas no seu telefone.

— Eu poderia, mas elas podem ficar meio chatas. — Nathan sorri. — Eu sou um cara que acredita que só porque você tem muitas garotas, não significa que você é feliz.

— Você está feliz?

— Por um tempo. — Nathan concorda. — Então passa.

— Então por que você não encontra alguém com quem você realmente quer estar e não uma pessoa que te faz se divertir?

Nathan levantou a sobrancelha. — Claro, assim que você encontrar alguém para mim.

— Não conheço muitos que queiram aturar você.

Nathan manteve a sobrancelha erguida e o sorriso irônico. — Você me atura.

— Porque você é amigo do meu primo.

— É só isso?

Gia concorda. — Sim.

— É porque eu não sou seu tipo? — ele inclina a cabeça.

— Entre outras coisas. — Gia sentou-se no sofá. — Por que você se importa tanto com o que eu penso?

Nathan olha para ela e dá de ombros honestamente. — Não tenho certeza. Talvez eu valorize sua opinião. — Gia o olha por isso, mas ele apenas sorri. — Mas, de novo, eu posso estar curioso.

Gia revira os olhos. — Sai daqui, Nathan.

Uma risada dele. — Boa noite, Gia. — ele olhou para trás antes de sair. — Tem luzes no seu cabelo?

Gia olha duas vezes. — Como você sabia disso?

— Querida, eu noto mais do que você pensa. — Nathan pisca, fazendo-a revirar os olhos e jogar um travesseiro nele. Ele se moveu. — Você errou!

Gia se recostou, cruzando os braços. Um escárnio dela enquanto ela balança a cabeça. — Idiota.

———

Nicole parou no sinal, recostou-se e suspirou enquanto tirava as mãos do volante.

Vendo as mesmas ruas que antes estavam cheias de desastres após a briga entre sua família Jakande. Uma olhada para ver a garagem de carros que havia sido destruída agora reconstruída.

Isso a fez rir um pouco. Se tem uma coisa que LA faria é lembrar de sua família para sempre.

Ao recusar a Don Omar, Nicole olhou para outro carro quando ele parou no sinal ao lado dela.

Aquele Ford Torino Cobra 1970 preto, com uma única faixa branca, e ela já sabia a quem pertencia.

Nicole se recostou um pouco incrédula. — Você só pode estar brincando.

Tyler abaixou a janela olhando para frente. — Você realmente achou que eu não te encontraria, hein?

— Na verdade, eu esperava por isso.

— É mesmo? — as sobrancelhas de Tyler se erguem.

— Vá para o inferno, Tyler. — Nicole suspira.

— Ai. — Tyler assobiou, fazendo-a encará-lo. — Eu sei que você está brava.

— Eu estou?

— Estou sentindo que sim.

— Por que você acha que é isso?

— Eu sei que é por causa da Jasmine.

— E?

— A proposta.

— Isso não foi uma proposta. — Nicole olha feio. — Você entrou naquela cozinha e perdeu a cabeça. Se eu tivesse vontade de tirar esse cinto de segurança, eu furaria seus malditos pneus. — Tyler concorda. — Sabe de uma coisa... — Nicole se recosta, balançando a cabeça. — Simplesmente esquece.

— Não quero que você se esqueça disso.

— Por que?

— Porque só agora estou vendo que você ainda está aí.

— Me faça um favor, da próxima vez é só me perguntar. — Nicole retrucou. — Mas então. Eu sou só a mãe do seu filho.

— Você não é só isso para mim.

— Não é o que você disse à Jasmine.

— Admito que me senti muito bem em chamá-la de mãe do meu filho na hora errada.

— O que o denunciou? — pergunta Nicole em tom doce.

— É atrevimento e sarcasmo que ouço vindo de você? — Tyler levanta as sobrancelhas. Nicole sorri olhando para frente. — Faz alguns meses desde que ouvi isso. Normalmente só consigo um sorriso e um aceno de você.

— Tanto faz, Tyler. — Nicole balança a cabeça. — Só volte para casa, eu volto logo.

— Você realmente quer que eu vá para casa?

— Eu pedi, não foi?

Tyler assente. — Bem, não vou a lugar nenhum até ter uma resposta.

— Eu lhe disse sua resposta.

— Não, você não fez isso. — Tyler ressalta.

— O sinal mudou duas vezes e você ainda está aqui.

— Não tem ninguém aqui tão tarde nessa estrada, ou atrás de você. — Tyler ignorou. — Você quer que eu vá? — ele a observou tropeçar naquela pergunta enquanto ficava quieta. — Quando foi a última vez que corri com você?

— O quê? — Nicole franze as sobrancelhas. — Por quê?

— Em DR, certo? — Tyler pergunta e recebe um aceno de cabeça. — Terminou empatado.

— Porque você é um teimoso.

Tyler sorri ao ouvi-la. — Culpado.

Nicole suspira, abrindo os olhos para ele. — Qual é o seu ponto em toda essa conversa?

— Quero minha revanche.

— Não vejo o que isso me traz. — Nicole diz calmamente, desviando o olhar.

— Eu nunca vi Nicole Toretto recusar uma aposta em toda a minha vida. — Tyler a observou e a viu tentando manter uma cara séria. — Vou te dizer uma coisa. Daqui até cruzar o sinal amarelo pelo prédio Myers.

— Isso vai nos levar ao trânsito da meia-noite.

— Dizendo que suas habilidades estão tão enferrujadas?

Nicole levantou a sobrancelha. — O que você disse?

Tyler dá de ombros. — Não me lembro de ter sussurrado isso para você. — ele se recosta, segurando o volante enquanto olha para a estrada. — Que tal isso? Você corre comigo.

— E?

— E se você ganhar, eu vou deixar pra lá. — Tyler concorda. — Eu nunca vou trazer nada disso à tona e nós continuamos as coisas como elas estão. Mas se eu ganhar... — Nicole olha. — Se eu ganhar, você diz sim e para de fugir de mim. Para sempre dessa vez.

— Seriamente?

— Sim.

— Ok, Tyler. — Nicole se senta, mão no câmbio. — Lembre-se de que essa é sua escolha.

— Eu sei todas as escolhas que faço e ainda estou feliz com a maioria.

— Por que?

— Você era uma delas.

Nicole desviou o olhar, uma risadinha leve. — Até hoje, você tem muito coração e ainda tem muita coragem para falar comigo do jeito que fala.

— Provavelmente cresci desde a última vez que você me viu.

Uma risada dela enquanto balança a cabeça.

— Se você quiser me seguir pelas ruas. — Nicole dá de ombros. — Sejam meus convidados. Mas não diga que eu não avisei.

— Se você correr, eu correrei com você, lembra disso?

— Você veio aqui para correr comigo ou para relembrar os velhos tempos?

Tyler levantou a sobrancelha, o sorriso de Nicole fez seu próprio show enquanto ele abaixava o braço do outro assento. — Vamos correr.

Nicole desvia o olhar e aumenta o volume da música Here We Go / Quasar (Hybrid Remix).

A contagem regressiva na faixa de pedestres.

— Não se exiba muito. — menciona Tyler.

Nicole apenas sorri, fazendo-o balançar a cabeça, sabendo que ela estava prestes a fazer o oposto.

'3'

'2'

'1'

A placa da faixa de pedestres mudou ao mesmo tempo em que o semáforo ficou verde.

Ambos os carros saíram pela rua.

Ao chegarem na esquina, eles se aproximaram de outros carros e desviaram deles.

Tyler entrou e saiu deles enquanto assumia a liderança.

— Um pouco mais atrás. — Tyler olhou para o espelho retrovisor e riu.

O choque de Nicole durou pouco, pois ela acelerou e voltou a se concentrar.

Cortando um carro, Nicole acelerou para ficar bem ao lado dele.

Tyler tirou as duas mãos por um segundo para bater palmas, fazendo-a revirar os olhos.

O semáforo que se aproximava do cruzamento de quatro vias estava prestes a mudar, pois os dois estavam bem na frente.

Nicole acelerou, fazendo-o fazer o mesmo, pois nenhum dos dois iria parar no sinal.

Quando o sinal deles ficou vermelho, o do outro ficou verde.

Tyler e Nicole fizeram a curva no cruzamento, os carros que vinham à frente buzinavam enquanto os dois assumiam a liderança em direção ao tráfego à frente.

Ouvir as sirenes da polícia fez Nicole olhar para as luzes piscantes em seu espelho.

Tyler sorri para as luzes azuis e vermelhas piscando. — Agora estamos voltando à estrada da memória.

Nicole aciona o interruptor do carro.

Uma capa preta cobre a placa do carro dela, enquanto Tyler fez o mesmo com a dele.

Mais e mais carros de polícia surgiram e seguiram os dois, tentando alcançá-los.

Nicole liderou alguns deles com ela e os outros seguiram Tyler.

Tyler diminuiu o ritmo quando eles o alcançaram - um caminhão de carga vinha na frente.

Ele acelerou e fez com que eles fizessem o mesmo. Tyler rapidamente apertou um botão em seu carro que o abaixou e desviou por baixo dele no último minuto.

Os carros da polícia bateram na traseira de uma van, fazendo com que alguns dos carros voassem.

Nicole viu isso e riu sozinha, dirigindo. — Nunca é jovem demais para ir à velha escola.

Tyler sai de baixo do caminhão e ele e Nicole pegam a rua de mão única.

Carros tentando sair do caminho deles.

Nicole viu os carros vindo atrás dela pelo espelho.

Pegando seu câmbio, Nicole girou o volante rapidamente - o carro da polícia desviou para evitar bater nela com o movimento repentino. Os outros dois correram direto para eles, fazendo-os se amontoarem.

Nicole olha pelo para-brisa enquanto dirige para trás.

Tyler olhou pelo espelho do motorista para ver o acidente, mas ficou surpreso ao ver os carros batendo e nada de Nicole.

Uma segunda olhada quando ela dirigiu para trás, lado a lado com ele - o carro dela passou pelo dele.

Nicole esperou até estar a uma boa distância dele antes de desviar para a faixa dele.

Tyler ajustou a velocidade para que eles passassem com para-choques dianteiros colados.

Aquele Ford Torino Cobra e Daytona mantendo a sincronia um com o outro.

Nicole segurou o apoio do assento e olhou pela janela traseira enquanto dirigia.

Os dois carros andando em estéreo pela mesma rua e mantendo a mesma linha um do outro.

Com uma risada dela, Nicole olha para ele.

Tyler balança a cabeça diante da imprudência dela, mas ele amou cada segundo disso. Aquele olhar dela livre novamente pela primeira vez desde que ele a viu. Ela teve que se acalmar muito desde que se tornou mãe, mas isso estava mostrando a ela como ela podia fazer as duas coisas.

Nicole desviou e virou o carro, voltando para ficar com ele.

Eles chegaram na esquina onde as luzes amarelas piscantes estavam aparecendo.

Ambos pescoço a pescoço indo em direção à linha.

O dedo de Tyler pairou sobre o botão. Nicole fez o mesmo com o dela.

Nicole olhou para ele pelo canto do olho. Um pequeno sorriso enquanto olhava para frente.

Atingindo o dela cedo, o carro dela saiu na frente.

Tyler apertou o botão - o carro dele passou pelo dela e cruzou a linha antes do Dodge dela.

As sirenes vindas de trás chamaram a atenção deles, interrompendo a comemoração.

Os dois carros se separaram no cruzamento que se aproximava.

Nicole entrou em uma garagem no momento em que os carros da polícia passavam.

Estacionando o carro no nível baixo, ela apertou o botão enquanto a tampa preta subia para mostrar sua placa novamente.

Deixando sua bota de salto bater no concreto, Nicole pegou sua jaqueta de couro preta e suas chaves.

Ela gira as chaves no dedo e sorri para a placa do carro.

TORETTO-13

A idade mudou toda a sua vida.

Vestindo a jaqueta, ela guardou as chaves no jeans.

Nicole saiu, mas parou quando o carro de Tyler parou na frente dela.

A janela abaixou e Tyler acenou para a porta.

— Precisa de uma carona?

Nicole olhou para a rua ao ouvir o som das sirenes.

— Você tecnicamente perdeu a aposta, querida.

Nicole revirou os olhos, segurando o sorriso enquanto entrava no carro.

Tyler tirou o carro do caminho.

Nicole percebeu que eles não estavam indo na direção de casa.

— Onde estamos indo?

— Eu deveria levar sua bunda para uma capela já que eu ganhei. — Tyler diz fazendo-a sorrir e olhar pela janela. — Quieta de novo. Hein?

— Você pode parar o carro para que possamos conversar? — Nicole levanta uma mão. — Além disso, as ruas estão um pouco animadas por causa das suas bobagens.

— Minhas? — os olhos de Tyler se arregalaram.

— Sim, você precisa sair da estrada.

— Eu entendi. — Tyler manteve a mão no volante. — Bela manha que você fez lá. Onde aprendeu isso?

— Meu pai. — Nicole olha pela janela. — Me ensinou que se eu puder ter controle indo para trás. Dirigir para frente deve fluir facilmente.

— Te ensinou bem.

— Eu sei.

Tyler sorriu e não disse nada enquanto chegava à área de golfe superior.

— Chegamos.

Nicole franziu as sobrancelhas. — Onde é aqui?

Tyler sai do carro e a faz fazer o mesmo.

Nicole olhou ao redor para a área dos fundos. Parecia tão familiar para seu coração, mas seu cérebro não conseguia se lembrar direito. Algo bloqueava a memória e ela sabia que tinha que ser por um motivo.

Nicole olhou para a porta e agora se lembrava dela. — Tyler.

Foi por aquela porta que ela saiu para se despedir de...

Virando-se para vê-lo encostado no carro, ele observou um ponto em particular.

— Você sabe que eu vinha aqui muito. — Tyler diz, seus olhos mais baixos tentando entender tudo. — Achei que seria a última vez que eu te veria. Eu me  culpei muito por isso, porque talvez se eu te parasse. Talvez tivesse sido diferente. — Nicole caminhou até ele. — Eu disse adeus a você há doze anos naquele mesmo lugar antes de Giselle me levar para o hospital.

— Tive a sensação de que, não importa o que você tivesse feito diferente, Braga teria encontrado um jeito.

— Como você sabe?

— Eu só tive uma sensação de conhecimento. — Nicole concorda. — Eu também conversei com uma boa pessoa e ela me disse que só porque pensamos em cenários diferentes, não significa que o resultado final não será o mesmo. Enredo diferente, mas o mesmo final. — brincando com as unhas, ela olha para baixo. — Eu fui ver Braga na prisão.

Tyler não a julgou como ela pensou que faria, ou mesmo fez uma careta para mostrar que ele fez isso internamente. Nada além de um olhar de compreensão e curiosidade sobre o porquê, mas ela tinha a sensação de que parte dele já sabia o porquê.

Este não era o Tyler de quando ela voltou de Londres, este era o que veio buscá-la na República Dominicana. Aquele que sempre a perseguia quando seu medo a afastava das pessoas.

Toda vez que ela achava que poderia enganar as pessoas ao seu redor, Tyler segurava um espelho do qual ela não conseguia desviar o olhar.

— Como foi?

— Eu me sinto melhor. — Nicole admite. Não estou mais com medo. — Uma coisa é dizer isso a mim mesma, mas outra é realmente sentir e querer dizer isso. Eu, de treze anos, precisava disso.

— Acho que a Nicole adulta precisava disso. — diz Tyler.

Nicole balança a cabeça. — Sei que não tenho sido a melhor pessoa para se viver nesses últimos meses.

— Eu sei, não significa que eu te ame menos. — Tyler assente, fazendo-a sorrir e olhar para baixo. — Não dá para amar alguém enquanto a vida está ótima, tem que amar quando fica difícil. E nós já passamos por coisas piores.

— Sim, nós passamos. — Nicole olhou de volta para a área e um sorriso triste surgiu em seus lábios.  Eu também quis dizer o que eu disse a você naquele dia.

Tyler franze as sobrancelhas. — Sobre o quê?

— Como eu te amaria mesmo quando você não se amaria mais depois disso. — Nicole diz a ele. — Nada nunca mudou.

— Um pouco mudado. — Tyler diz, Nicole olha para ele confusa. — Desculpe por mais cedo com Jasmine. Apresentando você dessa forma...

— Mais uma vez, eu não tornei esses poucos meses exatamente fáceis. — Nicole admite. — Para ser honesta, tentei evitar isso o melhor que pude, mas isso foi mais difícil para mim.

— Por que?

— Porque estou com medo. — Nicole dá de ombros, as mãos deslizando nos bolsos de trás. Tyler inclina a cabeça enquanto a observa. — Se viéssemos até aqui e eu me esbar...

— Você me ama?

Nicole concorda sem nem pensar duas vezes.

— Então que tal deixarmos isso para lá? — Tyler diz a ela. — Você se envolve em muitos dos seus pensamentos às vezes. Se eu não achasse que você valia a pena, eu não teria passado doze anos com você já. Nós tínhamos tudo ao contrário, um filho e então uma grande pergunta, mas eu não perguntei isso porque você estava grávida.

— Você não fez isso?

Tyler ri. — Claro que não. — ele levantou a cabeça dela gentilmente com as mãos. — Eu disse a você quando éramos jovens que eu faria. Você esqueceu? — Nicole olha para ele enquanto as velhas memórias entre eles começam a se repetir como um filme sem fim. — Você levou muito do que eu disse naquela época como uma brincadeira, mas eu sempre quis dizer o que disse a você, e nunca retirei o que disse. — Nicole levou a mão à dele enquanto ela a absorvia por um momento. Tyler sorriu para ela. — Esta é a primeira vez que você me deixa te tocar assim de novo desde que voltamos.

— Sinto muito, Tyler.

Tyler olhou para ela, pois não precisava de desculpas. — Você sabe que eu te amo apesar de tudo. — os olhos de Nicole se voltam para os dele. — Você estava certa sobre antes, eu não deveria ter pedido de novo daquele jeito.

— Você acho?

— Bem, eu quero fazer isso direito, mas não tenho exatamente o anel para fazer isso.

Os olhos de Nicole desceram para sua corrente, ela se afastou dele e a desprendeu do pescoço. Ela a segura na frente deles.

Tyler sorri. — Sabe, eu nunca imaginei você com um anel de diamante.

— Diamantes são os melhores amigos de uma garota, mas carros são meus. — Nicole sorri para ele. — Anéis grandes e extravagantes não são realmente meu estilo. Não preciso de um grande diamante no meu dedo para saber que você me ama. Então, isso vai funcionar?

Tyler pega dela. — Vai. — Nicole foi dizer algo até ele descer. — Mas nunca pensei que faria isso aqui.

— Tyler, você já venceu a corrida, não precisa fazer tudo isso.

— Não significa que eu não possa perguntar como eu deveria. — Tyler olha para ela. — Eu também não gostei muito de ter feito isso pelo telefone.

— Por que?

— Eu não consegui ver seu rosto quando perguntei. — Tyler diz. Nicole ficou chocada ao ouvir isso enquanto olhava para ele. — Eu brinquei com você muitas vezes quando éramos jovens sobre como eu faria. Mas nunca tive a chance de ver seu rosto quando era real.

— Eu estava chorando, se você quer saber.

Tyler sorriu. — Eu esperava por isso. — Nicole balança a cabeça e solta uma risada. Tyler enrolou a corrente cruzada na mão que segurava a dela. — Vencer, ou não vencer. Eu ainda vou finalmente perguntar a você, e dessa vez não vou a lugar nenhum. Não me responda por causa da corrida, me dê a resposta que você quer. Eu posso lidar com uma resposta verdadeira sua. Mesmo que não seja o que eu quero.

Nicole se abaixou para ficar cara a cara com ele. — Pergunte-me.

Um choque para ele, mas isso não o impediu de perguntar.

— Você quer se casar comigo?

— Sim. — Nicole sorri.

Tyler foi pego de surpresa por ela pulando nele em um abraço. Ele se levantou com ela, rindo enquanto a segurava e podia ouvir a risada dela vibrando contra seu peito.

Tudo o que ela merecia mais do que paz era felicidade por uma vez. Ele não podia dar tudo a ela naquela época, mas dessa vez ele a tinha, e era para o resto da vida.

Nicole se afastou dele, aqueles olhos castanhos dela completamente iluminados.

Um aperto na gola do casaco dele. — Se você se dirigir a mim desse jeito de novo, você estará na lista de solteiros da Jasmine. Para sempre.

— Entendido. Além disso... — Tyler olhou para ela. — Você me deixou ganhar aquela corrida?

Nicole sorri. — Chame isso de presente de noivado.

Tyler arregalou os olhos, Nicole tentou sair, mas ele a puxou de volta, fazendo-a rir.

— É, não, você não. — ele a tinha contra ele. — Brian estava certo, você é a trapaceira do Toretto.

— Agora, como é trapaça se eu deixar você ganhar? — Nicole pergunta.

Aqueles braços em volta do pescoço dele enquanto ela não conseguia parar de sorrir para ele. Tyler viu o sorriso dela e balançou a cabeça.

— Levou apenas doze anos.

A risada de Nicole foi interrompida quando Tyler a beijou.

Todo aquele mundo ao redor dos dois se foi completamente, assim como antes da loucura. Quando ela o trouxe de volta para Londres, algo ainda estava faltando entre eles e ela tinha que descobrir.

Ela precisava descobrir os motivos pelos quais o amava e por que as coisas não eram as mesmas depois que ele se foi.

Afastando-se dela, ele sentiu a mão de Nicole em seu rosto.

— Então, quem vai contar ao seu pai?

Ambos os sorrisos desapareceram, apontando um para o outro.

— Você...

— Ah, não, esse é seu pai. — Tyler balança a cabeça.

— Ele é basicamente você na lei, você diz a ele. — Nicole diz. — Eu já tenho que dizer a ele que fui ver Braga.

— Podemos trocar? Vou dizer a ele que você foi ver Braga.

Nicole ficou de queixo caído. — Não!

Tyler ri fazendo-a bater de brincadeira em seu peito, ele a abraçou - seus lábios pressionaram contra o topo de sua cabeça. Nicole apenas o segurou enquanto enterrava o rosto em sua jaqueta, fechando os olhos.

Um sorriso surge em seus lábios.

— Vamos. — Tyler se afasta. — Devemos ir para casa. — ele se afastou, mas Nicole segurou sua mão, fazendo-o olhar para trás. — O que há de errado?

— Acho que podemos ficar um pouco mais, já faz um tempo que não andamos. — Nicole passou por ele.

Tyler franze as sobrancelhas. — Demos uma volta semana passada.

— Este pode ser diferente. — diz Nicole.

Tyler olhou para trás confuso até vê-la olhar por cima do ombro com um sorriso.

— Agora, a última vez que fizemos um passeio como esse. — Tyler abriu a porta para ela. — O pequeno Brian veio um pouco depois disso. — Nicole assente ainda olhando para ele. — Você me olhando desse jeito não está me ajudando agora.

— Estou ciente do que estou fazendo. — Nicole diz para o sorriso dele fazendo o dela aparecer. — E a única coisa que eu quero agora é a pessoa na minha frente. Não me importo com mais nada agora, e não quero.

Tyler assente, um olhar da faixa em que estavam. Ele fechou a porta para a confusão dela.

— Você sabe o hotel que a Gia ganhou de aniversário naquele verão.

Nicole pensa novamente. — Eu acredito que sim.

— São dois quarteirões abaixo, e tecnicamente temos que voltar para pegar seu carro em algum momento. — Tyler guardou suas chaves e foi andar, mas estendeu a mão para ela. — Confia em mim?

Nicole entrelaçou a mão dele na dela, sorrindo.  Sim.

Uma risadinha escapa quando um Tyler sorridente a puxa para frente com ele. Nicole pula nas costas dele, deixando-o segurar suas pernas enquanto ele anda pela rua com elas.

Descansando a cabeça contra a dele, o queixo apoiado em seu ombro.

— Chega de fugir de mim, ok?

— Sim. — Nicole manteve os braços em volta do pescoço dele.

Foi isso para este capítulo!

Nicole e Tyler estão finalmente noivos e à sua maneira. Eu não poderia imaginar uma maneira melhor que isso. Trazendo-a de volta para o lugar onde ele a perdeu.

Até breve. ❤️❤️

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