133
˖࣪ ❛ TYLER E O PEQUENO BRIAN
— 133 —
NICOLE ANDOU PELA construção da casa. A fundação em si já estava sendo colocada e a maior parte dela já estava sendo montada.
Mia queria surpreendê-los, pois ela e Brian tinham conseguido pessoas para começar a trabalhar nisso alguns meses atrás. Seria um dos subornos deles para levá-los para casa.
Com a mão no corrimão de madeira, Nicole subiu os degraus até o segundo andar.
Entrando na sala aberta que costumava ser dela.
Dom já havia dito a ela que eles fariam um quarto para o pequeno Brian. Então, sempre que precisassem de uma pausa ou quando ele quisesse vir, ele teria seu próprio lugar para dormir.
Vendo a caixa no chão, Nicole foi até lá e abriu. Brian havia dito a eles que ele havia recuperado um monte de coisas de antes.
Vasculhando lá dentro, ela encontrou uma foto antiga dela e de seus pais, de sete anos, no Race Wars. Foi o primeiro Race Wars em que eles foram juntos. O dia em que tudo mudou e antes costumava dizer para pior, mas agora ela sabia que era para melhor.
A vida não veio com um livro e não importava o quanto ela quisesse que as coisas continuassem de um certo jeito, ela sabia que não era assim que funcionava.
Assim como eles cresceram e mudaram, o mundo ao redor deles também. Uma parte com a qual ela teve que se acostumar.
Passando a mão sobre a imagem, ela sorri para as duas pessoas que lhe deram tudo.
Sem eles, onde ela estaria?
Nicole sentou-se no chão e passou pelo resto. Tirando a corrente de etiqueta que sua mãe costumava usar, ela tocou sua cruz.
Outra joia que os acompanhou por muito tempo.
Letty saiu procurando por ela, mas voltou atrás quando encontrou Nicole sentada em seu antigo quarto.
Uma batida na madeira.
Nicole olha por cima do ombro, feliz por ver sua mãe. — Ei.
— Ei. — Letty entra e se senta no chão ao lado dela. — Imaginei que você estaria aqui em cima.
— O que me entregou?
Letty apoia o cotovelo no joelho. — Chame isso de intuição de mãe.
Nicole levantou a sobrancelha. — Você quer dizer como os olhos na parte de trás da sua cabeça?
— Exatamente assim.
Nicole sorri e entrega a corrente de etiqueta. — Olha o que eu achei.
Letty pega com um suspiro profundo. — Nossa. — uma leve risada dela. — Uau. Faz tanto tempo que não vejo isso. Você sabe que seu tio Vince comprou para mim.
— Por que?
— Uma corrente forte para uma garota forte.
— Isso soa exatamente como ele.
Letty ri. — Sinto muita falta dele. Ele não era o mais fácil de se conviver, mas ele cuidava da família. Amava seu pai como um irmão.
— Ele fez. — Nicole apoia as mãos no colo. — Lembra quando ele me levou com ele ao cinema para ver o único filme sobre corrida?
— Sim, e seu pai quase o matou naquele dia.
— Não foi tão ruim.
— Classificação R?
— Ele cobriu meus olhos na maioria das vezes. — Nicole se defende, fazendo Letty balançar a cabeça. — Eu nunca soube que ele te deu essa corrente. Achei que o papai tinha dado.
— Não. — o polegar de Letty roça nele, seu sorriso desaparecendo. — Eu lembro da última vez que dei isso para você.
Os olhos de Nicole foram para a corrente. — A última vez que te vi foi antes de Owen.
— Por que parece que tudo isso aconteceu há alguns meses?
Nicole zomba. — Parece que eu dei à luz há alguns meses. — Letty sorri. — Nem parece real.
— Todos nós estarmos aqui?
— É. — Nicole olha para baixo. — Naquela época, eu pensava que ficaria na RD e apenas viveria lá e nunca mais voltaria para casa. Então Tyler apareceu, e tudo mudou.
— A vida tem uma maneira estranha de se resolver.
— Você quer dizer de uma forma louca? Essa família já passou do ponto da sanidade.
Letty ri dela.
— O pequeno Brian me disse lá embaixo que ele vai para a escola. — Letty enrolou a corrente na mão.
Nicole suspira olhando para a caixa. — É, ele vai. Como você matricula uma criança na escola? — Letty levantou uma sobrancelha divertida para Nicole. — O quê? Eu ainda sou muito nova em ser mãe!
— Ainda é estranho ver você ser mãe. — Letty admite com uma leve risada. — Minha menina teve um menino. Agora, isso também significa que você precisa começar a marcar suas próprias consultas médicas, como faz com o pequeno B.
— Whoa, whoa. — Nicole colocou as mãos em defesa. — Não vamos exagerar. — Letty soltou uma risada fazendo Nicole sorrir. — Mas quanto a ele ir para a escola. — Letty olhou para ela. — Você e Brian estavam certos. Eu não posso mantê-lo longe do mundo para sempre e eu estava errada em pensar que poderia. Eu só nunca quis que ele pagasse pelo meu passado ou...
— Nosso. — Letty terminou de fazer Nicole lhe dar um olhar triste, mas assentiu. — Sabe, a coisa que eu mais temia era que um dos nossos trabalhos desse errado. E não da maneira que você pensaria, quero dizer, com a gente irritando alguém a ponto de eles nos seguirem de volta e virem atrás de você. Eu me preocupava com isso constantemente, e parte de mim ainda se preocupa.
— Duvido que papai tenha irritado tanta gente.
Letty suspira, hesitante com a resposta. — Eu acho que ele irritou bastante. Eu também. Ainda assim, eu nunca quis que nós fizéssemos isso afetasse você. Nem seu pai. Você pagou o suficiente pelos pecados que causamos.
Nicole inclina a cabeça. — Por que parece que anos depois você ainda está me protegendo?
— Talvez porque eu sempre vou te proteger. Não importa o quanto você envelheça em mim. — Letty diz, ela olha por cima do ombro e sorri para um certo ponto. Um ponto para o canto da sala. — Você se lembra daquele ponto?
Nicole levantou a sobrancelha. — Onde estava minha cama?
— Sim. — Letty olha para trás. — Foi ali também que prometi a uma garotinha que sempre estaríamos com ela. Não importa o que acontecesse. Que se eu pudesse me mover, sempre voltaria e sempre estaria aqui. Isso não muda.
Nicole sorri. — Eu sei que aquela garotinha passou pelo inferno só para poder te ver de novo. Você sabe que eu sempre tento esquecer que em um ponto eu pensei que você estava morta. Esse tipo de dor... — um balançar de cabeça. — Eu realmente não desejaria isso a ninguém. Então quando eu descobri que era uma possibilidade eu poderia te ver de novo. Eu não hesitei em ir embora. Eu sei que ir embora para ir com Owen não foi minha decisão mais inteligente. E eu sempre me perguntei como teria sido se eu nunca tivesse ido. — Letty a observa. — Eu teria ficado com o papai no Brasil. — um revirar de olhos. — Ambas as escolhas terminam comigo fugindo de Hobbs, então não faz muita diferença.
Letty ri baixinho, fazendo Nicole sorrir.
— Parte de mim às vezes deseja que você tenha ficado com seu pai. — Letty concorda. — Você não teria passado pela metade disso. E pelo menos ele sabia quem você era.
Nicole balança a cabeça. — Você podia não se lembrar de mim, mas isso não te impediu de se importar comigo. Acho que isso realmente diz muito quando se trata de uma mãe e seu filho. Você sempre sabe.
— Sim. — Letty teve que concordar. — Eu nunca soube o que havia em você. Por que eu me importava se você estava chateada, triste, se alguém te machucava. Então, quando percebi quem você era, tudo fez sentido. Nunca pensei que minha filha se tornaria minha melhor amiga.
— Não conte a Xander e Gia, mas você é a minha.
— Segredo seguro. — Letty piscou, fazendo Nicole rir. — Você sabe, falando do Brasil. Você deveria visitar. Nico está lá e nos enviou um cartão postal outro dia.
— Acho que eu poderia usar umas férias que não terminassem com uma bala. Também acho que é seguro voltar depois do pequeno assalto do papai.
— É. — Letty concorda com um aceno de cabeça risonho. — Tive que esperar. — Nicole desvia o olhar quando algo lhe vem à mente. Letty viu isso e se inclinou para dar uma olhada melhor em seu rosto. — O que está acontecendo na sua cabeça?
— Quando você disse que teria sido melhor se eu tivesse ido com o papai para o Brasil. — Nicole balança a cabeça. — Parte de mim está feliz que eu fui com Owen. — ela admite para a confusão da mãe. — Se eu não tivesse ido com ele, não sei se estaríamos todos aqui assim. A melhor coisa que aprendi em todos esses anos é que tudo acontece por uma razão. Podemos não gostar dessas coisas, mas elas acontecem. — Letty levou um momento para pensar sobre isso. — Quando vi Owen em Nova York, foi meio estranho. Antes disso, eu tinha muito a dizer a ele. Então, quando finalmente o vi novamente, não consegui mais encontrar todas as palavras. Eu não o odiava como queria e acho que é porque parte de mim já o perdoou. — parecia estranho dizer isso em voz alta enquanto ela zombava do pensamento. — Eu percebi principalmente que sem Owen, eu não teria conhecido Deckard. O que eu passei me fez crescer jovem e talvez para sobreviver, eu precisasse disso. Deckard me ensinou a me defender, mas Owen me ensinou a sobreviver por mim mesma. Este mundo tem muita coisa obscura lá fora e ele me ensinou a nunca ser cega para isso. — Nicole balança a cabeça, olhando para baixo. — Podemos chamá-lo de louco, mas ele estava certo.
— À sua maneira doentia, ele estava. — Letty concorda. — É verdade. Este mundo vai acabar com você. Eu sei que por um momento ele te quebrou... — Nicole olha para baixo. — Mas você encontrou seu caminho de volta. Você pode manter o pequeno Brian longe da maior parte disso.
Nicole olha para ela. — Posso? — o sorriso de Letty caiu um pouco. — Vocês tentaram e olha o que aconteceu.
— O melhor que podemos fazer é tentar. — Letty acariciou o cabelo de Nicole com a mão. — E você não está sozinha quando se trata de mantê-lo seguro também.
— Não, não estou. — Nicole balança a cabeça. Um sorriso para a mãe. — Na palavra do tio Vince, tenho uma mãe durona como garota.
Letty ri puxando-a para o lado, fazendo Nicole abraçá-la de volta. O primeiro abraço calmante que elas tiveram desde o interior. Não foi um de uma esperando que não fosse o último, mas uma delas tendo um pouco de paz depois da loucura.
Olhando para baixo, Letty manteve um braço em volta dela enquanto pegava a foto deles no Race Wars.
— O que foi que você disse naquele dia? — Letty esfrega o ombro, olhando para Nicole. — Eu acredito que foi... — um sorriso brincalhão enquanto ela pensava sobre isso. — Mãe, essas são as vadias que você disse para tomar cuidado?
Os olhos de Nicole se arregalaram e ela olhou para Letty, que levantou a sobrancelha.
— Bem, foi assim que você as chamou!
Letty dá de ombros. — Bem, era isso que elas eram.
O queixo de Nicole caiu e ela riu enquanto o sorriso de Letty se transformou em risada também.
Essas memórias são antigas, mas pareciam ter sido ontem.
Ela balançou a cabeça enquanto segurava Letty.
— Eu te amo, mãe.
Letty sorri e beija o topo da cabeça dela. — Eu também te amo. — um tapinha nas costas dela. — Vamos. Sua tia precisa de ajuda e eu prometi ao pequeno B que brincaria com ele.
— Tudo bem, tudo bem.
Nicole guarda as coisas na caixa e deixa a mãe ajudá-la a se levantar do chão. — Ouvi dizer que Jakob mandou um presente para ele. — ela coloca um braço ao redor dela. — Charger, hein?
Nicole suspira. — Tal mãe, tal filho.
Os dois saem da sala e descem as escadas.
———
Sean, Twinkie e Earl estavam perto do refrigerador enquanto Dom havia preparado muitas bebidas para todos.
— Queria te agradecer, Dom. — Sean abre sua cerveja. — Você não precisava nos convidar para sair aqui.
Dom sorri. — Agora você sabe que é tão parte da família quanto qualquer um. Além disso, eu sei que você queria vê-lo.
Han andou pelos fundos com Elle.
Twinkie o viu e cutucou os dois.
— O quê? — Earl olha duas vezes.
Han caminhou até eles.
Sean foi o primeiro a abraçá-lo. O cara que deixou de ser seu mentor para se tornar um de seus melhores amigos.
Han o abraçou forte. — É bom ouvir que você ainda tem habilidades.
Sean ri segurando as lágrimas. — Aprendi com os melhores. — ele se afastou enquanto Earl e Twinkie faziam questão de abraçar Han. — Eu não conseguia acreditar quando ouvi que você estava vivo.
Han deu um passo para trás com um suspiro. — É uma longa história. — ele assente. — Mas por enquanto, vamos apenas aproveitar o momento, hein? — todos concordaram, Han olhou para perto dele. — Gente, esta é Elle.
Sean a recebeu de braços abertos. — Oi, Elle. Eu sou Sean.
Twinkie estende a mão. — Só me chame de T.
Um aceno do outro jovem. — Eu sou Earl.
— Prazer em conhecer vocês. — Elle sorri. — Todos vocês. Han me contou muito sobre como conheceu vocês.
Han assente. — Minha própria pequena família que eu fiz em Tóquio. Uma da qual você sabe que é mais do que bem-vindo para fazer parte.
— Twinkie simplesmente monopoliza a TV. — Sean dá de ombros.
— Agora, por que você vai mentir assim na frente de pessoas novas? É você.
Elle ri e balança a cabeça. — Acho que vou conseguir.
Han suspira ao ver Twinkie e Sean discutindo e isso o faz rir sozinho.
— Como se eu nunca tivesse ido embora. — diz Han, provocando uma risadinha de Elle.
Dom foi até a grelha com o rosto familiar.
— Não me faça de Roman. — Dom aponta para ele enquanto o homem ri e acena para ele.
Nicole sai de casa com tigelas nas mãos.
— Espera, espera, Nicky... — Mia lhe entrega outro. — Você pode levar este aqui?
Nicole solta um suspiro. — Você sabe que sinto falta da idade em que não me confiavam a preparação. — Nicole vê a tigela nas mãos de Mia. — Ooh. — ela se aproxima.
— Você ainda não está. — Mia dá um tapa nas mãos dela. — Deixa pra lá.
— Você colocou abacaxis na minha frente. O que você esperava?
Com a mão no quadril, Mia dá de ombros. — Autocontrole, talvez.
Ramsey passa e desce os degraus. — Isso é pedir demais de Nicole.
O olhar de Nicole a seguiu. — É, tá. Você se lembra daquele comentário inteligente da próxima vez que precisar que eu te salve.
Ramsey faz beicinho, pensativa. — Não foi o Dom que te salvou?
Nicole caiu. — Desculpe, eu não te dei meu cabo para que você e seus cachos não escorregassem? — ela a seguiu escada abaixo quando Ramsey revirou os olhos brincalhão e foi embora. — Oh, eu sei que você me ouve. Não me ignore como você faz com Roman, não funciona.
Mia ri e as segue.
Nicole vê o cara na grelha e sorri enquanto coloca os pratos na mesa.
— E quem te convidou? — pergunta Nicole.
Santos abaixa as línguas. — Nicolina!
Nicole ri, corre até ele e pula nele para lhe dar um abraço.
— Achei que você ficaria feliz em vê-lo. — Dom assente.
— Não sou chamada de Nicolina há tanto tempo. — Nicole zomba, afastando-se enquanto fala com ele em espanhol. — Senti sua falta! Onde está o tio Leo?
— Queimando a cozinha de outra pessoa. — Santos responde a ela em sua língua. — Ele mandou lembranças a todos vocês, vocês sabem disso.
Dom ri com Nicole.
— Não comece com essa negatividade, você sabe como ele se sente sobre isso. — diz Nicole em inglês.
— Você sabe a última vez que te vi? — Santos perguntou. — Você estava tentando correr com seu tio Jesse e disse a ele que ele tinha que usar sua outra bicicleta porque não seria justo. — Nicole colocou um braço em volta do pai enquanto Dom descansava a sua sobre o ombro dela. — A porcaria mais engraçada que eu já vi.
Nicole ri. — Ele caiu imediatamente. Recebi vinte pratas do tio Vince por fazê-lo rir tanto. Ganhei quarenta dólares naquele dia.
Dom levantou a sobrancelha. — Pensei que você tinha dito que Vince só lhe deu vinte?
Nicole dá de ombros. — Apostei com o tio Jesse que ele não conseguiria me vencer e não conseguiu.
Santos aponta. — Pequena golpista. — Nicole sorri. — Quase estremeço pensando em como seria se ela estivesse no Brasil, Dom.
— Ela provavelmente tentaria me matar pela façanha que fiz.
Um aceno de cumplicidade enquanto ela olhava para cima. — É, porque irritar um traficante, roubar seu dinheiro e jogar seu carro em um mar de balas com um cofre preso ao seu Charger é o que toda filha quer ouvir que seu pai está fazendo. — ela e Dom compartilham um olhar. — Como eu deveria reagir?
— Ganhei muito dinheiro para nós naquele dia.
Nicole revira os olhos. — Não é esse o ponto.
— Em defesa do seu pai. Reyes começou. — Santos admite. — Toretto simplesmente teve que terminar.
Dom foi até ele, Nicole abaixou a mão com um olhar.
— Aht-uh. — Nicole balança a cabeça. — Não.
Dom levantou a sobrancelha. — E enquanto eu fazia isso. O que você estava fazendo?
Nicole arregalou os olhos, ela foi embora. Dom a manteve no abraço e a puxou de volta para o seu lado.
— Não tão rápido.
— Em minha defesa! — Nicole levantou a mão, Santos bufou segurando o riso. — Eu trabalhei para um psicopata.
Santos concorda. — Boa defesa.
Nicole sorri. — Viu? — ela diz para Dom, que balança a cabeça, fazendo-a rir.
Santos abraça Mia que se aproximou com Ramsey.
— Santos, essa é Ramsey. — Mia fala em espanhol. — Ramsey, Santos.
Ramsey o abraça com um sorriso. — Oi. Prazer em finalmente conhecê-lo.
— Você também. Nicole me contou muita coisa.
Ramsey olha para ela com um sorriso chocado. — O que exatamente ela disse?
— Você era legal, difícil de entender, mas ela conquistou você.
Ramsey olha para Nicole. — Sério?
— E uma dor de cabeça para lidar. — concluiu Santos.
Nicole ri com Santos e dá um tapa nele.
Ramsey cantarola os lábios juntos. — Isso parece mais preciso.
— Oh, eu conheci o pequeno B. — Santos balança a cabeça. — Imagem dividida de você, meu amor, não seus olhos, mas todo o resto Toretto.
— Esses olhos pertencem ao pai dele. — Nicole concorda. — O resto eu assumo a responsabilidade.
— Menininha teve um bebê Dom. — Santos ri olhando para seu amigo. — Está ficando velho aí, papai Dom.
— Ok, ok. — Dom diz, ele olha para Nicole rindo. — Oh, isso é engraçado? — ele a apertou em um abraço.
— Santos disse! — Nicole acena com a mão, rindo. — Não me sufoque como Mia, me desculpe!
Dom a solta, bagunçando seu cabelo.
— Ei!
— Continue. Por que você ainda é uma encrenqueira mesmo com vinte e poucos anos?
— O presente que continua dando. — Nicole ri e acena por cima do ombro.
Ramsey se aproximou e sentou-se com Tej e Roman. — Oi, pessoal.
Nicole se abaixou para dar um abraço em Tej por trás da cadeira. — Que bom que vocês dois voltaram bem.
— Obrigado ao avião que nos encontrou. — Tej zomba.
Roman concorda. — Quanto tempo mais com essa comida? — ele pergunta. Nicole e Tej trocam olhares. — Tipo, eu estou... Eu estou pronto para comer agora. Estou comendo comida espacial há semanas.
Tej concorda. — Ah. Então, Tootsie Rolls são comida espacial? — Nicole levantou a sobrancelha para Roman com Ramsey. — Porque foi tudo o que vocês comeram.
— Não tinha gordura, mano. — Roman diz a ele.
— Rolinhos de tootsie sem gordura? — Nicole diz em um tom sério. — Roman.
— Snickers e Twix sem gordura também? — Tej acrescentou. — Porque nem me deixe ir por aí.
— Minha testa está com fome. — diz Roman.
Ramsey e Nicole olham uma para a outra e suspiram mutuamente enquanto os dois começam a discutir.
— Sim, tudo bem. — Nicole vai embora.
— Vejo você mais tarde. — Ramsey se levanta.
— S-Sua testa está acima do peso. — Tej diz a ele. — É isso que é.
Nicole ajeitou o cabelo sobre o ombro e olhou para a entrada da garagem para ver os rostos familiares.
Dom assente. — Olha quem conseguiu.
— Desculpe. Xander dirigiu. — Gia revira os olhos.
— Ah, você age como se eu tivesse batido com tanta força no canto.
— Por que você estava dirigindo tão rápido para descer a rua? — pergunta Raven.
— Eu quero ir de novo! — Mikaela levantou a mão do lado de Raven.
Xander sorri. — É por isso que ela é minha filha.
— Nunca mais. — Eric passa por ele.
— Eu não vi você falando para dirigir. — Xander levantou as mãos. — Da próxima vez, todos vocês, seus bastardos ingratos, exceto minha filha, podem andar.
— Com prazer. — Gia o afasta do seu caminho.
Nicole ri abraçando a amiga. — Pelo menos vocês chegaram aqui em segurança.
— Mal. — Gia assente, ela se afasta. — Onde está o pequeno Brian?
— Brincando na garagem com minha mãe. — Nicole acena com a cabeça de volta para ela. — Ele adora lá dentro.
— Assim como outra pessoa. — Gia sorri fazendo Nicole rir. — Tyler está a caminho. Ele era o único esperto que não queria dirigir com Xander. Eu deveria ter pulado no carro com ele.
Nicole levantou a sobrancelha. — Você age como se Tyler fosse a melhor opção.
— É verdade. — Gia suspira. — Eric só veio se despedir de todos. Você sabe que eles ainda estão procurando pelo Sr. Ninguém depois do que aconteceu com o avião dele. Ele acha que eles têm uma pista, então ele vai sair logo.
Nicole assente, seus olhos voltam para Gia; observando Eric falar com seu pai e Santos. Era um olhar que ela já havia reconhecido uma vez antes, quando Eric lhe disse que tinha que sair para trabalhar.
— Então por que você não vai embora com ele? — Nicole finalmente pergunta.
Gia arregalou os olhos e jogou a cabeça para trás.
— O que?
— Por que... — Nicole diz novamente. — Você não vai embora com ele, Gia? Tenho certeza que ele te pediu.
— Ele me perguntou muitas coisas. — Gia balança a cabeça. — Mas eu não posso.
— Mais uma vez pergunto: por quê?
— Eu não posso fazer isso com você. — Gia diz a ela. — Vocês dois tinham algo antes de eu conhecê-lo e eu sei o quanto você se importa com Eric, vocês dois ainda se amam de uma forma que eu não acho que serei capaz de obter dele.
— Ele disse isso pessoalmente? — Nicole pergunta. — Ou foi isso que você disse a si mesma para poder não fugir dele? — Gia respondeu antes que pudesse fazer Nicole sorrir. — Você nunca foi boa em manter uma cara de pôquer.
— Desculpe.
— Por que você está se desculpando comigo?
— Acabei me apaixonando por um cara com quem você estava. — Gia levantou uma mão. — Me faz sentir errada.
— Você não deveria. — Nicole balança a cabeça. — Não é como se você o quisesse enquanto estávamos juntos. Ou você tentou dormir com ele. Eu segui em frente e ele também. Você não pode escolher quem você começa a amar, Gia.
— E você?
— Não se preocupe comigo. — Nicole ri pegando suas mãos. — Pela primeira vez, preciso que você se preocupe com você mesma e o que está mantendo você sã e feliz. Eric era meu lugar seguro quando eu não sabia onde estava minha cabeça, o que eu queria ou pensava que queria. Ele foi meu primeiro para aquela coisa e ele me fez acalmar quando o mundo estava se movendo rápido demais para mim. Eu sempre vou amar Eric por tudo que ele fez por mim, mas nunca fomos feitos para ir além do ponto que foi. E eu acho que é porque ele foi feito para outra pessoa, e eu também.
Gia olha por cima do ombro para ele. — Não posso substituir você.
— Eu não acho que ele queira que você faça isso. — Nicole admite chamar a atenção de Gia novamente. — Eu acho que você fez seu próprio lugar com ele muito bem. Então se você quiser ir embora, faça isso. Nunca deixe que eu, ou qualquer outra pessoa, te impeça de algo que te faça feliz. Você merece isso mais do que qualquer um.
Gia a abraça fazendo Nicole sorrir e retribuí-la.
— Eu não vou embora. — Gia diz. — Mas eu vou falar com ele.
Nicole recua. — É um começo.
Elas olham para trás quando veem Tyler subindo a garagem.
Dom foi o primeiro a cumprimentá-lo.
— Você vai ficar bem? — Nicole pergunta a Gia que assente. — Você sabe onde me encontrar.
— Eu sei. — Gia sorri.
Raven assistiu com Roman, Tej e Ramsey.
— É a primeira vez que ele o encontra? — pergunta Ramsey.
Tej balança a cabeça. — Espero que não acabe mal.
— Ele vai ficar bem. — Raven olha para a cadeira de Xander. — Você... — uma segunda olhada. — Por que você está encarando tanto?
Isso fez o grupo olhar para trás.
Xander sentou-se, pernas cruzadas, observando cuidadosamente. Raven seguiu seus olhos até Miakela, que tinha caminhado para conversar com algumas crianças vizinhas. O que ela notou foi que os três eram meninos.
Mikaela deu uma risadinha.
O sapato de Xander tremeu mais, assim como sua perna.
— Você é engraçado! — Mikaela ri, batendo de brincadeira no ombro do menino.
— Ah, ok, já chega. — Xander rapidamente se levantou para acabar com a discussão.
Roman e Tej riram dele marchando até lá.
— Xander, não! — Raven foi rapidamente atrás dele.
— Bem-vindo à paternidade. — grita Roman.
———
Nicole entrou e viu sua mãe brincando no chão com o pequeno Brian e seus brinquedos.
Os sons sibilantes a fizeram sorrir.
— Oh! — Letty ri do seu carro Charger batendo no avião. — Sabe, você dirige igualzinho ao seu avô.
— Sim? — o pequeno Brian continua tocando.
— Mhm. — Letty olhou para o lugar na garagem. — Sua mamãe costumava dormir ali enquanto seu avô trabalhava na garagem.
— Por quê?
— Porque ela é a menina do papai. — Letty diz, fazendo-o rir. — Ela gostava de vê-lo trabalhando em carros. Você não podia dizer a ela que ela não podia ajudar. Eu não conhecia muitas crianças que sabiam a diferença entre chaves de fenda, mas sua mãe sabia.
— É porque ela é inteligente.
— É isso mesmo. — Letty cutuca o nariz dele. — E você também.
— Eu também vou poder ajudar o papai Dom na garagem aqui?
— Tenho certeza que você vai. — Letty assente, ela olha para trás para ver Nicole. — Eu acho que sua mamãe quer você.
O pequeno Brian olhou para cima e sorriu imediatamente para ela.
Nicole se apoia na parede e se aproxima enquanto Letty se levanta.
— Estarei lá fora. — ela os deixa.
Nicole se abaixa. — Carros não voam, garoto, pensei ter te dito isso.
— Os carros do Papa Dom voam.
— Eu realmente queria poder argumentar isso com você. — a mente de Nicole voltou para o carro voando pela janela no Oriente Médio. — Tenho cólicas e chicotadas para sustentar sua declaração.
— Quero ver isso um dia!
— É, espero que você não esteja no carro. — Nicole assente.
— Já é hora de comer?
— Sim, é, mas lembra quando eu disse que queria que você conhecesse alguém?
O pequeno Brian olha para cima. — Sim. É o tio Jake?
— Não. — Nicole sorri um pouco. — Espero que você o conheça logo, mas não é ele. — o sorriso desaparece um pouco. — É seu pai.
Isso o fez olhar confuso para sua mãe.
— Papai?
— Hum.
— Achei que você tivesse dito que ele era um anjo?
Nicole assente lentamente. — Bem, a mamãe também pensou isso. É por isso que ela saiu para ver se ele estava ou não.
— Papa Dom me disse que as pessoas não podem voltar dos mortos e que elas vivem em nossos corações.
— É verdade. — Nicole escova o cabelo dele para trás. — Mas às vezes, milagres acontecem. Não é sempre que os temos ou segundas chances com pessoas que amamos. Mas nós tivemos uma com seu pai. Você quer conhecê-lo?
O pequeno Brian olha para baixo e balança a cabeça negativamente.
— Por que não?
— E se ele não gostar de mim? — aquele olhar triste para sua mãe.
Nicole balança a cabeça e estende a mão, ela gentilmente levanta a cabeça dele. — Ei, olhe para mim. Vamos lá. — os olhos do pequeno Brian imediatamente sobem para ela. — Seu pai te ama, tanto quanto eu. Tudo o que ele sempre precisou saber é seu nome e que você existe. Eu prometo a você que nunca traria alguém para sua vida que te odeia, você me entende? — ele balança a cabeça lentamente. — Seu pai é a mesma pessoa que você conheceu na praia, lembra?
— Era mesmo ele?
— Era. — Nicole sorri e solta as bochechas dele. — Eu não acreditei em você, mas eu deveria ter acreditado.
— Por que ele nos deixou?
— Que tal você vir e perguntar a ele?
— Ok.
O pequeno Brian estendeu a mão para ela, Nicole sorri e a pega enquanto se levanta. Ele traz seu Charger de brinquedo com ele e segue Nicole para fora.
Dom parou de falar quando Nicole saiu da garagem com o pequeno Brian.
— Lá está ela. — ele assente.
Tyler viu os dois e saiu da conversa para caminhar até a entrada da garagem. Uma sensação avassaladora de finalmente vê-los juntos na frente dele. Levou anos só para ter esse momento e uma pequena voz lhe disse que ele faria tudo de novo se fosse preciso. Só para vê-los juntos assim.
Letty recostou-se no carro ao lado de Dom enquanto observava com um leve sorriso.
O pequeno Brian segurou a mão de Nicole e ficou perto da perna dela enquanto Tyler se aproximava deles.
Achando que estava chegando perto demais, Tyler parou a alguns metros de distância e ficou no nível do pequeno Brian.
— Você se lembra de mim? — Tyler pergunta a ele.
O pequeno Brian olhou para Nicole, que acenou para que ele prosseguisse.
— Está tudo bem. — Nicole apertou a mão dele para confortá-lo.
Isso o fez soltar a mão dela e caminhar até Tyler e ficar cara a cara com ele. Ele segurou seu Charger de brinquedo perto enquanto olhava para o rosto de seu pai mais de perto.
— Você estava na praia.
— Eu estava. — Tyler olhou para ele e ficou surpreso ao ver o quanto dele e de Nicole estavam reunidos em um pequeno ser humano.
— Mamãe disse que você não é mais um anjo.
Tyler balança a cabeça. — Não, mas de certa forma eu era. — ele diz a ele. — Eu ainda cuidei de você e sua mãe para ter certeza de que vocês dois estavam bem.
Sua cabeça se inclina. — Por que você não pôde voltar para casa?
A pergunta difícil fez com que ele baixasse os olhos brevemente antes de encará-los novamente, nos olhos do pequeno Brian.
— Eu realmente queria. — Tyler diz a ele engolindo o nó na garganta. — Mas eu tive que ficar longe para ter certeza de que você e sua mãe estavam bem.
— Você estava nos protegendo de pessoas más?
— Sim. — Tyler diz baixo. — Das pessoas más. Eu saí para fazer isso, mas quero que você saiba que eu não estar aqui não significa que eu não queria te conhecer, ou que eu não me importava com você. E quando você for mais velho, espero poder realmente te contar mais. — um olhar para o pequeno Brian o fez balançar a cabeça. — Você sabe... — Tyler passou a mão pelo rosto quando sentiu seus olhos lacrimejando. — Eu não tinha muitas pessoas para manter seguras antes de conhecer sua mãe. Mas quando a conheci, ela era a única coisa que eu queria manter segura. Então, quando descobri que ela estava esperando você. Acho que essa pode ter sido a melhor notícia que já tive na minha vida.
— Eu?
— É, você. — Tyler ri um pouco. — Eu só queria te manter seguro. Não importa o que eu tivesse que desistir.
— Mantendo-me seguro como a mamãe faz.
Tyler deu uma olhada rápida para Nicole, que sorri. — É. Assim como a mamãe faz. — ele olha para o pequeno Brian. — Sei que perdi muitos anos de você que não posso recuperar, mesmo que eu implore por isso. Mas estou aqui, e se você me deixar... Eu realmente quero te conhecer.
O pequeno Brian concorda. — Eu também quero conhecer você. — Tyler sorri para ele. — Isso significa que você vai voltar para casa agora e a mamãe não vai mais ficar triste? — Nicole olhou para Brian em choque. — Eu não gosto de vê-la chorar.
Os olhos de Tyler se voltam para Nicole, que estava à beira das lágrimas, mas engoliu a dor e desviou o olhar.
— Eu e você temos isso em comum porque eu também não. — Tyler diz a ele. — Mas eu sei que você cuidou bem dela quando ela chorou, não é?
— Sim! — o pequeno Brian concorda. — Eu sempre a abraçava, limpava seu rosto e às vezes dava tapinhas em sua cabeça, como ela faz comigo. — Nicole ri, fungando suas lágrimas enquanto olha para baixo.
— Claro que sim. — Tyler sorri. — É, eu vou voltar para casa, mas só se vocês dois concordarem.
Nicole assente. — Por mim, tudo bem.
— Quero que você volte para casa. — diz o pequeno Brian.
— Então acho que vou voltar para casa.
O sorriso do pequeno Brian diminuiu um pouco quando ele olhou para Tyler.
— Se você for real. Isso significa que posso te abraçar agora?
— Espero que sim, porque preciso disso.
O pequeno Brian sorri e pula em cima dele, rindo.
O sorriso de Tyler caiu um pouco quando ele o segurou pela primeira vez. Aqueles anos em que ele teve que apenas assistir e nunca fazer parte de sua vida o machucaram muito. Toda aquela dor para finalmente chegar aqui.
— É um prazer finalmente conhecê-lo, B.
— Prazer em conhecer você também, papai!
Esse nome fez Tyler sorrir novamente.
Ele era realmente o pai de alguém...
Xander olhou para baixo com seu próprio sorriso orgulhoso.
Tyler o levantou enquanto ele se levantava.
— Você gosta de carros? — Tyler pergunta o pequeno Brian.
— É mesmo? — Dom dá uma leve risada.
— Espere até ouvir sobre como eu conheci sua mãe. — Tyler olha para ela fazendo Nicole sorrir. — Você sabe que sua mãe aguentou muita coisa de mim.
— Ela reclama com você em outra língua quando está brava?
Dom assente. — A culpa é da sua mãe Letty por ensiná-la.
Letty ri.
— Ela faz isso comigo também. — Tyler concorda. — Por boas razões, no entanto. — ele estendeu a mão para ela. Nicole a pega com um sorriso e o deixa puxá-la para um abraço apertado.
Dom os observou com seu próprio sorriso orgulhoso. Era diferente finalmente ver sua filha com sua própria família, um sentimento que ele amava ver. Não importava tudo o que ele tivesse que passar, garantir que sua família tivesse uma vida além dele era o que ele sempre quis.
Nicole se inclina quando Dom se aproxima.
— Acho que seu avô tem uma pergunta para você, pequena B.
Dom sorri. — Você está pronto para fazer a oração, garoto?
Ele olhou para Nicole e Tyler. — Mas eu não sei o que dizer.
Dom balança a cabeça. — É fácil. Apenas diga o que estiver em seu coração.
— E mostre seu respeito aos deuses dos carros. — Nicole aponta.
— Como o tio Jesse costumava fazer? — pergunta o pequeno Brian.
Nicole assente. — Assim como o tio Jesse.
Letty sorri para o pequeno Brian. — Você está pronto?
— Sim. — o pequeno Brian sorri.
— Eu tenho algo a dizer para você. — Tyler diz para Nicole.
— Eu o peguei. — Letty ajuda Tyler e pega o pequeno Brian. Ela anda até a mesa onde todos estavam sentados. — Ei, pessoal.
— Oi. — as pessoas na mesa entram na conversa.
— O pequeno Brian está pronto para rezar conosco. — ela anunciou.
— Legal. — diz Roman.
— Você só está feliz porque não é você. — diz Tej.
— Certo. — Xander zomba.
Roman mostra uma mão. — Okay. Ele não precisava do amém ali.
Xander abre a boca.
— Sua filha está presente. — Raven aponta para ele de lado.
Xander balançou o mesmo dedo e recostou-se.
— Exatamente, ela está aqui. — Roman acena. — Simplesmente adorável como sua mãe, e somente sua mãe. — os olhos de Xander se estreitaram. — Só olhe para ela.
Dom caminha até a cabeceira da mesa. — Roman, nós pegamos você para a próxima vez.
— Mmm-mm, você não precisa fazer isso. — Roman limpa sua garganta. — Estou bem.
— Podemos votar? — pergunta Tej.
Roman olha para ele.
Ramsey suspira do assento entre eles. — Eu realmente deveria ter escolhido outro assento.
Nicole se vira para Tyler. — O que você tinha a me dizer?
— Eu sei o quanto estar perto dos seus pais significa para você. — Tyler diz. — Então, vou deixar Xander ficar com a casa da Gia. — Nicole franze as sobrancelhas confusa. — Então, espero que a casa na esquina deste quarteirão sirva.
Nicole arregalou os olhos. — Como você...
— Sin me fez um favor antes de ir embora. — Tyler dá de ombros. — O homem tem muitos contatos. Não foi difícil conseguir, ele foi colocado no mercado há alguns meses. O comprador deu ao dono um preço que ele não podia recusar. Sin disse que é um presente de boas-vindas.
Nicole balança a cabeça com um sorriso. — Lembre-me de ligar para ele e agradecer. Mas você não precisava fazer isso. Eu poderia pelo menos ter ajudado você.
— Eu sei que vai demorar um pouco até você perceber, mas eu estou aqui agora. Você não precisa fazer muita coisa sozinha.
Nicole sorri quando ele a alcança, mas os flashbacks da casa explodindo voltam para assombrá-la. Aqueles dias sozinha e grávida do pequeno Brian, e até mesmo os dias depois disso.
O sorriso de Tyler desapareceu. — Nick? — Nicole saiu de seus pensamentos para olhar para ele. — Ei, você está bem?
— S-Sim. — Nicole sorri. — Só pensei em uma coisa.
— Bom, não se preocupe, eu pedi a opinião da sua mãe primeiro.
Nicole ri. — Claro que sim.
— Precisava da aprovação de uma mulher.
Nicole o empurra para frente de brincadeira.
Os dois se sentaram enquanto o pequeno Brian se acomodava no colo de Tyler.
— Agora, espere um pouco. — Dom disse. — Ainda tem uma cadeira vazia.
Mia sorri. — Ele está a caminho. Tinha que pegar as crianças primeiro.
O som de um carro acelerando. Nicole olha para trás com um sorriso.
— Eu conheço o motor do Busters de qualquer lugar. — Nicole brinca, fazendo Dom rir.
Um horizonte azul subia a rua e virava na entrada de muitos carros estacionados do lado de fora.
As portas traseiras se abriram quando as duas crianças pularam para fora.
— Mamãe! — eles correram até Mia, que os encontrou no meio do caminho.
Abrindo a porta da frente, Brian saiu.
— Ouvi dizer que estamos comemorando a volta de alguém para casa. — Brian fechou a porta, seus olhos encontraram Nicole. — É verdade?
Nicole pulou do assento e correu até Brian, que riu enquanto recebia seu grande abraço.
Abraçando-a com força e sorrindo, Brian a segurou com alívio.
— Bem-vinda a casa.
— Você vai precisar me dar um presente de boas-vindas para oficializar a situação.
Brian ri. — Eu posso fazer isso. — ele manteve o braço em volta dela, olhando para a mesa enquanto eles caminhavam. — Quem tem a graça, Roman de novo?
— Cuidado com o que diz, Brian. — Roman diz.
Brian riu dele, olhou para Dom e assentiu.
— Bem-vindo a casa.
— Bom estar em casa.
Brian deu um tapa na mão enquanto Dom sorria e o puxava para um abraço.
Brian dá um tapinha nas costas dele. — Não era a mesma coisa aqui sem todos vocês. — ele se afastou. — Jakob, hein?
— Temos muito o que conversar. — Dom ri.
— Posso estar lá? — Nicole pergunta aos dois. — Sabe, só para o caso de vocês terem colocado uma irmã lá que eu não saiba.
Letty levantou a sobrancelha. — Uma o quê?
Todos os olhos arregalados se voltaram para Letty.
— Eu quis dizer que o pai tem uma irmã! — Nicole diz rapidamente. — Não que ele tenha traído. Eu não acho que ele faria isso... Pai, você conheceu alguém antes de mo... — Dom a puxou para uma chave de braço para fazê-la parar. — Eu estava ajudando!
— Você não estava. — diz Dom.
— Você está tentando fazer com que seu pai seja morto. — Brian assente, rindo.
— É assim que um jantar em família deve ser. — Roman gesticula em direção ao caos.
Os outros riram dele enquanto todos se sentavam.
Dom olhou para o neto. — Pequeno B. — ele olha para cima. — Vamos lá, garoto...
Terminamos Fast 9!
A família está de volta em casa, Gia falou com Nicole sobre Eric. O pequeno B conheceu Tyler e o mundo está em paz. Aqui vêm os capítulos divertidos de preenchimento! Ajustando-se à vida com Tyler de volta, como achamos que será? Nicole teve um pequeno flashback do passado. Pode não ser nada, no entanto. Certo? 👀
Até breve. ❤️❤️
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro