124; BÔNUS
˖࣪ ❛ PRINCESA
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— TUDO BEM, seu pequeno demônio. — Queenie chega em casa. — Fora. — com um suspiro, Emery olha para baixo. — Só uma bagunça. Emery, eu sei que você acha que essa é a maneira de lidar com sua dor. Você não pode simplesmente ficar no seu quarto como uma pessoa normal?
— Eu não sei do que você está falando.
— Pare com isso. — Queenie avisa. — Eu conheço você há tempo suficiente para saber quando sua dor toma conta. Você tem que se curar em algum momento. — Emery não diz nada, ela sentiu a mão da avó tirando o cabelo do rosto. Seus olhos instantaneamente foram para os dela. — Nada disso foi culpa sua.
— Ainda parece. — Emery diz. — Ela era minha melhor amiga.
— Você não pode salvar todo mundo.
— Você conseguiu salvar seus filhos. Só isso já deveria ser considerado um milagre. Tio Owen deveria ter sido atropelado por um avião. Estou correta?
— Você está. E estou tentando salvar minha única neta teimosa. — Queenie diz, Emery sorri um pouco. — Por que você acha que eu te chamo de Princesa?
— Você disse que o título de Rainha foi conquistado e ninguém poderia igualá-lo.
— Bem, sim. — Queenie dá de ombros. — Eu te chamo assim porque é isso que você é. Para mim e para esta família. Você acha que Owen sentaria na sala de aula de uma criança por alguém que não fosse você? Ele nem sentaria na sua própria. — Emery ri. — Seu pai ama você, junto com o resto da sua família. Isso é o que somos. Sua mãe não te deixou sem nada. Ela te deixou com pessoas que destruiriam um mundo para você, sendo o primeiro seu pai.
— Ele destrói qualquer coisa que se mova em minha direção.
— Exatamente. — Queenie aponta, Emery sorri. — Você sabe o que as princesas se tornam quando crescem? — Emery ergueu a sobrancelha. — Rainhas.
— Serei alguém como você? — Emery pergunta.
Queenie sorri. — Bem, a caminho, adorável. — Emery dá um sorriso preguiçoso. — Eu te amo, pirralha mimada.
— Eu também te amo, Queenie.
— Vá para dentro. — ela aponta. — E não há mais festas esta semana.
— Vou fazer.
Emery sai do carro e fecha a porta.
Caminhando pela grama com os calcanhares nas mãos, ela segue até o caminho.
Seus pés bateram no chão. Luzes brilhantes atingiram o jardim da frente como uma pista de pouso.
— Ah, que inferno! — Emery para, cobrindo os olhos.
— Essa é a minha deixa. — Queenie sai.
— Espere! — Emery grita.
Deckard abre a porta e sai para ficar na varanda.
— Esmeril!
Com os olhos semicerrados, ela parou de pegar os sapatos.
Uma risada nervosa. — Ah-ha, olá.
— Olá?! Quase atirei em você.
— O que mais é novo?! — Emery se levanta. — Por que você está armando em Fort, Shaw? Desligue essa porcaria antes de cegar alguém! Principalmente eu!
— Não teria que se preocupar com isso se você estivesse em casa agora, não é?
— Pai! Sério, não consigo ver nada, sinto como se estivesse discutindo com uma sombra. E por que vocês são dois?
— Entre na maldita casa. — Deckard diz a ela.
— Tire as luzes do meu rosto!
Os vizinhos saíram, alguns observando pelas janelas e frestas das portas.
— Pelo amor de todas as coisas, Deus. — Emery levantou os calcanhares. — Você pode ser um pai normal pelo menos uma vez na vida?
— Assim que você me mostrar uma jovem adulta normal, sim. — Deckard abriu a porta. — Entre lá. — ele vê pessoas observando. — O que?!
— Pare de assustá-los antes que eles denunciem você de novo.
— Olha para a minha cara. — Deckard aponta. Emery para com um suspiro revirado. — Parece que eu me importo com seus pensamentos ou opiniões?
— Quer que eu lhe diga como é o seu rosto?
Uma leve pancada na nuca.
— Ai!
— Para casa.
— Você e sua mãe têm um problema de acertos!
— Cala a boca. — Deckard a segue para dentro. — Recebi uma ligação da minha mãe, porque você estava onde eu disse para você ficar longe.
— Eu tinha algo para resolver.
— Vestida assim? — Deckard aponta.
— Já cresci, Deckard.
— Chame-me pelo meu primeiro nome novamente. — Deckard encara. Emery se encolhe, fazendo-o acenar lentamente. — Foi o que pensei. Você ainda não cresceu. Qual é o seu problema? Isso é sobre Liz...
— Isso não é sobre ela! — Emery estressada. — Por que todo mundo está perguntando sobre isso?
— Por que mais? — Deckard estende os braços. — Eu peço que você seja discreta, você não faz isso. Eu peço que você fique longe de problemas, você entra neles. De boa vontade.
— Entro porque sei sair. — os olhos de Emery viajam de volta para os dele. — Algo que você me ensinou a fazer. Lembra?
— Eu ensinei você a se defender.
— O que eu faço.
— Não, você está agindo como...
— Como quem? — uma sobrancelha levantada.
Deckard fica quieto. — Ninguém. Basta subir.
— Adorável. — Emery revira os olhos, indo para as escadas.
Um suspiro profundo para si mesmo enquanto olhava para o teto. — Sua filha vai me jogar no chão.
Saindo da sala, Hattie se apoia na abertura.
— Conversa difícil.
Hanna ri vindo atrás dela. — Lembra você de alguém?
— Mmmm, você quando achou que era uma ideia inteligente roubar um traficante de drogas. — Hattie pisca para a irmã. — Ainda tenho a bala de raspão por perseguir você. Obrigada.
— Bem-vinda às memórias. — Hanna sorri.
— Vocês duas poderiam percorrer o caminho da memória mais tarde. — Deckard diz. — Antes que eu coloque vocês duas para fora.
— Alguém está com raiva. — Hanna cruza os braços. — Isso se chama criar uma menina, Deckard.
— Ela está agindo como a outra cria do mal nesta família.
A cabeça de Hattie se inclina. — Mãe?
— Ele também.
Hanna balança a cabeça. — Ele quer dizer Owen.
— Quero dizer que ela é a favorita do tio dela. — Hattie lembra.
— Esse é meu problema. — Deckard ressalta.
— Tem certeza que ela está agindo como ele? — Hattie pergunta. — Quero dizer, se você alguma vez seguisse o caminho do nosso irmão. Você agiria de forma semelhante a ela.
— Seu ponto?
— Meu ponto de vista, espertinho, as crianças pegam nossas características boas, certo? Bem, às vezes elas pegam as nossas características ruins. — Hanna dá de ombros. — Emery parece ter o seu. Embora ela pareça abraçar mais isso.
— O que aconteceu com os dias em que a garota se escondeu atrás de mim, à sua própria sombra?
— Você a ensinou a não fazer isso, lembra?
— Eu a ensinei a desenvolver uma espinha dorsal. — ele corrige.
— Sim, bem, quando você passou por tudo o que ela passou, às vezes você só quer dizer dane-se o mundo e todos nele. Isso não faz dela uma pessoa má, Decks. — Hanna vai até ele. — Talvez você também esteja tentando compará-la a alguém que ela não é.
— Quem? — Deckard olhou para sua irmã. Hanna arqueou uma sobrancelha. — Nicole? Eu sei que ela não é ela.
— Você sabe? — Hanna simplesmente pergunta a ele.
Deckard olha para os degraus.
— Nem todas as meninas são iguais. — Hanna o lembra. — E ela também sabe que é sua primeira filha de sangue. Mas ela não é sua primeira...
Os olhos de Deckard descem antes para suas irmãs. Uma zombaria alegre dele enquanto ele sai da sala.
— Tanto faz. E quando vocês duas vão para casa?!
— Quando eu sentir vontade de ir. — Hattie dá de ombros. Hanna observa seu irmão sair, com um pequeno sorriso. Hattie suspira - sua cabeça inclinada para trás. — Emery meio que me lembra a mãe, não é?
Hanna balança a cabeça lentamente. — Sim, ela lembra. Acho que ele sabe disso também.
★
Deckard quase passou por uma porta, mas para, olhando para o céu enquanto suspira e se vira.
Batendo na porta, ele ouviu o silêncio.
Deckard abriu a porta. — Esmeril?
Abrindo a porta da grande sala. Os olhos de Deckard foram para as altas janelas salientes do teto.
Ele a viu deitada nas almofadas com as costas voltadas para a janela. Dormindo profundamente.
Chegando mais perto, ele pega o livro na mão dela.
Um álbum de fotos com fotos dentro. Eram em sua maioria fotos antigas com sua mãe e ela, suas amigas, e então as últimas o fizeram sorrir genuinamente.
Emery tirou fotos com as tias, conseguiu tirar uma com Owen, outra com Queenie, e as últimas foram só os dois.
Juntos como sempre estiveram desde o dia em que ele a salvou. Um dia em que ele prometeu mantê-la segura para sempre e nunca quebrou isso. Não para ninguém.
Mesmo que ele tivesse seus irmãos e outros. Essa garota teimosa, com o rosto da mãe olhando para ele, ela era tudo que ele realmente tinha.
Quando Nicole não precisou mais dele, ele se perguntou o que deveria fazer consigo mesmo. Foi apenas para ficar escondido? Voltar a trabalhar? Acontece que não foi nada disso.
O que mais precisava dele era a garota daqui, aquela que o chamava de pai. A garotinha que precisava dele, assim como ele precisava dela.
Só que ela não era mais aquela garotinha...
Emery era mais velha agora e ela não era a mesma.
Além disso, ele o assustou.
Ele salvou Nicole do que sua dor poderia tê-la transformado. Deckard temia uma coisa acima de tudo: não ser capaz de salvar Emery da sua.
Que tipo de pai ele poderia ser, se não pudesse salvar sua própria filha do mundo que conhecia? Ele não queria que ela aprendesse essa parte do mundo dele, ela não precisava daquela vida. Deckard observou no que isso transformou Nicole, ele teve que manter Emery longe disso o melhor que pôde. Mesmo agora...
Deckard fechou o álbum e colocou o livro no banco próximo.
Puxando o cobertor sobre ela, forçou seus olhos a se abrirem.
Emery olha para cima para vê-lo. — Ah, é só você. Achei que fosse a tia Hanna tentando me atacar furtivamente normalmente.
— É por isso que elas perderam o privilégio de babá quando você tinha quinze anos.
Emery sorri e rola de costas, ela olha para seu álbum de fotos.
— Eu sabia que estava fazendo alguma coisa antes de cair. — um aperto enquanto ela se senta.
— Alguma coisa aí? — Deckard aponta.
— Com medo de ter escondido um pen drive ou drogas nele? — Emery pergunta, sorrindo.
— Isso não é engraçado.
Uma risada dela. — Por favor, relaxe, melhor para o seu processo de envelhecimento.
Deckard revira os olhos. — Obrigado pela dica.
— De nada. — ela sorri e folheia. Deckard a observa. Os olhos de Emery piscam e a sobrancelha se ergue para o pai. — Há algo que você quer conversar?
— Mais cedo, com você fora, seria bom, sim.
Um suspiro quando ela fechou. — Vejo que não terei paz até que você o faça.
— Nenhuma.
— Eu estava lá porque Dante me convidou. — Emery diz a ele. Deckard procurou uma mentira naqueles olhos, mas não conseguiu dizer. Uma coisa que ele odiava dizer que ela era boa. — Eu só conhecia algumas garotas porque já fomos juntas a alguns clubes antes. Mesmo círculo, mesmas pessoas.
— E nada mais?
— Não. — Emery franze as sobrancelhas. — O que você pensa que eu sou?
— Não o que você é, mas o que você poderia ser.
Um sorriso. — Estou ciente.
— Estou falando sério.
— Eu também estou. — Emery assente. — Escute, eu agradeço por você ser um bom pai para mim, mas você precisa aprender a me deixar ser uma adulta em algum momento. Eu não sou mais a garotinha fraca que você encontrou.
— Essa é a parte assustadora.
— Por que isso é assustador?
— Você percebe o trabalho que eu fazia, essa família, sua própria mãe? — Deckard pergunta. — Você quer entrar nessa vida como se eu não tivesse tentado mantê-la longe dela.
— Ainda assim, aqui estamos. — Emery se move ao redor deles. — Anos mais tarde, e eu poderia lhe dar um livro com as porcarias das quais tenho me separado desde que descobri que meu sobrenome verdadeiro é Shaw.
— Eu mantive você longe do que pude.
Emery tira o cobertor e se aproxima. — Você fez, e sou grata por isso. Eu te amo por isso e por tudo que você fez desde que descobriu que eu existia. Mas em algum momento, você tem que confiar que me criou o suficiente. Sinto muito, nós não tivemos muito tempo, realmente sinto. E sinto muito por não ser quem você esperava que eu fosse.
— Quem?
Emery sorri. — Quem você pensou que eu seria quando crescesse. — ela balança a cabeça enquanto Deckard olha para ela confuso. — Eu conheci o pai dela hoje.
— Nicole?
Emery assente. — Sempre quis conhecê-la e agradecê-la.
— Agradecer a ela por quê?
— Por estar lá para você. — Emery sorri, abaixando a cabeça. — Eu não sou Nicole, pai. Eu e ela temos caminhos diferentes. O meu pode não envolver abandonar isso como o dela. Eu deveria estar nisso, por quê? Não sei, mas vou descobrir e farei isso da maneira certa.
— Como você sabe que fará isso da maneira certa?
— Eu tive um bom professor.
Os olhos de Deckard suavizaram. — Eu vejo.
Emery pega sua mão. — Eu vou ficar bem.
— Eu não quero que você seja como ela. — Deckard diz fazendo Emery olhar para ele. — Se alguma vez eu fiz você se sentir isso, me desculpe, Em.
Um aceno de cabeça. — Não se preocupe com isso...
— Não, eu vou me preocupar com isso. — Deckard a impede. — Nicole foi a primeira criança de quem tive que cuidar antes de você nascer. Provavelmente não teria tido paciência para lidar com você se não fosse por ela. — Emery ri baixinho. — Mas você precisa saber, por mais que eu a ame e cuide dela. Você ainda é minha primeira filha, e isso significa mais do que você pensa. E você está certa. — ele olha para o álbum de fotos deixado aberto em uma foto de eles. — Não passamos muito tempo juntos. Não quero que nada aconteça com você, sem que eu possa ver o resto.
— Nada vai acontecer comigo. — Emery balança a cabeça. — Meu pai não criou uma idiota.
— Espero que não. — Deckard olha para ela. — Machucar a credibilidade desta família.
— Tudo bem. — Emery assente. — Entendo.
Deckard mostra seu jeito severo e sorri.
Emery se intromete enquanto caminha direto para um abraço.
— Eu sei que não sou o pai que você imaginou.
Um sorriso enquanto ela apoiava o queixo em seu ombro.
— Não, você é realmente melhor.
Deckard recua. — Melhor, hein?
— Sim. — Emery ri. — Muito. — Deckard sorri um pouco ao ver sua própria exibição correspondente. — Você sabe que eu me preocupo muito.
— Sobre o que?
— Eu não quero desapontar você. — Emery balança a cabeça. — Parece que um padrão foi estabelecido e não sei se algum dia o encontrarei em seu mundo.
Abaixando-se ao nível dela, as mãos de Deckard foram para seus ombros.
— Você é verdadeiramente filha da sua mãe, sabia disso? — a cabeça de Emery se inclina. — Vocês duas tentam fazer o máximo quando o que fazem é suficiente. — olhos caindo. — Ei. — os olhos de Emery disparam de volta. — Sempre olho no olho, te ensinei melhor. — um sorriso dela enquanto ela pisca. — Você percorreu um longo caminho, garota. Vi sua força no primeiro dia em que te conheci.
— Você quer dizer quando eu tentei bater em você com a vara?
— E ninguém que valoriza sua vida balança uma vara conscientemente para mim. A menos que você esteja dentro desta família. — Deckard dá um sorriso para ela. — Nunca se esqueça que você está dentro desta família e de quem você é filha, entendeu?
— Já que ainda estou em Fort Shaw. — Emery o saúda. — Sim, senhor.
Deckard ri e a puxa para um abraço apertado.
— Eu te amo, Em.
A realização a fez relaxar e retribuir o abraço. — Eu também te amo.
Deckard dá um tapinha nas costas dela e se afasta. — Agora. Fique aqui com suas tias, tenho que sair correndo.
— Volta amanhã de manhã?
— Talvez mais cedo. Não espere acordada. — Deckard aponta. — Você sabe o que fazer.
— Não abra a porta, ligue para você e nunca diga seu nome no telefone fixo.
— Essa é minha garota. — ele mexe no cabelo dela.
— Está bem, está bem. — Emery o afasta. — Vá.
— Se você precisar de mim...
— Eu sei atirar perfeitamente bem.
Deckard faz uma pausa com um suspiro. — Eu culpo Owen por isso.
— Hum, você me ensinou.
— Isso foi depois que seu tio causou o dano.
— Uh-huh. — Emery se senta em sua cama. — Fique seguro, por favor.
— Sempre. — Deckard para na porta e olha para trás.
Emery olha duas vezes e sorri para seu pai. — Eu ficarei bem. Você me deixou com duas mulheres. Uma costumava trabalhar com você na OPS e a outra é basicamente uma assassina contratada.
Seus olhos reviram. — Suas tias realmente precisam conseguir empregos regulares.
— Eu nunca poderia imaginar uma delas sendo uma pessoa normal.
— Ponto percebido. — Deckard zomba. — Eu voltarei, Em.
— Eu sei.
Ao vê-lo sair, ela sorri e agarra o travesseiro enquanto se deita. Inclinando-se para apagar a luz, seus olhos vão para a imagem dela e Deckard na mesa de cabeceira.
Ele não era um pai comum e esta não era uma família comum. Mas ela nunca hesitaria em matar uma alma se tentassem tirá-la dela.
Pegando o telefone quando ela se lembrou de algo.
Emery: Quase esqueci! No caminho para casa depois de matar alguém, você pode trazer leite para casa?
Deckard: Quem disse que eu estava matando alguém?
Emery: Pai...
Deckard: Vou trazer o maldito leite para casa.
Emery: Obrigada. ❤️
Guardando o telefone, ela ri.
★
Deckard entrou na sala. — Hattie. Onde está Hanna?
— Provavelmente na sua geladeira. — fechando a revista, ela olha para cima. — Saindo?
— Sim. Fique de olho nela?
— Sempre faço. — Hattie diz, Deckard lança um olhar para ela, fazendo-a sorrir. — Vá. Ela está em mãos muito competentes.
— Quem? — Hanna sai com uma tigela e uma colher na boca.
— Emery, e o que você está comendo? — Deckard se vira para ela. — Eu não convido você para comer e aquecer de graça.
— E eu não sou sua família para você me usar como babá grátis para uma mulher adulta. — a cabeça de Hanna se inclina. — Viu como posso inverter o roteiro? — os olhos de Deckard reviram. — Estou aqui porque me importo com Emery, mas não tenho nenhum problema em virar meu irmão no chão.
— Se você não fosse minha irmã, aquela colher estaria na sua garganta.
Hanna sorri. — Observado.
Hattie suspira. — Vá. Ela está bem.
— Assista isso enquanto você está nisso. — Deckard aponta de volta para Hanna.
— Eu sou a mais velha. — Hanna defende.
— O que é triste. — Deckard fecha a porta.
Com uma cutucada na bochecha, Hanna ouve uma risada e olha para Hattie, que tenta abafá-la.
— Oh, cale a boca, não é tão engraçado.
Um capítulo bônus da nossa segunda família favorita. A história de Emery Shaw já se encontra no meu perfil, está sendo atualizada aos poucos.
Vejo vocês em breve. ❤️❤️
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