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112

˖࣪ ❛ NOVO LAR, NOVOS MEDOS
112 —

DIRIGINDO PELO O QUE PARECERAM HORAS.

A viagem para a Califórnia pareceu mais longa do que o necessário.

Por mais que ela adorasse o fato de eles estarem de volta ao seu estado natal, ainda era uma sensação desagradável não voltar para casa. Doeu até que a ideia de Cipher encontrá-los a fez mudar de ideia imediatamente. Todos com quem ela se importava estavam principalmente na cidade de Los Angeles, seria egoísta da parte dela voltar para casa sabendo que ela e Brian eram os alvos número um. Não sabendo quando ela iria atrás deles, se ela os estava observando.

Um dia acordar e ver os rostos que ela ama desaparecerem novamente.

Se havia uma coisa que seu coração não aguentava, era perder a única coisa que o recompunha.

Os olhos de Nicole se fixam no banco do carro ao lado dela.

Ao contrário dela quando bebê, Brian era mais quieto e não fazia muito barulho, a menos que precisasse de alguma coisa. Havia momentos em que ele chorava aleatoriamente, mas exibia o rosto dela e ele se acalmava. Ou ela segurava a mão dele e ele sempre parecia curioso sobre a pulseira que Tyler lhe deu.

Usando a mão para puxar o chapéu para baixo, a carranca em seu rosto se transforma em um sorriso para seu rosto adormecido.

O macacão azul marinho e o chapéu combinando combinavam bem com o cobertor azul claro que Elena mandou fazer para ele.

Dom ocasionalmente olha para trás, para os dois no banco de trás. Letty seguiu seu olhar e se viu sorrindo para a filha com seu próprio filho. Um momento que ela ficou feliz em poder ver. Um de seus medos era não poder ver esse momento. Agora que ela fez isso, foi uma sensação de calor insubstituível que permaneceu com ela.

Não tendo mais cabelo comprido, Letty cortou o cabelo para ficar mais curto, já que passava um pouco pelo pescoço. Separado para o lado - metade atrás da orelha.

Foi uma grande mudança e o mais curto que ela já usou. Dom disse que combinava perfeitamente com ela quando ela tinha dúvidas. Nicole disse que isso a fazia parecer mais maternal, mas ela adorou.

Virando-se, Letty brinca com um fio.

— Você parece bem. — Dom diz a ela.

Letty sorri. — Eu sei. — ela deixa passar. — Só tenho que me acostumar com isso.

— Vocês dois estão bem aí atrás? — Dom pergunta, olhando para Nicole pelo espelho.

— Sim. — Nicole responde cansada.

— Estaremos chegando daqui a pouco. — Dom olha para frente. — Acho que está um pouco mais alto.

— Não sei até onde podemos ir, parece que chegamos ao meio do nada. — Nicole se senta. — Eu nem sabia que essas partes da Califórnia existiam.

Letty olha para trás. — Você está bem?

Nicole simplesmente balança a cabeça. — Estou bem. — ela mantém o olhar pela janela. — Só cansada.

— Ouvi dizer que a casa que o Sr. Ninguém escolheu é muito boa. — Dom diz a ela. — Eric chegou cedo para ter certeza de que tudo estava configurado e pronto. — Nicole assente. — Você teve a chance de contar aos seus amigos que você realmente será próximo?

— Sr. Ninguém disse que ele vai cuidar disso. — Nicole zomba. — Não sei o quão sábio isso foi.

— Ele não é de todo ruim. — Dom encolhe os ombros, Nicole estreita os olhos para ele junto com Letty. Ele percebe seus olhares e acena com a cabeça. — Às vezes.

Letty balança a cabeça, mas seus olhos caem no espelho lateral que mostra Nicole no banco de trás. Com Brian ela tinha um sorriso no rosto e estava feliz, mas quando ele estava dormindo, ela muitas vezes a pegava distraída. Isso começou a deixá-la um pouco preocupada, mas ela não queria falar muito ainda.

A alegria de ser mãe estava presente e de ter o filho de volta também estava presente, mas faltava algo mais na filha.

Letty sabia que Nicole queria voltar para casa com todos e queria isso para eles também, mas o medo que Nicole tinha por Brian não permitia isso. Uma coisa que Letty não achou que seria muito boa. A única coisa que ela temia era que Nicole se sentisse confortável sozinha.

Levantando a cabeça quando uma casa apareceu.

Nicole observou enquanto eles paravam em frente a uma grande casa de fazenda.

Do outro lado havia um galpão e além dele não havia nada além de terra e árvores. Tudo o que lhes pertencia por muito tempo.

Letty sai do carro, erguendo a mão para bloquear os olhos do sol.

A casa parecia estar em ótimas condições e grande o suficiente para uma família.

Dom aparece e olha para ele.

Vestido com calça cargo e regata branca, a corrente cruzada aparecendo no pescoço.

— Parece decente. — Dom olha ao redor da casa para ver um trator e aponta para ele. — Nunca pensei que quisesse um até agora.

Letty ri, ela olha de volta para o carro e vê Nicole ainda lá dentro. Dom segue seu olhar para ver isso.

— Ela não está bem. — Letty diz. Ela prendeu para trás os poucos fios que sopravam em seus olhos por causa dos ventos fracos.

— Eu sei. — Dom assente. — Temos que dar tempo a ela. — Letty olha para ele. — Ser mãe não é das mais fáceis, não é? — Letty sorri um pouco. — Também duvido que criá-lo sem uma certa pessoa com ela seja como ela imaginou a vida dele.

Os olhos de Letty piscam para baixo. — Eu sei.

— E tenho certeza de que ser uma garota do interior não estava na lista dela.

Letty ri baixinho e olha de volta para o carro.

— Vou dar uma olhada lá dentro. — Letty aperta a mão dele enquanto caminha para casa.

Dom soltou a mão dela enquanto a observava lá dentro. Olhando de volta para o Charger, ele dá a volta no carro e entra no banco de trás.

Nicole manteve a cabeça apoiada no assento, olhando para o carrinho que brincava com a mãozinha de Brian.

Dom sorri por dentro para o bebê que dormia lá dentro.

— Dormiu o caminho todo.

— Ele gosta de passeios de carro. — Nicole diz. Um pequeno sorriso brincando em seus lábios.

Os olhos de Dom se estreitam para ela. — Como alguém que eu conhecia. — Nicole reprimiu a risada, mas ele viu o sorriso se estender. — Você sabe o que estar aqui me lembra?

Nicole franze as sobrancelhas. — O que?

— Quando partimos para o México. — Dom relembra o início do que os trouxe até aqui. As sobrancelhas de Nicole relaxaram quando ela começou a lembrar. — Você tinha sete anos e era teimosa como sua mãe. — Nicole sorri. — Com medo, e você estava lidando com a perda de Jesse.

O pensamento de seu tio fez com que o sorriso a abandonasse lentamente enquanto suas memórias divertidas brincavam.

— Ele nunca conseguiu sua revanche no jogo. — Nicole lembrou.

— Você diz isso como se fosse deixá-lo vencer.

Nicole ri fazendo-o soltar uma.

Dom olha para o bebê Brian.

— Você se lembra do que eu te disse naquela época? — os olhos de Dom viajam para Nicole. — Naquele dia, no carro, eu disse para você se agarrar às pessoas ao seu redor naquele momento. Isso é tudo que você tem e tudo que pode fazer. — Dom sorri quando Nicole estende a mão livre e segura a dele. Ele olha para ela divertido. — O que você está fazendo?

— Você disse para segurar as pessoas ao seu redor. — Nicole dá de ombros.

Dom ri fazendo Nicole finalmente lhe dar um sorriso verdadeiro. Ele sabia que ela se lembrava.

— Eu simplesmente não pensei que seria assim para nós. — Nicole diz a ele. — Não estamos fugindo, mas meio que estamos, não estamos longe da família, mas meio que estamos.

— Estamos no meio. — Dom dá de ombros.

Nicole zomba. — Sim, entendo. Eu não queria que ele tivesse que começar sua vida em todo o meu caos. Parece que estou apenas fazendo o que vocês fizeram comigo. E eu sei que vocês fizeram o seu melhor...

— Você não precisa sapatear em torno de nossas travessuras que fizemos mesmo quando éramos pais.

— Sim, mas vocês fizeram isso para que sempre pudessem cuidar de mim.

— E mesmo sem você, ainda teríamos nos encontrado nas mesmas travessuras. Você sempre foi uma prioridade para mim e sua mãe. —
os olhos de Dom suavizam. — Você está melhor do que nós já estamos.

— Como?

— Você está escolhendo abandonar essa vida para viver uma vida melhor e não é só por causa dele, é por sua causa também. — Dom sorri para ela. — Eu ainda queria roubar quem pagasse mais na sua idade.

Nicole ri e balança a cabeça.

— Eu sei que não foi assim que você imaginou. — Dom observou o sorriso dela diminuir um pouco. — Mas uma parte de ser pai é tirar o melhor proveito do que temos. Para aquela pessoa. — ele acena levemente para a cadeirinha enquanto aqueles olhos azuis lá dentro começam a se abrir. — Você tira o melhor proveito disso para ele e para você. Não se preocupe com mais nada.

Nicole acena com a cabeça enquanto olha para a mão do bebê Brian, que se move na sua.

— Eu prometi que faria. — Nicole diz.

— O que eu te disse sobre isso?

— Tenho que viver de acordo com isso. — Nicole sorri, olhando para Brian.

— Essa é minha garota.

Os olhos de Nicole se movem para o pai.

— Obrigada a ambos por ficarem comigo.

— Nós pegamos você. — Dom diz a ela e olha para Brian. — Vocês dois. — um sorriso apareceu em suas pequenas bochechas fazendo Nicole sorrir e Dom rir. — Sim. Ele sabe disso.

Letty volta quando o carro de Eric chega em casa.

Dom assente. — Vamos dar uma olhada na nova casa. Vi um trator do outro lado.

— Você não pode colocar NOS nisso, espero que você saiba. — Nicole abre a porta.

— Não posso me culpar por pensar nisso. — Dom fechou a porta.

Nicole revira os olhos de brincadeira enquanto desfaz o cinto de segurança.

Seus ombros afundam quando ela suspira e olha para o bebê Brian. Mãos na boca, tentando ver onde estavam.

— Esta pronto?

Um som dele a fez rir enquanto ela o levava para fora do carro com ele.

— Quase tudo está dentro. — Eric conta a Dom. — O Sr. Ninguém mandou entregar tudo. Até disse que seu presente para Nicole está lá dentro.

— É algo que fará com que ela atire nele no futuro?

— Não. — Eric balança a cabeça. — Eu chequei.

Dom sorri e olha quando vê Nicole sair e examinar a área ao seu redor.

Letty foi até ela e apontou algo sobre a terra que fez Nicole rir.

Tudo o que ela precisava e queria para se sentir segura, ele faria acontecer. Ele devia isso a ela e a toda a sua família.

— Eu queria contar a você, Reinser. — Dom diz.

Eric olha da casa. — Sim?

— Obrigado por ficar com ela.

— Tenho certeza de que vocês dois teriam sido suficientes. — ele acena com a cabeça, um olhar para Nicole. — Só sei que fiz uma promessa e a quebrei.

— Você também consertou. — Dom o lembra. — Não se culpe muito. Não estou orgulhoso disso, mas tive que contar algumas coisas para ela e aqui estou. Uma coisa que sei com certeza sobre minha filha, a única maneira de você ainda estar por perto é se ela quer você lá.

— E se ela não fizer isso?

Dom apenas sorri e dá um tapinha nas costas.

Nicole entrou na casa e era um lugar aconchegante com sensação de cabana. Cozinha e área de jantar de bom tamanho.

Olhando para a sala que já tinha sofá de couro e cadeiras com mesa de centro no centro.

Letty entra. — Gostou?

As botas marrons de Nicole giram na madeira.

Um par de jeans skinny e blusa branca. Seu cabelo está com cachos bagunçados, presos em um rabo de cavalo alto.

O bebê Brian estava deitado de lado, com a mão apoiada nas costas dele.

Nicole assente. — Sim. Eu realmente não esperava que o Sr. Ninguém me desse cinco estrelas.

Letty ri fazendo Nicole sorrir.

— Seu quarto fica lá embaixo. Pensei que você iria querer aquele nos fundos e no primeiro andar. — ela acena em direção ao corredor. — Deveria dar uma olhada.

Nicole acena com a cabeça e desce, passando pelo banheiro e por dois quartos um de frente para o outro. Uma porta ficava no meio, no final.

Girando a maçaneta enferrujada da porta de madeira, ela entrou. O salto das botas ecoando nas tábuas do piso. Um banheiro estava conectado ao quarto dela, algo pelo qual ela estava mentalmente grata.

Um movimento de sobrancelhas para ver alguns presentes ao lado.

A grande sala tinha apenas uma janela interna.

No centro havia uma cama queen size e não muito longe havia um berço azul e branco já construído.

Os olhos de Nicole suavizaram enquanto ela olhava para todos os presentes e brinquedos do bebê em estado de choque.

Indo para o berço, havia um bilhete lá dentro.

Pegando-o, Brian tentou vê-lo também, fazendo-a rir e pressionar a bochecha contra a dele enquanto lia.

Para minha durada e ex-criminosa favorita. Não vou te ligar para outro trabalho, mas um dia estarei lá e apenas para dizer olá. Parabéns pelo filho.

De sua sombra favorita,

Senhor Ninguém.

Nicole sorri, uma leve zombaria escapando dela.

— Tão dramático. — ela murmura, balançando a cabeça.

Olhar para trás, para nada além de presentes, aqueceu seu coração. Uma caixa grande era um conjunto de carrinho e ela definitivamente iria precisar disso.

Sentar-se no edredom macio. Nicole o sentou em seu colo, pois ele estava igualmente curioso para ver seu novo quarto.

— Eu deveria agradecê-lo um dia. Mesmo assim, aquela sombra ainda me deve dinheiro do último emprego. — Nicole zomba.

Brian olha para ela, piscando de curiosidade.

Nicole suspira, olhando para ele. — Eu digo que mal posso esperar pelo dia em que você começar a falar, mas sei que você vai falar demais quando começar. — o leve som dele a faz bufar, mas segura a risada. — Vou considerar isso um pouco. — ele sorri, a sobrancelha de Nicole levantada com um sorriso próprio. — Ah, você é mau.

Ele ri.

— O que?

Nicole ri com ele, ela o segura fazendo suas risadas continuarem no ar. Movê-lo de um lado para o outro o fez brincar e se abaixar.

— Você é o bebê mais bobo que já conheci.

— Mãe! — um dedo para ela.

Nicole ri dele. — Você está dizendo que herdou isso de mim? — ele bate palmas, fazendo-a abaixá-lo e pressionar a testa contra a dele. — De jeito nenhum, amigo. Isso é tudo você.

As mãozinhas de Brian seguraram seu rosto enquanto ela não conseguia parar de sorrir com o sorriso contagiante e a risada dele.

— Todos você e ele. — Nicole diz para os olhos azuis olhando para ela. — Eu te amo. — ela beijou sua testa. — Eu não sei quando você começa a falar.

Recostando-se, ela o coloca no colo.

Brian brinca com a pulseira enquanto ela apenas o observa.

Nicole tira a bolsa do ombro e enfia a mão livre dentro dela.

Tirando uma foto dela e de Tyler. Nicole se viu olhando por um momento.

Aqueles tristes olhos castanhos forçando as lágrimas enquanto ela engolia o nó na garganta.

— Sinto sua falta.

— Humm. — um puxão da mão dela.

Nicole olha para baixo. — Você quer ver também? — segurando-o, ela deixou a mão dele segurá-lo. Nicole se inclina para que seu queixo fique apoiado no ombro dele. O bebê Brian apenas olhou para ele. Nicole sorri para si mesma e aponta para Tyler. — Esse é o seu pai. — seus olhos descem para a foto. — Sabe, quando o conheci, ele me irritou pra caramba. Sabe de tudo, bobo, arrogante, mas uma coisa sobre a qual ele sempre estava certo. Sempre seria ele. — Nicole admite. — Ele esperou por mim. — uma zombaria enquanto seus olhos se estreitam para Brian esfregando a mão na foto. — E estou tão feliz que ele fez isso. Porque agora eu tenho você. — a cabeça de Brian repousa em seu queixo, fazendo-a rir. — Sim. Eu peguei você. Para sempre.

Abraçando-o, Nicole sorriu enquanto segurava a foto. Por mais que lhe doesse falar sobre Tyler, ela nunca quis que Brian não o conhecesse. E ela nunca o esconderia.

Uma batida na porta, Nicole levanta a cabeça.

— Entre.

Brian pula no colo dela com sua leve risada.

— Ei. — Eric trouxe a bagagem. — Quer eles em algum lugar específico?

— Você pode simplesmente esquecer isso. Falarei nisso mais tarde. — Nicole acena. — Eu teria conseguido isso.

— Não tem problema. Eu estava pegando minhas coisas de qualquer maneira. — ele coloca as coisas dela. — Dom e Letty disseram que vão ficar no andar de cima. Então os outros dois quartos são todos nossos. Achei que você iria querer o outro quarto para quando ele ficar mais velho.

– Sim. — Nicole olha para o pequeno Brian até perceber algo. — Oh espere. — Eric para de ficar de fora. — Você ainda não o conheceu.

— Não corretamente, mas eu não queria fazer isso antes de você.

A cabeça de Nicole se inclina, sorrindo enquanto ela balança a cabeça com um suspiro.

— Eu não vou dar um chute em você por falar com ele. — Nicole diz.

Eric se aproximou. — Eu ainda gosto de ter certeza de que não estou exagerando.

— Você está bem. Eu prometo.

Eric parou para vê-lo. Os olhos azuis foram o que o fizeram balançar a cabeça com um leve sorriso.

— Não precisa perguntar quem são os olhos que ele tem.

As sobrancelhas de Nicole se curvam em diversão.

— Eu me pergunto quais outras características existem aí.

— Vamos deixar a Caixa de Pandora fechada por mais algum tempo. Sim?

Eric ri e olha para o bebê Brian.

— Passei por muita coisa para ele nem ser um ainda.

— Posso dizer isso de novo.

— Ele tem pais durões, então eu sei de onde isso vem automaticamente. — Eric acena com a cabeça, Nicole sorri e olha para Brian. — Qual é o nome completo dele?

— Brian Mikael Toretto.

— Eu gosto disso. — ele olha para ela. — Não queria dar a ele o sobrenome de Tyler?

— Ele nunca foi fã disso. — Nicole admite. — Isso o lembrou muito do que ele odiava. Eu não queria ter que explicar isso a Brian sobre o porquê. Então pensei que se não pudesse dar a ele seu sobrenome. Pelo menos seu nome verdadeiro pode estar lá em algum lugar.

— Ainda é uma parte importante. — Eric concordou.

Pequeno Brian encara Eric, o jovem percebe isso e levanta uma sobrancelha.

— É como se ele estivesse olhando para minha alma ou algo assim.

— Ele é um bebê curioso, é claro que eles vão fazer isso. — Nicole se inclina, colocando seus olhos azuis nela enquanto ele vira a cabeça. — Você está se perguntando quem é esse cara, não é? — um leve som de Brian fez as sobrancelhas de Eric se erguerem. Nicole ri e olha para ele junto com Brian. — Este é, Eric. E ele é... — as palavras de Nicole caem por um momento, mas ela ainda sorri. — Ele é um cara que sua mãe vai amar para sempre.— as sobrancelhas de Eric relaxaram quando ele ficou um pouco chocado ao ouvir. — Ele é outra pessoa que eu sei que cuidará de você sempre que eu não estiver por perto. Eu confio nele. E espero que ele saiba que estou feliz por ele estar aqui.

Os lábios de Eric se transformam em um sorriso enquanto ele balança a cabeça em compreensão.

Eles nunca mais seriam o que eram. No entanto, isso nunca mudaria o cuidado um com o outro. Era possível ainda amar alguém profundamente e querer o mundo para ele, mas não estar mais em um relacionamento.

Antes de qualquer coisa, ela era amiga dele, e sempre seria.

Eric olha para Brian. — Estarei aqui até que sua mãe diga o contrário. Ela pode ser má. — Nicole levanta a mão. — Ah! — ele aponta para a mão dela antes de Brian. — Presente infantil.

Nicole olha para Brian, que levantou a cabeça para ela. Abaixando a mão e sorrindo, ela acena para ele.

Eric zomba. — Suave.

Um olhar de soslaio para ele fez Eric sorrir.

— Bem. — ele suspira e olha para o pequeno Brian, chamando a atenção do bebê. — Prazer em conhecê-lo, Brian.

A mão de Brian chegou perto do high five que Eric ergueu, em vez disso ele estremeceu com a palma da mão do bebê batendo nele no meio do rosto.

Nicole cobriu a boca para não cair na gargalhada.

A mão ainda está lá, Brian ri.

— Deixe-me adivinhar. — as palavras de Eric foram um pouco abafadas pelas mãos de Brian. — Os genes de Tyler e Xander saindo.

Nicole riu, deixando cair a mão.

Brian foi até Eric, que o recebeu de braços abertos enquanto o segurava.

— Ele gosta de você. — Nicole balança a cabeça, inclinando a cabeça - ela ri. — À sua maneira.

— Alegria. — Eric olha para um bebê rindo. — Você consegue um passe. — ele aponta.

Nicole balança a cabeça enquanto os observa. Brian começou a tentar tocar o cabelo de Eric.

Como o pai dela disse a ela no carro.

Eles tiveram que se apegar ao que tinham no momento. O que ela tinha eram todos eles e mesmo desejando todos os outros, ela tinha que se concentrar em quem a vida lhe dava naquele momento.

A risada de seu filho era algo que a mantinha sorrindo.

Ele estando feliz e seguro. Isso é tudo que ela queria.

— Eu disse a Xander e a todos os outros sua nova localização no campo. Quando ele percebeu que vocês teriam duas boas horas, ele ficou feliz. — Eric diz, chamando a atenção de Nicole. — Eles poderão nos visitar em alguns meses. Quando as coisas acalmarem.

Nicole assente. — Não estou do outro lado do mundo, mas parece que sim.

— Eu sei. — Eric tenta sorrir. — Tenho muito o que fazer aqui.

— Como? — Nicole pisca. — Pode desligar qualquer coisa relacionada à Internet.

— Ei, foi difícil conseguir algo que tivesse recepção de celular. — Eric defende. — Sem mencionar que este é o mais atualizado que temos. Dom teve uma ideia para um pequeno playground para Brian.

— Quem está construindo isso?

— Conseguimos.

— Ah! — Nicole solta. — Isso eu tenho que ver. Desde quando você constrói coisas?

— Eu construí muito, obrigado! — Eric diz, Nicole com a sobrancelha levantada. — Eu construí minha própria estante de livros.

— Pré-fabricado não conta.

— Por que não?

Nicole revira os olhos, olhando para ele divertida. — Não se machuque, Eric, o construtor.

Eric ri. — Antes que eu esqueça. Aqui está o seu telefone, tudo configurado. — Nicole aceita. — Posso colocar números mais tarde.

— Obrigada. — Nicole senta na mesa de cabeceira.

— Nicole! — Dom gritou por ela. — Venha aqui um segundo, alguém quer ver você.

Nicole olha para Eric, que encolheu os ombros sem fazer ideia.

— Você o pegou? — Nicole se levanta.

— Sim. — Eric se levanta.

Nicole saiu primeiro, Eric seguindo atrás com o bebê Brian.

Dom acena para eles. — Lá está ela.

— Por que você... — Nicole para diante do rosto familiar parado na sala conversando com Letty.

Dom sorri com a reação dela. — Seu tio queria dizer oi.

Tio Brian ri quando viu a reação dela por si mesmo.

— Tio favorito. — enfatizou Brian. — Para quando Roma chegar.

Nicole olhou de seu pai para Brian, ainda em estado de choque ao vê-lo.

— Pensei em passar por aqui para ver quem inspirou o nome. — Brian sorri para ela. — Parabéns, mamãe.

Nicole ri baixinho enquanto caminha até ele.

Lágrimas escorrendo por seu rosto - ela foi direto para um abraço de espera enquanto Brian a abraçava com força.

— Ainda é estranho chamar você de mãe.

— Ainda é estranho ser um.

Brian ri, apoiando a cabeça na dela. — Eu disse que tudo ficaria bem. Não foi?

— Sim. — Nicole tinha o lado do rosto enterrado no braço dele, piscando para afastar as lágrimas com um sorriso. — Você fez...

— Estou orgulhoso de você.

Palavras dele que significavam mais do que ele poderia imaginar.

Ele a viu pior, quando ela o odiava e odiava o mundo pelo que estava acontecendo ao seu redor. Mas, assim como Dom, ele nunca parou de andar atrás dela até que ela voltasse.

Brian se afasta, sorrindo para ela e enxugando as lágrimas.

— Vamos, onde está o sorriso?

— Está aí. Pare com isso. — Nicole bate nas mãos dele.

Brian ri. — Onde está o garotinho?

Eric o traz. — Este é ele. — Brian se inclina e olha entre ele e Nicole. — Sim. Você vai ter a aparência da sua mãe. Vai ter problemas como ela nas corridas? — Brian cutuca o braço fazendo o bebê sorrir. — Sim, aí está.

— Ele poderia ser como Mia! — Nicole defende.

— Nicole. — Brian e Dom dizem.

— Ok, mas poderíamos manter alguma esperança. — Nicole revira os olhos.

— Oh não, ele tem fogo. — Brian o pega e segura o bebê Brian com uma risada. — Sim, amigo. Olhe para ele.

As risadas do filho fizeram Nicole balançar a cabeça.

— Engraçado como eles se dão tão facilmente. — Letty sorri para eles.

— Acho que é coisa de Brian. — Nicole diz.

Brian o segura e ele dá de ombros. — Você sabe o que dizem sobre Brian, tem bom gosto.

— Para tudo, menos carros. — Dom acrescenta.

— Engraçado se este aqui gosta de skylines. — Brian coloca lá fora.

A cabeça de Nicole estalou. — Ele pronuncia essa palavra e vai morar com você e Mia.

Eric fica surpreso. — Você o deserdaria por causa de um carro?

— Meu pai faria. — Nicole dá de ombros.

Dom assente. — Sem ressentimentos.

— Família difícil. — Eric zomba.

Brian ri. — Oh, agora estou esperando por isso.

Nicole franze as sobrancelhas. — Onde está Mia?

— Ter que dar um tempo às crianças. — Mia diz abrindo a porta.

— Tio Dom! — Jack entrou correndo.

Ainda jovem, mas atingiu a altura do quadril.

Dom ri abraçando-o, Letty foi a próxima a ser atacada.

Mia estava com Olivia no colo.

— Aí está minha linda sobrinha. — Letty estendeu os braços para a menina que se aproximou dela num piscar de olhos.

— E aí está a minha. — Mia diz.

Nicole não perdeu tempo abraçando-a enquanto Mia ria, abraçando-a com força.

— Deus, eu senti tanto a sua falta. — a mão de Mia repousa na nuca de Nicole. Afastando-se, ela segurou o rosto de Nicole com um sorriso brilhante e orgulhoso. — Olhe para você. — Nicole não conseguia parar de sorrir para a tia, as lágrimas de antes ainda aparecendo. — Minha primeira bebê teve o dela.

— Seus filhos não são os primeiros?

Mia balança a cabeça. — Eu nunca saberia ser uma boa mãe sem minha primeira filha. — o sorriso de Nicole desaparece enquanto ela abraça Mia, que ri.

— Senti sua falta também.

Mia a abraçou com força, olhando por cima do ombro para Dom, que acena um silencioso 'obrigado' para sua irmã. Uma simples piscadela de Mia era tudo que ele precisava.

Mia fechou os olhos enquanto continuava abraçando Nicole.

— Pela primeira vez você não está me esmagando. — Nicole diz com uma leve risada, mas tosse. — Falei muito cedo. Ok, Mia. Muito apertado.

— Eu sei, mas você é mãe agora! — Mia diz. — É muito emocionante.

— Oh meu Deus, por favor, me diga que ela não está grávida de novo. — Nicole implora, tossindo. — Brian. Retire sua esposa!

Brian olha. — Qual Brian?

Nicole o encara enquanto Brian ri com Eric.

— Isso não é engraçado, pegue ela. — Nicole implora.

— Você nunca disse não aos meus abraços quando era pequena. — Mia interrompe.

— Eu estava muito ocupada morrendo por asfixia. — Nicole argumentou.

— Você está bem. — Mia acena.

— Minha coluna não está!

Finalmente tirando Mia de Nicole, Brian trouxe muitas coisas que eles queriam deixar para eles. Mia comprou roupas que durariam até Brian completar um ano de idade. Sem falar que os suprimentos eram mais que suficientes.

Nicole teve que explicar a Jack e Olivia por que o bebê Brian tinha o mesmo nome do pai.

Passar o resto do dia com Brian e Mia a fez se sentir ainda melhor. Nem sempre podiam vê-los, mas as visitas importantes eram o que mais importava.

Todo mundo achou engraçado como o bebê Brian já estava se apegando ao próprio Brian.

— Não deixe Roman ver isso. — Letty aponta, tomando um gole de sua bebida.

Nicole tirou uma foto. — Muito à sua frente.

O queixo de Mia cai. — Nicole.

— O que? — Nicole olha para ela. — Eu não enviei para ele. Enviei para Tej, que enviou para Roman.

Brian ri, olha para o bebê em seu colo. — Divirta-se ao máximo enquanto ele é um bebê e tão pequeno.

— Eles crescem rápido. — Mia assente.

— Estou meio animada para vê-lo às duas. — Nicole dá de ombros.

Letty sorri. — Você diz isso agora.

— Eu sempre me perguntei como era Nicole, de dois anos de idade? — Eric diz.

— Mal. — Mia, Dom e Letty falaram ao mesmo tempo.

— Não, me diga como vocês realmente se sentiram. — Nicole acena com a cabeça e acena para eles. — Não dê ouvidos a eles. Eu fui boa.

— É por isso que você deu ré no carro de Jesse na entrada? — Dom pergunta.

— Eu estava pegando meu giz de cera! — Nicole defendeu. — Não é minha culpa.

Letty inclina a cabeça. — Colocou tinta no cabelo da professora da creche.

— Bem, ela não deveria contar, eu simplesmente não gostava dela.

— Viu. — Dom assente.

— Tenho certeza que ele vai ajudar você a ter muitas das mesmas lembranças. — Brian diz.

Nicole balança a cabeça. — Cara, espero que não.

Jack dá um tapinha no braço de Mia. — O pequeno Brian virá no Dia de Ação de Graças este ano?

Mia olha para Nicole que já olhou para baixo sem saber como responder.

— Quer saber... — diz Brian. — Acho que podemos mudar isso e vir aqui este ano. Se estiver tudo bem?

Os olhos de Nicole se arregalaram e suavizaram quando ela olhou para Brian.

— Isso é bom para você? — ele pergunta.

— Pai? — Nicole olha.

Dom balança a cabeça. — Você decide, Nicky.

Os lábios de Nicole se abrem em um pequeno sorriso. — Sim, podemos fazer isso.

Mia dá um sorriso triste para sua sobrinha ao perceber o olhar triste que Letty tinha sobre a mesma garota.

— Sim! — Jack se aproxima dela. — Nicole. Olha, tirei fotos do meu kart, meu pai me ajudou.

— De quem foi a ideia de ser todo preto? — Nicole aponta.

Jack sorri e aponta o dedo para si mesmo.

— Legal. — Nicole dá um tapinha nele.

Mia encontrou Letty na cozinha, mais tarde naquele dia, guardando um pouco da comida que sobrou.

— Onde está Nicole? — Mia perguntou, entrando.

— O pequeno Brian começou a ficar agitado, então ela está alimentando ele. O que significa que ele vai ficar resfriado em breve.

Mia pega alguns pratos para ajudar. — Ainda não consigo acreditar que ela é mãe.

— Você e eu. — Letty olha pela janela para os caras que estavam lá fora conversando.

— Ela está realmente bem? — Mia pergunta. Letty vira a cabeça para trás. — Quero dizer, eu sei que ela está feliz com Brian e por estar de volta em casa, mas ela é ela mesma, ok?

Letty balança a cabeça. — Acho que não. Com o pequeno Brian ela fica feliz, mas quando ele não está por perto ou dormindo, ela parece triste ou distraída.

A cabeça de Mia se inclina. — Acha que é sobre Tyler?

— Sim. — Letty suspira. — Eu sei que ela disse que está melhor. Quase perdi Dom e foram os piores momentos da minha vida pensando nessa conexão, e todos aqueles momentos que tive com alguém se foram. Então eu conheço a dor dela, mas é diferente quando essa dor desaparece, não é a sua realidade cotidiana.

— Sim é. — Mia olha para baixo. — Talvez você deva...

— Por favor, não diga terapia.

Mia sorri. — Não. — Letty sorri e bebe sua cerveja. — Eu ia dizer: talvez dando a ela algum tipo de encerramento. — Letty olha para baixo, pensativa. — Viver com uma morte ocorrida não é a mesma coisa que finalmente aceitá-la. As pessoas podem confundir as duas coisas.

Letty assente, olhando para Mia. — Vou conversar com ela sobre isso. Mas não é só com isso que estou preocupada.

— O que mais? — Mia pergunta.

Letty balança a cabeça. — Nada. A última parte provavelmente estou pensando demais.

— Tem certeza?

— Sim. — Letty assente. — Só espero que o medo dela não a faça esquecer coisas sobre si mesma. Só isso.

— Rezo para que não. — Mia diz. — A coisa boa é que poderemos passar férias em família novamente.

— Agora isso vai ser mais divertido. — Letty ri.

Mia coloca o resto. — Vou me despedir dela antes de partirmos.

Caminhando para a sala dos fundos, Mia bateu na porta enquanto girava a maçaneta.

— Nicky?

— Aqui.

Mia entra para ver Nicole por cima do berço.

— Algo errado? — Nicole pergunta.

— Não. — Mia se aproximou e sorriu para o bebê que estava dormindo. — Só queria me despedir até batermos na sua porta novamente.

— Você sabe que é sempre bem-vinda.

Mia ri. — Tão adorável. Olhe para ele. — ela olha para Nicole. — Indo bem como mãe de primeira viagem.

— Por favor, eu tive que pedir a minha mãe me mostrar como fazer fraldas de novo. — Nicole zomba.

Mia ri. — É por isso que ela está aqui. E eu sei que você é teimosa como ela, mas não se esqueça de apoiar Letty quando necessário. É por isso que ela está aqui.

— Eu não quero incomodá-la muito.

— Nicole. — Mia dá uma olhada para ela. — Letty nunca diria que você é, e ela sabe mais do que ninguém como é isso.

— Isso é verdade. — Nicole assente.

— Ela está aqui para ajudar, então certifique-se de deixá-la. — Mia esfrega suas costas.  — Não assuma tudo, porque às vezes pode ser muito.

— Eu sei. — Nicole suspira.

Além dela, ela estava tentando não incomodar Letty com mil perguntas quando ela estava insegura sobre as coisas. Isso a fez se sentir um incômodo ou ela foi estúpida por ainda não saber.

— Bom. — Mia a cutucou. — Teimosa. — Nicole ri e olha para a tia. — Você vai ser uma ótima mãe. Ok? — Nicole a abraçou com o sorriso de Mia enquanto a segurava. — E assim como Letty, estou aqui quando necessário. Eu prometo...

Nicole acompanhou a tia e despediu-se deles com todos. Foi um pouco triste vê-los partir, mas Brian disse que as férias não estavam tão longe e que ele certamente traria Roman, Tej e Ramsey na próxima vez.

Voltando para seu quarto, ela decidiu desfazer mais as malas amanhã.

Dobrando as roupas do bebê para guardá-las nas gavetas, Nicole já tinha um lado da cama cheio de coisas.

— Ainda bem que não me importo com o espaço do armário. — ela murmura.

Uma batida na porta e Nicole ergue os olhos.

Letty entrou com toalhas dobradas. — Tenho isso para você.

— Obrigada. — Nicole sorri. — Você pode simplesmente deixá-los um... — sua mão cai olhando para a cama. — Bem, em qualquer lugar neste momento.

Letty ri colocando-os ao lado de cobertores de bebê.

— Deus. Quanto Mia te deu? — ela olha divertida para a cama.

— Chega ao ponto, acho que ele nem conseguirá usar todos eles antes de completar 1 ano. — Nicole balança a cabeça. — Eu juro que acho que acabei de contar uma roupa para cada dia do ano.

— Isso parece certo.

Uma agitação vinda do berço chamou a atenção das duas mulheres.

Letty se aproxima e espia dentro para ver apenas um pequeno movimento, mas ainda dormindo.

— Dormindo. — ela diz. Nicole suspira e se senta aliviada. — Provavelmente apenas sonhando.

— Bom. Eu esperava tirar uma soneca de pelo menos vinte minutos. — Nicole parou no meio da dobra. – Mãe?

— Sim? — Letty olha para trás do berço.

— Posso te perguntar uma coisa?

Letty se aproxima, dobrando uma perna enquanto se senta na cama à sua frente. — E aí?

— Quando você não se lembrava do pai, a vida era mais fácil para você? — Nicole manteve os olhos nas mãos.

Letty a observa com atenção enquanto ela inclina a cabeça para Nicole.

— Não. — admite Letty, Nicole olha para ela. — Mais difícil, na verdade. Meu coração sabia a que lugar pertencia, mas minha mente não. Se isso faz sentido.

Nicole cantarola. — Tipo.

Letty abre um sorriso. — Foi muito doloroso. Saber que alguém poderia olhar para mim e ver tanta coisa, cada memória, cada momento que fez do nosso vínculo o que é. E eu olhei para ele e não vi nada ali. Eu senti isso, mas na hora eu não não sei o que achei certo. Quase como uma guerra.

Nicole assente. — Eu vejo.

— O que fez você perguntar isso?

— Sempre fui curiosa. — Nicole dá de ombros. — Não tenho certeza se você algum dia me contaria.

— Não tenho nada a esconder de você.

Nicole sorri para ela, mas ele cai. ã A propósito, sinto muito.

— Por que? — Letty franze as sobrancelhas.

— Por tentar te afastar um pouco. — Nicole admite, mas sua mãe apenas sorriu para ela. — Eu não queria incomodar você, ou parecer chata, ou estúpida como se eu não soubesse o que estou fazendo.

— Eu já descobri isso. — Letty acena com a cabeça, os olhos de Nicole se arregalam. — Nicole, fui eu quem deu à luz você. Você acha que não te conheço agora.

— Sim, você tem razão.

Letty ri. — Estou aqui para ajudá-la. Isso é tudo, eu prometo. — ela descansa a mão sobre a de Nicole com um aperto. — Esta é a primeira vez que você é mãe. Não vou julgá-la por não saber das coisas. Isso é normal. Ok?

— Tudo bem. — Nicole balança a cabeça, seu sorriso voltando. — Então você pode me ensinar a maneira correta que devo limpar garrafas? Eu tenho um saco delas e Mia estava falando sobre tantas coisas, tudo que me lembrei foi quando ela disse água quente e fogão.

Letty ri e dá um tapinha na perna dela. — Sim, vamos lá.

Nicole moveu as coisas para o lado, ela move as fotos que tinha ao lado dela - para a mesa de cabeceira.

Um deles escorregou e caiu no chão.

Letty atende. — Deixou cair um.

Virando-o, os olhos de Letty quase se arregalaram, mas se conteve.

Nicole percebeu o desconforto de sua mãe quando o clima mudou imediatamente.

— Mãe. Você está bem?

Os flashbacks eram vagos, mas ela se lembrava deles.

E ela se lembrou dele...

Letty sentou-se na cadeira com as pernas puxadas contra o peito enquanto olhava para o berço.

Cansada e tentando não tirar os olhos disso por um momento. O sono tentava assumir o controle, mas ela ainda não conseguia dormir. Dom ainda não voltou para casa, Mia estava fora e o vovô Jack ficou até tarde na pista.

Esfregando os olhos cansados, ela deita a cabeça nos joelhos. Cansada demais para se mover quando os sons do choro do bebê a alcançaram, mas ela estava muito cansada.

Dom disse para ela ligar, mas ela queria fazer isso sozinha, não queria incomodá-lo por tudo. Ela era mãe agora e tinha que agir como tal.

O peso de tudo isso começou a diminuir enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto. O choro de Nicole chega até seus ouvidos.

Uma batida na porta.

Os olhos de Letty se erguem quando ela olha através do borrão de suas lágrimas para ver alguém ali.

— Dom?

Parando, ainda com sua jaqueta de couro, Jakob balançou a cabeça.

— Não, não, Letty, sou eu. — Jakob olhou para ela preocupado. — Você está bem? Olhe para mim.

— N... — palavras de Letty caem enquanto ela conseguia manter os olhos abertos. — Nicole.

Jakob olhou para frente e para trás entre o berço e Letty.

— Ok. — ele concorda. — Eu a peguei, mas preciso que você venha comigo. Você pode fazer isso? — Letty assente lentamente. Jakob ajudou-a a levantar-se, mas Letty continuou a olhar para trás enquanto ele a ajudava a atravessar o corredor. — Não se preocupe com ela, ela vai ficar bem.

— Eu tenho que...

— Durma um pouco. — Jakob ajudou-a a ir para a cama. — Deveria ter chamado um de nós.

— Não conte a Dom. — Letty segurou seu braço. — Por favor.

— Só se você prometer descansar. — ele pega a mão dela e a faz deitar. — Eu a peguei. Apenas fique aqui.

Letty abaixa a cabeça, incapaz de argumentar.

Jakob voltou para o quarto e foi até o berço.

— Pequeno barulho. O que está acontecendo aí? — Jakob tirou-a do berço com facilidade e segurou-a. O choro só continuou enquanto ele andava com ela, mas logo começou a diminuir. — Shhh. Você está bem. — o último grito exagerado o fez balançar a cabeça. — Tudo bem. Esse último foi um pouco dramático, Nick, vamos lá. — eles começaram a ficar cada vez mais quietos enquanto ele dava tapinhas nas costas dela. — Aqui vamos nós.

Aqueles olhos marejados clareando enquanto ela estava com o nariz escorrendo de tanto chorar. Segurando-o, Nicole manteve o punho perto da boca, fungando.

Jakob voltou para a sala e viu Letty dormindo profundamente.

— Bom. — ele olha para baixo quando Nicole levanta a cabeça para olhar para Letty. — Sim. Ela está cansada. — Nicole olha tristemente para ele, mas ele apenas sorri. — Não. Sua mãe está bem, temos que ficar quietos e deixá-la dormir. — ele coloca um dedo nos lábios. Nicole deita a cabeça no ombro dele. – Sim. Você está bem, estou bem aqui. Ok? — o som dela o fez dar um tapinha nas costas dela. — Tomarei isso como um sim.

Nicole observou Letty se distanciar.

— Mãe? — ela chama novamente.

Letty olhou para a jovem foto de Mia, Dom e seu irmão Jakob com Jack.

— Nicole. Onde você conseguiu isso? — Letty levanta os olhos.

— Saímos da garagem antes de partirmos para Cuba. — Nicole franze as sobrancelhas. — Tem algo errado com isso?

— Não. — Letty inala, ela olha para Nicole. — Você reconhece todo mundo na foto?

— Sim, exceto aquele cara no final. — Nicole aponta para Jakob. — Papai me disse uma vez que ele era um primo próximo. Você se lembra dele?

Os olhos de Letty voltam para ele. — Um pouco, sim.

— Ele nunca mais apareceu?

— Não. — Letty larga a foto. — Ele e seu pai brigaram há muito tempo.

— Ah. — Nicole faz beicinho. — É meio chato. Parecia que eles eram próximos.

Letty forçou um sorriso. — Eles eram. — ela estende a mão para ela. — Vamos. Vamos limpar essas garrafas.

— Ok. — Nicole pega a mão dela.

Letty a ajuda a se levantar, envolvendo-a em um abraço lateral enquanto Nicole segura seu torso. As duas da cabeça saem da sala.

— Suponho que você não possa me contar outras coisas que ainda não percebi quando se trata de maternidade.

— Querida, você vai precisar de papel e caneta.

— Elas precisam fazer a maternidade com um manual de instruções.

Letty ri...

Aquela foto forçou seu retorno à memória com Jakob.

Nicole não se lembrava dele, mas isso era esperado dele partindo enquanto ela era tão pequena.

Embora a coisa sobre memórias. Eles voltarão quando você menos esperar e não demorou muito para acioná-los.

Letty só conseguia pensar no sofrimento se Nicole algum dia o fizesse...

Quem ela odiaria mais, Jakob pelo que aconteceu ou Dom pela forma como tudo terminou...

É isso neste capítulo!

Nicole está instalada em sua nova casa, mas isso não significa que os medos não assumam formas diferentes. Letty está preocupada e até vou a foto que Nicole tem por perto.

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