111; BÔNUS
˖࣪ ❛ BÔNUS
— 111 —
DECKARD SUSPIRA COLOCANDO sua carteira e outras coisas sobre a mesa.
— Preciso fazer as malas para o meu voo.
— Onde você está indo? — Hanna pergunta a ele.
— De volta para casa. — ele suspira, sentando-se no sofá. — Tem algumas coisas que preciso resolver aí. Você vai voltar?
— Eu tenho que voltar. — Hanna se senta em frente a ele.
— Onde está Owen? — a sobrancelha de Deckard ergueu-se.
— Lá em cima. — Hanna assente. — Eu queria falar com você antes de partirmos.
— Sim? — Deckard se recosta. — Sobre o quê? Talvez possamos voltar ao fato de você estar morto, mas agora está na minha presença. Vamos começar por aí.
— Não vamos.
— Bem, então eu não quero conversar. — ele levanta.
— Deckard. — Hanna se levanta.
— Estou falando sério, Hanna, fique quieta.
— Não. — Hanna bloqueia seu caminho.
— Mova-se. — Deckard diz.
— Você vai me dar cinco segundos?
— Três.
— Você nem me contou..
— Dois. — ele continuou contando.
— Ranier! — Hanna diz o nome que faz Deckard parar. — Ranier é a razão pela qual eu fui embora.
— O que ela tem a ver com isso? — Deckard se encosta na parede. — Faz anos que não a vemos.
— Estou ciente. — Hanna diz.
— O quê? Ranier se meteu em outra coisa. Não me supera. Ela...
— Ela está morta.
Deckard para, suas palavras caindo enquanto ele lança seu choque aos olhos tristes de Hanna.
— O que você está falando?
— Ranier está morta.
Deckard olha para ela. — O que diabos aconteceu? Você fez isso por causa dela?
— Eu fiz isso porque tive que fazer.
Deckard aponta para a cadeira. — Sente-se e comece do início.
— Eu não sou uma criança.
— Sente-se.
Hanna revira os olhos, mas se senta conforme lhe foi dito.
Deckard puxou o banquinho na frente dela. — Agora. Comece a fazer algum sentido. Que tal começarmos contando como você conhece Cipher, Hanna. Depois vamos falar com Rainer.
— Cipher era minha chefe. Enquanto todos vocês eram militares, eu trabalhava na área cibernética. — Hanna conta a ele. — Foi assim que ela soube sobre você, Hattie e Owen, em primeiro lugar. Cipher queria que eu fizesse um trabalho que envolvia matar uma garota, e eu não pude fazer isso. O que a irritou e eu a ameacei. Eu deveria ter me lembrado exatamente com quem estava lidando. No minuto em que fiz isso, ela ameaçou Owen, Hattie, mas em vez de ameaçar você. Ela ameaçou algo ligado a você.
Deckard olha para ela. — Ranier?
Hanna balança a cabeça. — Ela ameaçou a filha de Ranier.
— O que ela teria a ver comigo?
— Deckard, essa criança tem quinze anos hoje.
Deckard foi protestar até que a idade clicou em sua cabeça.
— Cipher me disse que iria machucar você tirando algo que você nem sabia que tinha. O que me deixou curiosa, então, enquanto trabalhava para ela, fui procurar. — Hanna se levanta, enfia a mão no armário e entrega alguns papéis para ele. — E descobri o que Ranier escondeu de nós nos últimos anos.
— O que exatamente eu tenho aqui? — Deckard pegou os papéis. — Alguma garota loira com idade é tudo que você me deu.
— Você é tão lento quanto Owen. — Hanna revira os olhos. — Ranier teve uma filha, e você também.
Deckard olhou para ela como louco enquanto parava por um breve momento. — O que?
— Você é o pai da criança, não o outro homem que conhecemos.
Deckard olha louco para a irmã. — Isso não é possível.
— Precisa que eu explique como é?
— Eu dormi com ela uma vez.
— Uau! — Hanna finge estar chocada. — Onde você estava quando a mãe deu essa palestra?
— Imaginando-me pulando daquele penhasco no quintal.
Hanna olha para ele.
— Você quer que eu acredite que tive uma filha com ela e ela não me contou. Eu já vi ela e aquela garotinha várias vezes, por que não dizer nada. — Deckard balança a cabeça se levantando. — Isto é ridículo.
— Você também não estava exatamente disponível naquele momento. – Hanna o segue. — Sem mencionar que você teve calor por causa de Brixton, por que ela colocaria sua filha nisso?
— Você não chegou à parte de você morrer por mim para entender isso!
— Quando descobri a verdade, procurei Rainer e ela nem negou. — Hanna balança a cabeça. — Ela ficou realmente aliviada por alguém ter descoberto isso. Ranier não queria manter aquela garota longe de você.
— Ela fez.
— Não porque ela quis. — Hanna argumenta. — Eu disse a ela que a ajudaria. Eu não poderia fazer isso se Cipher ainda pensasse que eu estava viva. Quando contei à mãe a pequena metade.
— Aposto que você deixou de fora a parte sobre ela ser avó.
— Sim. eu fiz. — Hanna diz. — Todos vocês sendo ameaçados foi o suficiente para trazê-la a bordo. Quando Cipher pensou que eu estava morta, ela procurou outro lugar, o que tirou Ranier de sua lista. Não a impediu de perguntar a você e Owen, mas manteve vocês seguros, de certa forma. — um olhar para baixo enquanto ela segurava as mãos. — Depois que eu morri, tudo simplesmente foi embora. Sua equipe foi morta, Brixton fez você sair da rede e Owen caiu nas mãos de Cipher. E não consegui encontrar nenhum de vocês. Então procurei o Sr. Ninguém para obter ajuda .
— Você foi o motivo pelo qual levei um tiro então?
— Eu não disse a eles para fazerem isso! — Hanna diz, ela suspira e balança a cabeça. — Durante esse tempo, eu voltava para ver Ranier e frequentemente via a filha dela. Eu disse a Ranier para me deixar descobrir.
Deckard olha. — E meu palpite é que ela não fez isso.
— Um dia antes de morrer, ela me ligou para falar de algo que poderia ajudar a limpar seu nome. Deckard, ela mencionou Brixton. — tendo tudo dentro dele parado, ele lança um olhar duro para sua irmã. — Eu disse a ela para esperar até eu chegar lá, mas no dia em que cheguei, ela foi encontrada morta.
— Eles armaram para ela.
— Eles fizeram parecer suicídio, colocaram-na no carro. Fizeram parecer que ela saiu da estrada. — Hanna conta a ele.
Deckard jogou a pasta com raiva, enviando papéis enquanto andava pela sala.
— O que quer que ela tenha descoberto poderia ter ajudado você. — Hanna conta a ele. — Ela queria ajudar você para que você não precisasse mais correr. Eu só queria ajudá-la. — Hanna engoliu o nó na garganta. — Tudo o que ela queria era limpar seu nome para que ela pudesse finalmente te contar...
— Conte-me sobre uma criança que ela não mencionou que é metade minha? Tenho todo o direito de estar chateado com vocês duas. O que diabos ela disse para aquela criança? Hm?
— Considerando quem ela pensa que é o pai. Você é praticamente inexistente.
— Oh, isso é legal, então sou um caloteiro para a criança. — Deckard vai embora. — Se ela não estivesse morta eu a mataria.
— Você teria algum maldito respeito pelos mortos.
— Por que eu deveria? Ela não respeitou meu nome enquanto eu estava vivo. — Deckard retruca. — Você deveria ter me contado!
— Você não estava no espaço certo para nada disso! — Hanna argumenta. — Você perdeu seus amigos, todos eles estavam vindo atrás de você. Era muito arriscado. Então, quando Ranier morreu, tudo ficou uma bagunça. Eu tive que rastrear a filha dela e descobri que ela mora com o irmão de Ranier. Então fiz questão de visitar e ver ela quando pudesse e conversar com ela, mas quando o irmão descobriu quem eu era, ele não me quis por perto e disse que me entregaria. Então eu tive que colocar outros olhos nela. Ranier nunca contou que ela contou a qualquer outra pessoa sobre você ser o pai, mas acho que estava errada.
— Os irmãos dela sempre foram um idiota. — Deckard zomba.
— Bem, aquele idiota tem criado a filha. Até que eu pudesse...
— Até o quê, Hanna, até você simplesmente colocá-la na minha porta com um bilhete? — pergunta. Ele revira os olhos. — Ranier é tão boba quanto você.
— Não faça isso. — Hanna o impediu. — Ela estava protegendo aquela garota.
— De mim?
— Pelo que te seguiu! — Hanna diz fazendo-o ficar em silêncio. • Não fique na minha cara e aja como se você tivesse dado a ela uma escolha. Eu sei que você é inocente pelo que aconteceu, mas você excluiu o mundo e lutou contra eles. Como ela pôde trazer aquela garotinha para isso? As pessoas teriam como alvo o que é perto de você porque eles não conseguiram pegá-lo porque sabiam que isso o atrairia. É por isso que ela o manteve. Naquela época ela era apenas uma garotinha, Deckard.
— Talvez ela devesse ter vindo falar comigo, me perguntasse e me deixasse ajudá-la. — Deckard argumenta. — Fazer algo que não envolva ela levar uma bala por minha causa!
— Ela queria ajudá-lo para que ela pudesse te contar. — Hanna explica. — Ranier queria você lá, eu sei que ela queria. Mas como mãe ela teve que pensar bem sobre isso. – Deckard zomba. — Ranier não é a inimiga.
— Vocês duas são no momento. — Deckard diz de fato. — Por mais que eu desprezasse aquela mulher, não a teria deixado fazer isso. Por ninguém. — ele suspira para si mesmo. — Onde está a maldita garota? — Hanna desvia o olhar. — Cinco segundos antes de você acabar no chão.
— Essa é a outra razão pela qual tenho que voltar. — Hanna diz. — Meu contato me informou que ela fugiu do tio há alguns dias.
— Ah, caramba. — Deckard esfrega as têmporas.
— Eu não sei o que aconteceu, eles estavam de olho nela, até que me ligaram há alguns dias. Me contando que a família divulgou um relatório sobre o desaparecimento dela. Deckard, eu tenho que encontrar aquela garota. — Hanna diz. — Eu nunca contei nada disso a ela antes de tudo acontecer.
— Tudo bem, tudo bem. — Deckard a impede. — Eu vou te ajudar a encontrar a criança.
— Ela é sua filha.
— Se você diz. — Deckard se afasta dela.
— Você não pode simplesmente ignorar isso. — Hanna se vira.
— Todos vocês me fizeram ignorar isso por um tempo, não pareceu arruinar seu sono.
— Ter as informações ocultadas de você e não fazer nada porque não tem conhecimento é uma coisa. Ter esse conhecimento e ainda assim escolher o mesmo é outra. — as palavras de Hanna o fizeram parar.
— Começando a soar como seu pai. — Deckard diz a ela.
— Bom. — Hanna se aproximou. — Essa é a única vez que você escuta. Precisamos encontrá-la.
Deckard ficou de costas para ela enquanto olhava por cima do ombro.
— O que devo dizer a garota?
— Depois que eu contar a verdade a ela, você não precisará dizer muito. — Hanna diz. — Mas ela é diferente, Deckard e onde quer que esteja. Eu sei que ela está com medo. Quero consertar isso, mas preciso da sua ajuda.
Procurando em suas memórias quando conheceu a garotinha algumas vezes antes. A única vez que ela lhe disse seu nome, mas ele não pareceu lembrar.
— Nome.
— O que?
— Qual o nome dela?
— Esmeril. — Hanna diz. — No mundo é Emery Wright, mas em sua certidão de nascimento é Emery Shaw.
— Como é que...
— Eu falsifiquei sua assinatura para que ela pudesse fazer a verdadeira mais tarde.
— Maldita criminosa. — Deckard revira os olhos.
— Eu também não confio naquela família com ela. — Hanna conta a ele. — Há uma razão pela qual Ranier manteve distância. Ela nunca me contou, mas nunca iria querer deixar sua filha com eles, mas na época ela não teve escolha.
— A família dela está cheia de idiotas ricos que veem o mundo de maneira diferente. — Deckard diz. — Principalmente o irmão dela. Que eu ainda odeio e mal posso esperar para ver.
— Você vai me ajudar a encontrá-la?
— Depois do que você acabou de compartilhar, eu realmente não tenho escolha. — ele suspira e olha para sua irmã. — Onde começamos a procurá-la primeiro?
Hanna sorri, ela se aproxima e o abraça.
— Eu realmente sinto muito....
— Sim, você vai ficar.
Os olhos de Hanna se arregalaram quando ele a tropeçou e ela caiu de bunda no chão.
— Filho de uma pu... Deckard!" Hanna geme.
— Pegue suas coisas. Vamos embora hoje à noite, dane-se a manhã.
— Eu vou dar uma surra em você. — Hanna se vira.
— O avião estará aqui em trinta. — Owen desce as escadas. — Sugiro que todos se preparem.
— Por que você esta indo? — Deckard franze a testa.
— Você não acha que faltaria de ver minha primeira sobrinha, não é? — Owen levanta as sobrancelhas. Ele cruza os braços, encostando-se na cadeira. O olhar duro de Deckard o fez suspirar. — A menina é da família, mais importante ainda, sua filha. Só por essas razões. Estarei lá.
— Só não se deixe matar. — Deckard diz a ele.
Owen sorri. — É engraçado. — Hanna se levanta. — Onde está sua gêmea malvada e negligente Hattie?
— Fora da rede. — Hanna esfrega as costas. — Não consigo encontrá-la em lugar nenhum.
— Acho que esse será meu trabalho quando terminarmos de encontrar a pequena Emery, então. — Owen diz.
— A quem mais Ranier contou que sabia de algo que poderia me ajudar. Você sabe? — Deckard olha para Hanna.
Pensando nas conversas deles, ela balança a cabeça.
— Ninguém que eu possa... — Hanna para, arregalando os olhos. — O irmão dela...
Owen ergueu a sobrancelha. — Samuel?
— Quando eu estava ao telefone com ela naquele dia, ele a surpreendeu. Achei que era apenas casual, porque ela também não pensou nada disso.
— Há quanto tempo ele estava ouvindo. — Owen compartilha um olhar astuto com seu irmão.
— Aquele bastardo armou para ela. — Deckard diz baixo.
Hanna balança a cabeça. — Você não sabe disso.
— Ele sempre foi uma cobra e nunca gostou dela. — Deckard diz. — Então ele será o primeiro.
Hanna franze as sobrancelhas. — Primeiro para quê?
— Para levar uma bala quando eu voltar para Londres se não obtiver minhas respostas. — Deckard vai embora.
Os olhos de Hanna se arregalaram. — Deckard.
Owen sorri. — Já faz um tempo que não viajamos em família. — ele se inclina no sofá, saindo.
— Você quer dizer um massacre? — Hanna os segue. — Estou falando sério, vocês dois, nada de causar uma cena. — uma correção em sua fala. — Além disso, se alguém atirar primeiro, sou eu.
★
Hanna se levanta de seu assento no jato e passa para ver Owen olhando para um mapa.
— Para que é isso?
Ele olha para cima. — Riscando os pontos onde meus contatos ainda não a localizaram. — os olhos de Owen voltam para o mapa. — A criança é boa em ficar fora da rede. Também não é muito popular na escola. A julgar pelas redes sociais, ela é real consigo mesma.
— Considerando quem são os pais dela, isso não me surpreende. — Hanna olha por cima do ombro.
Deckard ficou quieto durante a maior parte da viagem. Muitas vezes ela o pegava distraído. Hanna sabia que essa era a maneira dele de lidar com as coisas. Ela não levou isso para o lado pessoal, mas também sabia que merecia a frieza dele.
Owen olha para sua irmã antes de Deckard.
— Ele vai ficar bem. — os olhos de Owen se voltam para o mapa. — Basta dar-lhe tempo.
— Eu mereço.
— Sim, você merece. — Owen vira a página com calma. Hanna olha para ele. — Não me venha com isso. — ele diz sem sequer olhar para cima. — Você sabia que ele ficaria chateado. Então você deve estar preparada para lidar com a forma como ele pensa em vê-la neste momento.
— E se ele nunca mais falar comigo depois disso?
Owen suspira. — Já fiz coisas piores. Ele ainda diz oi, você vai ficar bem.
— Você é péssimo em dar conselhos.
Owen puxa as sobrancelhas. — É isso que você acha que eu estava fazendo?
— Continue. — Hanna se afasta, ela o ouviu rir sozinho e revirou os olhos.
Caminhando até Deckard, ela o observou.
— Posso me sentar?
— País livre."
— Na verdade.
— Então aí está a sua resposta.
Hanna suspira e se senta na frente dele de qualquer maneira. Deckard olha para ela de lado antes de seu olhar voltar para fora da janela.
Os dois ficaram sentados em silêncio juntos.
— Você a conheceu, certo? — a voz de Deckard a faz desviar os olhos do telefone. — A garota.
— Esmery? — Hanna assente. — Sim.
— Eu só a vi algumas vezes quando ela era criança. — Deckard diz baixo. — Aquele último dia. — a cabeça de Hanna se inclina. — Eu sempre a vi, mas nunca soube o nome dela, mas quando você me disse isso outra noite. Lembro-me dela me contando.
— Ranier contou a você?
— Não. — Deckard balança a cabeça. — Emery fez...
— Não vejo sentido em precisar disso. • Ranier traz a caixa.
— Eles eram meus e eu gostaria deles de volta. — Deckard a segue para dentro da grande sala.
Uma zombaria dela enquanto ela olha por cima do ombro. Deckard viu os curiosos olhos castanhos brilhando através dele. Em um momento ela conseguia lê-lo e isso sempre o irritava.
— Ainda não enfrenta seus demônios, hein?
— Eu não tenho nenhum.
— Brixton não é um deles?
— Ele é um amigo.
— Se você diz, amor. — Ranier desvia o olhar. — Desperdiçando meu fôlego.
— Que bom que você percebeu isso. — Deckard diz. — Não posso ficar aqui por muito tempo, então seja rápido.
Prendendo o cabelo para trás - os cachos âmbar soltos caíam pelas costas, alcançando o início da calça preta do terno, que ela usava com um blazer combinando e uma blusa de seda azul.
Ranier mordeu os labios. — Espere aí. Está sentindo falta de um. — seus saltos ecoam enquanto ela caminha pelo chão de mármore, ela olha para ele. — Não se mova.
— Não vejo por que você ameaça com isso, a maioria dos homens apenas olha para você e se transforma em pedra.
A risada de Ranier ecoa quando ela o deixa.
Com uma risada para si mesmo, ele olhou por cima do ombro para vê-la sair.
Se as coisas fossem diferentes, então talvez...
No entanto, ele sabia que deixá-la era a melhor decisão anos atrás. Naquela época e nem um mês depois ela encontrou alguém e eles tiveram uma filha.
O pai não era o melhor, mas fez o trabalho que ouviu.
Caminhando até a caixa, Deckard olhou para dentro.
Um som chamou sua atenção.
Puxando as sobrancelhas, ele parou e deu uma boa olhada ao redor.
A confusão chamou sua atenção novamente.
Deckard largou o arquivo e recuou silenciosamente.
Uma cabecinha loira aparece na lateral do sofá.
Grandes olhos azuis fizeram contato com Deckard e se arregalaram.
— Oh!
Encolhendo-se em seu esconderijo, ele ouviu enquanto ela lutava para ficar quieta.
— Eu já vi você. — Deckard recostou-se na mesa. — Também não é um bom esconderijo.
Rastejando para fora com um beicinho, a menina de seis anos tira o pó das calças e da camisa.
Longe cabelo loiro em uma trança bagunçada, enquanto ela segurava algo com ela.
— Sua mãe sabe que você está aqui?
— Hum-mm! — ela rapidamente balança a cabeça.
— Acho que não devo dizer que vi você? — Deckard perguntou e recebeu um aceno rápido que o fez sorrir. — O segredo está seguro comigo. Você deveria ir antes que ela volte.
Prestes a sair, ela caminha até ele. — Humm. — ele olha para ela. — Você é Deckard Shaw?
— Eu sou. — sua sobrancelha se ergueu. — Eu te devo dinheiro ou algo assim? — seus olhos se arregalaram. — Foi uma piada.
— Oh! — ela ri.
Deckard bufa para a garota e balança a cabeça. — Tem o senso de humor da sua mãe.
— Isso é engraçado, ela disse que você precisa do humor da sua mãe.
Deckard franze a testa. — Eu vou pegá-la por isso. — ele murmura. Um olhar para a mão dela. — O que é isso que você tem com você?
Piscando para ele, ela olha para sua fita azul e a segura para mostrar. — Minha mãe me deu.
Deckard vê e sorri. — Sua fita da sorte.
— Sim. — ela ri. — Me disse para sempre mantê-lo.
— Certifique-se de fazer isso. — Deckard assente. — Ajudei-a a passar por momentos difíceis.
— Eu vou. — o sorriso dela caiu um pouco quando ele percebeu. — Espero que ela não vá embora.
— Duvido que sua mãe te abandone. — Deckard disse com certeza. — Não por escolha.
— Sim, é verdade. — ela balança a cabeça e brinca com a fita. — Às vezes penso que sim porque ela parece muito solitária e triste. — isso era novidade para ele enquanto a ouvia. — Então, quando eu acordo, ela muda e fica feliz de novo.
Deckard se abaixa. — Os adultos às vezes têm esses momentos, mas você faz o seu trabalho e a mantém feliz.
Um sorriso surgiu em seu rosto e ele não sabia por que, mas ficou feliz em vê-lo.
— Eu vou. — ela assente. — Eu deveria ir embora antes que ela me pegue.
— Da próxima vez que você estiver se escondendo. Pense pequeno, mas inteligente.
— Vou. — ela acena. — Que bom te conhecer, Sr. Shaw.
— Você também. — Deckard franze as sobrancelhas. — Qual é o seu nome?
— Esmery!
Deckard acena com a cabeça e estende a mão. — Prazer em conhecê-la, Emery...
Uma risadinha enquanto ele observava os olhos dela brilharem. — Você para!
Deckard fica na memória de que agora ele se manteve um pouco mais próximo desde que descobriu tudo isso.
— Eu nunca soube que você falou com ela.
— Uma vez. — Deckard balança a cabeça. — Eu não sei como ela é agora.
— Tímida e fechada. — Hanna acena com a cabeça e sorri. — Muito gentil, mas a partida de Ranier tirou muita felicidade. Ele é um bastardo, mas o irmão cuidou dela pelo que me disseram. A garota nunca quer nada, já que eles estavam bem de vida.
— Claro. — Deckard diz.
— Ela está sozinha. — Hanna assente. — Quando eu a vi naquele dia, ela não conseguia sorrir. Quando perguntei o que havia de errado, ela apenas disse que eram demônios normais.
— Demônios. — Deckard dá uma olhada nela para isso. Ele e Ranier usavam esse código para as pessoas, mas talvez para Emery fosse diferente. — Eu vejo.
— Ela me lembra você. — Hanna admite. — Quando você era jovem.
— Não importa. — Deckard se livra disso. — A criança pensa que sou o caloteiro que a mãe dela aguentou.
— Acho que ela ficará aliviada quando eu contar a ela. — Hanna diz para ele. — Eu sei que ele não estava realmente lá. Quando ela souber por que você realmente não estava, fará mais sentido.
— Não significa que nada disso seja justo com ela. — Deckard ressalta.
Hanna olha para baixo. — Eu sei. Espero que ela esteja bem, para onde quer que ela tenha fugido. Não achei que aquela garota seria boa em se esconder assim.
Deckard puxa as sobrancelhas. — Pense pequeno, mas inteligente.
— O que?
— Isso foi o que eu disse a ela quando a encontrei um dia.
Deckard se levanta e pega o mapa de Owen.
— Estava usando isso.
— Cale-se. — Deckard colocou-o no chão. — Diga ao seu pessoal para procurar em áreas menos povoadas. Lugares abandonados.
— Ela é uma jovem adolescente. Duvido que ela não gostaria de estar no meio de uma multidão. — Owen diz.
— Ouça o que eu digo. — Deckard diz. Ele olha para Hanna. — Ela não vai ficar abertamente. Confie em mim.
— Ok. — Hanna assente. — Para onde vamos primeiro?
— Fazer uma visita ao tio dela. — Deckard joga o marcador no chão. — Depois disso. Vou procurar.
— Eu estou indo com você.
— Você não tem escolha. Vou aturar você até que isso acabe. — Deckard olha para ela. — Depois disso eu decidirei o que acontece.
— Justo. — Hanna assente. — Eu só quero encontrá-la.
— Sim. — Deckard volta para seu lugar. — Eu também... Ainda estou sufocando Ranier na vida após a morte por causa deste inferno. — Deckard se senta.
Os olhos de Hanna reviram. — Eu nunca vou entender a relação entre vocês dois. Vocês agem como se se odiassem, mas... — os olhos de Deckard se estreitam para ela. — Eu sei que você pularia na frente de uma bala por ela a qualquer momento.
— Qual é o seu grande ponto?
— Você a deixou ir.
— Sim.
Os olhos de Hanna ficaram tristes. — Por que?
— Quando você ama uma pessoa, você pensa nela mais do que em você mesmo. — Deckard diz a ela. — Às vezes você tem que saber quando deixá-los ir. A única maneira de ela estar segura é se ela estivesse longe de mim. Ela me odiou por isso, mas isso a manteve viva.
— Ela ainda morreu, Deckard.
— E veja por que ela morreu... — Deckard encara. — Para algo envolvendo eu.
Hanna para enquanto pensava sobre isso.
— Cabeça dura. — Deckard murmura. — Eu disse a ela durante anos para ficar fora disso.
— Pelo menos você sabe por que ela não conseguiu.
— Não. — Deckard se levanta. — Isso deveria ter sido mais do que uma razão pela qual ela poderia.
Ele deixa sua irmã.
Os olhos tristes de Hanna vão por cima do ombro para Deckard.
A teia de tudo estava se desfazendo, mas ela conhecia as duas pessoas que mais estavam sofrendo com isso.
Deckard e Emery...
Uma oração para si mesma enquanto olha pela janela.
— Por favor, fique bem, pelo bem dele...
E com este capítulo venho dizer que a história de Emery Shaw está lançada no meu perfil.
Sim, Deckard é pai. Deixando para todos vocês agora, ela não é Nicole e é muito diferente. E viveu uma vida bem diferente, mas já adoro a personagem dela.
Você verá Emery muito em breve!
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