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˖࣪ ❛ FAMÍLIA VS CIPHER
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SAINDO DO AVIÃO, Sin olhou para a massa congelada de terra à frente.
De óculos escuros, seu casaco preto abotoado e um lenço em volta do pescoço.
— Realmente odeio qualquer diploma abaixo de sessenta. — zombando, ele colocou as luvas.
Dom caminhou até seu Charger com o EMP preso nas costas.
— Tudo dentro está configurado para você.
Dom não disse nada enquanto fechava a porta.
— Acho que esta é a parte em que nos separamos, Toretto.
— Você está esperando que eu lhe deseje sorte.
— Vamos, até eu sei melhor do que isso. — Sin observa Dom sair para entrar no carro. — Tudo acabará depois disso.
— Agora até eu sei melhor do que isso. — Dom joga suas palavras de volta. — Você sabe quem é sua chefe.
— Era.
Dom se vira. — O que?
Sin olha para ele, levantando as sobrancelhas sobre seus óculos escuros. — O quê? Você está chocado.
— Você saiu?
— Cumpri minha pena. Fiquei pelos meus motivos, e somente pelos meus. — Sin assente. — Como eu disse, eu estabeleço um limite para o sequestro do filho de uma mulher. Ou qualquer morte na frente de um. — ele tira algo do bolso. — Camilla... — Dom olha para as joias. — Queria que você ficasse com isso, para que você soubesse. — Sin lhe entrega uma pulseira.
Dom arrancou-o de sua mão, puxou Sin pelo colarinho e o jogou contra o carro. As cortinas caíram, mas a expressão séria voltou às suas feições. Apenas um leve estremecimento de dor.
— Isso é engraçado para você!
— Eu não ri, Dominic. — Sin olhou para Dom que tinha lágrimas nos olhos. — Você não pode salvar todo mundo. Aprendi isso há muito tempo.
— Você poderia ter feito alguma coisa.
— Sim? — Sin sobrancelha levantada. — Feito o quê? Eu me movi para salvá-la na frente de Cipher, e ambos estavam mortos. Quem ganha então? — Dom apertou ainda mais. — Pessoas inocentes morrem o tempo todo. Você não pode fazer nada além de lamentar por elas.
— Camilla...
— Está segura.
Os olhos de Dom se estreitam, esperando que Sin dê um sorriso malicioso ou mostre qualquer coisa em seu rosto para mostrar que ele estava brincando.
— O que?
— Eu disse ela está segura. — Sin se repete baixo.
Dom inclina a cabeça. — Eu vi...
— Uma pessoa leva um tiro. — Sin acena com a cabeça e dá de ombros. — Não fazemos todos nós em algum momento.
— Seu blefe. — Dom diz.
Sin dá uma olhada nele.
Agarrando-a por trás, Camilla solta um grito quando um dos homens de antes a segura em um abraço de urso esmagador contra o peito.
Os gritos foram interrompidos quando a mão bateu na lateral de seu rosto quando o cara a soltou, fazendo-a cair no chão.
Marcus não perdeu tempo colocando fita adesiva em sua boca e agarrando suas mãos, apesar de ela tentar revidar, mas um joelho esmagando suas costelas fez um grito silencioso vir de trás da fita.
— Oh, eu não choraria ainda. — Marcus suspira. — Cipher deixou claro o que está acontecendo com vocês. Culpe aquele cara, Dom. Vocês todos eram tão próximos. — Camilla lutou em seu grupo, seus gritos de protesto só indo tão longe quanto as lágrimas caíram de seus olhos. — Pelo menos sabemos quem será o próximo se ele errar de novo. Toda essa proteção em vão.
O cara que assistia riu até ser nocauteado pelas costas. Caindo na parede de aço, ele escorregou e desmaiou.
Os olhos de Marcus se arregalaram ao ver seu amigo cair, ele olhou de volta para a fonte. — O inferno é o seu...
Um tiro disparou.
O grito abafado de Camilla sai. O sangue respingou em suas mãos enquanto ela recuava até bater as costas na parede.
— Muito atrasado. — Sin chutou o corpo de Marcus para o lado. — Nunca gostei do bastardo.
Os olhos arregalados e marejados de Camilla observaram Sin se ajoelhar na frente dela. Ele estendeu a mão, mas parou quando ela saltou para trás com seu toque.
— Fácil. — Sin olha para ela. — Eu não vou machucar você. — aqueles olhos assustados foram para o corpo no chão enquanto o cabelo grudava em seu rosto por causa das lágrimas. Pressionando dois dedos contra sua bochecha, ele gentilmente a vira para encará-lo. — Olhos aqui. Não olhe para trás. — olhos caindo na fita adesiva em sua boca. — Deixe-me tirar isso de você.
Ele cuidadosamente o retira.
Lábios tremendo, seu peito subindo a cada respiração. — O-o que você está fazendo aqui?
— Você nunca respondeu minha pergunta. — os olhos de Sin suavizaram. — Você realmente quer morrer?
Olhando para ele sem acreditar, seu corpo continuava a tremer. Ela se perguntou por um tempo sobre a dor que ela tinha visto por trás dos olhos dele e se perguntou se tudo isso realmente o corrompeu para a redenção.
Além de seus amigos que se tornaram sua família, e Dom que se tornou como um tio para ela. Ela nunca pensou que alguém fora deles arriscaria tudo para salvá-la.
Ser a primeira escolha de uma pessoa. Nunca foi uma coisa para ela. Todos os seus amigos tinham uma pessoa em suas vidas que os colocava em primeiro lugar...
Nicole sempre teve Tyler, Gia teve Damon, acreditando ela ou não. Raven tinha Xander.
Agora ela estava olhando de volta para a pessoa que a colocou em primeiro lugar...
— Fale comigo, Camila. — Sin faz com que ela saia dessa.
Lágrimas caindo de seus olhos, ela balança a cabeça lentamente.
— Não. — Camilla finalmente responde. — Não, eu não quero morrer.
— Eu não pensei assim.
Camilla olha em volta nervosa. — Alguém não vai...
Sin se calou colocando um dedo nos lábios. — Deixe-me me preocupar com isso, fale baixo.
— Por que você está me ajudando?
— Você confia em mim para...
Camilla enxuga as lágrimas com as costas da mão.
— Não totalmente.
— Eu vou aceitar. — Sin sorri, ele guarda sua arma e a ajuda a se levantar. Esses olhos focam nas câmeras acima deles. — Isso só vai demorar um pouco. Nick não gosta muito que eu ultrapasse o limite de tempo. — seus olhos voltam para ela. — Quanto mais você está disposta a confiar em mim? — Camilla lança-lhe um olhar inseguro. — Isso vai parecer um pouco assustador. Tire a roupa...
Camila pisca. — Sin, vou arriscar tudo agora, para dar uma surra em você.
Um revirar de olhos. — Eu quis dizer que preciso de suas roupas.
Suas sobrancelhas puxam. — O que?
— Apenas vamos lá. — um puxão do braço dela enquanto ele caminha.
Sin a arrasta com ele pelo corredor e lhe dá uma muda de roupa. A calça de moletom era um pouco grande para ela, assim como a camisa, mas cabia bem.
Ele continuou a observar as pessoas enquanto a puxava através do carro, carregando suas roupas ensanguentadas na outra mão livre.
— Onde estamos indo? — Camilla se esforça para acompanhar. — E o bebê? Não posso deixá-lo.
— Você não está tendo essa escolha no momento.
— Não. — Camilla tenta parar.
Sin a puxou para frente e agarrou seus ombros. — Camila. Agora não. — ela olha para o corredor. — Você volta para aquela sala, eles vão te matar.
— Se eu não estiver na sala, eles vão matá-lo de qualquer maneira!
— Você vai estar lá.
— O que?
— Pare de me questionar, vamos. — Sin a puxou para o jipe preto.
— Estou questionando você, porque você não está me contando nada. — Camila retruca.
— Pelo amor de Deus, se alguém me dissesse que fazer uma boa ação deixa você incomodada, eu teria mudado de ideia.
— Como vou estar na sala? — pergunta Camila. Sin abriu o porta-malas. — Você pode pelo menos vai me dizer isso?
— Não. — Sin acena para o jipe. — Entre. — Camilla olha para ele com um olhar severo. Soltando um suspiro, ele esfrega as têmporas. — Camilla, qualquer que seja seu nome e sobrenome. Entre no jipe antes que eu jogue você dentro.
— Não até que eu tenha certeza de que ele ficará bem.
— Ele vai ficar bem.
— Você não está me dizendo como.
— Eu também não te contei como. — Sin diz, Camilla fecha a boca. — No entanto, aqui está você. Sendo um chata. Dominic está com aquele filho, tenho certeza disso. Estou garantindo que alguém o faça. Você não pode salvar todo mundo, mas se tiver alguma ajuda, você pode fazer isso. Mais do que você pensa.
— Sin...
— Entre no porta-malas e não se mova até que eu entre e mande. Não se mova, nada. Você me entendeu? — um olhar severo em seus olhos. — Prometa-me que você fará isso.
— Eu prometo.
— Entre.
Camilla entra no banco de trás e o impede de fechar o porta-malas.
Sin olha para trás, revirando os olhos. — O que é agora?
— Obrigada.
Um aceno lento e ele desvia o olhar. — De nada.
Sin fecha o porta-malas e certificou-se de que não havia ninguém por perto, pois ele fechou a porta de segurança atrás dele.
Um de seus rapazes se aproximou.
— Pegou a garota?
— Colocando-a agora. — ele pega as roupas de Sin. — Ela estava praticamente morta de qualquer maneira.
— Pelo menos a morte dela significará um pouco mais. — Sin acena para ele. — Obrigado.
— Um último favor para o melhor chefe que tive. De qualquer forma, não gosto muito de Cipher. — ele dá de ombros. — Provavelmente vou morrer antes dos trinta também.
Sin ri. — Você não, Leo.
— Eu não entendo. — Leo diz. As sobrancelhas de Sin se curvam. — Você tem sua própria equipe de segurança. Tem empresas por toda parte, em vinte estados.
— Quarenta. Não me insulte.
Leo ri. — Nunca vou entender como você conseguiu ficar preso aqui com Cipher. Você é basicamente o quê, milionário agora?
— Bilionário, na verdade. — Sin diz. — Construí um império quando precisei e ele rendeu bem. Porém, uma dívida é uma dívida, mas agora que está paga, não sobrou nada para mim aqui. — Sin encolhe os ombros. — Vou levar meus homens e seguir meu caminho. Sempre que você estiver cansado disso. Tenho um trabalho para você, a qualquer hora.
— Vou servir, cara. — ele aperta a mão. — Prazer em trabalhar com você, Sintana. — Leo dá um sorriso ao amigo enquanto ele sai. — Tenha cuidado lá fora.
Sin o observa partir. — Você também.
Os olhos de Dom ainda estavam arregalados enquanto olhavam para os olhos sérios de Sin.
— Eu a vi morrer.
— Você realmente não viu o rosto dela. — Sin diz. — Coisas engraçadas sobre corpos, cabelos e altura. Sempre há outro com as mesmas características.
— Você pegou uma pessoa inocente...
— A mulher ia morrer de qualquer maneira. Eu não sentiria pena dela, foi ela quem sequestrou a criança em primeiro lugar.
Dom deixa Sin ir. — Sobrinha de Rhodes?
As sobrancelhas do pecado se curvam. — Mude alguns recursos e algumas pessoas nem percebem a diferença. Enviei um dos meus contatos para chamar Talia. — ele dá de ombros. — O que sobrou depois do dano de Camilla.
— Ele matou a própria sobrinha.
— Karma é uma merda, não é. — Sin diz. — Odeio estar lá quando ele descobrir. Mas duvido que ele esteja vivo por tanto tempo. Sem falar que Rhodes colocou as mãos em Camilla. Isso aí é o suficiente para eu não me importar com o que acontece com ele, ou qualquer coisa relacionada a ele.
— Onde está Camila?
— Segura. — Sin diz a ele. — Respeito, não posso te contar até que o plano que você está fazendo realmente funcione.
— Eu não tenho um plano.
— Realmente? — Sin pergunta, o olhar de Dom sten o fez dar um sorriso gelado. — Ah. Eu aceito isso. Jogue suas cartas com inteligência, não posso ficar muito bravo com isso. No entanto, o que eu disse ainda vale. Ela está segura. — ele ouve os carros partindo atrás dele. — Sugiro que você vá, Toretto. Tenho um trabalho a fazer.
Dom o observa. — Você realmente vai mantê-la segura?
— Se ela não me irritar. — Sin continua caminhando em direção ao jipe preto que o espera. Dois carros pretos esperando atrás. — Boa sorte, Dominic.
Dom observou o jovem entrar e partir. Os outros carros seguindo atrás dele.
Ele olha para o lugar que o esperava à frente.
A tristeza saiu de seus ombros, mas não desapareceria até que ele soubesse que seu neto estava seguro. Saber que Sin chegou até Camilla foi uma oração enviada. Uma oração pela qual ele estava grato.
Agora eram apenas duas pessoas com quem ele precisava se preocupar.
Cipher e Rhodes.
Entrando no carro, ele olhou para a configuração do telefone lá dentro. Ainda sem conexão, o que significa que os irmãos Shaw ainda não estavam no ar.
Ele iria depositar um pouco de fé na pessoa que Nicole chamava de família.
Se ele não conseguisse chegar até a criança...
Dom sabia que Deckard Shaw faria isso.
★
Sin tirou as luvas e as colocou no porta-copos.
Olhando pelos retrovisores, ele observou os outros dois carros arrancarem enquanto buzinavam, indo explorar a frente. Sin enviou-lhes um aceno de cabeça e um gesto de mão.
Sentado, uma mão guiando o volante enquanto ele olha para trás.
— Venha.
Camilla vai até a frente e se senta no banco do passageiro com um suspiro pesado.
— Você poderia ter deixado ele me ver.
— Ainda não. — Sin balança a cabeça. — Ele entende o porquê.
Camila olha pela janela. Segurando as mãos trêmulas, ela puxou um joelho contra o peito.
— Onde estamos indo?
— Em algum lugar que não seja a maldita Rússia.
— Estou falando sério.
— Eu realmente ainda não ri. — Sin diz casualmente, ele olha para ela, mas percebe que ela continua olhando para trás deles. — Camilla... — ela volta sua atenção para ele. — Você está bem, você está fora. — balançando a cabeça lentamente, ela se recosta e apoia a cabeça na janela. — A criança vai ficar bem.
— Como você sabe disso?
— O avô dele é mais inteligente do que Cipher acredita. — Sin admite. — Minha mãe me disse: nunca subestime quem você enfrenta. Naquele dia, eles podem surpreendê-lo.
— Como você me surpreendeu?
Sin abre um leve sorriso. — Sim, algo assim.
Camilla descansa a cabeça para trás.
— Você sabe que pode me deixar em algum lugar e eu ficarei bem.
— Estou ciente. — Sin assente. — Apenas deixe alguém cuidar de você pelo menos uma vez. Você já fez o suficiente por lá. — Camilla zombou baixinho, mas não discutiu enquanto deitava a cabeça contra a janela. — E pare de me incomodar.
Um leve sorriso, que desaparece um pouco enquanto sua mente voltava para o bebê ainda no avião de Cipher.
Uma oração silenciosa para que Sin estivesse certo e que ele ficaria bem...
Ela nunca seria capaz de se perdoar se ele não estivesse.
Não demorou muito para que voltassem à civilização com estradas reais.
Olhando para o céu, ela ocasionalmente enxuga as lágrimas secas do rosto.
Sin se aproximou para vê-la de costas para ele.
Um coração que ele começou a acreditar que era incomparável. Doce como ela poderia ser, mas uma lutadora por dentro e quando empurrada, Camilla lutaria com você até a morte se uma pessoa que ela amava estivesse em risco.
Porém, quem lutou por ela...
Camilla vê a casa fechada aparecendo por entre as árvores, quando eles param. Erguendo a cabeça para o lugar grande. Uma calçada circular pavimentada com uma fonte decorando o meio.
— De quem é esse lugar?
— Meu. — Sin simplesmente respondeu. — Eu não uso o tempo todo. Na maioria das vezes eu apenas alugo.
— Como você conseguiu isso? — Camila pergunta a ele. — Eu realmente não acreditava que Cipher fosse tão generosa.
Sin afasta a vontade de rir. — O que tive que fazer pela Cipher não me levou a um cheque. Nunca precisei do dinheiro, querida. Era uma dívida, nada mais. Minha dívida foi paga. Só fiquei por meus próprios motivos.
— Eu vejo. — Camila desvia o olhar. — Espero que tenha valido a pena.
Os olhos de Sin se desviam para ela por um breve momento antes de ele acenar para si mesmo.
— Eu quero dizer que sim.
Parando na frente dele, ele estaciona o carro e sai.
— Eu simplesmente não entendo que dívida poderia ter sido tão grande para você trabalhar para isso. — diz Camila.
Sin abre a porta, inclinando-se - ele olhou para dentro dela.
— Por que você deve continuar a fazer mil perguntas?
— Você não me dá respostas.
Um sorriso apareceu em seus lábios. — Saia do carro, Camilla. Vamos. — ele ofereceu uma mão.
Pegando, ela permite que ele a ajude a sair do jipe. Alguns homens saíram da casa, Sin jogou o molho de chaves para um deles enquanto passavam.
Um deles avança. — Você quer que a gente leve ela...
Camilla recuou diante deles, os olhos alternando entre os muitos homens em ternos pretos feitos sob medida.
— Não. — Sin o interrompe. — Vocês todos mantenham distância para mim. Sim? — o guarda parecia confuso enquanto inclinava a cabeça para Sin, que apenas acenava. — Vou mantê-la comigo. Eu a peguei. — um aceno de cabeça. — Prepare o avião. Deixe-os saber que o destino é Nova York.
— O que há em Nova York? — Camila olha para cima.
— Seu amigo Xander. — Sin faz sinal para que ela o siga. — E ele está me irritando.
— Você também irrita, Sintana? — Camilla pergunta casualmente.
O guarda bufa.
Sin sobrancelha levantada. — Posso colocar você de volta no porta-malas.
— Nem você faria isso.
O olhar de Sin se contraiu para ela chamando seu blefe. Para quando ele percebe o alívio do tapa que ela havia recebido antes.
Ver as cicatrizes e os hematomas em seus braços fez com que uma leve dor aumentasse em seu peito. Ele deveria ter sido mais rápido em tirá-la de lá.
Camilla percebe seu olhar. — O que é?
— Você está realmente bem?
Camilla sentiu a bochecha dolorida e se sacudiu.
— Sim. — Camilla dá de ombros. — Fui atingida, isso acontece.
— Por outras pessoas?
— Às vezes.
— Quem?
— O que você vai fazer, matá-los? Você não pode fazer isso.
— Não vejo por que não posso.
Um bufo de descrença dela até que ela viu que aquele olhar sério não diminuía em nada.
— Ok, não. Estou bem. — as mãos de Camilla se ergueram em defesa. — Realmente. — ela suspira. — Espere. Você disse que meu amigo Xander está esperando por mim?
— Sim. — Sin assente. — Eu precisava mandar alguém buscar sua pequena substituta. O melhor para o trabalho, ele nem hesitou quando contei o que aconteceu com você. — o telefone tocando em seu bolso, ele o tira para ver um nome. — Fale sobre a geração dos demônios. Aqui.
Camilla pega o telefone e atende.
— Olá.
— Rápido. Diga-me algo que só Camilla saberia sobre mim.
Os lábios de Camilla tremem em um sorriso. — Na verdade, foi você quem arranhou o Charger de Nicole na noite da festa de Dawsons.
Uma risada nervosa, mas cheia de alívio ao ouvir.
— Graças a Deus. — Xander suspira. — Você está bem?
— Estou bem. — Camilla olha para Sin, que conversava com o guarda de antes. — Eu não consegui sair com ele.
— Sin disse que fez isso para que fosse fácil para Dom fazer o que ele tinha que fazer. Se há uma pessoa em quem confio, é Dominic Toretto.
A cabeça de Camilla balança. — Eu não deveria tê-lo deixado.
— Camilla, foi você quem o encontrou.
— Que bem isso fez?
— Querida, você fez mais do que qualquer um. — Xander diz a ela. — Você poderia estar morta em algum lugar, mas lutou e até aguentou alguém como minha mãe.
— Nicole...
— Vai trazê-lo de volta. — Xander diz a ela . — Inferno, eu estaria no avião fazendo isso sozinho. Mas seu amiguinho me garantiu que vai funcionar.
— Então o que devemos fazer?
— Confie no destino, Milla. — Xander diz a ela. — Trouxemos você e nós até aqui. Tive que esperar por Raven, mas estaremos de volta em Nova York. Nós três, é claro.
Os olhos de Camila se arregalaram. — Ela a tinha... — um trovão em seu coração por saber que ela sentia falta disso. — Você a viu?
— Sim, eu fiz. — Xander dá uma risada entrecortada.
Camilla ri, balançando a cabeça. — Você é pai agora...
— Eu sou. — Xander diz. — O inferno deve estar congelando.
— O que você acha agora que viu sua própria filha? — Camilla pergunta, fungando as lágrimas com um sorriso.
— Você sabe que é engraçado. — Xander ri baixinho. — Nicole me ensinou que eu poderia amar, Raven me fez amar. Agora posso ver meu coração em forma humana, é aquela garotinha.
— Imaginei. — Camila assente. — Parabéns, Xander.
— Obrigado. — diz Xander. — Eu ainda queria estar lá quando você precisava de alguém...
— Você estava exatamente onde precisava estar. — Camila conta a ele. — Eu ainda estou viva.
— Eu sempre disse que você sobreviveria a todos nós. — Xander brinca. — Vejo você em Nova York. Ok?
— Ok. — Camilla dá uma rápida olhada em Sin. — Como você sabia que eu estava aqui?
— Sintana me ligou. — Xander resmunga. — Ele é um bastardo ignorante, mas eu odeio mais minha mãe, então pude ajudá-lo. Especialmente se isso envolvesse você. — ele cantarola para si mesmo. — O plano dele era muito estranho, mas eu entendi. Dom não poderia salvar vocês dois, vocês estariam mortos agora.
— Eu sei. — Camilla diz baixo.
— Acho que seu namorado gosta de você mais do que eu pensava.
— Ele não é meu namorado.
— Qualquer pessoa corajosa o suficiente para trair minha mãe certamente deveria ser. — ele zomba. — Vejo você na Big Apple.
— Ok, dê meus parabéns a Raven!
— Vou fazer, amor.
Desligando, ela levanta a cabeça quando Sun se aproxima dela.
— Aqui está. — ela entrega o telefone dele.
— Boa conversa? — com a sobrancelha levantada, Camilla balança a cabeça lentamente. — Bom. Com alguma sorte, o plano de Dominic funciona e nós os veremos em Nova York. Não saberemos até que tudo esteja dito e feito.
Camilla segura seus braços. — Eu preciso te agradecer. — Sin olha para ela. Levantamento de sobrancelha em questão. — Eu disse isso no avião, mas realmente quero que você saiba. Agradeço o que você fez por mim. Embora eu saiba que isso te irrita.
— Mais do que ninguém... — Sin diz. O sorriso de Camilla desapareceu após um breve momento. — Ele vai ficar bem. Confie em mim. — ele concorda. — Nem eu gostaria de estar no avião, depois de saber quem vem atrás dele.
— Quem vem?
— Pelo amor de Deus, ninguém. Você é apenas uma curiosidade ambulante. — Sin revira os olhos, caminhando em direção à casa. — Venha comigo.
— Responda minha pergunta, Sintana.
— Não, Camila.
Camilla olha para a nuca dele. — Chato.
Sin sorri por cima do ombro para ela e simplesmente balança a cabeça...
★
Os carros ficaram atrás da equipe enquanto examinavam a base em Vladovin. O Sr. Ninguém estava certo sobre ele estar preso no meio do nada.
Sentada ao lado de Letty, com Eric do outro lado, Nicole manteve a arma por perto enquanto tentava se aquecer.
— Eu respiro e parece que inalei cacos de gelo. — Nicole tosse.
Cabelo trançado em duas tranças francesas, algumas mechas enroladas emoldurando seu rosto.
Luvas pretas nas mãos enquanto ela usava uma jaqueta verde-exército com zíper e calças cargo pretas; bolsos nas laterais, enfiados em um par de botas de combate pretas e verdes militares.
Eric tira o lenço do pescoço. — Aqui, use isso. — ele coloca isso em volta dela.
— Não pegue congelamento no pescoço, tentando ser romântico. — Roman diz a ele.
Eric se vira com um olhar furioso quando Nicole ergueu os olhos para dar o dela a Roman.
Hobbs abaixa o binóculo na mão.
— Letty, não gosto de te contar isso nem um pouco. — ela mantém o olhar à frente, mas dá uma breve olhada, mostrando que estava ouvindo. — Mas o jogo mudou.
Nicole revira os olhos para Roman e ouve Hobbs. — Antes, estávamos apenas tentando pegar Dom, mas agora, depois de tudo isso, quero que você e Nicole saibam. — Hobbs olha para a jovem. — Se for preciso, vou colocá-lo no chão.
Os olhos de Letty caíram para a arma em suas mãos, ela trocou um breve olhar com Nicole.
— Então você pode ter que nos derrubar se fizer isso. — Letty conta a ele.
Hobbs olhou para Nicole.
— Perdi uma figura paterna. — o olhar de Nicole ficou triste. — Eu não vou perder o meu verdadeiro.
Hobbs assente. — Eu sei.
Nicole engole o nó na garganta, olhando de volta para a base. Sentindo uma mão dar um tapinha em sua perna, ela olhou para sua mãe que lhe deu um pequeno sorriso.
Sorrindo para ela, ela segurou a mão de Letty, soltando um suspiro.
Roman tentou respirar em suas mãos para se aquecer. — Estou congelando, cara. Isso não é para mim. — ele conta a eles. — Eu venho de um estilo de vida diferente, mano. As mulheres me conhecem, cara. Elas sabem onde estou com isso.
Eric revira os olhos. — Uau.
— Tentei mijar, nem me reconheci.
— Ok, se eu morrer hoje, não quero ouvir isso. — Nicole anuncia.
Letty balança a cabeça junto com Ramsey.
— Só estou dizendo que eu e ele não estamos acostumados com isso.
— Cara, isso é muita informação. — Tej diz a ele.
— Estou apenas dizendo.
— Não. — todos os quatro contam a ele.
Eric zomba. — Bem, uma coisa é certa. Dom deve estar trabalhando com eles ou fazendo uma troca, porque ninguém seria tão louco para atacar este lugar sem um maldito exército.
Letty sorri, olhando para frente.
— Você sabe... — as sobrancelhas de Nicole se levantam com um leve sorriso. — Não teria tanta certeza disso.
Hobbs teve um vislumbre. — Falando no diabo.
Eric olhou através do seu próprio para ver o Charger of Dom a toda velocidade, correndo em direção à base.
Ele baixou o binóculo. — Seu pai têm muita coragem por isso.
Nicole ri baixinho. Aqueles olhos dela voltando para o Charger de Dom à distância.
Saber o que ela fez sobre Deckard e como Dom foi quem puxou o gatilho. Alguém tinha que responder por isso, mas ninguém iria derrubar seu pai.
A menos que seus nomes fossem Letty e Nicole Toretto.
★
Cipher assiste a cena em seus computadores.
— Tudo bem, Dom, você está um passo mais perto daquela reunião de família. — Cipher fala. — 400 metros até a base. — ela acena para um de seus homens. — Prepare o EMP. Vamos derrubar essas defesas.
Uma olhada nos monitores.
— É hora de conseguir o que viemos...
Camilla está segura com Sin e eles estão a caminho de encontrar Xander em Nova York. Já o irmão e Sin deixam o resto nas mãos de Dom e dos irmãos Shaw. Próximo capítulo é oficialmente a família contra Cipher.
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