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˖࣪ ❛ SOZINHO
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DOM FECHA O porta-malas enquanto se dirige para a porta do Challenger.
— Isto é para você. — Sin estende uma sacola. — Tem tudo que você precisa dentro.
Dom olha para ele antes de pegar a bolsa e jogá-la no carro.
Mordendo suas palavras, Sin sorri.
— Você sabe. Seja qual for o seu pensamento, eu aconselho você a agir com muita inteligência.
Dom se vira. — Você quer ser mais direto?
Sin dá uma olhada no carro antes de seus olhos se voltarem para Dom. Um passo à frente para que apenas o outro homem pudesse ouvi-lo.
— Eu não acho que posso ser mais direto. — o pecado olha em seus olhos. — Rhodes estará lá com você, em Nova York, e alguns dos homens de Cipher que serão seu time. Então, apenas jogue suas cartas com sabedoria. — seus ombros ficam tensos. — Não é apenas com a sua vida que você está brincando.
— Eu estou ciente disso.
— Você está? — Sin levanta as sobrancelhas. — Acredite em mim, Dom, não jogue o jogo a menos que tenha certeza de que vai ganhar.
Dom olha para o jovem. — Deixe me perguntar algo.
— Diga.
— Você me disse que o sistema que Cipher tem é de dois homens, por quê?
Sin encolhe os ombros. — Eu só gosto que as pessoas estejam atentas para o caso de tentarem truques estúpidos que podem acabar sendo mortos. Nem sempre tenho vontade.
— Camilla...
— Nenhum mal acontecerá a ela. — ele o interrompe. — Contanto que você faça o que precisa. — Sin lhe dá uma certa aparência. — No entanto, qualquer coisa que acontecer com ela. Será por sua conta. Lembre-se disso enquanto estiver lá fora.
Dom encara. — No entanto, seria você quem puxaria o gatilho.
— Esperemos que você não leve Cipher a esse ponto, Toretto. — uma escova passa enquanto ele se dirige para o carro. — Aproveite a cidade grande.
Zombando do homem, Dom entra no carro e bate a porta. Sentir a pulseira no bolso o fez suspirar de alívio. Ele tinha uma chance de conseguir o que precisava, mas primeiro precisava convencer uma pessoa que ele nunca pensou que precisaria para ajudá-lo.
Colocando o carro em marcha, ele saiu e desceu a estrada.
★
Saindo do carro, Sun observou a porta se fechar.
Não demorou muito para que as portas se abrissem para ele quando ele entrou.
Camisa cinza urze com decote em V; meio enfiado dentro de uma calça cinza escuro. Uma corrente de prata pendurada em seu pescoço e uma arma à mostra presa em seu quadril.
Marcus ergueu os olhos do guarda da porta.
— Seu dia de sorte, você está livre do seu posto. — Sin passa por ele.
— Bom. — Marcus resmungou, levantando-se. — Eu não sou babá.
— Acabe com isso, Cipher. — Sin encolhe os ombros, entrando.
As luzes dentro da sala diminuem.
Ouvindo silêncio completo lá dentro. Ele olhou para Camilla, que dormia pacificamente ao seu lado.
De frente para a criança deitada ao lado dela, deitada de costas, dormindo bem ao lado dela. Camilla segurou a mãozinha da criança, apoiando a dela em cima da dele.
Não importa o perigo ao redor, ela ainda mantinha a criança segura como se fosse dela.
Um leve sorriso de Sin se transforma em um sorriso triste à medida que ele os observa juntos.
Sin balança a cabeça.
Agarrando o cobertor que caiu no chão, ele o coloca em cima dela.
Imediatamente quando ela sentiu isso, os olhos de Camilla se abriram - ela virou a cabeça para trás para olhar para cima.
— Apenas eu. — a mão de Sin repousa em seu ombro. — Só eu... — ele repete. Os olhos arregalados de Camilla relaxaram enquanto ela descia lentamente.
Fechando os olhos, ela voltou confortável. Aquele olhar que ela deu a ele não continha nada além de puro medo. Cipher conseguiu o que mais queria da garota: o medo.
Medo da morte chegando, mas ele não sabia quando...
Ele conhecia esse medo. Assim como ele tinha visto nos olhos de outras pessoas, ele até viu nos seus próprios olhos em algum momento.
Um aperto suave em seu ombro, deixando-a saber que estava tudo bem. Sin se inclina e gira nos calcanhares para sair.
— Obrigada...
A voz suave de Camilla o fez parar – um breve olhar por cima do ombro.
— De nada.
Ao ouvir a porta se fechar, as luzes se apagaram mais uma vez.
Camilla puxou mais o cobertor por cima dela e colocou a mão novamente sobre o pequeno. Um sorriso para a criança enquanto seus olhos ficavam pesados mais uma vez.
★
As ruas da Big Apple ficaram repletas de trânsito intenso e eventos na Time Square.
Um caminhão de pesca passava entre os carros que circulavam pelas ruas da cidade.
— E por que estamos viajando assim de novo? — Roman pergunta.
— Porque Dom pegou o Olho de Deus, então precisamos ficar fora da rede. — Tej explica.
— Mas assim?! — Roman diz com desgosto.
Entrando no Mercado de Peixe.
Eric abriu a porta. O cheiro cru de peixe atingiu o nariz de todos.
— Prefiro ter enjôos matinais de novo. — Nicole engasgou, cobrindo a boca.
Deckard entregou-lhe uma jaqueta, Nicole usou-a para cobrir o nariz e a parte inferior do rosto.
Letty franze a testa com o cheiro. — Deus.
Ramsey segurou o nariz dela. — Isso é pior do que o caminhão real.
Roman balança a cabeça. — Olha aqui, cara. Antes que eu vomit. — eles olham para ele. — Deixe-me perguntar, o que estamos fazendo aqui?
Todos eles se dirigem para as grandes portas duplas.
— Essa é uma boa pergunta, Roman. — Eric diz de volta para ele. — Deixe-me te mostrar.
As portas se abriram para mostrar uma atmosfera completamente diferente da que havia do lado de fora.
Uma garagem construída com modelos de carros novos e antigos. A maioria estava empilhada em fileiras de três, até o fim. Garagens pessoais para determinados veículos. Alguns carros estavam sendo transportados de um lado para outro pela base.
Nicole tirou a jaqueta do rosto, com os olhos arregalados ao entrar com eles.
— Bem-vindos à nossa nova base de operações. — Eric faz um gesto para isso.
— Não, sério. — Letty olha para todos os carros com admiração. — O que é este lugar?
— Isso é o céu. — Tej diz a ela.
— É exatamente assim que parece. — Nicole diz, com uma leve risada de descrença. Ela vira a cabeça para Eric. — Não poderia me levar aqui para um encontro?
— Você nunca iria embora. — Eric diz a ela.
— Não estou vendo o problema. — Nicole balança a cabeça.
Eric balança a cabeça, um leve sorriso.
— O que é este lugar? — Nicole olha para Hobbs.
— É a garagem da agência. Eles chamam de Loja de Brinquedos. — Hobbs diz a ela.
— É aqui que guardamos todos os veículos apreendidos de traficantes de drogas na Costa Leste. — Eric explica a eles enquanto eles entram.
— Talvez eu tenha que repensar sobre ser policial. — Nicole acena com a cabeça e olha para Hobbs. — Acha que tenho uma boa chance?
— Nenhuma chance de que fosse com uma agência legítima. Você provavelmente acabaria trabalhando com o Sr. Ninguém. — Hobbs a lembra.
Nicole imediatamente balança a cabeça. — Prefiro estar com os peixes na frente.
Hobbs ri sozinho e a deixa seguir em frente enquanto a segue.
— Agora, Sr. Ninguém disse que se quisermos ter uma chance de pegar, Dom, teremos que ser muito rápidos. — Eric diz. — Achei que isso ajudaria.
— Ah, isso vai ajudar. — Letty concorda, olhando para um carro vermelho que ela avistou.
Nicole observou Deckard ir em direção a um grande caminhão blindado e sorriu. Uma pequena parte dela sabendo que ele escolheria essa para si mesmo.
A excitação de Tej e Roman chamou sua atenção enquanto ela se aproximava.
Com os olhos arregalados, Nicole para na máquina à sua frente.
— Bem, isso não traz de volta memórias perturbadoras. — Letty suspira, aproximando-se do outro lado de Nicole.
Roman ri um pouco. — Deixe-me adivinhar. Problemas com o tanque? Especialmente porque você saiu voando do último. — ambas, Letty e Nicole lentamente viraram seus olhares para ele de lado. Percebendo isso, Roman parou de rir e pigarreou. — Eu só estava tentando ajudar você a se lembrar.
Letty sorri. — Recuperei minha memória, Roman, obrigada.
Tej anda ao redor dele. — Temos um tanque. — ele examina o modelo por si mesmo. — Motor V8 Duramax de 750 cavalos, 6,6 litros, com um M153 CROWS, operado remotamente com uma estação apon no topo.
Ramsey volta sua atenção para o jovem agente. — Você não conseguiu isso de traficantes de drogas.
— Não. — Eric balança a cabeça. — Não, isso... O Exército dos Estados Unidos me emprestou.
— Quem você conhece no Exército que lhe empresta um tanque? — Nicole pergunta a ele.
— Eu tenho muitos amigos, Nicole. — Eric assente.
Os olhos de Nicole vagam de volta para o tanque. — O que há de especial neste aqui?
— Um dos melhores modelos sendo criados. — Tej diz a ela. — Veja, o Exército está desenvolvendo máquinas como esta, que os soldados podem dirigir a uma milha de distância.
— Estou sentado aqui me perguntando o tempo todo: essa coisa caberá no manobrista da Cheesecake Factory? — Roman aponta para isso.
— Por que a Fábrica de Cheescake? — Nicole franziu as sobrancelhas.
— O que você tem contra, Cheesecake? — Roman a questiona.
Eric interrompe. — Espere aí. Ninguém vai entender isso. — todos os três olham para ele. — Ela não anda pelas ruas da cidade.
Nicole zomba. — Então você tem um tanque e não o usa?
— Você sabe como isso ficaria nas ruas de Nova York? Ou o que eles diriam?
— Eles provavelmente diriam a mesma coisa que dizem sobre as coisas que veem no metrô todos os dias: 'Que diabos?'. — Nicole assente. — Duvido que um tanque realmente faça os nova-iorquinos enlouquecerem.
— Exatamente. — Tej concorda.
— Eu disse não. — Eric aponta.
Ambos, Tej e Nicole olham para ele.
Roman franze a testa até que um carro chamou sua atenção.
— Uau. — Roman diz. — Eu estou apaixonado.
Nicole e Eric seguem seus olhos até o Lambo laranja sendo transportado por um trabalhador.
Roman caminha até lá. — Estou aceitando.
— Absolutamente não. — Nicole interrompe, se aproximando.
— De novo, não, não. — Eric o seguiu e ficou na frente de Roman. — Esse é um show car de um milhão de dólares. O objetivo é não chamar a atenção.
— É psicologia reversa. — Roman diz a eles. — Dom nunca imaginaria isso chegando.
— Você está brincando, certo? — Nicole pisca. — Ele saberia imediatamente que é você. Nenhum de nós jamais o perseguiria nisso, exceto você.
— Ele não me veria chegando.
— É laranja neon. — Eric faz um gesto para isso. — A Estação Espacial Internacional veria isso chegando.
— Nicole...
— Não, estou com pequeno Ninguém, nisso. — Nicole diz a ele. Eric acena com a cabeça, mas duvida do nome que ela usou. — O que?
Ele revira os olhos. — Escute. Escolha algo menos visível.
— Vamos lá, cara.
— Não. — Eric se afasta.
— Isto é ridículo. — Roman argumenta.
— Não está acontecendo. — Eric fala de volta.
— Ei, meu caro, você pode colocar isso aí. — Roman se aproxima, parando o velho. — Este é um presente, um verdadeiro presente. — ele ri, Nicole levanta a sobrancelha olhando do trabalhador para Roman. — Eu sei o que você está fazendo. Gosto da sua barba. Você é Blanta.
— Blanta? — Nicole pergunta.
— Papai Noel Negro? — Roman brinca. Seu sorriso cai. — Não, estou falando sério. Coloque isso aí mesmo. — o homem balança a cabeça. — Nicole. Me ajude.
— Roman, escolha outro carro. — Nicole vai embora.
— De que lado você está? — ele estende os braços.
Nicole balança a cabeça, ignorando-o enquanto Tej assume o comando para discutir com ele.
Pegando a bolsa do chão, ela caminhou até o carro que sua mãe escolheu.
— Grita você.
Letty sorri, tirando a jaqueta. — Vamos ver se está atualizado.
Nicole olhou em volta até avistar uma motocicleta toda preta. Tinha um exterior preto fosco com prata.
Tocando no assento, ela verifica.
— Achei que você poderia escolher isso. — Eric se aproximou.
Os olhos de Nicole se iluminam enquanto ela admira a bicicleta.
— Posso usá-lo? — ela pergunta a ele.
— Melhor do que Roman ainda está tentando se convencer a conseguir. — Eric revira os olhos, zombando. — Passei de um Lambo para um conversível vermelho.
Nicole sorri. — Dê-lhe tempo. Ele vai conseguir. — colocando as malas sobre a mesa, ela pega o capacete na traseira da moto.
— Bem, ela é toda sua.
— Obrigada. — Nicole segura o capacete.
Eric acena com a cabeça e vai embora.
Mordendo a língua, Nicole suspira para si mesma enquanto segura o capacete.
— Eric.
Parando, ele olha para trás. — O que está errado?
— Nada. Eu só queria te dizer... Sinto muito. — Nicole diz enquanto olha para cima.
— Por tentar atirar em mim?
— Não.
— Me batendo?
— Não.
Eric se vira, a confusão juntando suas sobrancelhas. — Tudo bem, Nicole. Vou precisar saber exatamente para que serve o pedido de desculpas.
— Por culpar você... — diz Nicole. — Sobre, Tyler. — Os olhos de Eric suavizaram. Engolindo o nó na garganta enquanto falava o nome dele. — Você não o matou. Você mentiu para mim, e não me arrependo de nada que fiz a você por isso, mas você não matou, Tyler. Eu sei que vocês dois não gostavam um do outro, mas eu sei que você não faria nada para fazer com que ele desaparecesse propositalmente. Eu não deveria atribuir sua morte a ninguém consciente. Eu sei o dano que isso causa.
Eric leva um minuto antes de se aproximar e se inclina na mesa ao lado dela.
— É claro que eu não faria algo que fizesse com que ele fosse embora, Nicole. Não de propósito. — Eric acena para si mesmo. — Eu o invejei.
— Você, entre todas as pessoas, tem inveja de Tyler? — ele acena para a pergunta dela. Nicole ergueu uma sobrancelha olhando para ele. — Por que?
— Você. — ele admite. — Eu realmente queria acreditar que seu coração estava completamente comigo, mas depois de um tempo, até eu sabia que não estava. — os olhos de Nicole se arregalaram, Eric sorri para si mesmo. — Nunca pensei que pudesse respeitar e invejar um homem em toda a minha vida, mas o fiz. — ele concorda. — Infelizmente para mim, Tyler teve você de uma maneira que eu acho que nunca conseguirei entender. Ele ainda tem.
Nicole balança a cabeça. — Ele se foi agora, Eric.
Eric a observa. — Não impede aquele olhar em seus olhos quando você fala sobre ele. — ele aponta. Nicole volta sua atenção para os azuis olhando para ela. — Eu o invejei, mas o respeitei por tratar você do jeito que eu tratei e muito mais. Por fazer você rir e tudo mais... — Nicole abre um leve sorriso, mas ele desaparece. — Ele me pediu para cuidar de você e eu pensei que ir embora faria isso. Cipher estava vindo atrás de mim e estar perto de você não ajudou. Mas eu nunca teria deixado você sozinho se soubesse de tudo.
— Isso não teria importância.
— Sim, teria. — Eric diz a ela. — Você não deveria estar sozinha.
— Eu não esperava que você me ajudasse dessa forma com tudo o que aconteceu entre nós. Ou que me ajudasse a cuidar do filho de outra pessoa. — Nicole balança a cabeça. — Você não merece isso.
Eric franze a testa. — Essa não é sua escolha sobre quem eu decido ajudar e cuidar, Nicole. Teria sido minha. — os olhos de Nicole caem para as mãos. — Não terminamos da melhor maneira, mas nada mudou no que eu disse para você. Mesmo com isso. Eu ainda te amo, nunca parei. — ele dá de ombros. — Acho que é por isso que nem sempre tomo as melhores decisões. Sempre penso que estou protegendo você, mas estou fazendo papel de idiota.
O sorriso de Nicole aparece, mas desta vez permanece. — O amor não desaparece, Nicole. Não importa o caminho que nós dois sigamos.
— Acho que é por isso que sua mentira doeu tanto. — Nicole diz. — Qualquer outra pessoa que esteja mentindo para mim, posso deixar passar sem problemas. Mas para as pessoas de quem gosto, é algo diferente.
— Traição. — Eric assente. — Vem dos mais próximos, mas às vezes é por uma razão. Assim como seu pai. — Nicole olha para ele. — Eu prometo que vamos descobrir o porquê. Eu te protejo. Não importa o que aconteça, não vou te abandonar desta vez. — ele sorri. — Só não atire em mim.
Nicole ri. — Eu não vou.
Eric estende a mão para ela. — Podemos estabelecer uma trégua por enquanto?
Nicole olha para ele por um momento, ela ignora a mão dele e o abraça.
— Sim, podemos. — fechando os olhos, ela deu-lhe um aperto suave.
Retraído por um momento, Eric logo a abraça.
— Sinto muito, Nicole.
— Eu sei. — ela diz baixo, com um leve sorriso. — Da próxima vez eu realmente vou atirar em você.
— Observado. — Eric acena com a cabeça, ele ri quando ouve uma leve risada dela.
Não apagaria todos os danos, mas foi um começo. Nenhum deles iria pegar Dom em desacordo e Nicole era a última pessoa com quem ele queria brigar durante toda a missão em Nova York. Eles tiveram que se concentrar em quem realmente precisava de sua atenção. Ele havia prometido a Tyler que cuidaria dela.
Da última vez ele quebrou. Desta vez, ele não faria isso.
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Dom parou em um aliado quando seu motor começou a quebrar depois que ele apertou um botão instalado.
— O que você está fazendo? — a voz de Cipher vem do microfone.
— O motor está falhando. Preciso dar uma olhada.
— Não, isso não faz parte do plano, Dom. — Cipher o lembra.
— Claramente. — Dom diz, consciente. — Mas a menos que você queira que o motor funcione bem...
Cipher ficou em silêncio por um breve momento. — Você tem cinco minutos.
Saindo do carro, ele olhou em volta com cuidado. Apenas duas câmeras estavam à vista para observá-lo, uma à frente e outra do caixa eletrônico ao lado. Algo que ele sabia que Cipher usaria em seguida, assim que fizesse seu próximo movimento.
Abrindo o capô, ele mostrou a mão para a câmera que sabia que o observava. — Cinco minutos. — ele fala antes de colocá-lo para bloquear.
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Cipher observou o capuz bloquear sua visão dele. — Eu quero outro visual.
— Eu tenho um caixa eletrônico. — um de seus trabalhadores disse.
Cipher puxou-o para ver Dom trabalhando no carro.
Um caminhão logo parou bloqueando sua última visão de Dom.
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Dom esperou até ver um rosto familiar e saiu do carro para entrar pela entrada lateral do prédio.
Entrando no bar tranquilo, ele olhou em volta até ver a mulher sentada à mesa. Dois seguranças estavam atrás dela.
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Ficando cada vez mais irritada, Cipher balança a cabeça.
— Não gosto disso. Quero ver Toretto. — Cipher conta para sua equipe.
— Não há mais câmeras. — um dos homens conta a ela.
— Então encontre alguma coisa! — Cipher argumenta. — Perfure algo reflexivo. Um espelho de carro, qualquer coisa.
Aqueles olhos azuis, antes firmes, crescem de nervosismo enquanto ela olha para o computador. Sentindo aquele buraco desconfortável no estômago.
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Aproximando-se da mesa, Dom vê os outros homens parados na periferia, mas logo se aproximam dele.
A mulher continua misturando o chá. — Você sabe quem eu sou?
Dom sentou-se à mesa. — É por isso que estou aqui.
Segurando sua xícara. — Você sabe do que sou capaz?
Dom acena para ela. — É por isso que estou aqui.
— Pelo amor de Deus, Queenie, deixe de lado a maldade por um breve momento. — passando pelos homens, Hanna Shaw dá um breve aceno para eles.
— Olha quem tem a coragem do pai. — uma zombaria sob a respiração da mulher mais velha.
Aquele cabelo prateado cortado curto enquanto ela usava seu conjunto normal de batom vermelho e calça. Magadelene Shaw olhou para Dom.
— Tenho certeza de que o Sr. Toretto tem um bom motivo para ligar para você e para você me ligar. — Hanna olha para ele. — Embora eu estivesse quase em um avião para cuidar dos negócios da família. — ela se senta ao lado da mãe. — Você disse que ele garantiu que isso era relacionado à família. Muito curiosa como você sabia que eu estava viva, Sr. Toretto.
— Monitores de computador podem dizer muito. — Dom se referiu a quando ele e Cipher invadiram a base.
Queenie revira os olhos. — Você pode ter a atenção dela, mas ainda não tem a minha. — ela sopra o chá. — Eu vou te dar até terminar minha xícara. E estou com muita sede.
Hanna suspira. — Ridículo.
— Adultos estão falando, querida, silêncio. — Queenie a silenciou.
Dom observa a tensão entre as duas, mas continua. — Tenho tempo limitado, então não vou ocupar muito do seu.
Queenie para no meio do gole. — Não, você já levou tudo de valor que tenho, senhor Toretto. — os olhos de Hanna se voltaram para Dom. — O que mais você poderia querer?
— Para devolver algo a vocês duas. — Dom conta a eles.
Os olhos de ambas as mulheres ficaram curiosos quando trocaram um breve olhar uma para a outra.
— O chão é seu. — Hanna conta a ele.
Os olhos de Dom vão para Queenie.
— Tenho certeza que você se lembra de Nicole.
Um leve sorriso ao nome. — A garotinha de Cali com um olhar de congelar o inferno, e uma boca que presumo que ela tenha herdado de sua mãe. — Dom assente com um pequeno sorriso orgulhoso. — Como eu poderia esquecer a criança que virou a vida do meu filho de cabeça para baixo?
— Owen não era um santo, mãe. — Hanna a corrige.
— Ele ainda não merecia o que aconteceu com ele. — ela sibilou.
— Não, ele não fez isso. — Dom interrompe antes que Hanna pudesse dizer qualquer coisa. — O que aconteceu com Owen não é culpa de Nicole. Foi um acidente e eu sou o culpado por isso. Nicole estava fora do avião antes que isso acontecesse. — Queenie olha para ele com suspeita. — É por causa de Nicole que não matei seu outro filho.
— Deckard.
— Não gosto de nenhum deles pelo que aconteceu entre eles e minha família. — Dom explica para ela. — Mas sou grato a Deckard por estar ao lado de Nicole quando eu não pude. Mesmo com tudo naquela época, ela não queria que eu o machucasse. .
— Eu e vocês dois. — Queenie admite. — Sua filha estressa meu filho. Além de mim, a amava por isso. — um leve aceno de cabeça. — Deckard era diferente quando o visitei no dia em que conheci sua filhinha. Passando pelo que ele passou, ele deixou de ser quem era. Ele é um protetor e perdeu isso. Vi sua boquinha inteligente dar a ele um motivo para ser aquele protetor novamente. Algo que nunca pensei tê-lo visto fazer. Embora tenha certeza de que se ele tivesse cabelo, seu filho o teria deixado careca.
Dom sorri. — Eu não esperaria nada menos. — seus olhos piscam. — Mas as coisas mudam quando aquela menina não é mais uma criança. E ela tem seu próprio filho. — a cabeça de Queenie se inclina, abaixando a xícara. — Uma criança que ela acha que morreu no dia em que ela o teve.
Hanna e Queenie compartilham a mesma expressão suavizada quando ouvem isso.
— A mesma pessoa que começou tudo isso entre nossas famílias é a mesma que o tirou dela. — Dom sentiu um golpe no peito quando quase sentiu a dor do próprio Nicole. — Quando Nicole nasceu, eu queria evitar uma coisa: ela ter que me ver atrás de um vidro. No entanto, a primeira vez que vi meu próprio neto, algumas horas atrás, foi atrás do mesmo vidro. Eu não pude segurá-lo. Não posso levá-lo para sua mãe, não pude deixar sua própria mãe saber que ele está vivo. Não posso fazer nada por nenhum deles. É a pior dor que já senti. sabe, você sabe exatamente como é isso.
Queenie olha para Hanna, que evita seu olhar.
O punho de Hanna apertou a mesa.
— Ainda sabemos como é isso. — Hanna diz baixo.
— Talvez pudéssemos mudar isso. — Dom oferece.
Queenie olha para ele. — Agora, por que acho que você está prestes a sugerir algo realmente duvidoso, Sr. Toretto?
Dom coloca a banda na mesa e a desliza para o centro. — É por isso que estou aqui.
Queenie olha para a mesa. — Esta mulher, ela realmente tirou o filho de Nicole dela?
Dom assente lentamente. — Seus filhos sabem quem você é. Meu neto não sabe que tem uma mãe por aí. Uma mulher que eu conheço desistiria do mundo inteiro para finalmente vê-lo. Mesmo que seja só por um momento. Ela arriscaria, como eu sei que todos nós faríamos se fossemos colocados nessa posição. — Queenie olha para a pulseira em sua mão. — Eu sei como é, e você também, pensar que perdeu um filho. Especialmente um primogênito.
Queenie olha brevemente para Hanna antes de falar. — Sua filha recebeu uma oferta de saída quando a conheci. Ela não aceitou. — um leve aceno de cabeça. — Eu sei por quê. Acima de tudo, ela sabia que eu sempre protegeria meus filhos e minha família, e ela mesma tinha que proteger sua mãe. Algo que eu adorava nela. — ela balança a cabeça lentamente. — O que você precisa de nós?
Dom olha para Hanna. — Eu preciso deles.
★
Voltando para o outro computador. — Jesus, dê um soco em alguma coisa. — ela balança a cabeça lentamente. — Não estou gostando disso. Algo não está certo. Rhodes, você está perto?
— Sim. — sua voz chega.
— Vai.
★
Hanna olha para a mãe e acena com a cabeça.
Queenie pega a banda de Dom. — Vou trazer meus filhos a bordo. — Dom sorri. — E quando você ver sua filha, diga-lhe algo para mim. — Dom sobrancelha levantada. — Eu definitivamente quero ver meu novo afilhado depois disso.
— Eu não acho que ela terá nenhum problema com isso. — Dom sorri.
— Bom.
— Você, como mãe normal, já é um inferno. Quem em sã consciência faria de você madrinha de uma criança? — Hanna pergunta.
— Silêncio. — Queenie com um leve tapa casual na lateral do rosto de Hanna, a jovem apenas balança a cabeça.
— Vi isso chegando. — Hanna murmura.
— Você pode rastrear o avião de Cipher com isso, mas tem que ser três de vocês. — Dom conta a elas. — Qualquer pessoa com cartão-chave serve, mas você ainda precisa de alguém para entrar na cabine, o piloto tem a outra chave.
Hanna assente. — Entendi.
— Minha sobrinha Camilla estará lá com ele. — Dom conta a Hanna. — Ela vem junto. — a jovem assente. — Não posso fazer nada até receber a ligação de que todos vocês estão com eles.
— Você confia em nós com isso? — Queenie ficou um pouco surpresa com ele.
— De um pai para outro, eu sabia que você entenderia. — Dom diz a ela. — Eu também sei que se alguém vai fazer alguma coisa por Nicole, é Deckard Shaw. Ele cuidou da minha filha, eu sei que ele é mais do que capaz de recuperar o filho dela.
Queenie sorri. — Eu não poderia concordar mais com você.
Olhando a hora, Dom se levanta.
— Eu tenho que ir. — ele acena para elas.
— Sr. Toretto. — Queenie chama por ele. Ele para e olha para ela. — Quero que você saiba que estou fazendo isso por Nicole e por aquele bebê. Você, entretanto, ainda está na minha lista.
Dom sorri. — Eu sei.
— Bom. — Queenie assente.
Dom sai pela porta.
Queenie olha para Hanna. — Vamos nos preparar para ir buscar seu irmão.
— Por que não posso atirar nele?
Queenie se levanta. — Você quer que eu bata em você de novo? — Hanna rapidamente sai da cadeira. — Meus pensamentos são exatamente para você. Vá para o carro lá atrás.
★
— Caminhão em movimento.
Cipher observou o caminhão sair da vista para mostrar Dom baixando o capô enquanto mostrava o que estava parando tudo.
Com os olhos semicerrados, Cipher observou Dom voltar para o carro.
Cipher olha para Sin. — Ele estava lá o tempo todo?
Sin simplesmente encolhe os ombros. — Parece que sim. Não é como se você tivesse uma câmera para provar o contrário.
— Eu não consegui ouvi-lo. — Cipher argumenta.
— Você não tem nenhum microfone do lado de fora do carro dele, querida. — Sin tinha os pés apoiados. — Você os tinha apenas por dentro com uma câmera instalada. Então, qual a prova de que ele não estava lá?
Cipher suspira.
— Relaxe. — Sin acena. — Ele não está realmente em posição de fazer nada estúpido.
Cipher observa Dom voltar para o carro e partir.
— Não significa que todos eles não tentem, Sin.
— Eu gostaria de pensar que ele é mais inteligente que a maioria. — na verdade, as sobrancelhas de Sim se curvam.
— O que te faz dizer isso? — Cipher pergunta.
— Qualquer outra pessoa teria colocado aquela bala em você ontem. — Sin diz e não se preocupou em olhar no computador.
Cipher fica quieta enquanto se concentra novamente nos computadores.
★
A equipe ficou sentada, preparando seus carros e ouvindo nos scanners de rádio qualquer coisa que parecesse que Dom estaria envolvido. Foi turbulento considerando que o Ministro da Defesa da Rússia estava visitando a cidade, levando ao fechamento de algumas rotas.
Letty ouviu, mas ignorou quando foi dito algo sobre um assalto. Consertando o cabo e o gancho para colocar no carro, ela o prende e entrega para Tej.
Nicole amarrou as botas de combate.
Batendo o pé para testar. Um par de calças pretas enfiadas dentro enquanto ela amarrava uma faca em cada uma.
Uma camisa preta justa que ela logo cobriu com uma jaqueta cargo preta, com zíper fechado. Um par de luvas pretas sem dedos para cada mão. Nicole amarrou-se com o que precisava dentro de si. Uma arma em um coldre interno e automática que ela colocou sobre a mesa com sua própria alça e uma bala de atirador presa na parte superior.
Hobbs se aproximou com papéis nas mãos.
— Você sabe. — Hobbs fala, fazendo-a virar um pouco. — Além de mim, esqueço que você tem idade suficiente para realmente usar isso agora.
Nicole sorri. — Nem sempre é o meu orgulho saber desde tenra idade. — ela olha para a arma sobre a mesa, seu sorriso desaparecendo. — Tornar-se aquela pessoa de novo não é fácil. Principalmente quando me esforcei para esquecer que ela existia.
— Não posso esquecer do que você é capaz. — Hobbs a lembra. — Isso assusta a todos nós, às vezes.
— Até você?
— Até eu. — Hobbs assente. — É preciso muito para explorar aquela parte de nós que precisamos para sobreviver, mas eu sei de uma coisa: Deus ajude quem está sofrendo.
— Não poderia concordar mais com você. Como está sua semente maligna?
Hobbs ri. — Samantha está bem. Não estou feliz por ter que ir embora. — Nicole dá uma olhada para ele. — Eu digo a mesma coisa para ela. Papai precisa ir trabalhar.
— Há algum dia em que você não conta isso a ela?
— Não muito. — ele admite.
— Você conhece meu pai e você é realmente o mesmo. Apenas um é legal e o outro não é. — Nicole franze as sobrancelhas, pensando nisso. — Quando ele tinha que ir sair, era sempre para trabalhar. Entre isso e as corridas. Lembro-me dele saindo e sei que toda vez que ele saía era para ter certeza de que ficaríamos bem, que eu ficaria bem.
Hobbs assente. — Foi por uma razão. Samantha sabe disso.
— Não significa que isso não irá afetá-la mais tarde. — a cabeça de Nicole se inclina, seus olhos suavizam enquanto ela observa Hobbs desviar o olhar. — Às vezes um pai realmente precisa ficar em casa.
— Você está me contando por experiência própria, hein?
Nicole assente, sorrindo. — Já dura mais de vinte anos. Confie em mim, causa mais danos do que você pensa.
— Ser agente é tudo que sei. Você sabe disso.
— Sim, mas acho que isso mudou quando você se tornou algo mais importante. — Nicole assente. — Você se tornou o pai de Samantha. — Hobbs fica quieto enquanto pensa sobre isso. — É apenas uma ideia. De sobrinha para tio.
Hobbs, ri baixinho enquanto sorri para ela. — Nunca tive tanto orgulho de chamá-la de um.
O sorriso de Nicole diminui um pouco quando ela vê os papéis. — O que é isso?
— Oh. — Hobbs olha para baixo. — Eu tive que fazer algumas pesquisas sobre nosso amigo lá. — ele acena para Deckard trabalhando em sua caminhonete. Nicole inclina a cabeça com um suspiro. — Você sabe que eu não esperava encontrar todas essas coisas boas e honras para um criminoso.
— Hum. — Nicole assente. — Diz para o agente da lista dos mais procurados? — os olhos de Hobbs se levantam. — Sugiro que você obtenha os capítulos que faltam da história dele antes de julgá-lo.
Hobbs olha para Deckard antes de voltar para Nicole. — Você realmente confia nele?
— Com a minha vida. — Nicole diz.
— Por que?
— Ele é o único que me lembrou o quanto minha vida era importante quando eu achava que não. — os olhos de Nicole ficaram sérios. — Não, criminoso, farei isso por você. Nenhum que eu conheça. No que me diz respeito. Os únicos criminosos que conheço na família Shaw são Owen e a mãe deles.
— A mãe deles?
— Longa história. — Nicole acena. — A moral disso é que não estou pedindo a você e a todos que sejam familiares ou amigos dele. Todos nós ainda sabemos o que aconteceu com Han. Mas não confiarmos uns nos outros não vai ajudar ninguém.
— Eu concordo com você, Toretto. — Hobbs acena com a cabeça, ele descobre que consegue sorrir para ela. — Pensar que anos atrás eu estava conversando com seu pai sobre caçar você. Agora os papéis estão invertidos.
— Esperemos que esta seja a última vez que eles estão. — Nicole zomba e levanta o queixo para Deckard. — Dê uma chance a ele. Sim?
— Vou tentar.
Nicole sorri e vai embora, prendendo o cabelo em um rabo de cavalo.
Pegando a chave inglesa que caiu do carrinho, Nicole a agarra antes que ele pudesse.
— Aqui você vai. — ela entrega.
— Obrigado. — ele faz malabarismos com uma das mãos. — Você está bem. Eu vi você conversando com seu amigo policial.
Nicole olhou brevemente para Eric perto do carro. — Sim, estou bem. Eu só tive que fazer as pazes. Pelo menos com alguém. — seus olhos voltam para ele. — Eu vi você ao telefone mais cedo. Parecia que você estava gritando com alguém.
— Essa seria minha mãe. — Deckard resmunga. — Eu mudei meu número e ela encontrou mesmo assim.
— Sua mãe vai te machucar um dia. — Nicole suspira.
— Provavelmente. — os olhos de Deckard vão para o chão antes de voltarem para Nicole. — Quero que você saiba uma coisa antes de irmos para lá.
Nicole olha para ele confusa. — Sim?
— Que vai ficar tudo bem.
Nicole olha para ele. — Ok, agora você está me fazendo sentir como se estivesse prestes a fazer uma imitação de Dominic Toretto.
— Eu não trairia você e você sabe disso. — Deckard fez questão de contar a ela. — Mas eu cuido de você e de qualquer outra pessoa associada a você. Sempre.
— Eu sei. — Nicole sorri.
— Apenas prometa confiar em mim enquanto estivermos lá fora.
— Claro que confio em você. — Nicole assente.
— Bom. — Declara acenos de cabeça. — E mais uma coisa antes de partirmos... — Nicole para de andar. — Nunca se esqueça do que eu te ensinei lá fora.
— Posso não gostar dele, mas se agradeço a Owen por uma coisa, é por me dar a mentalidade para momentos como este. — Nicole assente. — Vocês dois.
— Infelizmente. Nós te ensinamos bem.
— Posso testemunhar isso. — Nicole concordou.
— Não é o meu maior orgulho. E deixe-me dizer uma coisa. — Deckard aponta para a arma ao seu lado, Nicole olha para baixo e leva uma mão na lateral da cabeça que fez seu cabelo cair sobre o rosto. — Coloque sua maldita arma do outro lado. Eu te ensinei a fazer algo tão idiota.
Ele vai embora.
Nicole se vira. — Sabe, apenas me diga isso como uma pessoa normal!
Consertando sua arma enquanto caminhava para o lado da sala. Ela para por um momento e olha para Deckard enquanto suas palavras tocam novamente.
— Apenas prometa confiar em mim enquanto estivermos lá fora.
Claro que ela confiava nele, mas por que ele a fez concordar em fazer isso...
Nicole balança a cabeça e continua até onde Eric estava.
Hobbs abordou o irmão Shaw que trabalhava.
— Capitão Deckard Shaw, distinguiu-se por atos de bravura, arriscando sua vida acima e além do dever. — Hobbs lê as palavras. Deckard para e abaixa as mãos. — Suas ações ousadas salvaram a vida de reféns e de seus companheiros de equipe. Recomendação: Victoria Cross. — Hobbs olha para ele. — A maior honra que o governo britânico já concedeu a um traidor. Algo sobre tudo isso que simplesmente não faz sentido para mim.
Deckard assente. — Bem, isso seria o mesmo tipo de matemática engraçada que diz que um agente do DSS que tem uma Estrela de Prata por valor roubou um EMP. Parece familiar, hein?
Hobbs balança a cabeça lentamente enquanto começa a entender.
Ele acena para o item atrás deles. — Você quer me dar uma mão? — Deckard jogou o pano e o ajudou. — Em três?
— Sim. — Deckard diz.
Hobbs conta como o levantamento na máquina.
Deckard aperta o botão para aumentar. — Quer saber, dedos brilhantes? — ele chama a atenção de Hobbs. — Em outra vida, aposto que você e eu poderíamos ter causado sérios danos.
Nicole ouve isso enquanto ela e Eric não ficam muito longe deles.
— Sim, poderíamos ter feito isso. — Hobbs teve que admitir.
— Sim. — Deckard suspira. — É uma pena que vou ter que bater sua cabeça no para-choque quando tudo isso acabar.
— Ah, bem, com todo o respeito, capitão. Quando tudo isso acabar, vamos encontrar um local e vou enfiar seus dentes tão fundo na sua garganta que você vai enfiar uma escova de dente bem sua bunda para escová-los.
O rosto sério de Deckard cai enquanto ele ri, junto com Hobbs.
Eric ainda os observava confuso. — O-o que foi isso?
A cabeça de Nicole se inclina. — Acho que é a maneira deles de se darem bem. — ela diz insegura. — Escute. Contanto que não haja mais socos, eu aceito.
— Concordo.
Nicole pega um dos filmes falados e o leva para o fundo. Aumentando um pouco, ela ouve no rádio.
Sentada no banquinho, ela carrega a arma.
Uma ligação foi recebida.
Cinco suburbanos negros, indo em direção ao Myers Warehouse, na South.
Mais veículos desconhecidos foram vistos estacionados não muito longe.
A memória de Nicole voltou a quando eles encontraram Jakande, aqueles caminhões eram o cartão de visita de Cipher.
Agarrando-o, ela olhou para trás, para onde todos estavam sentados.
Sem se preocupar em dizer uma palavra, ela silenciosamente levantou o suporte e levou a bicicleta com ela para a entrada dos fundos.
Conhecendo sua família ou Eric, eles tentariam conseguir alguém para ir com ela, mas ela não precisava disso agora. Aqueles homens estavam definitivamente com Cipher, e se ela conseguisse alcançá-los antes de partirem, isso os ajudaria a encontrar Dom mais cedo.
Procurando um caminho livre, Nicole saiu pela orla.
Colocando o capacete, ela ligou a moto antes de partir.
Aqueles cinco suburbanos negros não eram uma coincidência, mas ela os encontraria lá, e um deles lhe daria as respostas.
★
— Dê-me o Olho de Deus. — ela conta para sua equipe.
— Olho de Deus ativo.
— Bom. — Cipher se afasta. — Vamos encontrar um russo para nós. Eu espio com meu olhinho, um ministro da Defesa.
Ao encontrá-lo, ela sorri. — Carregue essas coordenadas para a navegação de Dom.
— Entendido.
Cipher usa a câmera da rua para encontrá-los. — Ele está no terceiro carro. É uma limusine da Classe Guard.
— Onde está minha equipe? — Dom pergunta.
— Onde está a equipe dele? — Cipher pergunta.
— Eles tiveram que sair da rede no Myers Warehouse. Muitos carros os avistaram.
Cipher assente. — Então, eles estão apenas isolados por enquanto. Você apenas faz o que precisa por enquanto, Dom. Eles se encontrarão com você.
— Está pronta? — Dom pergunta a ela.
— Uma coisa eu posso garantir, Dom. — Relógios cifrados. — Ninguém está pronto para isso. — ela acena para sua equipe. — Quero todos os chips com exploração de dia zero em um raio de três quilômetros ao redor daquela carreata agora.
Sin olhou por cima do ombro, franzindo as sobrancelhas. — Há mais de mil deles.
O sorriso de Cipher cresceu. — Hackeie todos.
— Consegui uma visão da equipe de Don. — o cara se inclina para trás para olhar para Cipher. — Há um motor desconhecido indo em direção ao armazém onde a equipe está alojada.
— Puxe para cima. — Cipjer diz.
A câmera mostrou as placas e mapeou o rosto.
Um sorriso malicioso na mulher loira cresceu.
— Agora isso é interessante. — Cipher se senta. — Eu agora vejo a garotinha de alguém. — o sorriso doentio em seu rosto se alargava. — Olá, Nicole...
— Mais um problema.
As sobrancelhas de Cipher se levantam. — O que?
A cabeça do pecado se inclina para a câmera. — Algo está seguindo. Mantendo distância, mas definitivamente seguindo.
— Obtenha uma visão. — Cipher diz a eles.
O trabalhador balança a cabeça. — Esse é o problema. Está endereçado a uma van de trabalhadores. Mas não há nenhum motorista lá para mapear. A placa de licença não é nada. Eles literalmente nos bloquearam.
A cabeça de Sin se inclina. — Eles são inteligentes, sejam eles quem forem. Ficam fora da rede.
Cipher olha para seus computadores. — Quem diabos está mexendo com meu sistema...
— Mais como, quem seria tão inteligente quanto você para mexer com isso. — Sin diz a ela.
— O que você quer que a equipe faça por Nicole? — uma das mulheres pergunta.
Cipher balança a cabeça. — Esqueça o que a segue. Nos preocuparemos com isso mais tarde. Diga à equipe para ficar lá e esperar por ela.
— Por que? — Sin pergunta.
Cipher sorri, encolhendo levemente os ombros. — Só espero que os pais dela a tenham ensinado bem...
É isso neste capítulo!
Dom conhece a mamãe Shaw e também recebe a ajuda da família Shaw! Hanna vai pegar Deckard mas serão só dois, ainda vai faltar um. 👀 Então, veremos como será a reunião de irmãos.
Nicole está indo atrás da equipe de Dom que deveria estar no filme. Mas algo também a está seguindo. 👀
Quem conhece Cipher... melhor que Cipher? 🤔
Muita coisa está acontecendo e tudo fica ainda mais distorcido. Vejo vocês em breve.
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