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˖࣪ ❛ UMA MILHA E DESTINO CUBANOS
— 97 —

XANDER ESTAVA SENTADO no chão, com a cabeça apoiada para trás.

— Sabe, se você ficar olhando para mim de vez em quando, seu pescoço vai ficar com cãibras. — ele diz em voz alta, inclinando preguiçosamente a cabeça para Deckard.

— Não sei como alguém deveria olhar para você. — retruca Deckard.

— Um sorriso mataria você

— Brutalmente.

Xander sorri, inclinando a cabeça para trás. — Aposto que não seria se meu nome fosse Nicole.

Deckard zomba - desviando o olhar. — Até ela teria a mesma reação.

— Você pode salvá-lo e mentir para outra pessoa. — Xander suspira, tirando os fiapos do macacão. — Eu vi o bilhete na parede antes de ser colocado de volta na minha cela ontem. — Deckard estreitou o olhar para o menino. — Eu sei que definitivamente diz Nicole no final.

— Então. E daí? — Deckard dá uma olhada nele.

Xander dá de ombros. — Nada. É bom saber que você tem um coração em algum lugar.

— Qualquer que seja. — Deckard revirou os olhos. Xander fez uma contagem regressiva mentalmente até ouvir a pergunta que sabia que o homem queria fazer. — Você falou com ela?

Um leve sorriso.

— Sim, eu falei. — ele olha para ele. — Meses atrás, mas eu fiz.

— E como ela está?

— Espero que ela esteja melhor. — Xander assente. — Ela já passou por muitos infernos nos últimos anos.

— Ela é uma garota durona.

— Os durões não têm nada a ver com isso. — Xander balança a cabeça, olhando para Deckard. — Você tenta perder uma pessoa com quem tinha mais conexão e, nove meses depois, seu próprio filho. — isso chamou a atenção de Deckard, que estava com os olhos arregalados. — Pensamos que o filho dela ainda esteja vivo.

— V-vamos voltar à última parte. Como diabos ela engravidou?

Xander olha para ele louco. — É uma coisa chamada se...

— Não coloque essa imagem na minha cabeça. É nojento. — Deckard aponta. — Nicole. Uma mãe? — ele desvia o olhar. — Talvez eu esteja enlouquecendo aqui.

— Bem, você definitivamente está. — Xander concorda com um leve olhar. — No entanto, ela é mãe ou ia ser.

— Você disse que achava que o filho dela ainda estava vivo. — Deckard se virou com um olhar curioso. — O que faria você pensar algo assim?

Os olhos de Xander caem no chão, era um tiro no escuro, mas ele queria ver o quão profunda era a teia que sua mãe tecia.

— Deixe-me perguntar. Você conhece alguém chamado Cipher?

Os olhos de Deckard contaram tudo como ele não hesitou em dizer. — Eu conheço.

Explicando a Deckward o que ele podia. Depois de um tempo, os dois ficaram em silêncio sobre o assunto. Ao contar a história desde o início, você podia ver onde cada manipulação começava e assim que Deckard começou a acrescentar sobre Owen e Cipher, ele observou o homem ficar ainda mais chateado, mas ao ouvir o que aconteceu com Nicole, ele viu um olhar triste se formar no rosto do homem. Algo que ele nunca pensou ver de um Shaw, especialmente do irmão mais velho.

— Então. — Deckard finalmente fala. — Você não acha que a criança está viva?

— Não. — Xander balança a cabeça. — É o que ela faz. — uma leve risada com a ironia. — Ela é uma manipuladora e vive para ver outra pessoa sofrer com as decisões que ela toma. Eu acredito que a criança poderia estar viva? Possibilidade. Eu também conheço minha mãe? Sim. Ela colocará esperança dentro de você só para que ela possa seja você quem vai roubar tudo em um breve momento. Tudo isso foi um truque desde o início. Tudo o que ela quer é que Nicole e sua família sofram, e agora acho que a sua.

— Sua mãe é uma vadia psicótica.

— Amém para isso. — Xander zomba. — Eu só queria poder contar a Nicole como tentamos. Só não sei se isso será suficiente. Tenho até minha própria filha, que nascerá em uma semana e não estarei lá para vê-la.

— Você está protegendo sua própria família enquanto tenta reunir outra? — Deckard pergunta a ele, Xander concorda. — Ela pode não estar feliz, mas grata por isso. Até eu acho que sua bunda teimosa é capaz disso. Você deveria estar em casa para ver sua filha.

— Adoraria. — Xander gira um dedo. — Preso em uma cela no momento. O que agora acredito ser cortesia da minha mãe... Vadia. — ele murmura.

— Eu tenho que sair daqui. — Deckard balança a cabeça. — Para pensar que Cipher fez tudo isso, preciso caçá-la.

— Se você conseguir pegar o animal selvagem. — Xander suspira.

Deckard olha para ele. — Não parece gostar de sua mãe.

— O que há para gostar? — Xander puxa as sobrancelhas. — Se não fosse por ela eu provavelmente teria tido uma vida muito mais normal. Poderia saber por que a mulher que amo se preocupa tanto com a escola e com as pequenas coisas da vida. Ter uma vida normal era estranho para mim. As pessoas perto de mim que apenas se importava. — ele dá de ombros. — Era diferente. Meus pais viviam de armas, aquisições, drogas, o que você quiser. Se isso significasse divulgar o nome deles no mundo, eles o fariam.

— Seu irmão, aquele que morreu...

— Namorado de Nicole?

— Vamos tomar cuidado com nossas palavras aqui e começar com ele sendo seu irmão. — Deckard diz a ele. Xander sorri olhando para o lado. — Ele viveu como você?

— Sim e não. — Xander balança a cabeça. — Tyler entrou no jogo, mas foi com cautela. Eu? Eu me tornei o sonho da minha mãe, mas isso era apenas encontrar meu irmão. Só não sabia que anos depois eu o perderia novamente.

— Sinto muito. — Deckard manteve o olhar baixo. — Eu não gosto de você. — Xander sorri para ele. — Mas não desejo que ninguém perca um irmão.

— Você sabe que sinto muito.

— Por?

— Desejar que o seu morra em um determinado momento.

— Não é como se ele não tivesse merecido. — Deckard zomba, cruzando os braços. — Cipher corrompeu meu irmão e depois o deixou para morrer. Eu colocaria uma bala nela na primeira chance que tivesse.

Xander assente. — Isso só se você chegar até ela antes de mim...

Deckard o olha em busca de qualquer arrependimento, mas nenhum movimento apareceu. — Acho que temos um entendimento então.

— Nós fazemos. — os olhos de Xander contavam tudo.

Deckard acena com a cabeça enquanto se inclina na parede para entrar na cela.

Um jovem estava com o capô do carro de seu pai enquanto falava em espanhol com Dom e Letty.

Trocamos peças de Fords... Plymouths e Cadillacs. — ele faz um gesto para seu pai, que vem dar uma olhada. — Meu avô comprou em 1957.

Dom acena com a cabeça. — Venha aqui. — ele faz um gesto com a mão livre enquanto a outra descansa nos ombros de Letty. Nicole correu e sentou-se ao lado dele, sorrindo para os dois homens. — Você estava prestes a perder a melhor parte.

— Desculpe. — Nicole inclina os braços para o lado enquanto se inclina sobre o carro com os pais. — Sabe, quando vejo uma bela motocicleta, minha mente vai para o sul.

Dom ri apoiando o braço em seu ombro. — Aqui eu pensei que poderia mantê-la dentro dos carros.

O colega pai ri, concordando com a cabeça. — Eles te surpreendem.

Eu não sei disso. — Dom olha para baixo.

Nicole sorri por cima do ombro, ri baixinho e olha de volta para o carro.

Nicole aponta algumas partes que percebeu ao falar com eles. — Partes diferentes?

O homem assente. — Eu estava contando a eles como eles vieram de marcas de carros diferentes. Depois que meu avô o comprou em 1957, quando morreu, ele passou para meu pai. Depois para meu irmão, e agora para mim.

Os olhos de Nicole reviram. — Enquanto isso, terei sorte se conseguir o pneu.

Letty ri.

— Eu disse que você pegou as chaves. — Dom diz.

— Então eu pego o carro? — Nicole olha para trás.

— Eu disse, as chaves. — Dom repete. O sorriso de Nicole mudou instantaneamente para o sorriso malicioso dele e para a risada de Letty.

— Você não é engraçado.

Dom a cutucou e apontou para o motor. — Olhem para isso vocês duas. Este é o motor de um barco.

Letty sorri largamente para isso. — Sem chance!

— Sério?! — Nicole olha para frente e para trás entre pai e filho.

Sim. — o pai sorri. — O que for preciso para mantê-lo funcionando.

Este é o espírito cubano. — Dom fala com eles. — Seu espírito. — ele aponta. — Nunca perca isso.

— Eu adoro isso. — Nicole ri, olhando para o motor com admiração. — Podemos tentar? — ela olha para Dom.

— Agora tenho que comprar um barco. — Dom brinca.

O pai e o filho - junto com Letty riem.

— Vamos. — Nicole aponta. — Poderíamos fazer isso quando chegarmos em casa.

Letty olha para Dom, segurando sua cintura. — Você sabe que vocês dois realmente não tiveram a chance de construir um carro.

— Viu. — Nicole o cutucou.

Dom dá uma olhada no carro. — Tudo bem, mas sem folga.

— Sim. — Nicole se inclinou, animada ao olhar para o interior do carro. — Isso é o que você chama de arte, sério. — um sorriso enquanto ela olha para os dois homens. — A beleza é o que há de melhor.

Ensinou bem carros à sua filha. — o pai diz para Dom, acenando para Nicole.

Nicole sorri para o pai.

Sempre tentei. — ele diz com orgulho.

— Dom! — Rella caminha rapidamente até a família. Cabelo preto caindo pelas costas até a saia curta vermelha. — Dom!

Nicole olha para trás. — O que está errado? — uma mão no ombro da mulher. — Você está bem?

— Estou bem, estou bem. — Rella acena com a cabeça, mas a expressão de preocupação ainda aparece. — É seu primo. Ele está com problemas. — Dom e Letty trocam olhares com Nicole. — Vamos!

— Ele está ferido? — Nicole a segue.

Dom leva Letty com ele, pois eles estavam bem ao lado deles.

— Rella, o Fed está bem? — Letty pergunta.

— Sim e não. — uma resposta incerta.

— Bem, isso não é reconfortante. — Nicole suspira.

Uma multidão se reuniu perto de um caminhão de reboque quando um homem começou a enganchar o carro de Fernando.

— Você sabe que não consigo ganhar a vida sem meu carro. — ele tenta contar ao cavalheiro à sua frente.

Parado, usando seu chapéu enquanto um palito espetava sua boca.

— Não é problema meu, mano. — Raldo diz, encolhendo os ombros com indiferença.

Nicole foi a primeira em todos - chegando até seu primo. — Fed, você está bem?

— Eu estou...

— Este é a sua priminha que bateu no meu cara ontem. — um olhar dela de cima a baixo com uma zombaria. — É embaraçoso.

— Não foi o que pareceu. — Nicole diz a ele.

Fernando segurou o braço dela. — Nicole.

— Ele começou.

— E eu quis dizer o que disse.

Nicole pisca, inclinando a cabeça. — Isso deveria me assustar?

— Deveria. — ele avisa. — Fique no seu lugar.

— Eu te desafio a me dizer qual é o meu lugar. — Nicole se vira.

O homem abriu a boca para falar, mas Dom já conseguiu falar com Letty.

Resumindo suas palavras, ele olha para ele. — Dominic Toretto, ouvi falar de você e sua filha lá.

Dom o olha pela maneira como ele falou sobre Nicole.

— Estou a dez segundos de mostrar meu passaporte a ele. — Nicole diz, Fernando balança a cabeça.

Letty está ao lado de Nicole. — Quem é o amigo, Fed? — ela pergunta, olhando para ele.

— Um bastardo desrespeitoso. Sua aparência combina com sua atitude. — Nicole murmura, fazendo os lábios de Letty se transformarem em um sorriso malicioso.

As duas voltaram sua atenção para o caos que estava acontecendo.

— Bem-vindo à minha ilha. — Raldo conta para Dom.

Dom vê o caminhão de reboque e faz sinal para tudo. — Por que você está ligando o carro do meu primo?

— Ele precisava de dinheiro, eu dei a ele. — Raldo explica. — Ele não pode pagar, eu levo o carro.

Dom lança um olhar desapontado para o primo.

— Eu só preciso de mais alguns dias. — Fernando tenta explicar.

— Mais alguns dias, não fazia parte do acordo. — Raldo desliga.

— Vamos. — Dom diz a ele. — Você faz um acordo, você tem que cumpri-lo.

Raldo assente, apontando o dedo. — Você faz um acordo, você vai cumpri-lo.

Nicole e Dom perderam a cabeça com isso.

— Vai viver de acordo com isso? — Dom franze a testa, virando-se para encará-lo. — Ah, então você é um desses tipos?

Raldo sorri, balançando a cabeça. — De que tipo você está falando?

— O tipo que leva todo mundo na carona e depois manda de volta para os Estados Unidos. — Nicole responde. Os olhos de Raldo se estreitam para ela com um olhar furioso. — Não se importando com a vida dos outros. Contanto que isso custe no seu bolso.

Letty assente; seus braços cruzados, falando com ele. — Você deveria mostrar algum respeito ao seu povo.

— Vocês duas sabem o que eu respeito? — Raldo pergunta as duas. — Dinheiro. — ele esfrega os dedos nos outros.

Letty levanta as sobrancelhas, olhando para ele com diversão e pena.

O visual de Nicole combinava com o de sua mãe. — Você é tão sujo quanto o lugar de onde vem o dinheiro.

— Mostre algum respeito pelos mais velhos. — Raldo avisa, olhando para ela.

— Mostre-me um e eu posso.

— Eu não sou seu pai. — ele avisa.

— Isso está claro. — Nicole retruca.

— Você deve herdar essa pequena atitude da sua mãe ali. — Raldo acena para Letty, que simplesmente o encara. — Vocês duas precisam deixar os homens negociarem. Calem a boca. — ele aponta o dedo para Nicole. — Especialmente você, garotinha.

— Ah-hee. — Nicole solta uma risada.

Dom encara enquanto se volta para o homem com um olhar que poderia matar.

Letty parece divertida. — Agora você tem um problema.

— Eu simplesmente iria embora. — a cabeça de Nicole balança lentamente.

Raldo abre a boca. — Você...

— Não se dirija à minha filha quando estou bem na sua frente. — Dom bloqueia a visão de Nicole.

— Você precisa ensiná-la...

— Agora cuidado com a boca. — Dom o interrompe. — Eu a ensinei muito bem. E ela é uma mulher adulta, não uma garotinha. Se você for se dirigir a ela, faça-o com algum respeito. — ele olha para ele. — Pelo menos ela ganhou mais paciência do que o chamado homem adulto na minha frente.

Nicole coça a nuca. — Eu queria bater nele, mas você sabe. — Letty a cutuca. — O que eu fiz?

— Veja, não demora muito para descobrir que tipo de cara você é. — Dom diz. — Vou manter isso sobre os carros. — ele aponta.

Estou realmente assustado. — Raldo provoca.

A multidão ao redor deles 'oohed'.

Dom se livra disso. — Você quer um carro, compre-o do jeito certo.

Raldo puxa as sobrancelhas. — Como?

— Corra para isso.

— Eu já possuo, mano. — Raldo o lembra.

Dom dispensa o passeio de Fernando. — Esse carro não. O meu. — ele aponta.

As pessoas reagiram ao carro que ele apontou, que ficava bem ao lado do de Nicole. Ambos os conjuntos combinam em estilo, mas com cores diferentes.

— Dom, o carro dele é o carro mais rápido da ilha. — Fernando vai até o primo. — Você sabe o que ele tem sob esse capô?

— Mais do que aquilo que ele tem na cabeça, aposto. — Nicole zomba.

Letty ri, cutucando-a com o sorriso malicioso de Nicole.

Dom tira os olhos de Fernando. — Ele sabe que não importa o que está sob o capô. — Raldo e Dom se encaram. — A única coisa que importa é quem está ao volante.

— Você acha? — o sorriso malicioso de Raldo ficou arrogante.

— Eu sei disso. — Dom diz.

Raldo aponta. — Então corra com o carro dele. — Nicole deu um olhar cansado para o carro do primo. Dom olha para o passeio mas Raldo chama sua atenção. — E não estamos correndo nenhum quarto de milha aqui. Corremos a milha cubana. — ele acena para Nicole. — Eu até levarei o carro dela se você achar que tem essa chance.

Olhando por cima do ombro, Nicole acenou com a cabeça ao pai.

Dom volta a carranca para Raldo - na cara dele, ele simplesmente diz a ele.

— Feito.

A multidão aplaude essa ideia de corrida.

O cara volta da caminhonete para continuar a ligar o carro de Fernando.

Nicole plantou o pé por cima da corrente onde a mão dele alcançava.

O homem lentamente levanta a cabeça para ela.

— Desenganche o carro, por favor. — Nicole sorri.

O homem zomba dela, ele revira os olhos para Raldo enquanto fala em sua língua.

Com quem essa garota está falando?

Nicole se inclina, ficando na cara dele – seu sorriso desaparecendo.

Ela está falando. — Nicole responde na mesma língua. — Com você.

Percebendo que ela falava espanhol, seus olhos se arregalaram quando ele começou a tirá-lo rapidamente.

— Obrigada. — Nicole sorri e coloca o pé no chão.

Raldo olhou para ela para isso.

Dom recua, mantendo o olhar fixo em Raldo. — Nicole, tire o carro.

— Fed, traga seu motor lento aqui. — Nicole vai embora.

— Lembre-se que estou mantendo isso sobre os carros. — Dom avisa. — Até que você me dê outra razão para não...

Raldo o viu sair, zomba deles e acena para os meninos enquanto eles fazem as malas para a corrida.

Dom levou o carro de Fernando até um determinado local e começou a desmontar o exterior o melhor que pôde enquanto Nicole trabalhava no interior.

Enquanto tirava o capô, Raldo passou por eles em seu veículo.

Um sorriso confiante enquanto ele revira os olhos e continua avançando lentamente até a linha de largada.

— Cinco segundos depois de fazer furos nos pneus. — Nicole chutou o para-choque dianteiro.

— Agradeço o que você está tentando fazer, mas meu carro é o mais lento da ilha. — Fernando conta para Dom.

— Era. — Dom abaixa o capô. — Puxe os assentos, as portas, a bateria. — ele acena. — Se não for o motor, tire-o.

Letty chega com um pequeno tanque e o coloca no carro.

— Legal. Você acertou. — Nicole dá um tapinha no tanque.

Fernando franze as sobrancelhas. — Gás do riso?

— Não, Fed. — Letty balança a cabeça. — Este é o NOS cubano.

— Um que você não pode vencer. — Nicole assente.

— Vocês são loucos. — ele bebe seu refrigerante. Dom pega a lata dele. — O que você está fazendo?

— Turbo do pobre homem. — Dom entra para pegar o pedacinho da lata. Letty e Nicole vão até lá para ver. — Puxe a linha de vácuo e segure. — Nicole fica surpresa. — Velho truque que Buster costumava usar, em caso de emergência.

— Você sabe que isso é impulso demais para esse motor. — Nicole aponta.

— Vai ser rápido. — Dom diz a ela.

— Vai ser uma bomba. — Letty foi a próxima a contar a ele.

Dom se inclina, segurando o carro com um sorriso. — Só precisa percorrer um quilômetro. — Letty e Nicole trocam um breve olhar. — Mas só confio em duas pessoas comigo para garantir que sim.

As duas sorriram para ele quando entenderam.

Ambos os carros estavam na linha enquanto a multidão ao redor deles gritava e torcia por seu favorito. Cada carro tinha dois motoristas posicionados ao lado deles. Raldo e seus dois rapazes, já que Dom escolheu Letty e Nicole.

Dom ligou o motor do carro, olhando para Letty ao lado dele.

Com um sorriso, ela puxa o lenço em volta da boca.

Capacete preto combinando preso sob o queixo, como sua mãe – Nicole olhou para o pai. Ele acenando com a cabeça a fez sorrir e baixar os óculos escuros enquanto ela ligava a bicicleta.

Rella caminha com sua bandeira vermelha enquanto fica na frente de todos.

Você está pronto para isso, minha família? — Rella agita a bandeira em círculos, deixando todos entusiasmados. — Isto é Havana! — abaixando-o, ela aponta para Raldo. — Seja rápido. — seu dedo viaja para Dom. — Esteja a salvo. — ela aponta para ambos. — Mas não seja o último. Pilotos prontos!

Rella agita a bandeira, sorrindo, ela cai com ela.

Vamos!

Ambos os carros decolaram quilômetros abaixo.

O motorista os seguiu não muito atrás deles enquanto eles aceleravam no trânsito de Havana. A multidão correu para se encontrar na linha de chegada.

Lado a lado, os dois carros desceram a rua.

Letty flanqueou sua mão, ela e Nicole chegaram a uma rua lateral enquanto o motorista de Raldo continuava na frente.

Ambas as motos param o trânsito e estendem as mãos.

Chegando perto da esquina, Raldo empurrou o carro de Dom e bateu em alguns carrinhos de lixo na calçada.

Rindo, ele cuspiu as palavras. — Esse carro pertence ao lixo, mano.

Dom ignorou o pequeno golpe para voltar à estrada.

Os dois desceram correndo, pois Dom teve que aumentar o NOS para poder alcançar Raldo.

Quase tentando atropelá-lo no trânsito, Dom recuou enquanto os dois continuavam a descer o quilômetro.

As pessoas conversavam até que duas motocicletas deram um leve salto morro acima.

Ignorando o toque das buzinas, Nicole e Letty passaram pela curva dos dançarinos quando chegaram ao mercado.

As pessoas saltam rapidamente para evitar serem atingidas.

Ambas saem para as ruas onde o tráfego continua.

Os dois se cruzam enquanto vão para lados opostos.

Gritando para os carros pararem enquanto estendiam as mãos.

Dom e Raldo desceram correndo enquanto Raldo colidiu ao lado de Dom e também dele na esquina.

Letty e Nicole seguiram o caminho oposto, mas ambas pararam quando os homens de Raldo passaram por elas em seus motores.

Nicole olha para a mãe. — Onde eles estão indo?

Letty balança a cabeça. — Eu não sei. Vamos!

Elas voltaram, pegando as estradas principais. Logo elas quase alcançaram a linha de chegada.

Nicole teve apenas um breve vislumbre do carro de Fernando em chamas enquanto andava de ré.

— Lá em baixo!

Letty deu uma olhada ao sentir seu coração disparar ao ver o carro em chamas.

Enquanto as duas faziam a ronda, observaram à distância o carro de Fernando subir no ar e cair nas águas do Havana.

Estacionando as motos , ficou claro para elas que Dom havia vencido. Todas as crianças e algumas pessoas correram alegremente para ele, em vez de Raldo.

Nicole sacudiu o cabelo do capacete, respirando pesadamente.

Fernando correu. — Dom venceu!

— Seu carro está no oceano. — Nicole casualmente aponta.

Fernando abre a boca, mas faz uma pausa ao perceber isso agora.

Letty tira os óculos escuros enquanto o lenço cai em volta do pescoço.

Colocando os óculos escuros na camisa, ela observa Dom enquanto ele pega uma das meninas com seu próprio sorriso.

Dom olha para a preocupação em ambos os rostos e se move ao seu redor, mostrando que está bem.

Nicole se senta ao lado de Letty na moto e cruza os braços. — Por que ele sempre tem que ser imprudente?

— Diz sua filha imprudente? — Letty cruza os braços.

— Você sabe que me compartilha, certo? — Nicole pergunta, olhando para ela.

Letty encolhe os ombros, sorrindo para Dom com Nicole.

Raldo sai do carro, fechando a porta - chamando a atenção das pessoas.

Dom percebe isso e coloca a menina no chão ao encontrar Raldo no meio do caminho com Fernando – todos reunidos em volta dos dois.

— Um acordo, um acordo. — Raldo brinca com as chaves, olhando para Nicole e Letty. — Peço desculpas pela forma como falei com vocês duas. — as duas mulheres não dizem nada, mas seus rostos calmos bastaram para ele. Raldo olha para as chaves. — Você ganhou meu carro. — um pequeno sorriso aparece em seus lábios enquanto ele olha através dos cílios. — E você ganhou meu respeito.

Raldo estende as chaves para ele.

Dom vira a cabeça para as duas - onde a decisão realmente importava.

Letty sorri abaixando a cabeça.

Nicole acenou com um revirar de olhos.

Letty vê isso e passa o braço em volta dela, puxando Nicole para um abraço de cabeça travada - fazendo as duas mulheres rirem levemente.

O sorriso de Dom cresceu ao ver as duas juntas.

Dando uma olhada nas chaves, ele admira o chaveiro da bandeira e gentilmente as devolve para Raldo.

— Fique com seu carro. — Dom conta a ele, para decepção de Fernando, mas para choque de todos. — Seu respeito é bom o suficiente para mim.

Um sorriso honesto de Raldo fez aparecer o de Dom.

Recuando, Dom estende o braço.

— Garotinha Toretto, vamos lá.

Nicole ri abraçando o pai, mantendo um braço em volta dele.

— Você não acabou de ir atrás dele por se referir a mim como uma garotinha?

— Você é minha garotinha de verdade, Nicole. Eu não conto.

— Pai, não é assim que funciona.

— É hoje. — Dom brinca.

Letty segue do lado oposto de Dom. — Não discutiria.

Dom volta com eles. — Ei, primo. — Fernando olha para ele. — Desculpe pelo seu carro.

Fernando acena. — Era antigo.

Nicole se separa do pai e joga as chaves do carro para Fernando.

Fernando os pegou – com os olhos arregalados.

— O seu era desacelerar para um Toretto, de qualquer maneira. — Dom brinca.

— Seu impala? — Fernando a questiona. — Você está falando sério? Nicole!

Nicole aponta. — Não aposte desta vez.

— Eu não vou!

Nicole sorri, dando-lhe uma piscadela. — Todo seu então.

Fernando mostra suas chaves para a família enquanto eles o parabenizam.

Nicole ri; indo embora com seus pais.

— Vocês duas estão prontas para comer ou o quê? — Dom coloca o braço em volta de Letty.

— Agora estamos falando. — Nicole sorri. — Ainda assim. O carro em Havana? — Dom olha. — Não poderia simplesmente estacioná-lo como uma pessoa normal?

Letty se inclina para frente com as sobrancelhas franzidas. — Que parte desta família é normal?

— Eu... — Nicole para enquanto realmente pensava sobre isso. — Quer saber. Com essa nota, vou me calar.

Fernando sentou-se nas mesas do lado de fora do restaurante-casa.

Luzes penduradas ao redor da área de alimentação externa enquanto pequenas mesas pretas eram instaladas. A maioria deles estava cheia, mas para muitos.

Outros andavam pelas ruas, aproveitando as demais atrações.

— Peguei sua bebida. — ele deslizou para sua prima.

— Muito obrigada. — Nicole aceita.

O cabelo anterior preso em um rabo de cavalo alto com algumas mechas soltas para emoldurar seu rosto lindamente. A pele aparecendo mais à luz enquanto o brilho de suas feições permanecia.

Um par de shorts jeans a abraçava, como ela tinha em uma manga amarrada, um top floral em forma de coração que estava cortado. Exibindo um pouco de seu decote e corrente cruzada em volta do pescoço.

A pulseira refletia nas luzes enquanto mais algumas pulseiras decoravam seu pulso. Nicole usava um par de botas pretas na altura do joelho, como Letty usava antes.

Nicole coloca o canudo na boca.

— Seu Impala é incrível. — Fernando diz, Nicole sorri. — Essa coisa é rápida.

— Você diz isso como se esperasse que fosse lento. — a sobrancelha de Nicole se levanta e ela ri de Fernando encolhendo os ombros. — Estou feliz que você tenha gostado.

— Tem certeza que não quer? — Fernando pergunta a ela. — Posso ganhar dinheiro para outro de alguma forma.

Nicole balança a cabeça. — E contrair alguma nova dívida? Não. — o olhar de Fernando cai. — Por que você não disse nada sobre aquele cara?

— Eu pensei que poderia lidar com isso.

— Uh-huh. — Nicole olha para ele. — Como foi isso para você, Fed?

— Hahaha. — Fernando finge rir com o sorriso malicioso dela. — Eu estou trabalhando nisso.

Nicole balança a cabeça e enfia a mão no bolso. — Aqui. — deslizando-lhe um envelope. — Pense nisso como uma compensação por aniversários perdidos no passado.

Fernando pega o envelope e abre. Ele fecha rápido e olha para ela como se ela tivesse perdido o controle. — Você roubou um banco?! — um sussurro raivoso e abafado.

— Não. — Nicole ri. — Por que esse é o seu pensamento automático?

— Nicole.

— Ok, eu não sou tão imprudente. — Nicole aponta. — Toreto errado.

— E-eu não posso aceitar isso. — a cabeça de Fernando balança. — Você pode precisar disso, Nick.

— Eu estarei bem. — Nicole promete. — Use isso e cuide de você e da nossa tia. Se eu tiver que voltar porque você está em dívida. Vou pegar o carro em seguida.

— Sim, senhora. — Fernando ri, o que se transforma em um sorriso. — Obrigado por isso. Sério.

— Não se preocupe com isso. — Nicole mexe sua bebida.

— Você diz para não se preocupar com isso, como se tivesse me dado uma pequena quantia. — Fernando acena. — O que você costumava fazer no trabalho para conseguir isso?

Nicole sorri. — Longa conversa e pouco tempo no mundo, primo.

Rella sorri ao avistá-los. — Alimentado! Nicole.

— Rella. — Nicole sorri para a garota enquanto ela se senta.

— A parte de cima cabe, hein? — Pontos Rella.

— Sim. — Nicole olha para ele. — Meu pai me disse para lhe dizer que agora você está na lista dele.

— Sério? Por quê? — Rella olha entre a família. — O que eu fiz?

Fernando bufa. — Ele disse que você deu a Nicole um pedaço de band-aid como top. — Nicole revira os olhos.

O queixo de Rella cai. — Nicole, sinto muito!

Nicole acena. — Ele vai superar isso.

Rella dá uma risadinha. — Bem, eu teria chegado aqui mais cedo, mas fui convidada para a festa por Donz e me disse para convidar vocês dois.

— Sim? — Fernando olha para Nicole. — Você deveria vir conosco. Se seus pais não estiverem ocupados.

— Não podemos usar 'ocupado' e meus pais na mesma frase agora? — Nicole pausa tudo.

Rella ri, ela balança o braço. — Vamos, Nicole! Vai ser muito divertido.

Nicole suspira. — Por algumas horas, claro.

— Sim! — Rella sorri. — Alguns caras lá estão muito interessados ​​em você.

Nicole abre a boca.

— Espere, espere, espere! — ele diz. — Dom me disse para cuidar dela.

— Fed, vou trancar você naquele baú do Impala. Você sabe que cresci, certo?

— Mas Dom...

A sobrancelha de Nicole se arqueou para ele terminar, mas ele para de falar.

— Prossiga. — Nicole diz.

— Eu não acho que seja seguro.

Nicole acena lentamente com a cabeça e olha para Rella. — Que lisonjeiro. Vou ter que passar, só vou me divertir.

— Isso funciona. — Rella assente.

— Não é muito divertido. — Fernando diz.

Rella e Nicole olham para ele.

— Eu estava brincando!

Os olhos de Nicole se estreitaram.

— Eu estava!

Passar a noite com o primo e alguns amigos dele era o que ela precisava. Embora isso não preenchesse o vazio, ela parecia não conseguir se livrar da vida dela. Embora Rella tenha enfatizado para alguns homens que Nicole não estava interessada, isso não os impediu de tentar metade da noite.

A maioria deles era ruim, mas teria sido muito bom conversar com os outros poucos. No entanto, ela não conseguia fazer isso. Como as pessoas conseguiam seguir em frente ainda a surpreendia.

Nenhum deles a fez parar, nem acompanhou-a de qualquer maneira. Eles provavelmente eram ótimos, mas não para ela e ela não via sentido em dar esperança onde não tinha.

Fernando a deixou no apartamento em que ela morava com os pais.

Depois de um banho. Nicole deixou o cabelo úmido solto enquanto usava um short simples e uma regata branca.

De pé no balcão.

Nicole colocou em seu álbum de recortes fotos que começou a fazer quando viajava com Dom e agora que eles estavam em Cuba ela tinha ainda mais.

Um deles com ela e Dom, bem próximos. O braço dele em volta dos ombros dela sorrindo enquanto Nicole tirava a foto.

Mesmo querendo atropelar Raldo, ela respeitou o que o pai fez.

A certa altura, se você chamasse o pai dela pelo nome errado, ele iria te deixar de queixo caído. Naquela época, ele tinha o menor fusível - exatamente como Letty disse que herdou dele.

Porém, hoje, Dom mostrou o quanto as coisas não eram mais as mesmas. Não havia necessidade de começar uma guerra onde não era necessário. Raldo aprendeu a lição e Dom lhe ensinou algo sem precisar machucá-lo fisicamente. Algo que seu pai anos atrás nem tentaria fazer.

Ele mudou...

Ainda imprudente. mas definitivamente mudou para melhor.

Nicole gravou algumas outras fotos lá dentro.

Virando-o para trás, ela parou na foto.

Um que ela guardava no bolso.

Puxando-o para fora - Nicole vê a parte superior que estava parcialmente destruída pelo fogo.

Abraçando Tyler, Nicole tinha um sorriso insubstituível no rosto.

Um que ela não se lembrava de ter tido desde que ele partiu.

Olhos baixando à medida que ela olhava para a foto. A própria memória tocava em sua mente com facilidade. Nicole sentiu a sensação no estômago, mas não sentiu nenhuma lágrima até que algumas caíram nas costas de sua mão.

Passando as unhas pintadas de preto sobre ele, seus lábios tremem em um sorriso.

Tudo o que ela precisava fazer era agarrar-se à única coisa que lhes restava. Apenas um, e ela o perdeu. Ela decepcionou os dois e nada dentro dela lhe daria espaço para se perdoar.

— Desculpe. — a voz de Nicole - praticamente um sussurro enquanto ela engasgava com algumas lágrimas.

Dom entra e para.

— Eu não sabia que você entrou. — uma pausa quando ele não ouviu Nicole responder. Caminhando até o balcão, ele olhou para baixo para ver a foto com seus próprios olhos. A expressão em seus olhos se suavizou quando ele voltou seu olhar para ela. — Nicole.

Finalmente percebendo que ele estava lá, Nicole balança a cabeça enquanto tenta limpá-los.

— Sinto muito, pai. — Nicole guardou a foto de volta dentro. — Sim, cheguei há um tempo atrás.

Percebendo que ela não levantava a cabeça, a cabeça dele se inclina.

— Ei. — Dom diz baixo. — Olhe para mim. — não tendo escolha, ela levantou a cabeça para olhar para ele e mostrou as lágrimas no rosto.

— Eu estou bem. — Nicole diz a ele. — Isso vai e vem. Aprendi isso.

— Não significa que seja menos doloroso. — Dom diz. A expressão no rosto dela diz tudo por ele, mas ele apenas balança a cabeça. — Você não está bem. — Nicole balança a cabeça, mordendo o lábio por causa das lágrimas enquanto desvia o olhar. — Você não está,

— Bem, estou cansada de chorar por causa disso. — Nicole admite. — Estou tão cansada. Sei que lágrimas não significam fraqueza, eu sei disso, mas é tudo o que sinto. Não fui capaz de proteger nenhum deles, nenhum deles. — lágrimas escorreram por seu rosto enquanto ela sentia a ansiedade em seu peito por causa da relização. — Não tive chance de consertar. Eu poderia ter consertado.

— Não é assim que a vida funciona, Nicole. —

— Dane-se a vida. — Nicole cuspiu, farta. — O que diabos isso realmente me deu? — ela pergunta a ele. — Você está me dizendo que eu passei por todo aquele inferno, tudo isso, por isso? É isso que eu ganho? — Nicole balança a cabeça. — Eu tinha, eu tinha tudo e sempre. A vida está aí para recuperá-lo. Cada. Único, Tempo. Nunca falha. — uma leve risada em meio às lágrimas. — Eu não fiz nada para que fosse assim... Eu sei que não fiz.

Dom a abraçou apesar dela tentar se afastar.

— Eu os quero de volta. — gritou Nicole, enrolando a camisa dele em seu punho. Sua voz embargada. — Eu só quero eles de volta.

Um apelo que fez seu coração doer, sabendo que isso nunca aconteceria.

Descansando a mão na parte de trás de sua cabeça, ele segurou Nicole com mais força.

Um colapso, mas ele a segurou ali mesmo com ele - não permitindo que ela caísse. Assim não. Uma coisa era ouvir seu filho chorar, mas ouvi-lo parecer tão arrasado - nada se tornava mais doloroso.

Nicole se manteve firme, mas até ele sabia o quanto ser forte poderia causar ainda mais danos.

Se ele tivesse mais respostas para dar a ela, ele o faria, mas tudo o que ele poderia fazer seria segurá-la até o momento passar. Até que a raiva e o ódio crescente pela vida a abandonassem.

Um dia ele esperava que isso deixasse sua mente para sempre...

Letty vestiu seu manto preto ao sair da sala.

Dom tinha acabado de sair para pegar o café da manhã. Ele disse que queria fazer algumas coisas hoje por Nicole para ajudá-la a se desapegar e encontrar a paz da maneira certa.

Batendo na porta do quarto de Nicole, Letty abriu a porta.

O quarto em si ainda estava escuro, pois a única luz que entrava vinha da janela. Uma vista das águas do lado de fora, pois ela sabia que essa era a única razão pela qual Nicole o abriu. Levando à varanda, as cortinas roçavam o chão com a leve brisa.

— Você está acordada?

Nicole assente, meio enterrada sob o cobertor, meio sentada.

Letty entra, vê o pequeno cobertor que Nicole segurava nas mãos e vê que foi o que Elena fez para o bebê. Uma expressão cansada nos olhos da filha - mostrando o pouco sono que ela conseguiu depois que Dom a acalmou o suficiente para subir.

— Vamos, venha aqui. — Letty puxou o cobertor. Nicole se moveu com facilidade enquanto Letty deslizou ao lado dela sob o cobertor, apoiando-se. — Seu pai saiu para buscar algo para nós.

— Eu sei. — Nicole balança a cabeça. — Perguntou-me o que eu queria antes de ele partir. — ela balança a cabeça. — Eu não queria desabar na frente dele ontem.

— Você precisava.

— Isso é tudo que tenho feito, mãe. — Nicole balança a cabeça. — Acho que estou melhor e depois ouço tudo de novo. Não consigo mais controlar... — seu olhar cansado vai para a mãe. — Dói quando eu faço isso.

Letty prende o cabelo de Nicole para trás. — Talvez você não deveria controlar isso, Nicky. — uma breve olhada para baixo até que Letty começou a falar novamente. — Tentamos muito impedir as coisas que não podemos controlar. As emoções contam como uma delas. Como eu disse, apenas prometa lutar por si mesmo.

— Mesmo quando eu não quero?

— Especialmente quando você não quer. — Letty diz. — É quando você luta mais. E você não luta sozinha. Você me pegou, você pegou seu pai.

— Eu cresci o suficiente para lutar sozinha às vezes.

— Sim, você é. — Letty sorri o melhor que pode. — Não significa que eu ainda não irei até o inferno e voltarei por você. Você e seu pai... — seu sorriso frágil. — Vocês dois são tudo que eu já tive e perdi vocês dois uma vez. — piscando a sensação das lágrimas, Nicole as notou. — Eu não quero fazer isso duas vezes.

Nicole balança a cabeça. — Você não vai me perder.

Letty estendeu o dedo mindinho. — Promete?

Com um sorriso na mão, Nicole prende o dedo mínimo ao da mãe, como quando ela era pequena.

— Prometo.

Letty segurou um pedaço do cobertor do bebê enquanto sentia a cabeça de Nicole em seu ombro.

— Eu te amo, mãe. — a voz de Nicole falha.

Letty sorri para ela, ela apoia o queixo no topo da cabeça. — Eu também te amo, Nicole. — suspirando para si mesma, ela fecha os olhos. — Sempre vou amar.

Dom anda pelas ruas de Cuba com uma sacola na mão.

A mensagem de Letty o fez se sentir um pouco melhor sobre Nicole estar um pouco bem desde a noite passada.

Ouvir o som de um carro tentando dar partida ficou mais alto quando ele chegou ao topo.

Ao ver o caminhão vermelho estacionado ao lado, ele viu a loira que estava com o capô do caminhão levantado.

Fazendo-lhe uma pergunta em espanhol, ele a observou se virar com os óculos escuros.

— O que?

— Você precisa de uma mão? — Dom pergunta a ela.

Um olhar culpado enquanto ela balança a cabeça. — Sim, acho que sim. — Dom se aproxima. — Obrigada.

— Parece que você não está recebendo combustível. — ele conta a ela.

— Sim?

Dom assente. — Provavelmente o solenóide de desligamento. — ele coloca a bolsa no carro. — Veja se conseguimos colocar algum poder nisso.

A mulher observa, aqueles olhos azuis piscando curiosamente por trás dos óculos escuros.

Dom trabalha lá dentro, procurando a causa.

— O que o traz a Cuba? — ela pergunta a ele, encostando-se na frente.

— A mesma coisa que traz todo mundo para Cuba. — Dom diz. — Cultura. Pessoas. Beleza. O que traz você a Cuba?

— Trabalho.

— Deve ser uma sexta-feira casual. — Dom brinca.

Tirando os óculos para finalmente mostrar aqueles frios olhos azuis safira, os poucos toques de loiro - passando por seu rosto.

— Como está indo a lua de mel, Dom? — ela pergunta a ele.

Ao mesmo tempo que ele percebeu o problema no carro dela, a pergunta dela chamou sua atenção.

Dom volta sua atenção para ela, mas nem uma vez ela pareceu confusa. Um rosto sério e honesto enquanto esperava por uma resposta.

— Seu relé de combustível está faltando. — Dom mostrou a parte aberta enquanto se inclinava.

Um show do papel para ele nas mãos dela. — Eu sei.

Os olhos de Dom vão para o relé em sua mão enquanto ele a deixa espreitar ao redor dele para o outro lado.

— Eu adoraria jogar. — Dom diz, meio divertido. Ela coloca o relé de volta no lugar. — Derrotei o melhor deles, mas estou com pressa. Então, se você tem algo a me dizer...

— Oh, este é um jogo muito diferente. — ela garante a ele. — Isso eu posso garantir. — Dom observa enquanto ela volta para encará-lo. — Isso. Há algo muito maior em ação aqui. Isso é o destino.

Dom olha para ela. — Eu escolho fazer meu próprio destino.

— Hoje não. — ela simplesmente conta a ele. — É este o caminho que você segue para o apartamento de sua família todas as manhãs? — Dom a olha com desconfiança. — O que mais tem de diferente, Dom? O Santiago estava fechado? — ele vira a cabeça para trás. — Você teve que atravessar dois quarteirões para pegar seus cafés cubanos? O que é? Preto, sem açúcar.

O nervosismo crescente daquela mulher - ele não gostou disso. Ela conhecia toda a sua rotina desde que apareceu.

Observar seu olhar ficar nervoso a fez assentir. — Sim. Eu me esforcei muito para que você ouvisse hoje.

— Bem, agora que estou aqui. O que você quer? — Dom perguntou a ela.

— Eu quero que você trabalhe para mim.

— Trabalhar para você? — Dom repete. Quase querendo rir, mas a calma em sua expressão não mudou. — Oh, eu poderia ter economizado muito tempo para você. Veja, eu não trabalho para ninguém.

Dom se vira quando começa a sair.

— Você não pode fugir disso, Dom. — um aviso atado em suas palavras calmas que o fez parar. — Vamos ter essa conversa de uma forma ou de outra. Veja se não fosse você, então tenho certeza que não seria difícil convencer a pequena Nicole a trabalhar para mim. Na verdade, ela chegaria ao ponto de implorar meu. — um movimento de sobrancelhas quando ele se vira para olhar para ela. — Eu chamei sua atenção agora, não é? Tudo que eu tinha que mencionar era sua filhinha. — o brilho em seus olhos não correspondia ao comportamento calmo, mas estava à vista. — Você vê que isso é engraçado no destino. É astuto. Ele pode lhe trazer coisas lindas... — tirando o telefone do bolso, ela o estende para ele. — E também pode trazer momentos como este.

Dom olha para o telefone que ela estendeu.

— O que é aquilo?

— Não saberá até que você veja. — um simples encolher de ombros.

Dom se aproximou e pegou o telefone dela - já farto.

Dando uma leve caminhada para o lado dele.

Tudo o que ela fez foi observar a expressão dele mudar lentamente quando ele assistiu ao vídeo no telefone. Foi um choque, mas mais descrença sobre o que e quem ele estava vendo.

Seus pensamentos vagaram de volta ao mundo de Nicole quando ela se abriu sobre as coisas que viu, que todos disseram que nunca aconteceram.

Uma mulher com cabelos loiros.

Dom balança a cabeça lentamente, seus lábios se transformando em uma carranca chateada.

Eu ouvi o choro dele. Eu sei que sim.

Dom olhou para a tela.

Ela não estava louca, Nicole estava certa...

— Ah, você vai querer trabalhar para mim. — parada ombro a ombro com ele, ela olha para Dom, cuja atenção ela sabia que agora tinha. — Você vai trair sua família. Abandonar seu código e destruir aquele pouquinho de sanidade que eu sei que sua filha está desesperadamente agarrada. Eu me perguntei qual seria realmente o ponto de ruptura final. Então tudo deu certo. — um sorriso quando ela percebeu isso. — Será tudo você, Dom, a razão pela qual Nicole finalmente quebra. — olhar para a criança ao telefone a fez sorrir um pouco. — Veja sua equipe, e sua filha está prestes a enfrentar algo que eles não conseguem lidar. Algo para o qual não acho que ela esteja realmente preparada.

— E o que é isso?

— Você. — uma parada no meio do caminho enquanto ela olha para Dom. — Então, para o seu bem, Dom, eu realmente espero que você tenha ensinado Nicole bem. Especialmente se ela algum dia tiver que enfrentá-lo.

Os olhos de Dom nunca saem do telefone enquanto a tristeza toma conta.

Abrindo a porta do carro, ela olha para trás. — Ah, Dom, eu não mencionaria isso a ninguém. A menos que você queira que aquela pequena reunião seja Nicole enterrando dois corpos.

O medo bateu dentro dessa possibilidade.

Fechando a porta, ela liga a caminhonete e sai pela rua.

Dom olhou para ela saindo até que seu olhar voltou para o vídeo.

Por mais que quisesse ligar para Letty e Nicole imediatamente, ele não poderia fazer isso. Ele não sabia quem estava observando e como o estavam observando.

Aquela mulher tinha tudo nas mãos, mas segurava os dois mais importantes.

Camila e seu neto...

É isso neste capítulo!

Sim, tinha que ser Dom e não Nicole ou ambos. Deixe-me explicar o por que. Primeiro, Cipher não tem problemas apenas com Nicole. Dom é um deles. Também faz mais sentido porque Cipher quer quebrar Nicole. Você sabe o quanto os pais dela significam para ela? E como essa é a última coisa que ela consegue segurar. Pegar isso causa algum dano.

Assim como Cipher fazendo isso com Dom sabendo o quanto ele ama Nicole e, claro, esse é seu único neto. Isso apenas cria mais suspense na minha opinião. Também faria sentido se estivesse no filme o motivo pelo qual Deckard passaria por tudo isso para salvar o bebê. Dom e Deckard não são nada próximos, exceto quando se trata de Nicole. E Nicole também mencionou a mamãe Shaw para Dom, o que foi uma dica. Então, novamente, antes de julgar. Continue lendo.

Você pode não conseguir uma Nicole desonesta, mas consegue Dom vs Nicole. O que é ainda mais interessante.

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