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˖࣪ ❛ DESTINO E TRISTEZA
— 91 —

DEMOROU DUAS SEMANAS para ela finalmente sair de casa e sair do México. Estar ali sozinha era demais e ela precisava consultar um médico para se avaliar.

A viagem de volta para Los Angeles foi longa. Muitas vezes ela tentou imaginar Tyler com ela, mas isso só piorou as coisas.

Além de seus desejos, ela se movia mais rápido, mas seu corpo não deixava, ela não tinha mais ideia de onde estava indo ou o que estava fazendo. Ela não apenas estava sozinha, mas nunca se sentiu tão perdida.

Daqui a oito meses ela seria mãe de alguém e não estava preparada para nada disso. Como ela poderia explicar por que ele não poderia ver o pai? Mesmo quando Letty contou a ela sobre a partida de Dom, a dor ainda doía e Dom não estava morto naquela época. Ela não conseguia imaginar a dor que uma criança sentiria por ter que crescer sabendo que seu pai foi morto antes mesmo de poder vê-lo ou conhecê-lo.

Mais realidade surgiu enquanto ela pensava sobre isso.

Quando ela tivesse o filho, ninguém estaria lá com ela. Tyler não seria capaz de segurá-lo ou ver seu rosto. Uma das melhores coisas que eles já criaram juntos e que ele nunca seria capaz de ver.

Nicole fechou a porta do carro ao sair do carregador.

O cabelo não está mais em seus cachos naturais, pois ela o usa em cachos bagunçados repartidos para o lado. Uma regata preta com uma jaqueta de couro preta por cima e um par de jeans e botas pretas.

Cada passo parece mais pesado que o anterior.

Olhando para o que sobrou da casa após a explosão. Tudo havia sido fechado porque as pessoas ainda trabalhavam em torno disso. Investigadores e mais pessoas se aglomeraram em torno do que costumava ser sua casa. Ela queria ouvir como as pessoas estavam governando isso, mas ir direto até elas não terminaria tão bem.

Vendo um casal na rua assistindo.

Nicole recua e caminha até eles. — Com licença? — a atenção deles viaja para ela. — Algum de vocês sabe o que aconteceu aqui?

— Ah, sim. — diz a mulher mais velha. — Uma loucura há duas semanas, em todos os noticiários. Uma explosão, ouvi dizer que veio do fogão. Apenas uma morte foi relatada, o resto da família não estava em casa. Pode ser triste dizer, mas graças a Deus. — Nicole baixa os olhos, voltando-se para a casa. — Teria sido horrível se mais pessoas morressem.

— Obrigada. — Nicole dá o melhor sorriso que pode enquanto volta para o carro.

Uma morte relatada, o que significa que realmente foi Tyler quem morreu naquela casa. Por que tantas pessoas oravam de maneira diferente? Ela sabia que não havia a menor chance de ser diferente, mas tentou aquele vislumbre de esperança. Apenas para ficar com o coração ainda mais partido quando ouviu a verdade.

Tyler havia partido e ela não poderia recuperá-lo.

Nicole notou uma jaqueta DSS usada por um dos homens presentes.

Isso fez com que suas sobrancelhas se erguessem. O que esta agência estaria fazendo com uma simples explosão de gás?

Nicole caminhou pela entrada da garagem, mas não chegou perto.

Pisando em algo, ela teve que recuar. Um saco de evidências colocado no chão, pois deve ter caído da casa, mas o que havia nele chamou sua atenção.

Foi a corrente cruzada que ela deu a Tyler como promessa um ao outro.

Olhando ao redor para ter certeza de que ninguém estava olhando, Nicole pegou-o e correu de volta para o carro.

Fechando a porta, ela olhou para a bolsa antes de abri-la e deixar a corrente deslizar na palma da mão.

Segurando-o, as memórias dela dando a ele foram repetidas com muita facilidade. Ela nunca o colocaria no pescoço de outra pessoa, exceto do filho deles. Ninguém jamais poderia usá-lo, exceto ela e o que eles compartilhavam. Ainda pertencia a ele e sempre pertenceria. Não importa o que.

Segurando as lágrimas, Nicole coloca-o no pescoço.

Se o DSS estiver aqui, talvez o Hobbs esteja envolvido.

Talvez ela pudesse ir até ele para obter algumas respostas, mas o que ela poderia fazer? Não era como se ela estivesse em condições de caçar alguém em sua condição. Ela precisava ir à consulta médica que ainda estava marcada, mas talvez também quisesse dar algumas informações a Hobbs.

Nicole se perguntou se ir até lá a ajudaria, ou talvez aumentaria ainda mais o alvo nas costas deles.

Jogando a sacola para o lado, a corrente de volta ao pescoço, ela liga o carro e sai. Rezando para que ela descobrisse as coisas antes de seu destino.

Dirigindo para a loja. Nicole parou no estacionamento e viu 'Temporariamente Fechado' nas portas do CAFÉ.

Saindo, ela caminha pelo terreno baldio e vai até a garagem.

Percebendo a porta aberta, suas sobrancelhas se contraem em confusão.

Com cuidado, ela espiou lá dentro para vê-lo vazio. Tudo continua igual, a velha fita adesiva ainda decorava as áreas dos tiros.

Nicole entrou, com passos curtos enquanto seus olhos examinavam cada ponto antes de continuar.

Depois de examinar mais detalhadamente, ela não viu nenhum sinal de alguém persistindo.

Indo para os fundos onde Tyler trabalhava. Nicole tateou embaixo da mesa, seus dedos roçando a chave colada com fita adesiva.

Pegando-o, ela foi até o carrinho de ferramentas de metal e empurrou-o para o lado. Um pequeno armário de metal embutido na parede. Um que seu pai instalou para emergências, agora era um segredo entre ela, Tyler e Xander.

Usando a chave, ela deixa a corrente cair no chão e a abre.

A cabeça de Nicole inclinou-se confusa ao vê-la completamente limpa.

Tyler esvaziou tudo antes de ter a chance de contar a ela? Para emergências, eles guardavam vinte e cinco mil dólares em uma mochila preta, passaportes e mais identificações falsas, se necessário.

O dinheiro não era o problema para ela, pois ela sabia onde ir para ter acesso por conta própria, mas era estranho ver que ele desapareceu completamente. Talvez Xander tenha levado? Mas ele teria contado a ela naquela noite por telefone, antes de se despedirem.

Ficando na ponta dos pés, Nicole se sente no nível superior. Parecia vazio até que seus dedos sentiram algo dentro, deslizando-o para fora - ela foi pega de surpresa ao ver um cartão postal.

Carimbada, ela virou-o e viu que era um cartão postal da República Dominicana. Era durante o tempo em que Tyler estava lá com ela.

Tentando quebrar a cabeça em busca de uma explicação, um som atrás dela alcançou seus ouvidos enquanto ela chicoteava e imediatamente deu um passo para trás ao ver a arma apontada para seu rosto.

— Quem é você?

A cabeça do cara se inclina. — Não tivemos a oportunidade de nos encontrar naquele dia em que você viu meu amigo Jakob na oficina.

O choque de Nicole se transformou em um olhar furioso em segundos quando ela se lembrou do rosto dele. O olhar que ele lançou para ela antes de Jakob se desculpar. Foi estranho, como se algo pessoal estivesse por trás disso.

— Essa é a sua maneira legal de se apresentar? — Nicole pergunta calmamente a ele.

— Depende de quem você é e do que está oferecendo. — ele retruca. Nicole se mexeu. — Cuidado. — ignorando seus desejos, ela simplesmente fechou o armário. — Você realmente deve ter um desejo de morte.

— Mesmo assim você não puxou na segunda vez que me mudei. — os olhos de Nicole se estreitam. — Então eu me pergunto qual de nós tem isso? Recebeu suas ordens para não me tocar ou algo assim.

— Cale-se. — ele estala.Nicole não disse nada, mas seu olhar foi suficiente para deixá-lo um pouco nervoso. — Você sabe que a maioria das mulheres implora ou demonstra respeito quando alguém tem uma arma na frente do rosto.

— Os homens também. — Nicole retruca. — Onde você quer chegar?

— Jakob está certo, você tem uma boca esperta. — ele diz a ele.

— Jakob. — Nicole disse seu nome com amargura. — Onde ele está? E por que você está aqui?

— Fui enviado aqui para cuidar das coisas.

Nicole dá uma olhada para ele. — Cuidar? Ou limpar a bagunça de você e Jakob?

— Eu não sei do que você está falando, querida.

— Não me chame assim. — Nicole com voz severa. — Agora, onde está Jakob?

— O que isso importa para você?

— Você e Jakob explodiram aquela casa?

Um certo sorriso dele a irritou ainda mais.

— Talvez. — ele dá de ombros. — Considere-se com sorte, garotinha. Você saiu viva, eu disse a Jakob que deveria ter sido você. É assim que você garante que nada fique no seu caminho, mas acho que até ele escolhe quem vive.

— Escolha quem mora? — as sobrancelhas de Nicole se erguem. — Quem fez você ou ele um Deus?

— Deus não ajudou seu amigo, não é?

Nicole fez uma pausa enquanto olhava para ele.

— Agora você vai entrar no carro que estacionei na frente e vamos dar uma volta. — ele faz um gesto com a cabeça. — Vamos. — Nicole se move lentamente enquanto caminha. — Não tente nada estúpido também. Eu não sou Jakob, não me importo de puxar esse gatilho.

Nicole caminha - uma breve olhada para o carro quando eles começaram a se aproximar dele, Nicole percebeu a fechadura puxada e estreitou o olhar para frente. Ele continuou a deixá-la ir primeiro.

Um som vindo de fora o fez olhar para cima.

— Quem...

Nicole abriu a porta do carro ao passar, virando-se e chutando-a contra ele e se abaixando quando um tiro foi disparado.

O homem segura sua barriga, seu pulso com a arma é agarrado e puxado para frente enquanto Nicole a segura e bate dentro da porta - esmagando-a. Um grito quando ele larga a arma.

Nicole agarrou a arma e bateu no rosto dele antes de agarrar seu rosto e acertar no joelho - fazendo-o cair de volta no chão. Ele agarrou o braço enquanto o sangue escorria de seu nariz e do corte profundo agora em sua cabeça.

Respirando pesadamente, Nicole fechou a porta do carro com facilidade, soprando o cabelo do rosto.

Ele se arrastou e estendeu a mão para a cadeira. Nicole chuta em sua direção sem nenhum esforço.

Usando a mão para jogar o cabelo para trás. O homem no chão gritou quando ela pisou na mão livre dele, esmagando-a com a bota de salto alto.

— Você está na minha mão!  — Nicole se abaixa, olhando para ele. — Por favor! Olhe, deixe-me ir, por favor!

— Depende de quem você é e do que está oferecendo... — Nicole disse friamente suas palavras para ele, recebendo um olhar arregalado. — A única razão pela qual não estou colocando uma bala em você é porque quero saber onde Jakob está.

— Eu não estou, não posso te contar nada! — ele se atrapalhou com as palavras. — Prefiro que você atire em mim do que arriscar!

— Não, eu não vou atirar em você. — Nicole balança a cabeça. — Porque você será exatamente o que é. Um mensageiro. — apontando sua própria arma, Nicole inclina a cabeça. — Diga ao Jakob, eu não esqueço e quando puder, eu mesmo o encontrarei... — um tremor em sua voz, mas não era de medo, era de raiva.

Nicole adicionou pressão fazendo-o gritar.

— Por favor.

— Como eu disse, os homens imploram. — Nicole tirou a mochila e limpou a arma antes de jogá-la de lado.

Ficando de pé, ela se afasta dele.

— Se esta não fosse a loja da minha família, eu explodiria tudo com você lá dentro e retribuiria o favor. — Nicole caminha até a porta. — Certifique-se de contar a Jakob o que eu disse. Feche a porta quando você se recompor...

Raven e Gia conversaram com Mando enquanto caminhavam pela propriedade que ele construiu como uma fortaleza.

— A propósito, obrigada novamente por isso.

— Sem problemas. Nicole me enviou uma mensagem e sabe que isso é tudo que ela precisa fazer. Todos vocês são bem-vindos para ficarem aqui pelo tempo que for necessário. — ele dá um tapinha nas costas dela. — Qualquer família dela é família aqui.

— Muito obrigada. — Gia sorri.

Ele se despede delas para conversar com alguns de seus homens.

— Você teve notícias dela? — Raven pergunta.

— Não. Xander disse que ela provavelmente jogou o telefone fora depois da conversa. Mais ou menos como ele nos obrigou a fazer. — Gia suspira. — Essa coisa toda está uma bagunça. Pelo menos ela está com Eric.

— Essa pode ser a única vantagem. — Raven cruza os braços. — Você viu Cami?

— Ela está com a mãe do Mando. — Gia ignora isso.

Raven olha para sua amiga. — Você está bem?

— Alguém estaria? — Gia pergunta a ela, suspirando para si mesma enquanto balança a cabeça. — Eu não quero ser mal-humorada, Raven.

— Tudo bem.

— Não para você, não foi você quem... — Gia fez uma pausa ao terminar a frase. Rapidamente ela mudou de assunto. — Onde está Xander?

— Suponho que ele acabou de voltar. A motocicleta dele está na garagem, eu ia ver como ele estava, mas...

— Vá em frente. — Gia assente. — Eu ficarei bem.

— Gia...

— Eu vou ficar bem. — Gia assegurou a ela. — Eu preciso de algum tempo para ficar sozinha de qualquer maneira, isso me fará bem. Então vá em frente.

— Ok.

Raven hesita, mas deixa sua amiga. Olhando para trás, ela viu Gia encontrar um lugar no jardim e sentar-se sozinha. Minutos não se passaram antes que sua amiga desabasse e enterrasse o rosto nas mãos.

Por mais que quisesse ir confortá-la, Gia queria ficar sozinha dessa vez quando chorasse. Uma parte que ela precisava aceitar.

Entrando na casa anexa, ela ouviu muita agitação de coisas sendo movimentadas.

Ao entrar, ela viu Xander tentando guardar armas em uma mochila.

— O que você está fazendo? — Raven intervém. Era como se ele não tivesse ouvido uma palavra dita a ele enquanto continuava indo e voltando. — Xander, Xander, ei! — Raven agarra seu braço.

— O que, Raven? O que é?

— Eu estava te fazendo a mesma pergunta, onde você está indo?

— Fora.

— Fora onde? — Raven o segue. — Xander, não é seguro ficar apenas se exibindo, isso não é Los Angeles.

— Você tem uma ideia melhor?

— Espere até que as coisas acalmem...

— Não tenho tempo para esperar! — a voz de Xander aumentou, fazendo-a recuar. A falha em sua voz foi notada quando a dor que ele carregava consigo nessas semanas finalmente estava desaparecendo. — Não sei se você percebeu, mas minha casa se foi, e meu irmão também...

— Eu sei.

— Nicole foi embora.

— Nicole ainda está viva.

— Por quanto tempo? — Xander pisca em dúvida.

— Não diga isso.

— É a verdade! — Xander diz a ela. — Quanto mais fico sentado aqui e finjo que nada está acontecendo, mais irritado fico. Preciso trazer Nicole de volta, mas não posso fazer isso se não souber quem está atrás de nós. Preciso de respostas. Eu preciso saber exatamente quem explodiu aquela casa, com meu maldito irmão dentro! — uma batida de mão enquanto ele andava.

Raven deixou as lágrimas caírem enquanto o observava.

Xander segurou a nuca com um leve grito quando finalmente se sentou no banquinho.

A realidade que está afundando nas últimas semanas foi mais difícil de entender do que qualquer outra coisa.

Seu irmão realmente havia partido.

Raven se aproxima e o puxa para ela enquanto sua cabeça descansa em seu ombro. Normalmente seria ele quem tentaria acalmá-la, mas desta vez era ela quem tinha que estar lá para ajudá-lo.

— Vou matar quem fez isso. — Xander diz baixo, uma visão rara de lágrimas caindo de seus olhos. — Eu vou.

— Eu sei. — Raven apoiou a cabeça na dele. — Você tem todo o direito, mas não tem o direito de se destruir no processo. Não vou deixar você fazer isso, Nicole não iria querer isso e Tyler também não.

— Eu tenho que trazê-la para casa. Ela só está com Eric, e eu não estou confiando o suficiente para ficar bem com isso por tanto tempo. Pelo menos eu sei que ela está segura por enquanto. — Xander levanta a cabeça.

Raven enxuga o rosto. — Traga-a para casa, mas por favor tenha cuidado. Ok? — a preocupação em seus olhos aparecendo. — Se você estivesse certo, você deveria morrer naquele dia. E eu não posso aceitar isso, não posso.

Puxando-a para sentar em seu colo, ele a segurou desta vez. Um queixo apoiado no topo de sua cabeça enquanto o polegar dele roçava seu ombro.

— Eu também não aguentaria... — Xander a aperta suavemente. — Cuide daqueles dois aí enquanto eu estiver fora. Ok?

— Eu vou. — Raven levanta a cabeça. — Você ligou para Mia como Nicole pediu?

— Sim, eu contei a ela o que aconteceu e que Nicole e Tyler foram visitar o DR até que a casa fosse consertada. Disse a ela que ligaria quando conseguisse um novo telefone. O que Nicole disse que faria, mas ela precisava ter certeza de que eles não se preocuparia por um tempo. Mia disse que passaria a mensagem para Dom.

— Acha que isso foi sensato?

— Eles têm alvos suficientes, adicionar mais à lista é demais. — Xander balança a cabeça. — É por isso que fiz os caras ficarem longe, mas disse a eles para ficarem longe da loja. No momento, Mia acha que ele acabou de levar um tiro em uma tentativa de roubo.

— Como você conseguiu essa mentira?

— A polícia me deve muitos favores. — suspira Xander. — De qualquer forma, é bom encobrir nossos rastros. Não é melhor mentir, mas às vezes é preciso fazê-lo, para conseguir fazer as coisas.

— Eu sei. — Raven acena com a cabeça, sua mão vai para o ombro dele. — Promete que você vai tomar cuidado?

Beijando sua testa, ele murmura. — Eu prometo. — Raven aperta seu ombro. — Eu prometo que vou.

Se havia uma coisa que ele iria fazer, seria descobrir quem fez isso e garantir que seu melhor amigo não precisasse mais se esconder. Nicole era importante sozinha, mas o que ela carregava com ela era a última coisa ligada a ela e Tyler. Este não era um momento para ela ficar sozinha lá fora.

Ele sabia o quanto era ruim para ela quando Tyler estava por perto, ele só imaginava como ela estava agora.

Tornando seguro para eles voltarem para casa, ele tinha que fazer isso. Não apenas por seu irmão, mas por ela.

Voltar aos seus velhos hábitos e métodos não era o que ele mais gostava de fazer, mas deu conta do recado. E agora isso é tudo que ele precisava.

Eles mataram um irmão, mas quando ele terminasse sua criação infernal - eles desejariam ter certeza de eliminar os dois...

Nicole atravessou o estacionamento em direção ao prédio do DSS. Uma hesitação quando ela parou em suas portas. Durante toda a viagem até aqui ela pensou que seria capaz de tomar uma decisão, mas as coisas que poderiam dar errado ainda a incomodavam.

Isso poderia ajudá-los, mas também poderia destruí-los e qualquer chance de ela vê-los em breve. Ficou claro para ela que Jakob criou sua família, por quê? Ela não tinha ideia e queria essas respostas, mas ir caçá-las teria um preço. O estresse do momento não era bom e só iria piorar as coisas.

Nicole, em sua distração, anda ligeiramente.

Tudo o que ela teve que fazer foi entrar, é isso. No entanto, seus pés não chegavam nem perto das portas.

— Nicole?

Girando, os olhos de Nicole se arregalaram ao ver o rosto familiar olhando para ela preocupado.

— Elena...

Dando uma olhada no prédio, ela olha de volta para a jovem.

— O que você está fazendo aqui?

— Eu estava procurando por Hobbs.

Os olhos de Elena ficaram tristes. — Sinto muito, você acabou de sentir falta dele. Ele foi para Washington neste fim de semana, eu mesmo deixei alguns papéis para ele. Você quer o número dele?

— Não, não, está tudo bem. — Nicole balança a cabeça, embora sorria, a decepção ainda aparece. — Foi apenas uma pergunta boba. Posso perguntar a ele a qualquer hora.

— Tem certeza? — Elena pergunta a ela.

— Sim. — Nicole concorda.

Elena olha para ela e balança a cabeça lentamente. — Você está bem? Seus olhos parecem um pouco inchados e você parece pálida.

— Estou bem, só preciso comer alguma coisa. Fiz uma pequena viagem e esqueci a distância. — Nicole diz.

— Você é mais que bem-vinda para vir comigo. Estou indo para o local do brunch não muito longe daqui.

Por mais que Nicole quisesse ir, ela não sabia quem estava assistindo e se estavam assistindo.

— Não sei.

— Vamos, eu pago. — Elena oferece. — Eu poderia usar companhia esta manhã e parece que você precisa de uma pausa.

— Isso é verdade. — Nicole cede. — Claro. Por que não?

— Bom. Podemos levar meu carro. — Elena faz sinal para ela seguir.

O local que Elena escolheu era tranquilo e não muito lotado. Elena não ficou chocada ao ver Nicole realmente comendo, mesmo quando ela jurou para a mulher que não estava com fome. Aquele olhar cansado e perdido em seus olhos permaneceu, Elena conhecia aquele olhar mais do que ninguém. Nicole carregava um fardo de estresse vindo de algum lugar nos ombros. Mas, assim como o pai dela, eles nunca lhe diriam uma palavra.

Foi uma conversa simples, mas Elena poderia dizer que Nicole pensou sabiamente sobre suas respostas. Uma tática que tantas pessoas usaram com ela enquanto ela era policial. Mesmo que ela tivesse desistido de seu distintivo para agora lecionar, ela nunca esqueceria suas raízes.

A garçonete colocou a conta na mesa.

Nicol coloca o suco na mesa. — Aqui...

— Sem chance. — Elena o desliza, colocando seu cartão dentro. — Eu te disse, isso foi por minha conta hoje. Eu convidei você.

Nicole sorri voltando-se para seu assento dentro da cabine. — Obrigada.

— Sem problemas. — Elena lhe dá um sorriso caloroso e o entrega para a garçonete quando ela volta. — Obrigada.

O olhar de Nicole vagueia para fora enquanto observa as pessoas passarem. Um casal passa - ela os observou com o filho, seu sorriso tremendo um pouco quando ela teve que desviar o olhar deles. Elena seguiu seu olhar para a família e observou toda a reação de Nicole a eles.

— Nicole. — as mãos de Elena repousam sobre as meninas. — Você está bem?

— Sim... — Nicole fez uma pausa enquanto olhava para ela. A certa altura ela mentia e dizia 'Sim' e que tudo ficaria bem, mas sua mente não a deixava mentir sobre isso.

— Eu sei o que aconteceu na casa. Mia me contou que um de seus amigos ficou preso lá dentro. — Elena admite para ela.

Nicole acena lentamente com a cabeça, por mais que ela não quisesse que as lágrimas escorressem por seu rosto de qualquer maneira.

— Foi Tyler... — dizer o nome dele novamente colocou uma dor no peito dela. — A pessoa que morreu naquela casa foi ele. — respirando em meio às lágrimas, ela finalmente se viu deixando escapar. — Tudo deu errado naquele dia. Eu disse para ele ficar lá e ele ficou, ele esperou por mim... Ele estava esperando por mim. Como sempre fez. — quebrando no meio, ela fechou o punho. Ignorando as lágrimas caindo de seu queixo e molhando sua calça jeans. — Tyler esperou por mim... — com uma leve risada da ironia, ela olha para o céu e inspira enquanto tenta forçá-los a recuar. — Eu fiz isso.

— Não, você não fez... — Elena balança a cabeça.

— Eu fiz. — Nicole assente. — Jakob se aproximou deles por minha causa, Tyler ficou naquela casa esperando por mim. Aquele tiroteio era para machucá-los. A vida dos meus amigos está uma bagunça e todos nós tivemos que nos separar. Xander teve que levar Gia, Cami, e Raven longe. Não sei onde eles estão. Eric estava aqui comigo mas ele desapareceu e estou preocupada, não sei o que aconteceu com ele ou se ele está bem, se algo aconteceu. E com tudo disso, devo ser mãe de uma criança em oito meses.

Os olhos de Elena se arregalaram com a última parte.

— Seu... — Elena pergunta - Nicole acena com a cabeça, pois não consegue dizer isso de novo. — Nicole, você precisa contar à sua família sobre isso...

— Não. — Nicole desliga. — Eu não posso arrastá-los de volta para isso. Não até que eu saiba o que realmente está acontecendo. Eu não quero minha família nisso, Elena, eu não posso. Se outra pessoa se machucar por minha causa...

— Ok, ok. — Elena a acalma. — Você pelo menos disse a eles que está grávida?

— Não. — Nicole diz baixo, Elena dá uma olhada nela. — Vou dizer isso a eles, mas só preciso de mais tempo e pelo menos preciso encontrar Xander e ter certeza de que eles estão bem. E se ele sabe quem está procurando por nós. É por isso que ele nos separou. — Nicole passa a mão pelo cabelo. — No mesmo dia em que contei a Tyler sobre termos um filho, todo esse inferno começou. Como você perde tudo duas vezes? — uma pergunta honesta enquanto seus olhos marejados voltavam para os olhos tristes de Elena. — Perdi a família que estava crescendo. Até o perdi... E agora devo juntar os cacos e ser mãe. Passei por um inferno e você acha que eu saberia o que fazer, mas Não. Estou perdido e não sei por onde começar ou para onde ir...

Elena aperta a mão dela. — Ei. — Nicole arrasta os olhos para ela. — Nenhuma mãe sabe. Não é um manual para esse tipo de coisa. As mulheres aprendem à medida que avançam.

— Eu nem sei como começar a dizer ao meu filho que ele nunca verá Tyler. — Nicole admite. — Não consigo nem dizer, porque na minha cabeça ele ainda está aqui. Ainda não consigo imaginar isso, não quero.

— Não será fácil, não vou mentir para você sobre isso. — Elena diz. — Mas eu conheço você. Eu sei quem criou você. Você não vai deixar isso te levar para fora, porque esteja você pronto ou não. — Elena acena para seu estômago. — Essa criança vai chegar e ele vai precisar de você para lembrá-lo exatamente quem é Tyler. Como ele era, o quanto eles são parecidos quando fazem coisas que lembram você dele. Ele vai precisar de você para todos disso, Nicole. — Elena assente. — Vai ser difícil, mas não consigo pensar em uma mulher melhor que já tenha lutado contra o pior antes.

— Elena...

— Tudo bem. — Elena assente. — Pode não parecer, mas vai ficar tudo bem. Tyler gostaria que você se concentrasse em si mesma e no que você criou. Ele ficou feliz quando você contou a ele? — Nicole acena com a cabeça quebrando um leve sorriso. — Então é disso que você se lembra. Aquela alegria que ele sentiu quando você contou a ele, lembre-se disso e concentre-se nisso. Mas você conseguiu, eu sei que sim.

Nicole balança a cabeça lentamente, tentando enxugar o rosto. — Vou ter que ficar quieta e descobrir, mas não posso mais ficar exposta. Não sei quem está lá fora e o que vai acontecer a seguir.

Elena pensa um pouco. — Quanto você confia em mim?

O olhar de Nicole volta para ela, um pouco confusa.

Fazendo uma longa viagem pela costa de Los Angeles, território familiar até Nicole, pois ela se lembrava dessa distância quando ficou com Eric.

Mais isolado, mas ainda perto de um hospital próximo e de locais para fazer compras.

Nicole parou o carro na rua lateral enquanto Elena estacionava na entrada de uma pequena casa.

Ao sair, a próxima casa desceu alguns caminhos. Cada uma das casas isolada por ser um condomínio fechado.

Nicole segurou sua mochila enquanto seguia Elena para dentro.

A casa meio que a lembrava daquela que ela e Letty tiveram no México. Exceto que você podia ver a praia da sala que dava para o pátio lateral.

Elena suspira parando no centro do chão de mármore. — Não é muito grande, mas dá para três pessoas, caso um de seus amigos apareça. — ela caminha até ela. — Vou tentar encontrar seus amigos. Será um pouco difícil, já que eles saíram da rede, mas nada que uma busca extensa não resolva.

— Hobbs...

— Não saberá de nada. — Elena balança a cabeça. — Estou concordando com tudo isso entre nós. Pelo menos até eu encontrar seus amigos e ter certeza de que eles estão bem, e conseguir mais respostas para você. Você vai querer contar a Dom sobre isso, ele e Letty devem saber pelo menos você que vai ter um filho.

— Eu vou. — Nicole balança a cabeça.

— Mas quando você estiver pronta. — a mão de Elena vai para o braço dela. — Não se esforce, você está segura aqui, eu prometo. Ninguém pode entrar e sair a menos que conheça pessoalmente alguém aqui. Este endereço e casa estão com outro nome. Não será fácil para ninguém encontrar.

— Elena, eu não quero que você se machuque olhando para isso...

Elena sorri. — A certa altura, era meu trabalho fazer essas coisas, quer eu gostasse ou não, Nicole. Ajudar as pessoas é exatamente o que vivo para fazer... — ela dá de ombros. — Quase me faz sentir falta. O trabalho, não as balas. — Nicole abre um pequeno sorriso. — Eu prometo que você ficará bem. Vou contratar um dos meus novos recrutas para ficar com você. — Nicole dá a ela um certo olhar. — Não se preocupe, isso fará parte do treinamento deles. Vou escolher uma das minhas melhores, ela é muito simpática e doce. Conta para as horas dela. Assim você terá alguém aqui para te levar para sair quando precisar ser, e para seus compromissos, caso você não possa dirigir sempre. Trarei placas de carros novos também.

— Eu...

— Não é um problema Nicole. — Elena a impede. — Desta forma você não está sozinha. Farei check-ins quando puder, mas deixarei meu trabalho e meu celular para você. — entregando algo a ela, Nicole pegou o telefone e deu uma olhada. — Consegui isso enquanto você estava em sua consulta. Queimador, só por precaução. — Nicole balança a cabeça, segurando o telefone com força. — O médico disse alguma coisa?

— Meu estresse, mas fora isso. — Nicole suspira. — O bebê está bem, o problema é a mãe deles enlouquecendo.

— Já parece correto. — Elena brinca. O sorriso de Nicole era frágil, mas ela percebeu. — Seus pais não ficarão tão bravos quanto você pensa. Confie em mim.

— Espero que sim. — Nicole diz.

— Tenho que ir, mas voltarei amanhã com sua colega de quarto e tenho a lista de tudo. — Elena balança o papel. — Se precisar me ligar a qualquer hora, minha linha está aberta, ok? — Nicole acena com a cabeça e dá uma olhada ao redor da casa. — Tudo bem. Eu vou.

Nicole para e se vira. — Elena?

Parando no meio do caminho, ela olha para trás. — Sim?

— Obrigada. — Nicole balança a cabeça. — Por tudo isso.

Elena sorri. — De nada, Nicole.

Saindo, ela fechou e trancou a porta atrás dela.

Nicole suspira enquanto faz malabarismos com as novas chaves da casa em suas mãos.

Oito meses para descobrir tudo.

Caminhando até a porta do pátio, ela olhou para o pôr do sol caindo em Los Angeles.

Inclinando o ombro contra a moldura, ela descansa a cabeça.

Com a mão na barriga, Nicole observou o ambiente calmo.

— Você deveria estar aqui para eu reclamar. — Nicole murmura. — Eu vou descobrir, Tyler... De alguma forma. — olhando para sua barriga, ela sorri para si mesma. — Acho que somos eu e você, garoto. — um aceno de cabeça. — Só eu e você...

Nicole está com Elena. Eu disse que ela não ficaria sozinha para sempre. O próximo capítulo inclui um salto no tempo enquanto conhecemos um novo rosto.

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