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083

˖࣪ ❛ ROSTOS FAMILIARES DE LONDRES
— 83 —

NICOLE ABRE OS OLHOS, sentindo o peso sob ela, ela apenas sorri e relaxa a cabeça. Dedos brincando em seu cabelo fizeram sua respiração ficar calma e constante.

Já se passaram alguns dias desde que Tyler a encontrou na República Dominicana. Por mais que ela adorasse as férias e o tempo livre para explorar, ela sentia falta dele e de seus amigos em casa. Todos estavam seguindo em frente e ela não ficou feliz em ouvir isso, mas Tyler mencionou o quanto sua presença perdida era perceptível.

E hoje era o dia em que Tyler voltaria.

Ela iria embora com ele?

Nicole ainda não tinha certeza se estava pronta para voltar para todos.

— Você finalmente acordou?

— Sim. — Nicole suspira. Ela levanta a cabeça que estava apoiada no peito dele e se vira para olhar para Tyler. — Você é uma boa almofada.

— Sua cabeça está um pouco pesada.

— Cale a boca. — Nicole sorri.

Tyler ri e abaixa a mão. Nicole se senta, esticando as costas e os braços para cima. Ela usava uma camiseta big band com cachos jogados sobre a cabeça.

— Não me lembro da última vez que me deitei e relaxei o dia todo.

— É uma sensação boa, não é? — Nicole suspira.

— Tenho que admitir que sim. — ele se senta com um gemido. — Embora eu goste de ficar ocupado e em movimento.

Nicole olha por cima do ombro - ela gostou das tatuagens agora em seu braço e nas costas da mão. Cabelo bagunçado por causa do sono, seu peito ainda nu enquanto ele usava um moletom preto.

Pegando-a olhando, ele sorri. — Quer dizer alguma coisa? — Nicole sorri e desvia o olhar. — Não há problema em me elogiar.

— Eu avisarei você quando você merecer um. —

Tyler ri dela.

O sorriso malicioso de Nicole desaparece quando ela olha para ele brevemente.

— O que é?

Ele sabia que ela parecia a palma da sua mão. Nicole mudou, mas não suas expressões faciais. Isso era algo que ele sabia de cor.

— Seu tempo na República Democrática está quase acabando... — Nicole lhe dá um sorriso agridoce.

O sorriso de Tyler volta. — Sim, está. — Nicole desvia o olhar. — Está tudo bem. Eu sei que você não quer voltar. Eu vim aqui sozinho, lembra? Eu só queria saber se você estava bem.

Pegando a mão dela, Nicole entrelaça as deles enquanto rasteja para sentar em seu colo.

Agarrando com força seus quadris, ele a mantém no lugar. Apenas alguns dias atrás, ele se perguntou se ela falaria com ele quando ele aparecesse. Agora aqui estavam eles, sentados juntos, finalmente fechando aquele espaço vazio que ele criou quando não conseguiu se curar sozinho.

— Eu não posso voltar. — Nicole diz a ele. — Eu sei que não posso correr para sempre, mas posso pelo menos tentar por um tempo.

— Essa é sua escolha. — Tyler diz a ela com um aceno de cabeça. — Apenas certifique-se de que, quando parar de correr, saiba para onde ir.

— Para você?

Tyler sorri. — Eu ia dizer para casa, mas especialmente para mim... — ele prende o cabelo dela para trás, a visão de seus olhos castanhos olhando para ele fez Tyler parar.

Nicole ergueu a sobrancelha divertida. — O quê? Algo errado.

— Agora não, não...

Segurando seu queixo, ele passa o polegar sobre seus lábios. Uma risada vibrou dele quando ele percebeu a excitação e o nervosismo crescendo em seu olhar.

— Isso não traz lembranças... — ele lembra.

A cabeça de Nicole se inclina. — Sobre o que?

— Quando eu te beijei na sua varanda. — Tyler diz. — Ou estava tentando te mostrar se você beijava mal ou não. — ele sorri. — A propósito, muito suave.

— Eu estava realmente curiosa, obrigada!

— Uh-huh, Nicole.

— Eu estava! — Nicole defende. — Mas é engraçado lembrar. — uma sugestão de realização a atingiu. — Você foi meu primeiro nisso. Achei que você seria o primeiro em muitas coisas, mas acho que os planos mudam. — ainda vendo seu sorriso divertido a fez ficar desconfiada. — Por que você está olhando assim para mim?

— Sem motivo. — ele inocentemente balança a cabeça.

— Você ouviu o que eu disse?

— Eu ouvi. — Tyler concorda. — Você esperava que eu ficasse chateado? — Nicole balança a cabeça, mas aqueles olhos castanhos se voltam para os dele quando ela sente um braço apertar sua cintura, pressionando-a para mais perto dele. — Agora, embora não seja minha coisa favorita em que pensar. Eu conheço você e sei que quem quer que tenha acontecido, mereceu de alguma forma. E mesmo que não o tenha feito, é o seu corpo, a sua decisão. Não posso estar chateado. — Nicole sorri. — Além disso. Quando se trata disso... — os lábios dele roçam os dela. — Estou mais focado em ser o seu último, mais do que o seu primeiro. — o calor não conseguia subir ao rosto dela rápido o suficiente. — Ser a última coisa que você lembra significa mais para mim.

Os lábios a centímetros dos seus se ergueram em um sorriso malicioso quando Nicole teve que desviar o olhar do dele. Isso só a levou a sentir a respiração dele em seu pescoço, fazendo seu corpo se contrair de antecipação.

Até...

— Você precisa trabalhar até mais tarde hoje... — ele lembra.

Nicole amaldiçoou e praticamente caiu de cima dele para se levantar. Tyler ri enquanto simplesmente levanta o braço para desembrulhá-la.

Correndo em direção ao banheiro. Nicole fechou a porta atrás de si e ainda podia ouvi-lo rir.

— Você é um idiota, você sabe disso!

— Muito consciente. — ele diz do outro lado da porta.

Uma quebra de sua carranca naquele sorriso.

Tomando banho e se vestindo. Nicole fez questão de se acalmar depois de estar perto de Tyler. Não a surpreendeu que ele ainda pudesse despertar certos sentimentos - ela sabia o quão perigoso era estar perto dele. Normalmente, ela se importaria, mas depois de algumas noites atrás, isso não importava mais.

Vestindo-se com shorts pretos e uma blusa preta justa nos ombros que mostrava um pouco de sua barriga enquanto as mangas abertas caíam.

Corrente cruzada no pescoço e um par de sandálias.

Nicole guarda suas roupas de trabalho para mais tarde em uma mochila.

Abrindo a cômoda, ela tira um par de meias, algumas fotos caem por estarem amontoadas com elas.

Pegando-os, ela virou para ver as fotos dela e de Eric na Califórnia. Um sorriso triste aparece em seus lábios - seus dedos passam pela foto enquanto ela olha cada uma delas.

— É melhor assim... — Nicole sussurra para si mesma.

Tyler entra; vestido, ele para de vê-la ajoelhada.

— Você está bem? — ele se aproxima e se ajoelha na frente dela. — Nicole.

Saindo dessa situação, ela balança a cabeça. — Estou bem.

Os olhos de Tyler descem para as fotos que ela segurava, pois tudo fazia sentido.

— Não, você não está... — ele sorri para as fotos na mão dela. — Eric fez você feliz.

— Sim. — Nicole conteve as lágrimas.

— Você ama ele.

Não é uma pergunta enquanto ele afirma isso para ela.

Nicole olha para ele. — Como você...

— Qual é, eu conheço esses olhares de qualquer lugar. — Tyler segura o queixo dela. — Você olha para mim da mesma forma que eu estou olhando para aquelas fotos. Agora ou você está se admirando ou pensando nele.

— Tyler...

— Você não precisa me explicar o que eu já sei. — Tyler dá a ela um pequeno sorriso. Os olhos de Nicole ficaram tristes quando caíram. — Não há problema em sentir falta dele, você sabe disso?

Nicole acena com a cabeça, tirando o queixo da mão dele para pressionar a testa contra o peito dele. Alisando o cabelo dela, ele beijou o topo de sua cabeça.

— Você não precisa estar aqui durante isso.

— Oh, eu sei disso. — diz Tyler, ele sorri quando ela estende a mão para bater em seu braço. — Amo você também.

Nicole levanta a cabeça para olhar para ele. — Estou falando sério.

— E eu não estava?

— Tyler. — Nicole chupa os dentes.

— Estarei aqui para amar você do mesmo jeito que sempre amei. — Tyler diz a ela. — Não espere que isso mude. Eu era seu amigo antes mesmo de estar na sua cabeça como qualquer outra coisa, certo? — Nicole assente. — Então, vamos sempre concordar em ter isso.

— Promete?

— Prometo.

Nicole passa os braços em volta do pescoço dele para abraçá-lo. Deitando a cabeça em seu ombro, ela o segura com força.

— Não posso ficar chocado por ele te amar, ele olha para mim. — Tyler zomba.

Nicole ri.

Deixando-o ajudá-la a se levantar, ele a afasta com a mão.

— Você sabe, estar aqui sozinha assim vai me deixar preocupado. — uma risada dela fez suas sobrancelhas se levantarem. — O que?

— Você se preocupar comigo é fofo.

— Eu não estou sendo fofo. — Tyler aponta. — Viril. Diga viril.

Nicole acena com a cabeça, sorrindo. — Uh-huh. — ela dá um tapinha no ombro dele. — A última coisa com que você precisa se preocupar é eu morar sozinha.

— Sim?

Nicole o puxa até a varanda e o deixa sair primeiro.

— Veja as duas casas à minha direita e à minha esquerda. — Nicole aponta.

— Sim.

— Ambos são caras do Mando. Se ouvirem um grito, vão atirar e fazer perguntas depois. — Nicole diz para Tyler levantar as sobrancelhas. — Então eu também dei meu próprio armário extra.

Tyler a observa caminhar para o lado mais próximo enquanto ela puxa a alça para retirar o pequeno compartimento. Cinco tipos diferentes de armas alinhadas em ordem, com duas coleções de facas de arremesso.

Tyler assobia. — Retiro minha declaração.

Nicole sorri. — Eu te disse, estou perfeitamente bem. — ela fechou e saiu. — Mando é um tio-avô aqui e fez questão de me dar o que eu precisava.

— Todos os seus tios brincam com armas? — ele a segue.

— Sim, mas quem você mais precisa se preocupar está na prisão. — Nicole acena.

Tyler para. — Bem, é reconfortante saber.

Eles descem as escadas.

— Você queria ir a algumas barracas do mercado comigo?

— Estou andando de espingarda? — ele para na frente dela. Essas tatuagens expuseram sua regata preta justa.

Nicole olha para ele.

— Eu meio que gosto quando você é o motorista.

— Quente, certo? — Tyler sorri.

Nicole ri, batendo em seu abdômen ao rir.

— Cale-se.

— Grande excitação? — ele a segue pela porta da frente. — Vamos, você pode me contar. Não seja tímida agora!

Dirigindo-se aos mercados. Nicole e Tyler passaram o tempo andando, enquanto ela lhe mostrava como negociar com alguns de seus vendedores favoritos. Ela até conseguiu algumas joias e outros presentes para levar com ele.

Conversando com alguns homens, Nicole e Tyler se inclinaram olhando para o motor de um Ford Mercury 1949.

O braço dele ao redor dela enquanto eles olhavam para o novo motor lá dentro.

O morador falando com Nicole em espanhol, explicando coisas e ocasionalmente apontando para o carro.

Nicole ouve o jovem que falou sobre o carro com um sorriso animado.

— Então, ele diz... — Nicole olha para Tyler. — Ele correu com um cara pelo motor e não pelo carro.

— Isso é determinação. — Tyler ri olhando para ele. Nicole concorda ao contar a ele por Tyler. — Um dia desses você tem que me ensinar. Me sinto excluído.

— Bem, então eu não seria capaz de xingar você. — diz Nicole.

— Querida, você me xinga em inglês sem nenhum remorso.

Um dos homens mais velhos que ouviu ri dos dois.

— As esposas farão isso com você. — ele diz.

— Ah, não somos casados. — Nicole balança a cabeça.

Tyler acena com a cabeça, olhando para o homem mais velho que se junta a eles. — Ela me recusou. Anel e tudo.

— Eu não!

Os homens riem de seu queixo caído.

Colocando um braço em volta dela, ele a segura perto, fazendo Nicole envolver ambos os braços em volta da cintura dele pelo lado.

— Você sabe que estou brincando. — Tyler sorri.

— Escute, não espere muito para se casar, não queira que outro a tire de você.

— Eu concordo com isso. — Tyler olha para ela.

— Além disso, ela é uma boa garota com bom gosto para motores e carros. — ele toma um gole de sua bebida. — Isso é raro. — Nicole sorri, uma leve risada escapando. — Ei-oh! E um sorriso que pode iluminar o mundo. Retiro o que disse, ela pode ser muito boa para você.

— Oh vamos lá. — o queixo de Tyler cai.

Nicole e depois os homens riem dos dois.

— Vou ver esta última mesa antes de irmos. — Nicole diz a ele.

Tyler, deixe-a ir. — Eu estarei esperando.

Nicole os deixa para ir até uma posição. A mulher mais velha a reconhece e senta-se como de costume.

Verificando uma das frutas, ela sorri para si mesma.

Dando uma olhada em Tyler, ele parecia feliz rindo e conversando com os homens sobre o motor. Seus olhos cobertos por óculos escuros, mas o amplo sorriso espalhado em seu rosto falava por ele.

— Perder?

Nicole se vira para trás. — Ah, sim, aqui! — ela paga a ela. — Desculpe por isso.

— Obrigada. — a mulher lhe dá um sorriso doce.

Nicole vê o menino atrás da mulher e sorri.

— Eu sempre o vejo aqui com você. Esse é seu filho? — Nicole aponta.

— Sim! — ela bagunçou seus cachos. — Diga olá.

Ele dá a ela um aceno tímido.

Nicole sorri, vê uma pulseira no pulso dele e sorri ao ter uma ideia.

— Você sabe que escolhi muitos desses. — ela se abaixa e lhe oferece uma faixa decorada com a bandeira da República. — Você gostaria? — ele sorri dando um passo à frente e permite que ela coloque em seu pulso. — Guarde isso para dar sorte. Sim?

— O que você diz a ela? — sua mãe o cutuca.

— Obrigado. — responde sua voz tímida.

— Você é muito bem-vindo. — Nicole segura as mãos dele, sorrindo. — Seja bom com sua mãe. Você só ganha um.

— Sim!

Nicole pega sua bolsa e acena para eles enquanto se afasta, colocando a minibolsa em sua bolsa.

Ela esbarra em alguém.

Nicole recua. — Oh, me desculpe.

— Não fique. — o homem mais velho balança a cabeça.

A cabeça de Nicole se levanta com o sotaque.

O homem era alto, com barba ruiva e cabelo penteado para trás. Seu rosto era muito familiar, mas Nicole teve dificuldade em lembrar onde o tinha visto antes. Cada osso de seu corpo lhe dizia que ela conhecia esse homem, mas seu cérebro não se acalmou.

Nicole não gostou da maneira como os olhos frios dele a encararam, uma parte dela se contorcendo sob o olhar dele, mas ela manteve a expressão impassível.

— Bem. — Nicole quebra a tensão estranha. — Se você me der licença.

— Voltando para Londres? — ele diz por cima do ombro.

O sangue de Nicole gelou quando ela parou e assim ele sorriu ao receber a reação exata que queria.

— Eu sabia que seu rosto parecia familiar. — Nicole se vira. — Quem diabos é você?

— Não lembra meu nome? — ele pergunta. — Estou ferido.

— Abandone a atuação. — Nicole cuspiu. — Por quê você está aqui?

— Turnê. — ele diz casualmente. Nicole zomba do sorriso que sai da boca dele.

— Isso mesmo. — Nicole assente. — Engraçado. Que você escolheria esse mercado entre todos eles para ir. Ou que você esbarrasse em mim entre todas as pessoas aleatoriamente. Se você vai ficar aqui na minha cara e mentir para mim, pelo menos tenha a decência de ser bom nisso. Isso é patético.

Ele ri. — Ainda mal-humorada. — Nicole encara. — Coincidências e acidentes. Às vezes é assim que o mundo funciona, pequena.

— Cuidado com a boca. Eu não sou sua filha.

— Vejo que você cresceu. — ele sorri. — Mas, na verdade, você deveria observar com quem você se associa. — os olhos de Nicole se estreitam. — Aposto que há muita coisa que você ainda não sabe.

— O que você está falando?

— Estou dizendo isso quando você sai em busca ou sabota planos. Isso coloca um alvo nas suas costas. — ele diz. — E quando um bom atirador vê aquele alvo. Aposto que você nem verá a bala chegando.

— O que?

— Essa foi a mensagem que me enviaram para lhe contar pessoalmente.

— Então você é um mensageiro? — as sobrancelhas de Nicole se curvam.

— Engraçado. — ele zomba, aquele sorriso malicioso aparecendo novamente. — De jeito nenhum, sou apenas seu último aviso.

— Você está me ameaçando?

— Não sou eu quem está ameaçando...

Nicole foi questionar até que uma mão deslizou em sua cintura.

Um pouco surpresa, ela relaxou quando viu Tyler pelo canto do olho.

Aqueles olhos escuros do homem se voltando para Tyler, piscando um pouco para suas feições.

— Tudo certo? — ele tira os óculos escuros para mostrar os olhos azuis gelados que estavam escondidos embaixo.

— Sim. — Nicole olha de volta para o homem. — Meu velho amigo está de saída. Passando por Londres.

— Connor Rhodes. — ele estende a mão.

As sobrancelhas de Tyler se erguem, franzindo a testa para a mão do homem. — Você disse Connor Rhodes?

Ele retira a mão. — Eu fiz.

Lembrando quando ele e Xander voltaram para visitar sua antiga casa. Eles nomeiam na papelada dos pais. Um dos homens que trabalhava para seus pais, seu nome era Connor Rhodes.

— Nome interessante. — Tyler joga fora.

— Muito. — Connor sorri falso. — Eu deveria ir então. Vocês dois têm uma ótima noite.

Nicole o observa sair enquanto seus nervos começam a aumentar.

Por que ele estava aqui? E o que ele quis dizer com entregar uma mensagem? Owen estava em uma prisão clandestina, Deckard estava sentado em uma. Então, para quem exatamente Rhodes trabalhava?

Tyler encara. — Deve estar brincando comigo. Você o conhece? — ele abaixa a cabeça para Nicole.

— Londres. — Nicole assente. — Foi ele quem fez Owen fazer aquele último trabalho que enviou Hobbs atrás de nós em Londres com todos vocês. — ela percebe como Tyler assistia. — Você conhece ele? — Tyler passa a mão pelo rosto. — Tyler, diga algo para mim.

Tyler suspira. — Acho que preciso finalmente te contar outra razão pela qual te afastei quando você veio atrás de mim anos atrás.

— Você realmente o conhece?

— Não. — Tyler balança a cabeça. — Mas meus pais fizeram.

Os olhos de Nicole se arregalaram.

— Vamos conversar em algum lugar tranquilo. — Tyler coloca a mão nas costas dela. Nicole olha por cima do ombro, mas ele chama sua atenção. — Ei. — Nicole olha de volta para ele. — Ele não vai voltar e mesmo que volte, você é a última pessoa que precisa se preocupar com ele.

Tyler deu uma última olhada ao redor antes de afastar Nicole dos mercados.

Nicole sentou-se em frente a Tyler, ouvindo-o do começo ao fim.

— Então você pensou que a pessoa que usava os códigos e truques do seu pai era na verdade seu pai?

— Bem, as pessoas não estarem mortas é uma coisa comum entre nós. — Tyler aponta. Nicole teve que acenar com a cabeça e admitir. — Eu e Xander voltamos para casa para verificar. Foi onde encontramos o nome Connor Rhodes. Agora eu tenho um rosto para um nome.

— Estou surpresa que Xander não o tenha reconhecido. — Nicole pensa sobre isso. — Então, novamente, ele só o viu uma vez. Acontece que eu estive lá muitas vezes quando ele visitou Owen. — colocando a bebida na mesa, ela olha para ele. — O que aconteceu com os homens que estavam perseguindo você?

— Nós os pegamos.

— E?

— Não faça reviver o método de tortura de Xander. — Tyler aponta.

A cabeça de Nicole se inclina. — Você sabe que preciso lembrar que meu melhor amigo é um bastardo doente treinado para matar pessoas.

— Eles não nos contaram nada. — Tyler balança a cabeça. — Para quem quer que eles trabalhem, eles têm mais medo deles do que de nós. Um cara que Xander atirou... Quando perguntei quem eles e seu chefe estavam procurando. Ele disse um nome estranho.

A cabeça de Nicole se inclina. — Que nome?

— Cipher. — as sobrancelhas de Tyler se puxam. — Chame-me de louco, mas já ouvi esse nome antes.

Nicole destrói seu cérebro. — Não me lembro de ninguém ter mencionado o nome Cipher. — ela passa a mão pelo cabelo. — Então, você e os caras que estão perseguindo você estão procurando por essa pessoa ou organização da Cipher? — Tyler assente. — Ainda estou curiosa sobre uma coisa...

— O que?

— Para quem esses outros homens trabalham?

Tyler teve que admitir que essa foi uma pergunta que o deixou perplexo e se levantou.

— Bem, chegamos a um beco sem saída depois que nos livramos deles. As coisas se acalmaram, então voltamos para casa. — ele conta a ela. — Aquele tal de Connor aparecendo. Preciso voltar para casa, para Xander.

— Vai. — Nicole assente.

— E você?

— Eu vou ficar bem. — Nicole sorri.

— Nicole...

Caminhando até ele, ela descansa a mão em sua bochecha.

— Eu ficarei bem. Eu prometo. — ela diz a ele novamente. — Passei quanto tempo me recuperando de Owen e do que ele me fez passar? Não fiz tudo isso só para voltar ao medo. — Nicole abaixa a mão. — Volte para casa, já está na hora.

— Sempre que você estiver pronto para voltar... — ele segura ambas as bochechas dela para fazê-la olhar para cima. — Você sabe onde me encontrar.

— Eu sei.

Um sorriso corajoso enquanto ela o abraça com força.

— Obrigada. — Nicole sussurra em seu peito.

Ele sorri. — Por?

Nicole levanta a cabeça para ver aqueles mesmos olhos azuis gelados que sempre souberam ver através dela. Ele pode precisar aprender quem ela era agora, mas sempre soube como ver através de suas emoções ou quando ela se cansava, como fazer uma cara corajosa.

— Por tudo...

Inclinando-se para ela, ele pensou que ela iria se afastar dele, mas em vez disso ela esperou. Nicole abaixa os cílios com um largo sorriso.

Roçando seus lábios contra os dela, ele a beijou.

Afastando-se brevemente, ele respira. — Vou sentir saudades suas.

Nicole se inclina para ele apenas para que Tyler a encontre no meio do caminho com a mesma ansiedade. Todas as borboletas em seu estômago voando quando ele inclina a cabeça para trás, beijando-a mais profundamente.

Pressionando as costas dela contra a parede, ele não perdeu tempo levantando-a do chão para que suas pernas o envolvessem.

Nicole puxa o rosto para trás. — O que aconteceu com a partida?

— Sempre há amanhã.

Um sorriso em seus lábios, enquanto ele a beijava novamente.

Xander sai de casa quando ouve o carro familiar parando na garagem.

— É ele? — Gia chega até a porta.

Tyler sai com um suspiro.

— Olha quem ficou bronzeado. Tudo bem, estou com um pouco de ciúme. — Xander desce as escadas.

— Cale a boca. — Tyler ri e dá um abraço em seu irmão. — Tudo estava bem?

— Tive que castigar Gia algumas vezes. — ele admite.

— Mova-se. — Gia o empurra para fora do caminho.

Tyler abraça seu primo. Ela se afasta e olha para o carro dele. — Ela não voltou comigo.

— Então você a encontrou? — Xander pergunta.

— Eu fiz. — Tyler assente. — E quando ela estiver pronta, ela disse que voltará para casa.

— Entendo, entendo. — Xander cantarola. — Ela concordou antes ou depois de vocês dois brincarem nos lençóis? — Xander pergunta. Os olhos de Gia se arregalaram quando Tyler olhou para seu irmão. — Ah, vamos lá! Se alguém conhece esse brilho de qualquer lugar, sou eu. Confie em mim, eu sempre o tenho. — ele pisca.

— Você é nojento. — Gia concorda. — E Raven também.

Xander sorri. — Eu tenho de concordar com isso.

— Oh meu Deus. — Gia revira os olhos.

— Você é o irmão do inferno. — Tyler assente.

— Acho que essa foi a coisa mais doce que você já me disse. — ele concorda.

— Espere. — Gia olha de volta para Tyler. — Você fez...

Tyler olha para o céu. — Acabei de chegar em casa. — ele suspira.

— Você fez! — o queixo de Gia cai.

— Eu te disse. — Xander sorri.

Tyler acena para eles. — Vocês dois fiquem fora da minha vida sexual.

— É ótimo ver que você tem um. — Xander assente. — Tudo o que direi é que espero que você tenha deixado nosso nome orgulhoso.

— Estou a cinco segundos de atropelar você. — Tyler avisa. — E eu preciso falar com você sobre uma coisa.

— Oh? — a sobrancelha de Xander levantou. — Se você está procurando dicas. Não compartilho meus segredos.

— Eu não estou ouvindo isso. — as mãos de Gia sobem quando ela sai.

Xander olha duas vezes. — O que?

Tyler balança a cabeça lentamente. — Que diabos está errado com você?

— Tudo. — ele ri. — Mas você parece feliz. Sobre o que você queria falar comigo?

— Connor Rhodes. — Tyler diz a ele.

— E ele?

— Eu encontrei com ele. — diz Tyler. — Nicole sabe quem ele é, ele trabalhou com Owen. Ele foi o último a trabalhar com ele.

As sobrancelhas de Xander se ergueram quando as rodas começaram a girar em sua cabeça. — Barba ruiva, cabelo ruivo?

— Sim.

— Eu sabia que aquele maldito nome parecia familiar. — Xander amaldiçoou. — Por que ele estava lá?

— Ele encontrou Nicole e jura que foi por acidente.

— Isso é besteira.

— Eu sei. — Tyler assente.

— Então por que ela não voltou com você? — Xander pergunta. — Ela não precisa ficar lá sozinha. Não com ele sabendo que ela está lá.

— Nicole está longe de estar sozinha e consegue cuidar de si mesma. — Tyler diz.

— Eu sei que ela pode. — diz Xander. — Isso não significa que não vou me preocupar.

— Eu não posso forçá-la a voltar para casa e você sabe disso. Não importa o quanto eu quisesse que ela voltasse... — Tyler balança a cabeça. — Ela tem que voltar sozinha. Enquanto isso. Acho que o beco sem saída que atingimos está se abrindo novamente.

— Vamos manter isso sob o radar por enquanto. — Xander assente. — Vou contratar alguém para fazer a escavação. Enquanto isso, ficaremos atentos. — Tyler concorda. — Então quem vai contar para Gia toda essa bagunça?

— Você é o mais velho. — Tyler vai embora.

— Eu nunca pedi essa responsabilidade! — Xander o segue.

Buddy colocou caixas do lado de fora de sua garagem.

Alguns deles derrubaram, fazendo-o amaldiçoar.

— Toda vez que eu visito você, você deixa cair alguma coisa...

Buddy ouviu a voz familiar e se virou para ver com seus próprios olhos.

Mais crescido do que da última vez que a vira. Uma foto ambulante de Letty e Dominic Toretto juntos.

— Menina Toretto.

Nicole sorri, encostada na porta.

— De volta à Califórnia?

— Não posso fugir dos seus demônios para sempre.

— Não me diga que você herdou essa característica do lado do seu pai.

— Temo que sim. — Nicole sorri e acena para a bagunça no chão. — Preciso de uma mão.

— Se você não se importa. — ele suspira.

Inclinando-se na parede - ela entra e o ajuda a sair.

Vestindo um par de jeans skinny e uma blusa preta, ela estava com uma jaqueta de couro jogada por cima.

Os cachos naturais desapareceram enquanto ela usava o cabelo alisado com cachos leves e bagunçados. Separado para o lado com a direita escondida atrás da orelha.

Nicole coloca a última caixa da pilha.

— Então, o que traz você até aqui?

— Precisava me encontrar e ter um pouco de paz. — Nicole olha ao redor do estádio iluminado pelo dia. — Eu também prometi visitá-lo. Se você não estiver ocupado.

— De jeito nenhum. — ele sorri e faz um gesto com a mão para dentro. — Espero que você goste de histórias mal contadas e de Corona.

— Por favor, essa é a língua Toretto.

Ele ri e acena para dentro.

Conversando com Buddy - ela imaginou que seria assim conversando com seu avô. Sábios, mas ainda patetas e esquecem a idade por causa de sua natureza teimosa. Buddy passou o dia compartilhando histórias enquanto Nicole contava a ele um pouco do que ela passou.

Ele não ficou surpreso.

Buddy disse a ela que problemas sempre acompanhavam o nome Toretto. Quer eles se coloquem no centro disso ou não.

Com a jaqueta jogada nas costas de uma cadeira, Nicole sentou-se no banquinho olhando para o caminhão lá dentro.

— Seu avô arrumou isso para mim. — Buddy dá um tapa no capô. — De cima para baixo.

— De jeito nenhum. — Nicole sorri.

— Disse-me que o motor estará vivo e funcionando, mesmo quando eu não estiver.

Nicole toma um gole de sua bebida, rindo. — Parece certo. Ele tinha um talento especial para escolher os certos.

— Eu não sei disso. — ele enxuga as mãos. — Ainda me lembro do dia em que ele descobriu que seria avô. As palavras 'feliz' e 'vou matá-lo' nunca se encaixaram tão bem na mesma frase.

Nicole ri. — Tenho certeza que fui uma surpresa para todos.

— O melhor para aquela família, se você me perguntar. — Buddy assente. — Não o acalmou completamente, mas Dom precisava de outro motivo além dele mesmo para andar nesta terra. Às vezes, é um rostinho olhando para você que faz você nunca querer desistir. — os olhos de Nicole piscam para baixo. — Dizem que os filhos são um presente. Nunca se sabe quando eles vêm, mas quando eles chegam, você tem que dar a eles tudo o que tem. Porque para eles, você é o herói deles.

Nicole assente lentamente. — Você está certo. — ela pensa sobre isso. — Mesmo quando eu não o suportava, ainda esperava que meu pai viesse atrás de mim. Ele era o vilão às vezes, mas naqueles outros dias, ele era o herói que sempre pensei que ele fosse para mim.

— Posso te dizer pessoalmente, Dom te ama muito. — Buddy diz a ela. — Você foi a melhor coisa que já aconteceu com ele e aquela família. De alguma forma, aquela garotinha Toretto os manteve chutando mesmo depois do pior. — Nicole sorri. — Eles precisavam de você, assim como você precisa deles.

— Faz um tempo que não falo com meu pai. — o sorriso de Nicole desaparece. — Eu sinto falta dele, dos dois. — algumas lágrimas picam seus olhos. — É difícil crescer, Buddy...

— Eu sei, garota. — ele acena em compreensão. — Eu sei. — Nicole pega o lenço que ele entregou para enxugar o rosto. — Lembre-se disso, não importa quantos anos seu pai tenha. Ele sempre corria para o seu avô, Jack. Ou seja, não importa quantos anos você tenha, pequeno lutador, você pode voltar para Dominic quando precisar dele.

Nicole ri. — Obrigada.

— Claro. — ele vai até sua caixa de ferramentas.

Olhando para fora, ela percebe o pôr do sol – estava a poucos minutos de escurecer.

— Se este lugar for reaberto, Buddy... — Nicole começou a falar. — Você conseguiria aguentar?

— Acho que sim. — ele balança a cabeça. — Este lugar guarda tantas lembranças ótimas, mas aquela é ruim. — ele balança a cabeça. — Pode levar algum tempo.

— Eu sei. — diz Nicole em voz baixa.

Buddy olhou para ela. — Você não está pensando em abrir este lugar novamente...

— Um pouco. — Nicole admite. — Só uma ideia. Provavelmente uma ideia estúpida. —

— Ei. — a mão dele agarra o ombro dela, fazendo Nicole olhar para cima. — Talvez uma ideia única, mas não estúpida. — ela sorri. — Se alguém tem o direito de trazê-lo vivo novamente, é um Toretto.

— Obrigada. — Nicole sorri.

Ele lhe dá um abraço caloroso e um tapinha nas costas.

Nicole olha para as fotos em seu quadro, suas sobrancelhas franzem enquanto ela se levanta e se aproxima. Buddy posou com um jovem Dom e outro rosto. Um familiar que ela tinha visto nas fotos de família quando Dom voltou após a morte de Letty.

— Você está bem, Nicole?

— Você conhece essa pessoa na foto com você e meu pai? — ela aponta para ele.

Buddy vê a foto e seu nervosismo diz tudo, mas ele mantém a cara séria.

— Um primo de seus pais.

Nicole ergueu a sobrancelha. — Sim? — ela olha de volta para o jovem. — Eu me pergunto o que aconteceu com ele.

O olhar de Buddy ficou triste ao vê-la tentar se lembrar. Ela era tão jovem. Essas memórias desapareceram há muito tempo, não importa o quanto ela procurasse.

— Bem. — Nicole suspira. — Preciso me mexer antes que seja tarde demais. Só queria passar por aqui e ver como você está.

— De nada, estou aqui a qualquer hora.

— Obrigada, Buddy. — Nicole pega sua jaqueta enquanto sai. — Uma última coisa. — ela olha para trás. — Você tem filhos?

— Não, eu não. — ele admite. — Nenhum que tenha parentesco de sangue. Eu tenho um cara, de quem cuidei como um filho para mim. Por que você pergunta?

— Porque eu percebi que havia algo paternal em você. — Nicole sorri. Ela acena com a cabeça. — Boa noite, Buddy.

— Cuide-se, Nicole.

Deslizando os braços pela jaqueta, ela faz uma longa caminhada na pista iluminada à noite. Um leve ar fresco atingindo seu cabelo para soprá-lo suavemente.

Sua bota de salto alto para na pista, ela dá um passo para trás e vê as derrapagens no chão.

Além dela se perguntava como o carro do seu avô pegou fogo naquele dia. Bater é uma coisa, mas o carro pegar fogo como seu pai descreveu.

Uma sensação de aperto no peito.

No dia em que ela quase perdeu Dom, sem dúvida foi a mesma dor que ele sentiu naquele dia. Perdendo um dos pais, ela conheceu aquela dor quando Letty morreu. E nem uma vez ela sentiu falta disso.

Nicole suspira para si mesma e pega as chaves, enquanto começa a andar. Ela fica surpresa quando vê alguém parado do outro lado da pista.

Ele estava de costas para ela enquanto olhava para um ponto em particular. O local onde a equipe de pit do seu avô trabalhava.

Olhando em volta, ela foi cautelosa ao caminhar até ele.

Se ela não soubesse melhor, pensaria que é o pai dela parado ali. Mas esse homem tinha cabelo um pouco maior que ele. Ainda assim, era como se olhar no espelho.

— Com licença? — Nicole grita. — Olá. — o homem não se preocupou em prestar atenção nela. — Ok, eu sei que você não tem deficiência auditiva.

Finalmente reconhecendo-a, ele vira o corpo.

Os olhos de Nicole se arregalaram.

O choque cruza seu rosto brevemente quando ele abaixa os braços, olhando para ela.

— Eu conheço você. — Nicole aponta um dedo trêmulo.

Isso o fez virar completamente.

— Londres, certo? — Nicole sorri.

Os lábios se contorcendo de sua carranca para uma espécie de sorriso.

— Tem uma boa memória.

— Eu sabia. — Nicole zomba, incrédula. — Eu nunca esqueço um rosto. O-o que você está fazendo aqui? Você está me perseguindo? Admito que foi há anos, mas ainda assim...

Uma leve risada enquanto ele balança a cabeça. — Este é apenas um mundo pequeno, eu acho. Eu morava aqui.

— Na pista?

— Em, LA — ele corrige.

A cabeça de Nicole se inclina. — Ainda não me explica como você chegou aqui... — ela faz um gesto ao redor.

— Meu pai costumava correr aqui quando eu era adolescente. — engolindo o nó na garganta, ela viu seu olhar cair no chão.

O sorriso de Nicole desapareceu. — Aconteceu alguma coisa com ele aqui?

Aqueles olhos marcantes se voltam para ela, Nicole o observa travar uma guerra mental consigo mesmo sobre o que dizer a ela em seguida.

— Não. — ele finalmente responde. — Mas ele morreu.

— Lamento ouvir isso. — Nicole diz a ele. — Meu avô morreu aqui quando eu era bebê. Não consegui conhecê-lo de verdade como queria. Então, vim para cá.

Um aceno lento enquanto ele olha para ela. — Vejo que você não é mais internacional.

— As crianças acabam encontrando o caminho de volta para casa, para a família.

— Eu não saberia nada sobre isso. — ele balança a cabeça.

— Você não tem família? — Nicole se pegou perguntando.

— Eu tenho uma sobrinha e uma irmã. — ele sorri para si mesmo, olhando para baixo. — Eu tinha um irmão.

— Onde ele está?

Um olhar sério nubla seus olhos. — Morto para mim. — os olhos de Nicole suavizaram ao ouvir o ódio em sua voz. — Algo que eu sei que será para sempre.

— Eu não diria isso. — Nicole balança a cabeça. — Eventualmente alguém terá que deixar isso para lá. — ele zomba. — Família é uma coisa difícil para as pessoas. Você tem aqueles que precisa deixar ir, mas será que algum dia conseguiria vê-los mortos.

— Talvez eu pudesse...

A cabeça de Nicole se inclina. — Você é um péssimo mentiroso. — ele olha para ela. — Escute, entendi. Num minuto você os ama, no outro você odeia o chão em que o outro pisa. Infelizmente, esse é o ciclo, mas você nunca pode desistir deles.

— E se eles desistirem de você?

— Então você se mantém próximo daqueles que não o fizeram. — Nicole tenta sorrir. — Tenho certeza de que há uma pessoa em sua família que ainda se apega a você. Talvez eles não percebam que sim, mas de alguma forma eles se apegam a você.

Ele se vê desviando o olhar. — Você realmente acredita nisso, hein?

— Eu faço. — Nicole assente.

— Ingênua é o que você é. — ele balança a cabeça.

Nicole sorri. — Às vezes sou, mas isso só me torna humana.

— Você ainda dirige ilegalmente e brinca com facas?

— Você está cuidando da minha vida. — Nicole aponta. Rindo, ele desvia o olhar dela. — E para sua informação, tenho idade legal para dirigir, obrigada. Fiz dezenove anos este ano. — diversão em seus olhos, ele balança a cabeça. — Então, eu sou uma mulher.

— Você sempre será a criança que conheci aos meus olhos, Nicole.

Uma risada escapa dela até que ela faz uma pausa. — Você se lembrou do meu nome...

— Eu te disse, você me lembrou de alguém próximo a mim.

— Sua mãe. — lembra Nicole. — Você disse que nós favorecemos.

— Ainda mais agora. — ele zomba.

Nicole sorri. — Pelo menos eu sei que ela é bonita. — ele ri dela. — Então você veio aqui em busca de paz?

— Não, eu vou à praia para isso. — essas palavras fizeram Nicole sorrir um pouco ao olhar para ele. — Vim aqui só para pensar no passado.

— Você veio à praia em busca de paz? — Nicole pergunta. — Acho que temos isso em comum.

Um levantar de sobrancelha quando isso chamou mais sua atenção do que o último minuto de conversa. — O que você quer dizer com que temos isso em comum?

— Tenho uma leve obsessão por praias. — brinca Nicole, seu sorriso voltando. — Não sei quem me meteu nisso, mas agora adoro praias mais do que qualquer coisa. — uma ligeira mudança em sua expressão enquanto suas sobrancelhas relaxavam. — Aparentemente, durante um ano, quando eu era bebê, eu não conseguia dormir. Meus pais tiveram que fazer passeios noturnos na praia para que eu me acalmasse. Eventualmente, eu me acalmei, mas isso não me impediu de sempre querer volte para eles. — ela olha para ele. — Elas são meu porto seguro. Quando preciso chorar, rir, ficar em paz...

— Você corre para a praia.

Nicole assente. — Sim. — ela ri. — É bom ver que não sou a única.

Enquanto ele relaxa do choque, ele balança a cabeça. — Você não é. Estou feliz que você ainda goste delas.

Nicole tomou nota de suas palavras, mas as ignorou.

— Bem, eu tenho que ir, tenho pessoas esperando por mim. Foi muito bom ver você de novo. — Nicole enfia a mão no bolso, se aproxima e coloca o dinheiro nas mãos.

— Para que serve isso? — ele segura.

— Você cuidou de mim em Londres. — Nicole diz. — É verdade que pensei que teria que apagar suas luzes porque pensei que você era um canalha.

Ele ri. — Isso não iria acontecer.

— Confie em mim, eu sei como cuidar de mim mesma. — Nicole diz a ele.

— Não tenho dúvidas. — ele coloca o dinheiro de volta na mão dela e fecha bem. — Você não me deve nada. — Nicole olha para ele em estado de choque. — Foi um prazer conhecê-la novamente. Feliz aniversário atrasado, Nicole.

— Obrigada.

Nicole sorri enquanto dá um passo para trás e começa a sair. — Eu realmente espero que você resolva as coisas com sua família. — ele olha por cima do ombro. — E se não, você sempre pode dar uma passada no Toretto durante a visita. Chame por Nicole.

Um sorriso aparece em seus lábios. — Vou me lembrar disso.

Nicole tentou se virar, mas fez uma pausa. — Espere aí. — suas sobrancelhas se erguem em admiração. — Você disse em Londres, se nos encontrarmos novamente, você me diria seu nome. Você ainda só sabe o meu.

Um longo olhar para ela.

— É Jakob...

— Eu gosto disso. — Nicole acena com um sorriso caloroso. — Adeus, Jakob.

Ele a observa sair, seu sorriso se transformando em uma carranca triste.

Aquela garotinha cresceu para ser ela. Uma promessa de sempre cuidar dela e mantê-la segura - ele falhou nisso, e não por escolha. Tantas coisas não seriam como eram se ele ainda existisse. Saber o quanto ela sofreu e por que sofreu. Isso fez a dor em seu peito aumentar.

Ainda hoje, ele protegeu seu próprio irmão mantendo a boca fechada. Mas foi isso que ele prometeu fazer. Por mais que ele quisesse contar a verdade a ela. Ele não poderia fazer isso...

— Adeus, Nick.

Mesmo assim ela adorava as praias e até percebeu que ele havia sumido quando ela era bebê. Agora, a única familiaridade para ela é ele conhecê-la em Londres.

Família que não desiste de você?

O simples pensamento o fez rir. Sua suposta família fez isso há muito tempo.

Todos, exceto uma garotinha que o deixou orgulhoso de ser tio.

Tio parente de sangue, ela nem sabia que andava tão perto dela.

Jakob deu a volta e viu Buddy trabalhando normalmente.

— Você a viu? — Buddy pergunta, sem sequer se preocupar em levantar a cabeça.

— Eu não sei de quem você está falando. — ele pega suas chaves.

— Não me venha com essa merda. — Buddy trabalha em seu carro. — Eu sei que o que Dom fez foi errado, mas não arraste aquela garota inocente para isso. —

— Inocente? — Jakob franze as sobrancelhas e ele caminha até Buddy, que se inclina. — Sim, meu irmão fez um ótimo trabalho. Olhe para ela. Vendida para um ex-oficial chamado Owen Shaw. Acabou fazendo trabalhos e recebendo uma contagem de corpos associada ao nome dela. Passou pelo inferno porque não sabia quando enforcar sua vida rápida.

— Ele não queria que isso...

— Ela era uma criança. — Jakob fervia de raiva. — Nosso pai deu um trabalho para ele.

— E ele fez isso, Jakob, ele fez! — Buddy argumenta. Jakob balança a cabeça. — Pode não estar certo, mas ele tentou o seu melhor, aprendeu com seus erros. Ele a levou até este momento, não foi? Não aja como se você e Dom não tivessem colocado Jack no inferno, ou como seu pai não cometeu erros. Eu estava lá com seu pai, eu o conheço! Ele não era o melhor, mas fez o melhor por vocês três. Dom criou Nicole...

— Pela pele dos dentes. — Jakob retruca, indo embora.

— Por que você está realmente aqui? — Buddy pergunta a ele.

— Eu te disse. — diz Jakob calmamente. — Estou apenas visitando. — Buddy lança-lhe um olhar desconfiado. — Tudo bem. Alguns homens meus foram mortos por dois caras que finalmente localizei até aqui. Meus homens estavam procurando algo para mim meses atrás. Parece que dois jovens surgiram do nada. Então agora que tenho que fazer uma pausa em quem eu estou realmente procurando, para cuidar deles, pensei em passar por aqui e cuidar disso.

— Não se atreva a tirar deles o filho de outra pessoa. — Amigo implora.

— Isso é negócio. — Jakob diz. — Eu só queria que minha sobrinha não conhecesse os dois que procuro...

Os olhos de Buddy se arregalaram. — O que você disse? — ele começa a segui-lo. — Jake...

— Adeus, Buddy.

Ele sai da garagem.

— Jakob! — Buddy grita, Jakob se vira. — Agora, quem está arrastando Nicole para as coisas...

— Eu não vou machucá-la. — ele balança a cabeça. — Estou aqui para ajudá-los e depois vou encontrar quem realmente estou procurando. Nicole ficará bem com tudo isso, eu prometo.

Buddy balança a cabeça vendo-o sair.

— Você vai machucá-la, Jakob. — Buddy sussurra. — Só não fisicamente...

Gia chega à garagem.

Tyler e a turma de sempre trabalhavam nos fundos.

Uma motocicleta para.

Xander derruba o suporte.

Raven sai e sacode o cabelo.

— Eu odeio esse capacete. — ela tenta suavizá-lo.

Xander ri. — Vem aqui, amor. — ele lhe dá uma mão. — Gosto do seu cabelo bagunçado. Me lembra alguma coisa.

— O que?

— Todas as noites estamos juntos.

Os olhos de Raven se arregalaram, batendo em seu ombro enquanto ele ria.

— Ah, você sabe que é, amor.

— Sim, certo. — Raven revira os olhos.

Xander gentilmente a puxa de volta para frente dele antes que ela pudesse ir embora.

— Não fui eu brincando.

— Xander, pare com isso.

Isso o fez dar-lhe um olhar confuso. — O quê? Você acha que eu não te amo?

Raven balança a cabeça. — Não quero ter essa conversa, ok? Agora não. Acabei de sair e ainda tenho que estudar com Gia.

Xander balança a cabeça enquanto a estuda. — Eu tenho você, mas você ainda foge de mim. — um sorriso torto. — Que engraçado é isso.

Raven percebeu o meio sorriso, mas não alcançou a mágoa e a leve raiva em seu rosto. Ao contrário de seu relacionamento passageiro, ele não reagiu à sua raiva, simplesmente ignorou. Algo que ainda a preocupava.

Por mais que ela quisesse falar sobre essas palavras com ele, ela estava com medo.

Um minuto ela poderia acordar, e o cara por quem ela achava que nunca iria deixar entrar e se apaixonar - ele teria ido embora. Encontrei outra pessoa. Uma pessoa que atende sua natureza aventureira e emoção. Tudo o que ela fez foi estudar, trabalhar e se concentrar em construir sua vida. Uma vida simples que ela amava, mas não queria prendê-lo nela.

— Xander. — Raven pega sua mão.

— Você está certa, vamos esquecer isso. — ele caminha até a garagem.

— Espere...

— Eu disse para largar isso, Raven. — ele não olhou para ela enquanto entrava.

Atordoada por um minuto. Olhos abaixados.

A única vez que ele disse o nome dela foi quando estava falando sério.

Gia tira a mão de Rafael do cabelo e olha para trás quando Xander entra.

— Ei, onde está Ravena? — ela pergunta a ele.

— Atrás de mim, ela está vindo. — Xander diz sem rodeios, ele se sentou em sua mesa.

Todos perceberam sua tensão quando Tyler parou no meio do trabalho para levantar uma sobrancelha para seu irmão.

Todos os olhos pousaram em Raven quando ela entrou.

— Tudo certo? — Gia se aproxima.

— Sim. — Raven sorri.

— Não minta. — Xander folheia seus papéis. — Ruim para você. — Raven olha para ele, mas ele simplesmente levanta os pés e ignora seu olhar conhecedor.

— Oooook. — Damon se levanta. — Alguém quer água, chá.

— Terapia. — Camilla olha entre os dois.

— Principalmente isso. — Nathan ri.

— Nathan. — Tyler dá uma olhada nele. — Silêncio.

— Camilla disse isso, onde está o silêncio dela? — o queixo de Nathan cai.

A cabeça de Mike se inclina. — Você tem sete anos?

Tyler revira os olhos e enxuga as mãos no pano. Manchas de graxa em sua regata branca enquanto ele usava calças de trabalho com um par de botas pretas.

— Rafael, coloque essas chaves do carro junto com o resto para Cami ligar para eles amanhã. — Tyler acena para ele.

— Vou fazer. — ele os joga para cima em sua caminhada.

Faróis na entrada fizeram Rafael ficar surpreso.

— Estamos esperando outra entrega?

— É isso. Vou fechar a porta da garagem na cara deles. — Xander se levanta.

— Não se atreva. — Tyler dá um tapa na mão do irmão para tirá-lo do controle remoto. — Não, não deveria ser outro. Não, a menos que eu esteja perdendo o controle.

— Ehhhh. — Xander faz um gesto com a mão. Tyler olha para ele. — Você disse isso.

O Charger parando fez com que os dois homens parassem de discutir.

— Muito longe da República Democrática do Congo. — diz Xander.

Saindo do carro, Nicole o fecha enquanto anda pelo estacionamento olhando em volta.

A loja, a loja da família dela. Ainda em pé.

— Nicole! — Gia tira Tyler e Xander do caminho.

— O que? — Cami guarda suas coisas.

Nicole se vira vendo todos eles saindo da garagem e sorri.

— Ei.

Uma risada escapa dela quando ela é atacada por Gia, Raven e Cami.

— Minha garota está de volta! — Nathan levanta as mãos andando.

— Garota Toretto retorna! — Rafael chama.

— Se você me ignorar assim, juro por Deus, vou entrar em um carro e teremos problemas.

— Gia, seu abraço está me matando. — Nicole ofegou.

— Esse é o ponto. — Gia sorri e continua esmagando.

— Ok, eu meio que mereço isso. — Nicole luta para respirar. — Minha coluna está quebrada!

— Aperte-a com mais força para mim, Gia. — Raven aponta.

— Não, não, não conte a ela-ah! — Nicole grita.

Camilla ri separando-os. — Ok, podemos espancá-la mais tarde.

— Sério. — Nicole respira. — Prefiro levar um soco na cara.

— Tudo bem. — Gia prepara a mão.

— Ei, ei, na verdade não! — Nicole muda de ideia. — Nossa, você ficou mais violenta na minha ausência.

— Bem, olhe com quem você me deixou! — Gia defende. Ela olha para trás. — Sem ofensa, pessoal.

— Nenhum levado. — Mike acena.

— Ela tem razão, eles estão todos uma bagunça. — Raven diz.

Mike fica surpreso. — Ok, algumas tomadas.

Xander olha para seu irmão. — O que exatamente você fez?

Tyler observa, ele dá de ombros levemente. — Eu apenas deixei ela escolher o que ela queria...

Xander sorri. — Pela primeira vez. Estou orgulhoso de você. — Tyler sorri enquanto estreita os olhos para seu irmão. — Você fez bem, irmão, você fez.

Nicole vai até eles.

— Você sabe que administrar Los Angeles sozinho tem sido um pouco solitário. — Xander se aproxima. Nicole corre e pula sobre ele. Ele a levanta do chão com uma leve risada.

— Foi difícil não correr para você para tudo. — Nicole admite.

— Eu sei. — ele sorri quando ela dá um tapa em seu braço no meio do abraço. — Também senti sua falta. — Nicole salta. — A propósito, você me deve por consertar todos os malditos carros dos seus clientes. Acha que pode simplesmente pular fora? — o queixo de Nicole cai. — É melhor você estar aqui amanhã às 6 da manhã.

— A loja só abre antes das 8, Xander! — Nicole argumenta.

— Adivinha quem está ganhando algum com o tempo? A propósito, não é pago.

— Como o inferno. — Nicole estala.

— Ei, cuidado com a boca. — Xander olha para cima. — Não estou brincando. Ei, Gia, coloque Nicole na agenda para amanhã! — ele caminha até eles. — 6 em ponto!

— Nós nem abrimos tão cedo! — Gia argumenta.

— Por que as mulheres querem discutir comigo hoje? — Xander questiona.

Tyler balança a cabeça e olha para baixo quando Nicole se aproxima dele.

Pressionando o peito contra o dele, seus olhos castanhos piscam para vê-lo observando-a com cuidado. Aquela sensação na boca do estômago ficando cada vez mais nervosa, mas estava tudo bem.

Ela estava bem.

Finalmente parecia normal estar em casa novamente, estar perto de todos eles - estar perto dele.

Os olhos dele acariciando seu rosto só fizeram seu sorriso choroso crescer ainda mais.

— Estou pronta para parar de correr... — a voz de Nicole falha.

Tyler a puxa para um abraço reconfortante enquanto sua mão repousa na parte de trás de sua cabeça. Tirando todo o nervosismo que ela sentia crescer em segundos.

— Só levamos alguns anos, hein?

— Demorei muito? — Nicole levanta a cabeça.

Tyler enxugou a lágrima dela. — Não havia limite de tempo para você, Nicole.

Nicole sorri, segurando-o com força e encosta a cabeça em seu peito.

Tyler beijou o topo de sua cabeça, segurando-a perto.

Nathan olha para os outros. — P-perdemos alguma coisa?

Gia suspira. — Te conto mais tarde.

— Ah, agora você não quer ser Gossip Girl. — Nathan levanta a mão.

— Tyler não disse para você ficar quieto? — a cabeça de Gia se inclina.

Xander ri, ele avistou um carro estacionado do outro lado. Ele levantou a janela quando ele olhou.

Um movimento de sobrancelhas - o carro liga e arranca rapidamente.

Ele não queria dizer com certeza, mas parte dele sentia isso e nunca deixava de confiar em seu próprio instinto.

Aquele carro estava vigiando esse lugar...

É isso neste capítulo! Nicole deu de cara com duas caras! Como estamos agora a oito capítulos de Fate of the Furious. Parece que os caras que Tyler e Xander mataram pertencem a Jakob. Mas por que Jakob está procurando por Cipher?

Oh, fica cada vez mais confuso à medida que continuamos e as coisas começam a se desvendar. E acredite em mim, você não vai ver isso chegando. 👀

No próximo capítulo, Nicole vê Brian e Mia novamente. E como as pessoas ficaram interessadas, também será um capítulo da Raven e do Xander!

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