082
˖࣪ ❛ MEDO DA VIDA
— 82 —
— ESPERE... — um jovem grita atravessando o estacionamento. — Onde ela está?
Luis, olha através da pequena multidão.
Seu cabelo encaracolado estava preso nas laterais. Um par de shorts cargo e camisa de manga curta aberta para mostrar o peito.
— Ei! Nicole. — Luis caminha até onde ela estava sentada com os outros na mesa de jogo. — Nicole...
— Shhh! — Nicole acena para ele. — Estou no meio de um jogo. Se você quebrar minha cara de pau, vou machucar você, Luis.
— Nós precisamos conversar.
— Você também precisa de uma namorada, mas não vamos apontar coisas. — Nicole observa os homens com atenção. — Pessoal pronto?
— Jogue.
Todos eles colocaram suas cartas na mesa e você podia ouvir os gemidos.
— Haha! — Nicole dá um pulo. — O que eu disse-lhe? — ela puxa o dinheiro.
— De jeito nenhum você ganhou três vezes seguidas. Você está trapaceando? — um deles pergunta. — Deixe-me verificar se há cartas.
Nicole sorri. — Toque-me e você estará arrancando todos os seus malditos dentes.
— Estou bem. — suas mãos sobem em defesa.
— Você é uma ótima jogadora. — o homem mais velho suspira.
— Talvez se todos vocês parassem de ser tão previsíveis. — Nicole conta o dinheiro. — O que suas esposas lhe disseram, hein?
— Pare de jogar cartas com q traficante. — um provoca.
A cabeça de Nicole volta em gargalhada. — Foi um prazer, rapazes.
Cara toca o ombro de Nicole quando ela entra. — Vocês estão levando uma surra pela quinta vez esta semana?
— Você sabe que eles estão. — Nicole conta seus ganhos. — Então você tem Luis, sendo um incômodo.
— Tenho coisas que precisam ser ditas!
— Desde? — os olhos de Nicole se estreitam, erguendo a sobrancelha.
— Você faz aniversário e acha que acabou de crescer. — suas mãos vão para os quadris.
Nicole sorri. — Cale-se.
— Eu tentei avisar vocês. — Cara suspira. — Eu namorei um dos tios dela por tempo suficiente para saber.
— Você namorou o melhor. — Nicole sorri. — Han ensina bem.
— Eu aposto. — Cara sorri.
Nicole ri enquanto se levanta.
— Desde roubar petróleo até realizar um assalto no Rio. — Cara ri. — Seu pai e seu tio têm um jeito incrível de subir a escada.
— Eles não sabem? — Nicole guarda o dinheiro.
— A Apple não cai muito. — Cara diz.
Nicole sorri, mas não negou o que disse.
— Posso falar com você agora? — Luis vem ao lado dela.
— O que? — Nicole se vira para o cara mais velho.
— AH, precisamos voltar ao trabalho. Até mais, Toretto! — os caras acenam.
— Tchau! — Nicole acena para eles. — Diga a Milla que passarei por aqui esta semana, J.
— Eu vou!
Cara acena para ela. — Você vem conosco esta noite?
— Não sentiria falta. — Nicole sai. — Vamos, Luis, você tem cinco minutos. — ele a segue para fora da loja.
Em um local agradável perto da praia, ficava a loja de equipamentos de última geração da República.
Desde que chegou à República, Nicole estava hospedada com Armando e sua família. Ela até encontrou alguns velhos amigos de seu pai que não perderam tempo tratando-a como família quando ela chegou.
Nicole se lembrava de Cara no México, quando ela estava namorando Han. Demorou um pouco para ela reconhecê-la, considerando que ela tinha apenas oito anos na época. A mulher era doce, mas também se saía bem em expulsar os caras da loja quando eles eram desrespeitosos.
Armando queria deixar claro com quem Nicole estava ali, para ter certeza de que ela não teria problemas, mas Nicole disse que não. Se ela conseguisse o respeito das pessoas, seria porque elas queriam respeitá-lo, não porque foram forçadas a isso - por medo de que os caras de Armando colocassem uma bala neles. O que eles fariam sem hesitação.
Morar na República Democrática do Congo tinha sido uma experiência diferente e ela aproveitava cada minuto de estar lá. Isso não preencheu o vazio, mas a ajudou a ver coisas que ela não teve chance. Nicole começou a entender por que a DR tinha sido o refúgio de seu pai. Estava lentamente começando a se tornar dela.
Uma certa liberdade veio por estar aqui. Assim como as pessoas correram para o México, foi para lá que ela fugiu e para onde voltaria para sempre, se necessário.
No aniversário dela, Armando jogou algo para ela em casa e convidou as pessoas de quem ela se aproximava. Entre as festas, a música e, às vezes, os empregos em que se encontrava, ela adorou a mudança. Não foi o suficiente para parar os pensamentos de Eric ou o quanto ela sentia falta de sua família - ela aprendeu a anestesiar a dor da melhor maneira que podia.
Ficar sozinha era mais seguro para ela. Ela não precisava se preocupar em perder ninguém ou em ter a bagagem. Era só ela e as pessoas que conheceu ao longo do caminho.
Com o cabelo mais comprido nas costas, Nicole usava seus cachos naturais repartidos ao meio.
Piercings nas orelhas aparecendo, enquanto sua corrente cruzada pendurada em seu pescoço. Uma camisa justa com mangas largas, shorts jeans que abraçavam sua fama e um par de sandálias. Sua pele estava um pouco mais bronzeada do que o normal e seu corpo finalmente estava preenchido.
Nicole abre o capô de um dos carros.
— Então o que é? — ela olha para seu amigo, Luis.
— Não vai demorar cinco minutos. — ele aponta.
O pai de Luis era um grande amigo de Armando e deixou-a trabalhar lá para ele. Embora ela não precisasse, era algo para fazer quando ela se sentia entediada e um ótimo lugar para sair. Os velhos faziam uma bagunça para jogar cartas e ela adorava ouvir suas histórias infernais.
Apenas dois anos mais velho que ela, Luis era um bom amigo para ela. Na primeira noite em que correram, os dois quase mataram o outro na tentativa de vencer. Desde então, Nicole não conseguiu se livrar dele, mas não se importou. Ele a lembrou de como Jack seria quando envelhecesse.
— Vai demorar mais uns dez ou vinte. — ele diz.
— Estou ouvindo. — Nicole prende o cabelo em um movimento rápido com uma gravata.
— Aquele trabalho na semana passada. — ele sussurra. — Ouvi dizer que Nolan está falando muito sobre você.
— Aposto que sim. — Nicole sorri e abre o pacote de ferramentas com os dentes. — Desgraçado.
— Acho que é melhor relaxarmos um pouco com os empregos. — Luis avisa. — O último foi muito quente, coloque-nos no radar.
— Eu sei. — Nicole trabalha no carro. — Coloca os olhos em nós e somente em nós.
— Isso é uma coisa boa?
Nicole se levanta, inclinando a cabeça. — Isso acontece enquanto outras pessoas estão puxando algo para mim. Se os olhos estiverem em nós, significa que eles não esperarão o que está vindo de outra pessoa. Um sacrifício que vale o maior custo, se é que posso dizer. — ela puxa o carrinho.
— Isso... — Luis para e olha para ela. — Isso é realmente inteligente.
— Você acha que eu sou estúpida?
— Bem, não. — pensa Luis. — Ainda assim. Isso é muito bom.
Nicole ri. — Obrigada. Agora é isso?
— Sim, não! — Luis lembra. — Recebi uma ligação do meu namorado. Aparentemente, alguém está procurando por você.
Nicole franze as sobrancelhas, parando seu trabalho. — Eu? Eles perguntaram por mim pelo nome?
— Na cena da corrida. — Luis diz. — Vencer as pessoas em corridas a torto e a direito enquanto descem, apenas para obter informações sobre você. O último cara disse que o homem só estava procurando por você porque, aparentemente, quer correr com você.
— Tem um nome ou um rosto?
— Nada. — Luis balança a cabeça. — Esqueci de perguntar.
Nicole pensa por um momento. Eric não ousaria ir a uma cena de corrida por ela, pelo menos ela não acreditava que ele iria. Xander, entre todas as pessoas, não iria buscá-la, principalmente porque ela disse a ele para não ir. Então quem foi?
— Você sabe quem? — ele pergunta.
— Não. — a cabeça de Nicole balança. — Não, a menos que seja meu pai, embora ele agora saiba onde estou por causa de Mando, então não pode ser ele.
— Escute, vamos ficar de olho só por precaução. — Luís conta a ela. — Tudo bem?
— Obrigada. — Nicole sorri.
— Sem problemas, preciso ajudar a carregar. — ele dá um tapinha nas costas dela. — Eu me encontrarei com você mais tarde. Você vai à praia hoje à noite, Cara vai dar uma festa depois das corridas.
— Você sabe que eu não sentiria falta disso. — Nicole sorri.
— Até mais, Nick!
Nicole acena para ele e volta a trabalhar no carro.
Tentando quebrar a cabeça sobre quem. Deckard ainda estava na prisão, então não havia chance de ser ele. Por mais que ela quisesse se preocupar com isso, ela logo deixou isso desaparecer de seu cérebro.
Quem quer que fossem, seriam mandados de volta com uma perda associada ao seu nome. Se algo que ela aprendeu a fazer na Republic foi melhorar na direção e se adaptar aos diferentes estilos e corridas.
Um carro parando, Nicole vê a mãe e o irmão mais novo de Luis saltando.
— Nicole! — Michelle acena para ela.
Dando-lhe um sorriso caloroso, Nicole acena para ela.
Irmão mais novo de Luis, Rio correu até ela. Apenas sete anos e um punhado para aguentar.
— Nicky! — seus cachos pretos caindo em seu rosto.
— Ei. — Nicole se abaixou ao nível dele, abrindo os braços enquanto ele corria para seu abraço. — Meu homenzinho favorito. Como você está?
— Estou bem, fiz algo para você! — ele se afasta.
Nicole sorri. — Você fez?
— Sim. — ele entrega para ela.
O desenho de um coração preto com Nicole desenhada em vermelho no centro.
— Um coração preto?
— Luis disse que você age como se tivesse um.
— Eu vou bater nele. — Nicole murmura.
— Você gosta disso?
— Claro que eu gostei. — os olhos de Nicole piscam para os dele, excitados. — É perfeito para mim. — ele coloca o braço em volta dela e aponta para o coração. — Coloquei um curativo branco nele.
Nicole franze as sobrancelhas. — Por quê?
— Porque eu quero que você melhore. — Rio diz, olhando para ela. Os olhos de Nicole suavizaram quando ela olhou para ele e não pôde deixar de sorrir. — Você nem sempre parece feliz aqui.
Nicole franze as sobrancelhas e seu sorriso desaparece. — O que você quer dizer?
— Você sempre parece triste, como se estivesse sozinha. — diz Rio. Ele olha para ela. — Você não fica feliz?
— Fico feliz quando vejo você. — Nicole sorri.
Rio sorri. — Agora você está realmente sorrindo! — ele aponta. — A razão pela qual coloquei o curativo é porque minha mãe disse que os curativos curam feridas.
— Sim, eles fazem. — Nicole esfrega o cabelo dele.
— Isso vai consertar o seu?
— Rezo para que isso aconteça. — Nicole assente. — Obrigada.
— De nada!
Nicole o abraça, seu sorriso desaparecendo apenas brevemente.
A inocência de uma criança. Algo que ela já teve até que tudo foi tirado dela. Tudo o que ela esperava é que o Rio nunca experimentasse o mesmo.
— Você tem lição de casa, Rio! — Michelle grita.
— Não posso ficar com Nicky? — ele pergunta, voltando-se.
— Vou garantir que ele faça isso. — Nicole promete.
— Ok, e não incomode muito, Nicole. — ela aponta.
— Eu peguei ele. — Nicole sorri.
Michele murmura um 'obrigada' para ela. A mulher trabalhava e voltava para casa para trabalhar e ainda ser mãe. Nicole sabia o quanto as mães precisavam de um descanso e gostava de ser isso para Michelle. A mulher fez muito por ela desde que chegou e ela não se importou em retribuir da maneira que pudesse.
Nicole se levanta. — Vamos, vamos pegar algo para você antes de sairmos para trabalhar.
— Ok! — ele agarra a mão dela.
Um sorriso enquanto ela caminha com ele em direção à loja. — Tirei cem no meu teste de ortografia.
— Dizer o quê? Aqui eu pensei que você receberia menos.
— O que?!
— Brincadeira. — Nicole canta.
— Não é engraçado!
Nicole ri dele.
★
Música estridente, carros aceleraram pela pista sob aplausos. Uma festa acontecendo ao lado da praia enquanto a área permanecia lotada como de costume.
Foi um vício diferente estar envolvida nas corridas. Uma sensação e uma correria que ninguém conseguia abandonar. Uma vez que você se colocou na vida, você não simplesmente se afastou dela. A cena te chamava de volta, não importa onde você fosse.
Carros diferentes alinhados enquanto as meninas dançavam, uma festa acontecendo na praia.
Conteo de Don Omar, bem alto nos alto-falantes.
O familiar Charger chegando, as pessoas se separaram.
Luzes LED azuis mostradas.
Estacionando-o na fila, a porta se abre.
Saindo, botas pretas de combate atingiram o pavimento. Uma regata preta cortada para mostrar sua barriga, enquanto uma faixa preta estava enrolada em seu braço.
Calças cargo vermelhas enfiadas dentro delas com uma faixa preta na cintura.
Nicole usava o cabelo repartido ao meio, pendurado nos ombros e nas costas.
Algumas pessoas a avistam e acenam.
— Garotinha, Toretto. — uma voz familiar chama.
Nicole sorri caminhando até a irmã mais nova de Cara. — Leysa. Vejo suas costas.
— O que está acontecendo, mamãe? — Leysa a abraça. — Parece bom.
— Tenho a mãe dela dentro dela. — Cara se apoia na irmã.
— Corpo e tudo. — Leysa estala. — Não deixe Dominic Toretto ver tudo isso agora. Ele iluminará toda esta República.
— Eu não sei disso. — Nicole suspira. — O que vocês trouxeram para mim esta noite?
— Poucas corridas alinhadas, na verdade. — Cara acena para os homens do outro lado.
Nicole olha por cima do ombro para vê-los. Alguns deles com seu próprio grupo enquanto a cutucavam e acenavam para ela.
Estreitando o olhar, ela ri. — Isso deve ser interessante.
— Ooh, eu também tenho mais um para você. — Leysa diz. — O cara está bem. — Nicole acena divertida. — Tem andado por aí batendo nas pessoas só para ver você.
— Deve ser aquele que Luis mencionou. — Nicole sorri. — Eu deveria me sentir tão honrada.
— Você?
— Por favor. — Nicole zomba.
Cara ri. — A minha garota.
— Eles deveriam ser homenageados pelo meu tempo. — Nicole revira os olhos. — Eu sei que já venci metade deles lá. Esses caras voltam e consertam os motores, colocam caras diferentes nos carros e esperam um resultado diferente. Só há um problema com isso.
Leysa sorri. — O que é isso?
— Eu sei o que está por trás dos capôs. — Nicole pisca.
As três riem.
Luis chega. — Está uma loucura esta noite. Carta completa. — ele conta a elas. — Leysa, quem você comprou para mim?
— Luis, não me venha assim. — Leysa aponta.
Nicole ri deles discutindo.
Assistindo a algumas corridas, Nicole participou de algumas da noite. Ganhando-os, ela fez questão de encaminhá-los a Leysa para pagamento. A maioria deles queria seu carro ou seu tempo e ela também não planejava dar-lhes. O resto das corridas daquela noite foram apenas para diversão.
Qualquer coisa para voltar ao volante e se perder naqueles segundos.
Entrando no carro pela última vez naquela noite, Nicole parou na linha de largada.
Fixando o cabelo para trás, ela ajusta o assento.
Um carro parou ao lado do dela.
Nicole olha, surpresa, ela faz uma pausa e lentamente tira as mãos do volante. Aqueles olhos arregalados olhando pela janela, para o carro de seu último oponente da noite.
— É por aqui que você corre. — Tyler pergunta. — Por que não estou surpreso...
Um sorriso se espalhando em seu rosto enquanto ela se recosta com uma leve zombaria, divertida.
— Então é você quem está perguntando por mim. — Nicole olha para ele, com aquele sorriso malicioso. — Por quê você está aqui?
— Olhando para você.
— Não me lembro de ter ligado para você.
— Você não precisava. — Tyler diz.
— Jogando meu nome por aí. — o sorriso malicioso de Nicole cai. — Você tem um desejo de morte ligado ao seu nome?
— Algo parecido. — Tyler acena com a cabeça, uma mão no volante enquanto olha. — Acabei de ouvir que você estava se tornando a melhor, significa que o ego deveria ter disparado. — Nicole ri baixinho. — Eu sabia que alguém teria que vir e fazer uma pequena verificação da realidade, mais cedo ou mais tarde.
— Isso está certo? — Nicole franze as sobrancelhas, sorrindo. — Eu não posso dizer se você é o estúpido do Tyler ou se você só tem coragem, cara.
— Eu tenho os dois.
Nicole sorri. — Você?
— Podemos correr e descobrir.
— É isso que você quer de mim? — Nicole pergunta a ele. — Agora, o que eu ganho se eu vencer você?
Tyler dá de ombros. — O que você quer?
Nicole olha para seu veículo. — Eu gosto do seu carro.
Tyler ri. — Claro que sim. — sorrindo, seus olhos se estreitaram de volta para ele. — Estou disposto a concordar. — ele concorda. — Mas se eu ganhar, você me dá alguma coisa. — Nicole levanta as sobrancelhas. — Você fala comigo e eu quero dizer, realmente fale comigo.
— Parece justo. — Nicole dá de ombros.
— Então vamos fazer isso. — Tyler deixa o braço cair do encosto do banco.
— Pensar que você esperou tanto tempo para perder novamente é incrível. — Nicole engata o carro.
— Esperei tanto tempo por você, posso reservar mais alguns momentos. — Tyler diz.
Nicole faz uma pausa, um olhar estreitado enquanto Tyler não estava mais olhando para ela, mas exibia seu próprio sorriso.
Chegando na frente, Leysa joga o cabelo para trás.
— Vamos mostrar esta noite o que temos! — Leysa conta a eles. Ela aponta para Tyler. — Está pronto? — um reeve de seu motor enquanto ele segurava o volante. Seu foco duro avançou. Leysa passa sua unha bem cuidada até Nicole. — Eu sei que você está pronta, mamãe. — Nicole parece que combinava com a de Tyler.
Erguendo as mãos, Leysa sorri e as deixa cair.
— Agora!
Ambos os carros decolam no caminho das pessoas.
Mantendo a mesma velocidade, Nicole ajusta as marchas.
Alguns olhares para Tyler enquanto os dois ficavam pescoço a pescoço e nenhum desistia um do outro.
Nicole passa na frente e mantém a liderança, Tyler começa a subir.
A linha de chegada olhando para eles.
Tyler acelera ao lado dela.
Nicole coloca o dedo sobre o botão NOS.
Fazendo o mesmo com os seus, os dois olham rapidamente um para o outro.
Ao mesmo tempo, os dois apertaram os botões.
Ambos os carros voaram à frente da linha de chegada ao mesmo tempo.
Luis ficou de queixo caído. — Eu acabei de ver isso?
Cara acena com a cabeça, com os olhos arregalados. — Querido, todos nós vimos.
— Droga. — Luís amaldiçoou. — Agora devo vinte dólares. Nicole está me pagando por esta.
Um choque para muitas pessoas na área quando os dois carros seguiram na frente.
— Deve estar brincando comigo. — Nicole murmura.
Dando uma olhada em Tyler, ela faz um gesto com a mão para eles encostarem. Dando-lhe um aceno de cabeça, ele seguiu atrás dela para longe da multidão.
Parando o carro, ela o deixa ligado enquanto estaciona. Seu próprio carro parou em frente ao dela.
Tyler fecha a porta. Vestindo uma camisa de manga curta, com jeans azul escuro, seu relógio prateado no pulso e alguns anéis novos decorando seus dedos.
— Não se deu um tempo.
— Isso é porque eu esperava que você quebrasse e perdesse o foco. — Nicole se apoia no capuz. — Dê-me tempo para avançar.
— Você normalmente dá à pessoa a ilusão de vencer para poder arrancar o tapete debaixo dela. — Tyler admira o carro dela, esfregando a mão no capô. — Mesmo assim você não puxou isso comigo.
— Eu sei melhor.
— Você deve. — Tyler olha para ela. Nicole prende o cabelo para trás e olha para ele irritada. — Ainda anda de forma imprudente quando está de costas contra a parede.
— E daí? — Nicole cruza os braços. — Já que isso terminou em empate. Acho que não devemos nada um ao outro.
— Estou disposto a lhe dar o carro, já que você basicamente ainda ganhou. — Tyler segura as chaves, Nicole vai pegá-las, mas ele as pega de volta. — Mas você ainda me deve uma conversa já que eu ganhei também.
Nicole abaixa as mãos revirando os olhos. — O que você quer saber, Tyler? — sua cabeça se inclina. — Vim aqui para me arrastar de volta.
— Agora você e eu sabemos que não posso obrigar você a fazer nada. — Tyler diz com uma leve risada. Nicole sorri e desvia o olhar. — Eu só queria ver você.
— Como você pode ver. — diz Nicole. — Estou bem.
— Antes ou depois dos trabalhos que você fez? — ele pergunta a ela. Os olhos de Nicole se estreitam para encará-lo. — Você acha que eu não ouvi sobre isso?
Nicole ri. — Então eu faço alguns trabalhos aqui e ali. Não estou machucando ninguém. — ela se espreguiça. — As únicas pessoas que roubo são os bastardos ricos que pensam que não podem ser tocados. Considero isso justo, não acha?
— Não. — Tyler diz a ela. Nicole revira os olhos, sorrindo. — Estou falando sério.
— Eu nunca disse que você não estava. — Nicole continua. — Eu pessoalmente não me importo se você estiver. Não estou fazendo nenhum mal.
— Seu pai pensava da mesma maneira? — Tyler pergunta a ela. O sorriso malicioso de Nicole cai para dar uma olhada nele. — Eu sei que você está tentando se encontrar, mas colocar-se no caos não é a maneira de anestesiar qualquer dor que você sinta.
— Parece estar me fazendo bem. — o sorriso de Nicole não correspondeu ao brilho duro de seus olhos. — Eu não preciso de um sermão. Então, se você veio até aqui para ser meu pai, pode voltar para aquele carro e ir para casa.
— O que aconteceu com não repetir seus erros?
Nicole dá de ombros. — Acho que não sou tão inocente quanto pensava. — ela levanta a sobrancelha. — Algo mais?
— Por que você está fazendo isso?
— Por que você se importa com o que eu faço?
— Porque, quer eu goste ou não, eu me importo com você e não quero ver você fazer isso consigo mesma. — Tyler diz a ela. — Eu assisti a dor que você passou, tudo por causa desta vida.
— Às vezes, se você não consegue vencer, junte-se a ele. — Nicole assente. — Isso foi o que aprendi. Não preciso me separar do que os Shaw faziam, mas posso escolher de qual caos me separar. Este é um lugar onde posso retribuir às pessoas e ainda manter minha sanidade.
— Pergunte ao seu pai como correr durante anos manteve sua sanidade. — Tyler retruca. — Como isso funcionou para ele? Isso destruiu toda a sua família.
— Bem, é uma coisa boa eu não ter mais uma família para carregar comigo.
— Você nos tem. — Tyler diz a ela. Nicole se cala enquanto desvia o olhar. — Você tem Gia, você tem Xander. — uma zombaria quando seu olhar cai. — Você sempre me teve. — um piscar de olhos para ele. — Eu errei e serei o primeiro a admitir, mas assim como você, sou humano. Sendo humano, você tem aqueles momentos de retrocesso. Aqueles momentos em que você pensa que melhorou, mas aqui está a vida fazendo outra lição e exemplo de você. Tentei anestesiar minha dor da maneira errada e quando pensei que ninguém se importava, você veio atrás de mim naquela noite.
Nicole conteve suas próprias emoções e balança a cabeça. — Então é por isso que você está aqui? Por pena porque eu te fiz um favor?
Segurando ambas as bochechas, ele levantou a cabeça suavemente para olhar para ele.
— Estou aqui para ajudá-la. — Tyler diz a ela, com um olhar honesto enquanto olha em seus olhos arregalados. — Você tem família em casa, apesar do que pensa. Não há problema em querer ficar sozinha, desde que você não se esqueça de quem você é durante tudo isso. — ele vê a cicatriz no ombro dela, seu olhar se suaviza. — Você realmente não pode ficar longe de problemas, não é? — passando os dedos pela marca, Nicole o observa. — Esta não é a maneira de anestesiar a dor. Acredite em mim, eu tentei... E perdi algo quando o fiz.
Nicole ignora as lágrimas que ameaçavam cair e afasta o rosto das mãos dele.
— Eu preciso ir.
Tyler abaixa as mãos enquanto a observa ir para o carro. — Nicole...
Parando, ela olha para ele.
— Eu não estou aqui para fazer você ir para casa. — ele faz questão de contar a ela. — Só estou aqui para lembrá-la de que você tem uma família, você sempre terá.
Afastando-se dele, Nicole entra no carro e sai pela estrada.
Como ele prometeu, ele não iria persegui-la, mas ainda não iria a lugar nenhum.
★
Nicole passava o dia de trabalho consertando os carros que precisavam ser consertados.
Muitas pessoas na loja ficaram fora do caminho dela, pois ela estava mais quieta do que o normal e isso por si só era alarmante para eles. Silêncio por algumas horas? Claro. Tranquilo o dia inteiro? Estranho. Nem mesmo uma piada ou um jogo de cartas normal. Ela só queria ficar sozinha e fazer seu trabalho.
Saindo, ela para quando ouve um motor entrando no estacionamento.
Graxa manchando sua regata branca enquanto ela usava uma calça larga branca creme e uma cueca boxer listrada puxada para mostrar. Cabelo preso no topo da cabeça em um coque bagunçado.
Com os olhos semicerrados por causa do sol, ela os revira quando vê o desafiante familiar chegando.
Limpando as mãos, ela caminha até Tyler quando ele sai do carro.
— Seriamente?
— O que? — ele fecha a porta.
— Como você encontrou este lugar? — Nicole pergunta a ele sem rodeios. — Você está me perseguindo agora?
— Nicole, você é muito conhecida por aqui. — Tyler lembra. — Não demorou muito.
— Certo. — Nicole zomba.
— Nicky!
Rio sai correndo da garagem e atravessa o estacionamento.
Tyler olha para a criança quando ele se aproxima para abraçar as pernas dela.
— É por isso que você não voltou para casa?
— Sim, Tyler. — Nicole assente. — Eu estava grávida. Tive uma recuperação rápida e me recuperei.
— Você parece bem.
Nicole revira os olhos e olha para baixo. — E aí?
— Papai disse que você está livre para ir hoje depois deste último carro. — ele diz para ela. — Você ainda vem amanhã à noite?
— Se você acha que eu perderia a noite do jogo, você está louco.
Rio sorri, seus olhos arregalados encontram Tyler. — Este é seu amigo?
— Algo parecido. — Nicole murmura. — Vai dizer oi?
Tyler relaxou os ombros enquanto se abaixava e estendia a mão. — Prazer em conhecê-lo. Rio, certo?
— Sim. — ele aperta a mão. — Você não é um dos caras que está aqui para flertar com Nicky, é? Eles fazem muito isso.
— Aposto que sim. — Tyler olha para cima com um sorriso, Nicole esconde seu sorriso enquanto desvia o olhar. — Nicky é uma garota linda. — Rio acena com a cabeça fazendo o sorriso de Tyler crescer. — É normal que isso aconteça. Contanto que eles não a toquem.
— Alguns tentaram. — Rio franze a testa. — Ela sempre parece tê-los no chão quando eu volto depois de buscar ajuda. Um cara estava inconsciente!
— Tudo bem, isso é o suficiente. — Nicole cobre a boca.
Tyler ri. — Ela é boa em cuidar de si mesma.
— E eu! — Rio levanta a mão.
— Eu vejo.
Nicole olha para baixo. — Diga ao seu pai que sairei em alguns minutos.
— Eu vou. — Rio foge, ele se vira e acena. — Tchau, Tyler!
— Até mais. — Tyler se levanta. Nicole cruza os braços enquanto ele olha para ela. — Garoto fofo.
— Eles o criaram bem.
— Ele parece gostar de você. — Tyler diz.
— Ele é um bom garoto.
— É como se observar tudo de novo, não é?
Nicole fica quieta.
Uma olhada nas coisas e ele disse os pensamentos em sua mente.
— Um pouco. — Nicole suspira. — O que você ainda está fazendo aqui? Você conseguiu sua corrida e eu deixei você ficar com seu carro.
As mãos de Tyler se erguem em defesa. — Vim aproveitar um pouco a DR antes de voltar para casa em dois dias.
— É mesmo? — as sobrancelhas de Nicole se levantam, sorrindo.
— E me disseram que você é a melhor guia turística.
— Se esta é a sua maneira de me fazer...
— Eu não estou fazendo nada. — Tyler se aproxima dela. — Só estou aqui para ver o que o deixa tão impressionada com este lugar.
— Realmente?
Tyler assente. — Não, a menos que o hype aqui esteja sendo exagerado.
Nicole olha de volta para o carro, suas suspeitas se voltando para Tyler. Ela enfia a língua dentro da bochecha, ainda sorrindo.
— O que aconteceu com ser responsável? — Nicole pergunta a ele.
— O que você me disse. — lembra Tyler. — Se você não pode vencê-lo, junte-se a ele.
Nicole ri lentamente. — Tudo bem. Ok. — ela passa, roçando o ombro dele com o dela. — Apenas certifique-se de acompanhar.
— Acho que posso administrar. — ele a observa por cima do ombro.
Nicole apenas cantarola enquanto se afasta dele divertida.
Os olhos de Tyler não a abandonaram nem por um momento.
Ele quis dizer o que disse sobre não fazê-la voltar para casa. Por mais que ele quisesse dar um sermão nela, ele tinha que lembrar que esta ainda era a vida dela. A única maneira de ter certeza de que ela não estava a cinco segundos da porta da morte é ver exatamente por si mesmo em que correria de vida ela se meteu.
Se ele tivesse que viajar com ela para protegê-la, então ele o faria...
Não importa o quão irritante ele estaria lá para ser a voz da razão dela. Até então, era hora de percorrer a República.
Depois de terminar na garagem.
Nicole deixou Tyler segui-la enquanto eles dirigiam até a casa que Mando arranjou para ela na praia.
Chegando lá, ele olha para o topo da colina.
— Exatamente quão rico é o seu tio? — ele pergunta saindo.
Nicole ri, fechando a porta. — Chamado de pressa.
— Está profundamente ligado à sua família, eu juro.
Nicole olha para ele. — Você vai ficar em algum lugar?
— Apenas um hotel não muito longe da loja.
Nicole revira os olhos. — Este lugar é grande o suficiente para você ficar nos últimos dois dias. Se você quiser.
— Você está oferecendo?
— Quer que eu retire isso? — Nicole sobe os degraus.
— Eu vou ficar. — ele diz.
Entrando no local, não era muito grande, mas era suficiente para uma família pequena e era exatamente o que Nicole precisava. A vista da praia não o surpreendeu em nada. Se é uma coisa que ela adorava fazer é ficar em lugares com praia.
Dando a ele um tour pela casa. Tyler conversou com Nicole sobre morar aqui durante o tempo que viveu e ela estranhamente se viu contando a ele sem problemas.
Apesar de saber o que ele sentia por ela fazer os trabalhos que fazia, ele não a julgava por eles. Ele apenas a julgou pelos planos que ela poderia ter feito melhor e ofereceu alguns conselhos.
Ele odiava admitir, mas ela era muito boa no que fazia, algo que o assustava nela.
Mesmo enquanto ela falava da felicidade de estar aqui, não demorou muito para perceber que aquele lugar estava preenchendo apenas metade do seu vazio. Nicole sabia disso e ele também.
Encontrar-se é uma coisa, mas não foi a única razão pela qual ela ficou aqui. Ela correu aqui para escapar mais, e ele estava curioso para saber realmente o quê.
★
Nicole o arrastou com ela para seus lugares favoritos e, mais tarde naquela noite, para as corridas.
O próprio Tyler teve que admitir, ele viu o motivo do apego. Depois de começar neste lugar, você não poderia simplesmente abandoná-lo.
Você poderia ficar viciado nesse sentimento e ele tinha que admitir que esse sentimento era contagioso.
★
Leysa deu uma festa em sua casa. Era tanta gente que o lugar estava lotado de carros e música.
Conversando com algumas pessoas na festa, Tyler achou algumas delas interessantes. Foi uma sensação diferente aqui. Perigoso, sim, mas havia uma sensação de lar e as pessoas faziam questão de que você sentisse isso.
As luzes se apagaram enquanto as luzes azuis do clube enchiam o chão.
— Então você conheceu Nicole quando ela era criança? — Luis pergunta a ele sobre a música.
Os dois do outro lado da sala - conversando na varanda.
— Sim. — Tyler toma um gole de sua bebida. — Difícil acreditar que ela era uma, né?
— É a parte inocente que não vejo. — Luis admite.
Tyler ri. — Acredite em mim, demorei muito para perceber isso.
— Não, sério, você conheceu sua amiga? — Luis pergunta.
Os olhos de Tyler se voltam para onde Nicole estava com algumas das garotas que ela conhecia.
Dançando 'The Way I Are' de Timbaland, uma versão remixada e lenta.
Diminuindo a velocidade nas partes certas, ele observou os quadris dela se moverem ao ritmo da batida sem esforço.
Vestindo uma saia preta longa com uma fenda subindo para expor sua perna direita lisa. O top preto feito em forma de regata nas alças, levantando seu peito.
Um sorriso em seu rosto enquanto ela se perdia na música. Tyler deu uma breve olhada nos outros homens que estavam ao lado, alguns até pararam a conversa para observá-la. Muitas pessoas estavam na pista de dança, mas aquele pressentimento lhe disse que a maioria delas estava olhando para a mesma mulher que ele.
A pessoa na frente dele, ela não era mais aquela garota, ela era uma mulher.
Mesmo com suas decisões imprudentes ela ainda era uma mulher aprendendo a lidar com a vida. Para se ajustar e encontrar o seu lugar entre tudo.
Passando a mão pelo cabelo, Nicole olha por cima do ombro.
Encarar os olhos de Tyler fez seu sorriso crescer enquanto ela dançava, afastando-se dele.
— Estou começando a conhecê-la novamente. — Tyler diz.
Luis fica surpreso. — Huh?
— Com licença. — Tyler larga sua bebida enquanto atravessa a sala.
Nicole dançou até sentir um braço envolver sua cintura por trás.
Sorrindo para si mesma, ela se recosta em Tyler e ri quando sente a respiração dele fazer cócegas em seu pescoço.
Pressionando a bochecha contra a cabeça dela, ele se inclina para que seus lábios fiquem perto da orelha dela. — Você chamou a atenção de muita gente...
Nicole balança a cabeça enquanto se vira - ainda dançando com ele.
— Não estou procurando a atenção deles.
— Quem é a atenção que você está procurando?
As pontas dos dedos de Nicole roçam seu queixo enquanto seus olhos se levantam para encontrar os dele.
Um sorriso aparecendo em seus lábios para mostrar sua parte branca.
O sorriso dela fez o seu próprio arrepiar-se. Sentindo a mão dele segurar sua bochecha, seus cílios abaixando enquanto ela olha para ele
— Senti a sua falta.
— Eu meio que senti sua falta: — Nicole concorda.
Com uma risada dele, Nicole descansa a testa na dele.
A festa durou metade da noite, mas Nicole fez questão de sair na hora certa. Ainda sabendo que teria que trabalhar amanhã, não queria correr o risco de não aparecer.
Dirigindo de volta com a capota abaixada.
Nicole deixou Tyler dirigir sentada no banco do passageiro, com os pés descalços no painel.
Observando a noite passar por ela. As noites da República Dominicana tornando-se calmas em meio à tempestade.
— Você sabe. Agora entendi. — Tyler fala.
Nicole olha. — Entendeu o que?
— Por que você veio aqui. — Tyler assente. — É diferente. — a cabeça de Nicole se inclina. — É verdade que não gosto dos seus trabalhos paralelos. — ela revira os olhos de brincadeira. — Mas eu entendo. Este lugar ajudou você a encontrar um pedaço de si mesma.
— Sim. — Nicole admite. — Estando sozinha, aprendi algumas coisas sozinha. Embora você não goste do que faço paralelamente, não faço isso sem motivo ou causa. Mas você estava certo sobre uma coisa...
— Você está admitindo que eu estava certo? — Tyler muda a mão no volante.
O sorriso de Nicole cai um pouco. — Sobre tentar anestesiar minha dor de alguma forma. Só porque aprendi a ficar sozinha, não significa que gostei.
— Você nunca está sozinha.
— Por causa de você?
— Sim, e não. — Tyler olha para ela. — Não importa aonde você vá, você faz conexões com as pessoas. Você tem aquela atração sobre você, algo que todos querem ter por perto. Você é um pouco cega para isso. — Nicole sorri, desviando o olhar. — Fico feliz em ver que você não foi completamente desonesta conosco.
Nicole ri. — Ainda não.
Ele se pegou perguntando. — Parte da dor foi dele?
O sorriso de Nicole não durou muito, pois ela soube instantaneamente a quem ele se referia.
— Sim, a maior parte foi ele. — Nicole assente lentamente. — Eu sou realmente uma hipócrita. — sua cabeça cai para trás no assento. — Eu o deixei porque não conseguia lidar com seu trabalho de policial. Como ele sempre me abandonava, me fazendo pensar se algum dia ele voltaria para casa. Aí eu saio e venho aqui e faço isso.
— Se quisermos ser justos, você fez trabalhos antes de Eric. — Tyler lembra.
— Isso é verdade. — Nicole sorri e olha para baixo. — Eu não estava pronta para que ele desistisse de tudo por mim. Sei que ele estava disposto, mas eu não consegui. O trabalho dele é o que importa.
— Tenho certeza que você é importante para ele.
Nicole assente. — Não importa agora. Isso foi há um tempo atrás. Ele seguiu o caminho dele e eu vou o meu.
— Qual é o caminho?
Nicole suspira. — Gostaria de poder contar a você, Tyler, mas não posso... Porque ainda não sei. Uma milha de cada vez é como vejo as coisas. Segui meu coração quando parti, então é isso que estou vou fazer agora, e assim por diante.
— Você pode pelo menos prometer ficar longe de problemas?
— Vou pensar nisso.
Tyler olha para ela alegremente, Nicole ri e pisca para ele.
— Cabeça dura.
— Obrigada por ter vindo me ver. — Nicole diz a ele.
— Então você não me odeia por ter vindo aqui?
— Não. — Nicole balança a cabeça. — Quase esqueci que ainda tenho família.
— Você é chata, mas nós amamos você. — Tyler diz.
Nicole revira os olhos enquanto solta o cinto de segurança.
Tyler sorri quando ela rasteja no meio dele dirigindo. Ainda mantendo uma das mãos no volante, Nicole sentou-se em seu colo - deitando a cabeça em seu ombro enquanto ela enganchava o braço, ainda segurando.
Usando um braço para envolvê-la, ele continuou dirigindo com facilidade.
— Exatamente quantas bebidas você tomou?
— Tyler, cale a boca. Eu não bebi.
Ele ri, olhando para ela enquanto esfrega suas costas.
Tyler acena para si mesmo. — Você vai ficar bem aqui. — ele diz mais para si mesmo, mas ela o ouve. — Se você precisar que eu volte...
— Eu sei que você vai. — Nicole assente.
Uma viagem em um silêncio confortável enquanto ele dirigia todo o caminho de volta com ela no colo. Ele fez questão de levá-la de volta para casa em segurança e em paz.
Nicole se espreguiça ao ver a casa enquanto Tyler desliga o carro.
— Nada mal para uma noite, hein? — Nicole abaixa os braços, olhando para ele.
— Como eu disse... — Tyler concorda. — Agora faz sentido. — Nicole sorri. — Eu só queria que você pudesse ter a mesma liberdade estando em casa.
— Não parecia que eu tinha isso lá. — Nicole admite.
— E se fosse diferente?
Nicole olha para ele, uma mudança em seu olhar que a faz simplesmente se desvencilhar.
— Está tarde. — Nicole diz. — É...
— Espere. — Tyler a impede, os olhos de Nicole fixam-se nos dele. — Você prometeu falar comigo antes de eu sair. Certo?
— Sim. — Nicole se recosta.
— Então me conte o que aconteceu. — diz Tyler. — Você pode finalmente me dizer o que realmente é? — suas sobrancelhas puxam. — Você nunca consegue me deixar entrar completamente. Mesmo quando éramos jovens, você não conseguia. Do que exatamente você tem medo quando se trata de mim? — Nicole coloca a mão em seu peito. A sensação de batida calma de seu coração a fez sorrir suavemente, mas não durou muito. — Posso pelo menos finalmente saber?
— Sabe, agora que penso nisso. Você e Eric não são tão diferentes. — Nicole admite, palavras para si mesma que diz em voz alta. — Eu deixei vocês dois irem quase pelo mesmo motivo. — quanto mais seus pensamentos passavam por sua mente, algumas lágrimas caíam por seu rosto enquanto caíam no ar. — Não consigo imaginar não ter nenhum de vocês em minha vida. Então prefiro ficar sozinha, porque é mais seguro para mim. Não preciso me preocupar em perder nada além de mim mesma e pelo menos sei que há uma boa chance de recuperando isso. Mas para outros? — Nicole balança a cabeça. — Eu vi a vida partir dos olhos das pessoas, e não consigo vê-la partir de mais ninguém. Meu pai não de novo, Mia, Eric, você... — Nicole morde as lágrimas. — Não consigo mais me apegar porque, no segundo em que o faço, algo entra e leva tudo embora. Aí estou sozinha de novo...
— Você não está sozinha...
— Eu estou. — Nicole balança a cabeça. — Eu perco tudo e fico sozinha, e não consigo fazer isso. De novo não.
Tyler acena com a cabeça enquanto observa as lágrimas dela caírem. — É por isso que você não volta para casa...
— E-Estar aqui não se trata apenas de descobrir quem eu sou. — Nicole admite. — Trata-se de me proteger. Tenho que proteger o que me resta de quebrar. E não é fácil...
— Eu não posso te dizer que você não vai perder pessoas, Nicole. — Tyler balança a cabeça lentamente. — Nem eu, porque a vida é assim. — Nicole acena com a cabeça, fungando as lágrimas. — E você não pode fugir disso para sempre. — ele pega as mãos dela que tremiam em seu colo. — Mas você não precisa sofrer esse medo sozinha. Serei eu quem sofrerá com você. — Nicole olha para ele. — Se você me deixar. — ele a segura mais perto enquanto prende seu cabelo para trás. — Você não é a única com medo de perder tudo de novo.
— O que você perdeu? — Nicole pergunta a ele, entre lágrimas.
— Eu perdi você. — Tyler diz com os olhos arregalados. — Somos mais parecidos do que você pensa. Eu deixei você ir embora porque sabia que você estaria mais segura e em melhor situação. Deixar você ir uma vez é melhor do que falhar com você tantas vezes. Algo que eu temia fazer porque não estava pronto para amar você como eu deveria amar. — contendo suas próprias emoções, Nicole levanta a mão para tocar a dele. — Eu sei que você disse que me perdoa, mas nunca poderei parar de dizer isso a você. Sinto muito, Nicole. — um movimento de sua garganta enquanto ele a segura com força. — Eu realmente gostaria de saber o que fazer para consertar isso...
Nicole deixou que ele a visse chorar, pois ela não tinha coragem de mantê-los abaixados. Segurá-los começou a causar-lhe dor.
— Então, até eu descobrir como, irei com você. E mesmo quando eu partir amanhã, Nicole Toretto, estarei sempre com você.
Inalando, Nicole sente as lágrimas escorrendo de seu queixo. Uma mão em sua bochecha quando ela percebeu as lágrimas que ele continha em seus olhos.
Com uma leve risada entre eles, Nicole balança a cabeça lentamente.
A mesma luta que os dividiu durante anos, de alguma forma, em uma noite. Tudo parecia um pesadelo ruim...
Sem dizer nada, Nicole se enrola em seu pescoço enquanto abraça Tyler. Um abraço há muito esperado, pois ela quase esqueceu como era ser tocada por ele.
Ele nunca poderia falhar com ela.
— Eu te amo, Tyler...
Com um sorriso dele, ele a abraça com força.
Ele poderia não levá-la para casa, mas uma coisa era certa: ele teria seu amigo de volta em sua vida. E isso foi melhor do que qualquer coisa para ele...
— Eu também te amo, Toretto...
Deixe os que odeiam Tyler me odiarem, e os amantes, me amem por enquanto. Mais uma vez direi, ANTES DE DIZER QUALQUER COISA , continue LENDO ATÉ O FINAL.
O que direi é preste atenção nas pequenas coisas. Nestes dois últimos capítulos, dei uma ideia do futuro, mas não direi com o quê.
A contagem regressiva para o 8º filme começa, AGORA! Muita coisa pode acontecer em dez capítulos. 👀
Nicole voltará para casa? Veremos.
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