Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

080

˖࣪ ❛ UMA VISITA DE XANDER
— 80 —

TRÊS MESES DEPOIS

— Só o pai faria uma corrida de rua com alguém na França. — Nicole segura o telefone junto ao ouvido enquanto caminha pela loja. — Como ele encontrou isso?

Você teria que perguntar isso ao seu pai, menina.

Nicole ri. — Deixe isso para Dominic Toretto, hein?

Esse é o seu pai.

— Como ele está?

Bem. Nós dois tentando nos acostumar a não correr atrás de uma criança. — Letty zomba. — Estranho que eu sinta falta de correr atrás de você o tempo todo agora.

— Sinto falta de estar em apuros.

Letty dá uma risadinha. — Chocante que você não esteja em nenhum, na verdade.

— Uau, agora. — Nicole para. — O que isso significa?

Você é filha do seu pai, Nicole.

— Pelo que me lembro, papai disse que os problemas seguem você.

E segue mesmo. — Letty conta. — Armando disse que conversou com você há algumas semanas.

— Sim. — Nicole sorri. — Ele estava me contando sobre a DR e todos os problemas que vocês se meteram.

Nós éramos jovens. — Letty defende. — Apenas certifique-se de ficar fora desse problema.

— Vou pensar nisso.

Nicole. — Letty avisa.

— Eu estou brincando! — Nicole verifica suas malas no caixa. — Eric nem me permite ficar a oito quilômetros daqui.

Coisas que gosto de saber. — Letty diz, enquanto seu sorriso pode ser ouvido. — Como é morar com ele?

Nicole assente. — É diferente. Ainda estou me acostumando, mas ainda é difícil. Cada dia que ele sai por aquela porta, tenho que jogar uma moeda ao ar se ele quiser voltar. — pegando suas malas, ela sai da loja. — Às vezes isso me incomoda. Me lembra de vocês.

Quando íamos embora... — um conhecimento na voz de Letty. — Você o ama o suficiente?

Nicole faz uma pausa na pergunta. — Eu o amo?

Hum. — Letty cantarola. — Isso deve responder a todas as suas preocupações. A menos que vocês dois ainda não tenham tido essa conversa.

— Nós não temos. — Nicole guarda as malas. — Não sei se estou pronta para isso. — um suspiro enquanto ela apoia a mão no porta-malas. — Por que isso não pode ser mais fácil?

A vida não é tão fácil, Nicky.

— Estou juntando isso lentamente. — Nicole fecha o porta-malas. — E se eu não estiver pronta para falar sobre amor agora?

Você realmente é filha de Dom. — Letty zomba.

— Mãe.

Vocês dois têm essa coisa que fazem vocês fugirem das coisas. — Letty diz a ela. — Eu não consigo contar quantas vezes seu pai fugiu de mim à medida que ficamos mais velhos. Ou quantas vezes eu tive que correr atrás dele, então novamente... Você estava lá. — o olhar de Nicole cai no chão. — Odeio dizer isso a você, menina, mas acho que você pegou uma das características ruins do seu pai.

— Obrigada. — Nicole zomba.

Só não cometa os mesmos erros. — Letty a avisa. — Ok?

— Sim, senhora. — Nicole assente.

Vou terminar de me vestir. Direi ao seu pai que você perguntou sobre ele.

— Por favor, ligarei para ele na próxima semana. — Nicole sorri. — Estou feliz que vocês dois estejam se divertindo. Eu amo vocês.

Nós amamos você também. — Letty diz. — Se você precisar de mim...

— Eu sei o seu número.

Nunca hesite. — Letty diz a ela severamente. — Quero dizer isso.

— Eu não vou. — Nicole sorri. — Tchau, mãe.

Nicole desliga o telefone e afasta o carrinho de compras.

Ao voltar para casa, ela tinha muita coisa em mente nos últimos meses.

Letty dizendo a ela que ela pode ter adquirido um hábito de Dom. Nicole não queria acreditar nisso. Ela ainda estava aqui e não foi a lugar nenhum. Tudo o que ela fez foi ficar longe de problemas e tentar se adaptar à vida ao seu redor.

Esperava que as coisas ficassem mais fáceis, mas em vez disso pareciam mais complicadas. Mesmo assim ela aguentou porque esta é a vida e a paz que ela queria. Todos estavam felizes e prosperando em suas próprias vidas.

Embora ela tenha parado de ligar para amigos e familiares em Los Angeles, ela não fez isso de propósito. Sua vida começou a ficar mais ocupada e qualquer tempo livre que ela tivesse seria gasto dormindo.

Era a mesma rotina. Acordar, trabalhar, ou ir à escola, estudar, esperar Eric voltar para casa e depois adormecer.

Uma parte de seu coração gostou e o outro lado começou a se sentir um pouco preso em sua própria paz.

As palavras 'Tenha cuidado com o que você deseja' continham alguma verdade. A paz teve um preço, e o caos também.

Parando na garagem, Nicole viu o carro de Eric ainda lá e sorriu para si mesma.

Ao descarregar o carro, ela pegou a porta dos fundos para entrar.

Abrindo a porta.

Eric levanta os olhos de seu laptop.

— Você ocupado?

— Eu não posso estar ocupado. — Eric se levanta e os tira dela. — Por que você não me disse que estava de volta? Eu teria pegado eles para você.

— Porque eu tenho mãos, Eric. — Nicole brinca.

— Eu sei que você tem. — Eric pisca.

— Tire a cabeça da sarjeta para uma conversa.

— Você nos deixou muito confusos. — Eric passa por ela.

— Não, eu não. — Nicole bate levemente em seu braço. Eric coloca as malas na ilha. Nicole se apoia no balcão. — Você é quem fica com as mãos em cima de mim toda vez que eu respiro.

— Com consentimento, devo acrescentar. — Eric levanta um dedo enquanto se vira. Nicole foi embora até que ele prendeu sua saída com os braços - ele se inclina para ficar cara a cara com ela. — Estou errado? — Nicole abre a boca para falar, mas o olhar dele faz com que suas palavras fiquem mudas. Ele apenas sorri. — Você vai usar suas palavras em breve para mim? — ela foi falar. — E a noite passada não conta.

O queixo de Nicole cai, fazendo-o simplesmente sorrir e se inclinar.

— Eu odeio quando você faz isso. — Nicole respira.

— O quê? Saber como você trabalha?

— Sim.

— Eu pessoalmente gosto disso. — Ele diz.

— Eu aposto que você faz. — Nicole revira os olhos. — Sheppard e Lizzy ainda virão esta noite?

— Devem estar aqui daqui a pouco. — ele pega uma água.

Uma batida na porta chamou a atenção deles. — Falando em demônios.

Nicole sorri e vai descarregar as compras enquanto Eric sai para atender a porta.

Empurrando o cabelo para trás, a corrente cruzada pendurada entre o peito. Vestindo um top curto branco simples e shorts jeans brancos combinando, enquanto um par de sandálias gladiadoras ostenta seus pés.

Eric volta para dentro.

— Onde eles estão? — Nicole percebe seu olhar perplexo e isso fez com que suas próprias sobrancelhas se erguessem. — Eric. Para que é essa cara? Foram eles?

— Hum, não. — Eric ainda está um pouco surpreso.

— Quem foi? — Nicole pergunta a ele.

— Seu amigo, Xander.

Os olhos de Nicole se arregalaram. — Isso não é um amigo, é um pesadelo ambulante.

Xander entra. — Querida, eu sou o pesadelo mais lindo que alguém já teve. — Nicole mostra seu choque para ele e ele apenas inclina a cabeça. — Bem. Veja quem está viva e respirando.

— Inferno.

— Está prestes a começar. — Xander assente. — Você não sabe atender o telefone? Eu liguei para você tantas vezes. Você deve ter sorte por eu não ter chutado aquela porta chique. Boa escolha, a propósito. — ele acena para Eric e volta sua atenção para Nicole. — De volta para você.

— Isso não está acontecendo. — Nicole esfrega a têmpora. — Como você me encontrou?

— Eu rastreei você. — Xander diz.

— Isso é um pouco assustador. — Eric teve que admitir.

— Já fiz pior. — Xander dá de ombros para a palma do rosto de Nicole. — Olha, eu sei que você está transando com seu namorado policial aqui.

— Na verdade, sou um agente.

Xander pisca, olhando para ele. — Você ainda tranca as pessoas?

— Bem, sim, eu faço, mas...

— Caso arquivado. — Xander olha de volta para Nicole. — Não me olhe assim. Onde diabos você esteve?

— Aqui! — Nicole levanta as mãos.

Sheppard e Lizzy entram.

— Ei, a porta da frente estava aberta... — Sheppard para, olhando entre os três.

Lizzy estremece com a tensão. — Chegamos em uma hora ruim?

— Não.

— Sim.

— Xander!

— Nicole.

Nicole suspira. — Sinto muito, pessoal, este é meu melhor amigo de Los Angeles, Xander. — ele acena para eles. — Xander, este é Eric, Sheppard e sua esposa Lizzy.

— E aí? — Xander diz a eles, ele olha para Nicole e aponta. — Nós precisamos conversar.

— Eu não quero falar com você agora.

— Você não tem escolha. — Xander conta.

— Eu deveria estar preparando o jantar. — Nicole diz.

As mãos de Xander vão para seus quadris. — Desde quando diabos você cozinha?

Nicole tamborila os dedos na mesa, uma língua cutucando sua bochecha.

— Tudo bem, você sabe o quê. — Eric fala. — Iremos para a sala e daremos um minuto a vocês dois.

— Eric. — Nicole suspira.

— Está tudo bem. — Eric recua, conduzindo Sheppard e Lizzy. — Você... Uh, você pode lidar com o que está acontecendo aqui.

— Eu, prestes a bater na sua namorada.

— Eu gostaria que você fizesse. — os olhos de Nicole se estreitaram.

Sheppard olha para trás depois de ser empurrado para fora. — Essa é a família de Nicole?

— Por mais que eu ame Nicole, Deus, espero que não. — Eric admite.

Nicole espera até ouvi-los na outra sala. — Você perdeu a cabeça? — ela olha de volta para Xander.

— Você já? — Xander pergunta enquanto se aproxima. — Embora eu esteja muito feliz em ver você, estou chateado. Você me deixou preocupado com você nos últimos três meses. — Nicole desvia o olhar. — Pensando que algo aconteceu com você, me perguntando por que diabos você não pegou o telefone e ligou para ninguém. Olha, eu sou totalmente a favor da cura, mas um telefonema uma vez por mês para nos dizer que você não está morta, evitaria isso agora.

Nicole suspira. — Desculpe.

— Você deveria estar. — Xander diz a ela. — Eu sou totalmente a favor da sua felicidade e acho que você precisa de espaço, mas vamos lá, não ligar? Ou até mesmo atender? — Nicole olha para baixo. — O que há de errado com você?

— Nada. — Nicole diz severamente.

— Não minta na minha cara. — Xander diz a ela. Nicole olha para ele. — Só porque você se foi há algum tempo, não significa que eu ainda não te conheça. — as feições de Nicole relaxaram quando ela notou a preocupação nos olhos dele. — Você me assustou muito, Nicole. — aproximando-se, ela abraça Xander pela cintura. Um suspiro de alívio quando ele lhe deu um aperto suave. — Ainda estou bravo com você.

Nicole ri, mas se segura nele. — Desculpe.

Xander se afasta. — Você tem certeza que está bem?

— Sim. — Nicole balança a cabeça, deixando cair os braços. — Na verdade, estou melhor.

— Vejo que você finalmente está vivendo como sua conta bancária. — Xander olha ao redor da cozinha. — Coleção Martha Stewart?

— Não, isso... — Nicole para, piscando. — Xander. O que você sabe sobre Martha Stewart?

— Não vamos entrar nisso.

Nicole balança a cabeça. — Não acredito que você me rastreou até aqui. Você veio sozinho?

— Você esperava outra pessoa? — as sobrancelhas de Xander se curvam.

Nicole evita seu olhar. — Não. — ela volta para as compras.

Xander a observa. — Achei que tínhamos acabado de conversar sobre mentir. — Nicole o ignora. — Bem, se você quer saber. Todo mundo está bem. — ela sorri ao ouvir isso. — Tyler está de volta em casa. — uma gota de seu sorriso instantaneamente. Xander se apoia na ilha. — Agora pergunto novamente. Quem mais você estava esperando?

— Eu não esperava mais ninguém. Então esqueça. — Nicole avisa.

— Tá bom. — as mãos de Xander se erguem em defesa. — Então o que vamos comer?

— Com licença? — Nicole levanta a sobrancelha.

— Se você pensou por um segundo que vou embora tão cedo, você está louca. — Xander pega uma maçã. — Eu preciso examinar o lugar. Certificar-me de que você não está sendo mantido aqui contra sua vontade ou algo assim. Ou para ter certeza de que ele não fez lavagem cerebral em você.

— Você está brincando.

— Você realmente gostaria que eu estivesse, não é? — Xander morde a maçã com um sorriso malicioso. — Acho que vou ficar e conhecer todo mundo.

— Por favor, não.

— Tarde demais. — Xander sai da cozinha e esbarra em Eric. — Que bela casa você tem. Obrigado por me receber para jantar. — ele dá um tapinha no ombro.

Nicole olha para suas costas, observando-o sair.

Eric fica surpreso. — Estou supondo que ocorreu tudo bem?

— Eu acho. — Nicole suspira. — Ele é inofensivo.

— Nicole. — Eric dá uma olhada para ela. — Eu vi o arquivo dele também.

— Ok, ele está até certo ponto. — Nicole reformula. — Eu o expulsaria, mas eu...

— Você sentiu falta dele. — Eric responde.

— Isso é óbvio? — Nicole pergunta.

— Um pouquinho. — Eric se aproxima. — Está tudo bem. Você precisa disso, não me lembro de uma vez em que você saiu para ver sua família ou seus amigos. Então, um deles vindo ver você não é ruim. Mesmo que seja o irmão de Tyler.

— Sim, é só ele.

Eric olha para ela. — Parece meio triste com isso.

Os olhos de Nicole brilham. — Agora você parece Xander. — ela se afasta dele.

Eric a observa. — Não há problema em sentir falta dos seus amigos. Você pode visitá-los se quiser, você sabe disso.

— Eu sei. — Nicole para.

— Então por que você não vai?

— Eu simplesmente não quero. — Nicole diz a ele. — Podemos desistir agora?

— O pessoal está aqui, então, sim. — Eric assente. — Mas ainda não terminamos de falar sobre isso.

— Você ainda não terminou de falar sobre isso, Eric. — Nicole diz dando-lhe um olhar severo. — Eu terminei.

— Por que você tem tanto medo de voltar para casa?

— Por que você não pode simplesmente encerrar a conversa? — Nicole pergunta honestamente: — Você me quer longe de você ou algo assim.

— Não, mas terei que sair em breve e preciso saber se você vai ficar bem. — Eric diz.

Os olhos de Nicole se arregalaram. — Você está indo embora?

— Recebi a ligação hoje cedo. — Eric diz. — Sr. Ninguém vai precisar de mim lá agora. Achamos que alguém se escondeu, mas descobrimos que não. Ele precisa de mim para rastreá-lo.

— O que pode levar quanto tempo?

— É isso, Nicole. — Eric dá a ela um olhar honesto. — Não sei. — os olhos de Nicole piscam para o chão. — É por isso que me certifiquei de que você estivesse confortável aqui. Assim você terá uma casa para onde voltar, mesmo enquanto eu estiver fora.

— Perdida?

— Você sabe o que eu quero dizer. — ele diz.

Nicole balança a cabeça. — Não, eu não. — Eric vai agarrá-la, mas ela se move com seu toque. — Vou garantir que Xander não esteja incomodando Sheppard.

— Nicole.

— Não quero mais falar sobre isso agora. — Nicole balança a cabeça, saindo.

Encostado no balcão, ele suspira para si mesmo. Era a pior maneira de arrancar o band-aid, mas ele teria que dizer a ela, mais cedo ou mais tarde, que precisava ir embora. O problema ainda pairava no ar sobre quando ele voltaria. Ele não sabia se conseguiria ou se conseguiria voltar. O recapeamento de cifras era uma coisa boa e uma coisa ruim.

Bom porque eles tiveram a chance de tirar uma foto e rastreá-los. Ruim para ele e Nicole continuarem morando juntos.

Nicole sentou-se ao lado da piscina com as pernas na água fria.

Uma coroa ao seu lado enquanto ela olhava profundamente.

Ao ouvir a porta se abrir, ela não se preocupou em olhar para cima quando ouviu passos se aproximando.

Xander suspira sentando-se ao lado dela.

— Sabe, Lizzy leva algum tempo para se acostumar, mas eu gosto daquela senhora. — ele diz. Nicole não diz nada enquanto olha para o outro lado. — O que? Não há resposta inteligente. — Nicole sorri e balança a cabeça. — Qual é o problema?

— Nada.

— Tem certeza? — ele pergunta, apoiando a perna. — Ouvi dizer que seu cara estará viajando em dois dias. — o corpo de Nicole enrijece ao perceber isso. — Então é isso que deixa você assim.

— É o trabalho dele. — Nicole balança a cabeça. — Eu esperava isso.

— Você geralmente espera uma hora para a qual ele voltará, mas ele não lhe deu nenhuma, não é? — Xander diz para ela. Nicole desvia o olhar. — Não pode viver com medo para sempre, Nicky.

— Meu pai nunca me deu prazos. — os olhos marejados de Nicole descem para a água. — Você nunca percebe quanto dano seus pais causaram até ficar sozinha. — Xander a observa com um olhar triste. — Ele sempre prometia voltar. Alguns trabalhos duravam dias, outros semanas, e às vezes por mês. Se necessário, minha mãe teria que ir. Aí estou em casa, só me perguntando se eles vão voltar. Constantemente jogando uma moeda com suas vidas. Pensando que o último dia que os vi, poderia ser o último dia. Tudo por causa de seus empregos...

— Eu não conheço esse sentimento. — Xander desvia o olhar. Ele teve que forçar suas próprias memórias dolorosas de seus pais. — Fico com medo quando Raven diz que vai trabalhar. — ele zomba. — Mas você está certa. Você nunca percebe o dano até ficar mais velho e sozinho.

— Ele é uma das melhores coisas que já aconteceu comigo. — Nicole assente. — Eu me importo tanto que me prendi aqui porque pensei que isso faria diferença. Ainda dói. — algumas lágrimas escorrem pelo seu rosto. — E o medo ainda está lá.

— É por isso que você não vai longe?

— Estou com medo. — Nicole acena para si mesma. — Eu só queria segurá-lo, pensei que poderia fazer isso. Eu queria tanto. Tanto que pensei que essa era a vida que eu realmente queria.

— Prender-se não é como você ama alguém ou a si mesma. — Xander diz a ela. — Você acha que eu não percebi? Fiquei aqui por uma hora e vi você esboçar aquele sorriso como se estivesse bem. Mas a miséria conhece a miséria, e eu sempre vejo a sua.

Nicole funga enxugando o rosto.

— Eu sei que você quer paz. — ele concorda. — Mas esta não é a sua paz, Nicole.

— Se eu aprender...

— Aprender o quê? — Xander pergunta honestamente a ela. — Vá trabalhar, vá para a escola, faça compras. Fique em casa, seja uma boa namoradinha e mais tarde vire esposa com a mesma rotina. É isso que você quer? — Nicole não respondeu. — Sim, isso funciona para algumas. É um bom estilo de vida, para a pessoa a quem se destina. Tentando se prender a esse estilo de vida, você acaba ficando ressentida.

— Não sei o que mais devo fazer. — Nicole admite.

— O que seu coração está dizendo para você fazer? — ele pergunta a ela.

Nicole balança a cabeça. — Não sei.

— Eu acho que você sabe. — Xander diz. — Mas tenha cuidado quando fizer isso. Ok?

Nicole acena com a cabeça enquanto um silêncio cai entre os dois. Deitando a cabeça no ombro dele, ela simplesmente fecha os olhos, tentando não gritar sua confusão e frustração. Mesmo ele parecendo maluco, já fazia um tempo que ela não falava com Xander. Ela sentia falta de estar perto dele e de ter conversas como essa.

Ainda hoje, ele continua sendo um dos poucos que realmente a conhece.

Nem sempre uma alma gêmea foi feita para ser um namorado, uma afirmação em que ela acreditou ainda mais desde que o conheceu. Quando ela pensou que estava bem. Lá estava ele como Gia, pronto para segurar o espelho na frente dela e mostrar que ela não estava.

Sentado do lado de fora com ela por mais algum tempo, Xander fez questão de se despedir antes de voltar para dentro.

Por mais que ele quisesse ficar caso ela precisasse dele. Nicole precisava ficar sozinha para tomar suas próprias decisões, e essa era uma decisão que ele não conseguia controlar. Não importa o quanto ele quisesse, ela também precisava aprender por si mesma.

Fechando a porta, ele viu Eric ao telefone.

— Eu te ligo de volta, senhor.

Pendurando.

— Deixe-me adivinhar, Sr. Ninguém? — Xander pergunta.

Eric fica surpreso. — Como você...

— Nicole me contou. — ele acena. — Então você vai embora por um tempo, hein?

— Sim. — Eric olha para o quintal. — Ela está bem?

— Essa é uma conversa entre vocês dois. — Xander suspira. — Desejo-lhe felicidades em sua viagem. Só passei por aqui no caminho para ter certeza de que você não fez nada com ela.

— Eu não iria machucá-la.

— Não de propósito, talvez. — Xander aponta. — Ainda assim, não confio em ninguém para não fazer isso. Nem mesmo no meu próprio irmão. — Eric assente. — Você quer algum conselho, Reinser?

— Você realmente dá isso?

Xander ri. — Eu uso minhas emoções quando tenho vontade. — ele olha para o cara. — Eu também gosto de você, então serei honesto com você.

— Ok. — Eric olha para ele.

— Nicole é igual ao pai dela.

Eric franze as sobrancelhas. — O que isso significa?

— Se ela lhe contou alguma coisa, então você sabe exatamente o que estou tentando lhe dizer. — Xander dá um tapinha nas costas dele. — Aproveite sua noite, delator.

— Ei. — Eric se vira, Xander olha para ele. — Obrigado por ter vindo vê-la.

— Ela sabe que nunca vai se livrar de mim. — ele simplesmente diz.

Eric sorri e o deixa sair.

As palavras de Xander passando por sua mente, de como Nicole é igual a Dom. Além dele, ele realmente não via muito, mas, novamente, ele apenas leu seu arquivo - ele nunca o conheceu.

Nicole entra com sua garrafa vazia. — Xander se foi?

— Sim, ele acabou de sair. — Eric sai do pensamento. — Nicole, eu quero...

— Eu só quero dormir.

— Espere. — Eric entra em seu caminho, Nicole mantém o olhar baixo. — Eu sei que você está brava por eu estar indo embora.

— Não é isso.

— Então, o que é? — ele pergunta a ela. Nicole morde as palavras enquanto olha para ele. — Estou voltando. Não volto sempre? — as mesmas palavras de Dom brincando em sua mente enquanto ela revivia seus pesadelos novamente. Eric percebeu as lágrimas nos olhos dela e acariciou sua bochecha com o polegar. — Eu prometo que volto. Quando não o fiz?

— É com isso que estou preocupada. — Nicole admite.

— Então eu vou ficar.

— Não. — Nicole balança a cabeça. — Não, não faça isso. Só estou preocupada, mas vou superar isso, ok? Eu vou.

Os olhos tristes de Eric olham para ela. — Você tremendo não está me ajudando a acreditar nisso...

— Talvez devêssemos ficar separados enquanto você estiver fora. Vou voltar para casa...

— Você não precisa fazer isso. — Eric diz a ela. — Esta é a sua casa agora, e você não precisa fugir dela porque tem medo de que eu não volte.

— Não é casa se você saiu daqui! — Nicole deixa escapar. Os olhos de Eric se arregalaram quando Nicole recuperou o fôlego e ignorou as lágrimas. — Me desculpe, eu...

Eric a abraça e a sente instantaneamente retribuir o abraço, como se ele fosse desaparecer a qualquer momento. Ouvi-la falar não era algo que ele jamais imaginou ouvir quando ele estava partindo. Normalmente ela ficaria bem, mas era ele dizendo a ela que não sabia quanto tempo, essas possibilidades a preocupavam.

— Nós vamos ficar bem. — Eric faz com que ela olhe para ele. — Nós ficamos sempre. Não é? — Nicole enxuga as lágrimas com um leve aceno de cabeça. — Eu sempre volto para casa e nada vai ser diferente. Você entende?

Nicole acena com a cabeça e deixa-o abraçá-la, ela segura a camisa dele enquanto aqueles olhos lacrimejantes olham para longe. A sensação de dor em seu peito só doía mais a cada pensamento.

Eric balança a cabeça. — Vamos descobrir alguma coisa, mas eu tenho que fazer isso.

Ele sabia que se não encontrasse Cipher, então Cipher acabaria encontrando todos eles...

Nicole sentou-se na cadeira em frente à cama que ela e Eric compartilhavam enquanto ele dormia tranquilamente.

Se ela demorasse mais, ela se convenceria do contrário.

Agarrando a jaqueta do braço da cadeira, ela a veste e fecha o zíper.

Caminhando até a cabeceira dele, um sorriso triste surgiu em seus lábios. As lágrimas em seus olhos não derramaram desta vez enquanto ela olha para ele.

Não importa o quanto ela tentasse fazer funcionar, seus medos não a deixavam descansar, o passado não iria embora. Seguiu-a, apenas numa forma diferente e numa nova pessoa. Eles eram de dois mundos e por mais que ela não quisesse que isso importasse. Isso aconteceu...

O mundo das sombras em que Eric atuava não era o caminho dela.

Querendo tocá-lo, Nicole retirou a mão e lhe deu as costas.

A mãe dela estava certa sobre uma coisa: ela adquiriu o hábito de Dom e, assim como ele... Ela não voltaria atrás.

Nicole pega sua mochila do chão e desce as escadas.

Uma última olhada na casa. O lugar que estava lentamente se transformando em seu lar, mas não poderia ser seu lar se ela o perdesse em seguida.

Estar sozinha era melhor. Voltar para casa também não era uma opção para ela.

Jogando a bolsa no carro, Nicole liga e sai da garagem.

Seguindo pelas longas estradas, ela disca um número em seu telefone.

Deixando tocar algumas vezes, a pessoa atende no terceiro toque.

Olá?

— Você tem espaço aí para uma visita familiar de emergência? — Nicole pergunta entre as lágrimas.

Agora você sabe a resposta para isso. — Armando diz a ela.

Nicole sorri entre lágrimas.

A casa se perdeu na distância enquanto ela dirigia para longe e não ousava olhar pelo retrovisor.

Deixando todos para trás.

À medida que o peso sai de seu peito. Ela estava livre por esses segundos e era assim que ela estava disposta a mantê-lo.

Por mais que ela amasse a todos, ela não aguentava mais. Ela prometeu a Deckard que viveria sua vida e ficaria longe daquela para a qual foi sugada.

Isso é o que ela faria.

Ao vivo.

E do jeito dela.

Eric sai do banheiro e percebe que Nicole ainda não está no quarto.

A porta da varanda fechada.

Uma sensação estranha - ele não sentia mais a presença dela em casa. A lateral da cama dela não foi tocada, pois isso fez aumentar suas suspeitas.

Saindo da sala, ele desce as escadas e dá uma espiada pela janela para ver o carro dela que não está mais na garagem.

— Caramba.

Eric entra na cozinha e pega o telefone enquanto disca o número dela.

Mantendo o carro firme com uma das mãos, Nicole pega o telefone.

Uma olhada na tela a fez engolir o nó nervoso na garganta, mas ela ainda responde.

— Olá.

Nicole. Onde você está?

— Eu precisava ir embora...

Embora? — Eric questiona confuso. — Você não precisa ficar aí tão tarde para dar um passeio, Nicole. Eu te disse antes de dormir, só vou contar ao Sr. Ninguém que...

— Você está indo. — Nicole o impede.

O que?

— Você vai contar a ele que você vai. — Nicole diz por ele. — Você não vai parar de fazer seu trabalho por mim, e eu seria a pessoa mais egoísta se deixasse. — forçar as lágrimas a conter só durou um certo tempo. — Eu realmente pensei que poderia fazer isso, sabe? Viver com você e ser feliz e estar em paz, mas você é uma sombra, Eric, e é assim que você tem que viver. Você não pode se preocupar em voltar para casa para mim quando você tem tanta coisa que deveria estar fazendo lá fora.

Nicole...

— Eu vou ficar bem, posso me encontrar lá fora igualmente bem. — Nicole promete a ele. Algumas de suas lágrimas caindo. — Amar alguém significa não se prender a si mesmo, ou a essa pessoa. E eu te amo demais para fazer isso com você. — um silêncio chocante de Eric enquanto Nicole zomba em meio às lágrimas. — É por isso que aguentei tanto tempo, pensei que o amor seria suficiente para apagar o medo, mas só piorou as coisas. Meu pai teve que ir embora tantas vezes e eu o perdi em determinado momento.

Você não vai me perder.

Nicole balança a cabeça. — Eu já perdi...

Desligando o telefone, Nicole o deixa cair pela janela sem hesitar.

Tentando se controlar enquanto dirigia pelas estradas escuras. Ocasionalmente enxugando as lágrimas dos olhos. Ninguém lá para ouvir seus gritos, mas ela continuou e não ousava parar.

Ouviu a linha ficar muda.

Eric tira o telefone do ouvido, o peso em seu peito é maior do que ele sentiu antes.

Qual era o sentido de proteger milhares de pessoas quando ele não conseguia nem proteger a garota que mais queria.

— Eu também te amo, Nicole... — Eric sussurra para si mesmo.

Uma contenção de suas próprias emoções enquanto olha para o teto.

Por mais que ele não quisesse que isso acontecesse. Seus dois mundos colidiram e não havia nada que ele pudesse fazer para impedir que tudo desmoronasse. Algo que ele secretamente sentiu que aconteceria entre eles.

A única resposta para seus problemas agora residia em encontrar Cipher. Se ele tirasse isso do seu prato, ele poderia recuperar uma coisa que ele mais queria.

Na primeira vez, ela escapou. Desta vez, ele não teve escolha senão deixá-la ir.

Para sua própria segurança, quer ele gostasse de admitir ou não, isso era melhor.

Não importa o quanto doesse, ele tinha que deixá-la ir para um lugar seguro...

Não importa o quanto ela tentasse não fazê-lo. Às vezes a maçã não cai longe da árvore. Nicole partiu para o DR e Eric está saindo para caçar Cipher.

De qualquer forma. Muita coisa pode acontecer em quatro meses. E veremos à medida que avançamos para os dez capítulos finais antes do filme 8. Vejo você em breve!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro