Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

079

˖࣪ ❛ DIFERENTES MUNDOS COLIDEM
— 79 —

4 MESES DEPOIS

Nicole colocou o capuz no Charger enquanto trabalhava nele.

Cabelo preso em um coque bagunçado, calça de moletom preta larga e camiseta preta cortada. A corrente cruzada aparecendo em volta do pescoço enquanto o corte profundo com decote em V mostrava um pouco de seu decote.

Ouvindo rádio, Nicole aumentou o volume quando ouviu Don Omar entrar. Colocando alguns fios soltos e enrolados naturais atrás da orelha, ela gira a chave inglesa.

Foram quatro meses agradáveis. Entre estar com Eric, viajar e trabalhar para aperfeiçoar seu ofício quando se trata de carros. Conhecer alguns vizinhos foi legal e muitas pessoas adoravam procurá-la sobre seus carros e pedir que ela os consertasse. Isso lhe rendeu mais dinheiro e outra renda estável.

Nicole fazia questão de ligar para os pais uma ou duas vezes a cada novo mês, mas, considerando que os dois estavam viajando, ela queria dar-lhes um espaço bem merecido.

Mia nunca perdia uma ligação da sobrinha. Ela e Brian estavam tão perto de ter uma filha e Nicole não poderia estar mais feliz pelos dois. Ela fez questão de enviar uma cesta para eles com um horizonte de brinquedo dentro.

Mais um priminho para acrescentar à família. Jack fez questão de aprender como usar seu novo tablet enquanto fazia videochamadas para Nicole sempre que tinha oportunidade.

Fazendo perguntas aleatórias e sobre quando ela viria visitar sua casa.

Por mais que Nicole quisesse marcar um encontro para ele, ela não tinha coragem de voltar para todo mundo. Aqui ela poderia encontrar sua independência e compreender o fato de estar sozinha.

A porta se abre para trás.

— Lá está ela.

Eric sai, Nicole ergue os olhos do motor com um sorriso.

— Ei.

Os botões desabotoados na parte superior do colarinho, as mangas arregaçadas. Uma camisa azul marinho escura que ele usava com uma calça preta.

— Eu pensei que tinha deixado você na cama?

Ele a abraçando por trás fez Nicole rir durante seu trabalho.

— Eu deveria ficar deitada aí o dia todo?

— Depois de ontem à noite? Sim. — Eric diz.

Nicole sorri, um arrepio percorrendo sua espinha quando ele enterrou o rosto na curva de seu pescoço. Pressionando as costas contra ele, Nicole se inclina para trás e se vira em seus braços para encará-lo.

— A única pessoa que deveria estar cansada é você. — diz Nicole.

— Realmente? — Eric ergueu a sobrancelha. — Não é assim que eu vejo. Quanto tempo você demorou para adormecer? — Nicole ri, desviando o olhar. — Exatamente.

— Eu estava cansada.

— Você é uma mentirosa.

Nicole ri abraçando-o.

O peito de Eric treme enquanto ele ri baixinho. Ele olha para trás dela.

— Algo errado com seu carro?

— Não. — Nicole balança a cabeça. — Eu apenas faço inspeções de vez em quando e limpo como de costume.

— Só você iria querer um motor branco perolado.

Nicole sorri. — Espera menos?

— Não. — Eric balança a cabeça. — Você sabe que geralmente uma mulher grita por causa de roupas no chão. Não sobre quando foi a última vez que troquei o óleo.

— Por favor, você me ama por isso.

— Claro que eu faço. — ele beijou o lado de sua cabeça. — Agora, quando é o bom momento para lhe contar as más notícias?

Nicole se afasta. — O que é?

— Só estou recebendo algumas pessoas. — Eric ignora isso, Nicole sorri. — Eles queriam assistir a luta hoje à noite e na verdade é a minha noite. Algo que eles não me avisaram até o dia, bastardos. — Nicole ri. — E posso ter dito a eles que não há problema em trazer suas esposas. São apenas Sheppard, Cole e Douglas. Eu prometo.

— Você não precisava estar nervoso para me dizer isso. — Nicole o move, ainda divertida. — Esta é a sua casa.

— Sim, mas talvez você não quisesse caras gritando com a TV na sala esta noite.

— Bem, por que agradeço por se importar? — Nicole se inclina no capô. — Estou perfeitamente bem com isso. Adoraria conhecer os caras que te irritam mais do que eu. Sheppard, eu já sei, é um idiota.

Eric ri. — E ele gosta de você.

— Faça a festa do seu garotinho, vou ficar bem. — Nicole enxuga as mãos. — Serei até legal com as esposas deles. Bem, Lizzy já é legal no meu livro. Qualquer uma que conseguir sobreviver a um casamento com Sheppard ganha uma estrela dourada.

— Tão cruel. — Eric assobia.

Nicole ri, piscando. — Acho que provavelmente deveria mudar então.

— O que há de errado com o que você está vestindo?

— Estou coberta de graxa e trabalho. — Nicole diz a ele em um tom duh. — Eu preciso de um banho.

— Preciso de ajuda?

— Não de você. — nega Nicole.

O olhar brincalhão de Eric encontrou o dela, pois ela só conseguia sorrir e tentar fugir.

Agarrando-a com facilidade, ele colocou uma Nicole risonha por cima do ombro em minutos.

— Boa tentativa, você tem sido uma provocadora desde que saí esta manhã.

— Eu te disse que minha mão escorregou. — Nicole diz. — Sinceramente, pensei que fosse o controle remoto.

— Economize, Nicole.

— Eu também não vi você me impedindo!

— Que cara faria isso?!

— Ponto percebido.

Eric balança a cabeça ainda rindo dela.

Tirando a caixa da garagem, Gia desce a garagem.

— Esse é o último? — Cami faz beicinho. — Meus braços estão me matando.

— Nem fez tanta coisa. — Raven diz do banco.

— Isso é muito para mim! — Cami retruca.

Revirando os olhos, Raven volta para o telefone.

— Obrigada novamente por me ajudar a limpar um pouco. — Gia suspira. — Já estava atrasada. Perguntei aos caras, mas eles estão na loja hoje ajudando Brian.

— Estou feliz que Brian tenha mais ajuda aí. — Cami pega a caixa de Gia. — Deve ser difícil com a saída do Sr. Toretto.

— Bem, se alguém merecia algum pedaço, tenho que admitir, são eles. — Gia dá de ombros. — Ele disse que não se importa. Dá a ele mais tempo para ficar em casa e ter algo para fazer. Sem falar que Mia vai ter outro filho.

— Awww. — Cami sorri. — Mal posso esperar para ver a filhinha deles. Jack já é tão fofo.

— Estou pronta para ver qual carro será anexado ao nome dela. — Ravena pensa.

Gia ri. — Eu posso ver isso.

Ao ouvir um carro entrar na garagem, Gia se vira confusa. Um desafiante gato infernal preto brilhante parou lentamente.

— Essa é Nicole? — Cami pergunta.

— Não, Nicole dirige o Charger. — Raven se levanta.

— Então, quem diabos é esse? — Cami percebe a cor e como o carro caro se destaca como uma ferida no polegar.

— Não sei. — Gia os apoia caso eles precisem fugir.

Raven vai falar, mas o motor da motocicleta desviou seus olhos de seus amigos instantaneamente.

Parando ao lado do carro, uma moto BMW R 1250 GS toda preta estacionou sozinha. Ambos os motores desligam em uníssono quando o suporte da caminhada se apaga.

Os olhos marejados de Gia piscaram - a sensação em seu estômago confirmando os dois homens na garagem. Só quando viu a figura sair do carro é que seu coração caiu.

Tyler fechou a porta atrás dele. — Você realmente é péssimo com instruções.

Xander arranca seu capacete. — Eu disse a segunda saída. — ele descansa em seu colo. — Você vai me culpar pela sua falta de audição? Não vejo como isso seja justo.

— O que é justo é eu bater na sua maldita cabeça por isso.

— Esse comportamento americano, você sabe que as coisas podem ser resolvidas sem violência, certo?

— Oh, cale a boca. — Tyler olha para a casa. — Ainda parece o mesmo.

Xander zomba. — Ficamos fora apenas por alguns meses. Não por um ano. Bem, perto de um ano.

Ele sacode o cabelo, passando a mão pelos fios loiros acastanhados, empurrando-os para trás.

Aqueles olhos verdes piscaram para as três garotas olhando para as duas como fantasmas dentre os mortos. Seu olhar e imediatamente encontrou quem procurava.

Os olhos arregalados de Raven olhando para trás o fizeram sorrir de orelha a orelha.

— Essa é a minha garota favorita.

Caminhando até ele, Raven olhou para ele, procurando por qualquer sinal de que ele estava ferido ou pior.

— Estou bem. — Xander diz a ela, ela olha para cima. — Eu prometo.

— Bom. — Raven suspira em meio às lágrimas.

Um bom tapa em sua bochecha fez seu rosto agora arder para o lado.

O queixo de Cami cai. — Ah.

— Ai. — Tyler estremece.

— Quer saber? Não posso ficar muito bravo com isso. Eu vi isso vir à minha cara, deveria ter me abaixado. — Xander massageia o queixo. — Droga, você tem uma mão pesada.

— Você esqueceu como atender um telefone nos últimos quatro ou cinco meses? — Raven olha para ele. — Sua prima está muito preocupada com vocês dois. — Tyler olha para Gia, que nunca deixou os dois chocados. — Se eu fosse ela, chutaria vocês dois nesta entrada. Vocês merecem.

— Tenho um ótimo motivo para não ligar. — Xander levanta a mão. — Perdi meu telefone lá. Teríamos feito o check-in, mas não tivemos exatamente tempo para parar e fazer isso.

— Okay, certo.

— Ei, não é fácil quando você está tentando garantir que uma bala não atinja você. — Xander diz a ela. — Não tivemos o tempo que queríamos. Se tivéssemos, Gia, você teria sido a primeira ligação que fiz. — Raven zomba, Xander coloca o capacete no assento enquanto se levanta. — Qual é, você me conhece melhor do que isso. Eu não deixaria você pensando em nada, a menos que eu realmente precisasse.

— Pensei que conhecia você. — Raven diz.

— Não. — Xander vira o queixo para olhar para ele. — Você me conhece, Raven. — aqueles olhos escuros dela contendo lágrimas. — Acha que deixei alguém me matar? Pensei que concordamos que só você poderia fazer isso. — Raven franze a testa para rir brevemente. — Eu sei de uma coisa. Mesmo se eu for, o primeiro cara que te chama de Passarinho, morre naquela noite. Só para ficarmos claros. Tenho certeza que posso matar pessoas mesmo na vida após a morte.

Raven ri, Xander sorri puxando-a para um abraço apertado enquanto esfrega suas costas. — Me desculpe, não encontrei uma maneira de ligar para você.

— Você deveria estar. — Raven abafa seu peito.

Xander ri. — Senti sua falta, passarinho.

— Ela também sentiu sua falta.

Tyler sorri observando seu irmão e vai embora, deixando os dois.

Subindo a passarela até seu primo.

Gia segura as lágrimas e presta atenção a ele. Ela não o via há mais de quatro meses, na noite em que ligou para Nicole sobre Tyler, anos atrás. Ele fez bem em evitar estar em casa e com todos eles. Nem uma vez seu coração descansou pelo primo, esperando que ele encontrasse o caminho para sair da dor. Ele estava errado na forma como lidou com Nicole, mas nem ela nem Nicole usaram isso contra ele. Todos eles estavam tentando sofrer e se ajustar ao mundo que havia sido virado de cabeça para baixo por outras pessoas.

Um aviso em seus braços, ela viu tinta. Tatuagens especiais agora tomaram seu lugar.

Tyler fica na frente dela. — É uma má hora para voltar para casa?

— Não. — Gia consegue sorrir em meio às lágrimas. O sorriso de Tyler fez o seu próprio aparecer, ela o puxa para um abraço aliviado. — Estou tão feliz que você está bem.

Tyler sorri segurando-a. — Sinto muito, G.

— Não se desculpe. — Gia balança a cabeça e suspira. — Eu quero dar um tapa em você.

— Só não peça para Raven fazer isso.

Gia ri. — Tudo bem. Você realmente vai ficar... Não vai embora de novo?

— Não sem minha própria irmãzinha.

Irmãzinha.

Apesar de seus gritos, Gia sorri.

Isso é o que ele realmente era para ela. Quando ela pensou que tinha perdido tudo, Deus lhe enviou um irmão. Ele enviou Tyler até ela, para que nenhum dos dois ficasse sozinho. Se alguém conhecia essa sensação de como era, era ele.

Perder tudo, mas ainda ter aquela família com você.

Tyler e Xander, os irmãos que ela nunca pediu, mas recebeu. E ela nunca os trocaria por nada.

Xander se aproxima. — O que? Não senti falta o suficiente?

Gia se afasta de Tyler para abraçar Xander sem hesitação. — Que idiota.

— Senti sua falta também. — Xander sorri. — Você está bem?

Gia se afasta. — Eu estava com Raven e Cami comigo.

— Pequena Milla. — Xander agarra Camilla em um abraço. — Você está usando o cabelo liso agora?

— Sim? — Cami olha para cima. — Isso é ruim?

— Eh.

— Não comece. — Raven aponta.

— Tá bom. — Xander revira os olhos. — Você está ótima, Cami.

— Ah, obrigado, espere. — Cami olha duas vezes.

Tyler balança a cabeça. — Só foram vocês três?

— Sim. — Gia concorda.

Xander puxa as sobrancelhas. — Onde está Nicole? Trabalhando na loja?

— Não. — Gia balança a cabeça. — Não temos notícias dela há meses.

— Deckard a matou? — Xander pergunta. — Eu sei que o cara é obstinado, mas nem eu pensei que ele pudesse matá-la, entre todas as pessoas.

— Cale a boca. — Tyler o cutuca.

— Não, ele não fez. — Gia revira os olhos. — Nicole simplesmente não voltou desde o fim de tudo isso. Mia disse que foi embora alguns dias depois.

— Com o que? — Xander pergunta.

— Com quem? — Tyler segue em frente. — Onde ela foi?

Raven encolhe os ombros. — Ninguém sabe e ela nunca nos conta quando temos notícias dela. O que é raro. A família dela também não a vê desde então e eles quase não recebem ligações dela. Assim como Mia disse, Nicole simplesmente não quero voltar para casa agora mesmo.

— Onde estão os pais dela? — Xander pergunta a ela.

— Aproveitando a lua de mel. — Gia interrompe. Os dois homens olham para ela com os olhos arregalados. — Acontece que eles estão casados ​​desde que Nicole tinha treze anos. Lembra quando a mãe dela foi para a República Dominicana? — ela pergunta a Tyler. — Aconteceu então.

— Não esperava isso. — Tyler queria ficar mais chocado, mas ele viu que o casamento acabaria chegando.

O queixo de Xander cai. — Uau, você sabe que saímos por alguns meses e tudo vai para o inferno. — a sobrancelha de Tyler se levanta para ele. — A próxima coisa que você vai me dizer é que alguém está grávida. — ele olha para Raven - olhos se transformando em fendas. — Você está?

— Vou chutar sua moto. — avisa Raven.

Xander assente. — Vou perguntar novamente em alguns anos.

Raven pisca os olhos arregalados e percebe seu sorriso brincalhão. Os olhos de Xander vagam por ela por um breve momento, fazendo-a mudar e desviar o olhar dele.

— Bem, Mia está grávida. — Cami diz.

Xander levanta a mão. — Claro. — ele balança a cabeça. — Ainda não entendo por que Nicole não tem mantido mais contato, nem mesmo comigo.

— Perdeu seu telefone. — Tyler lembra.

— Ei, ela poderia ter enviado um e-mail. — Xander aponta.

— Pare de falar. — Tyler bate com o dedo apontado para baixo. — Então ninguém a viu?

— Não. — Gia olhou tristemente para baixo brevemente. — Estou preocupada com ela, mas quando tenho notícias dela, ela parece bem. Como Raven disse, ela só quer ir embora. Não posso dizer que a culpo. Tudo isso com Han e Deckard, isso é muito para se recuperar.

— Sim. — Tyler pensa sobre isso. — Eu me pergunto se ela ficou em Los Angeles.

— Ah, eu vou descobrir. — Xander diz com facilidade.

Gia suspira. — Acho que ela só quer ficar sozinha, Xander.

— Isso funciona para todos vocês, não para mim. — a cabeça de Xander balança. — Quando eu ver que ela está física e mentalmente bem, vou cuidar da minha vida. Até lá, estou em uma missão. — ele acena para Raven. — Deixe-me ver seu telefone.

Raven entrega para ele. — Você se lembra do número dela?

— Eu me lembro de tudo, querida.

Xander liga.

O telefone toca algumas vezes antes de o correio de voz ser reproduzido.

Xander franze as sobrancelhas e se curva com coragem.

— Escute, Toretto. Não me importa qual botão você aperta quando te ligam. Mas quando eu decido ligar, você aperta o botão VERDE. — Xander desliga o telefone. — Ela não respondeu.

— Claramente. — Gia levanta a mão.

Xander usa o telefone dela por um minuto. — Espere aí, meu cérebro está funcionando.

— Deixe-me dar um passo atrás. — Tyler se move.

— Tyler, dê dois passos para o inferno, obrigado. — Xander diz em um tom calmo.

Tyler olha para Gia. — Você tentou falar com ela?

— Recebi uma mensagem de texto algumas vezes, mas é isso. Quando recebo uma ligação, é breve. — Gia balança a cabeça. — Ela quer espaço, eu entendo.

— Eu consegui o maldito espaço dela. — Xander murmura. — Chute-a bem na canela.

— O que você está fazendo? — Tyler pergunta.

— Aquele GPS que você colocou na pulseira em Londres. — Xander levanta o queixo, sem tirar os olhos do telefone. — Esse código de referência ainda é o mesmo?

— Sim? — Tyler olha para ele com cautela. — Ainda não vejo por que...

— Shhh. — Xander digita, ele espera um breve momento até que o telefone de Raven toque para seu choque. Ele atende. — Irvin, eu já te disse que você é meu favorito?

— Ele acabou de rastrear...

— Sim. — Raven suspira.

Xander sorri ao ouvir seu amigo. — Muito obrigado. — ele desliga. — Consegui a localização dela. Nos arredores de Los Angeles, aquelas Villas em Daveros.

— Lembre-me de nunca tentar me esconder de você. — Raven pega seu telefone de volta.

Xander sorri para ela. — Agora, para você, eu participaria da perseguição. — ela revira os olhos para a risada dele.

— O que ela está fazendo lá fora? — Cami pergunta. — Esse é um lugar muito caro.

— Bem. — Gia dá de ombros. — não é realmente um choque. Me disse que ela foi ao Brasil no mês passado e viaja mais agora.

— Como? — as sobrancelhas de Tyler se puxam. — É muita viagem para quem só trabalhou na loja Toretto.

Xander ri. — Você realmente não sabe o quão rica aquela garota é e isso é engraçado.

— Eu pensei que ela tinha que devolver? — Ravena pergunta.

— Ah! — Xander vamos sair. — Ela devolveu metade a Hobbs e isso estava apenas naquela conta. — as meninas ficaram de olhos arregalados. — Exatamente. Owen fez muita bagunça, mas nos pagou muito bem.

— Isso explica algumas coisas. — Cami assente.

— Estou mais surpreso que ela não fosse dona do Brasil quando partiu. — Xander diz.
Tyler olha para ele e Xander olha duas vezes. — O que? Todos nós sabemos que aquela garotinha é uma traficante.

— Isso é verdade. — Tyler assente.

Xander zomba. — A garota poderia ir a uma maldita concessionária de carros se quisesse. Não é surpresa que ela esteja viajando.

— Sozinha? — Tyler acrescenta.

Gia balança a cabeça. — Não, ela está com alguém.

— Com quem? — Ambos perguntam.

— Não me lembro do nome. — Gia dá de ombros. — Mia me contou.

Tyler pensa sobre isso. — Provavelmente é aquele cara, Eric.

— Oh! Pequeno informante. — Xander assente. — Ela saiu com ele? — suas sobrancelhas se erguem, Xander logo ri. — Não. De jeito nenhum, uh-uh, não tem como ela aguentar isso.

— Por que não? — Cami pergunta.

— É Nicole. — Xander conta a eles. — A garota é conhecida por encontrar problemas mais cedo ou mais tarde. Ou ela fica infeliz porque não pode se meter em problemas, já que está fazendo o policial.

Ouvir isso fez Tyler apertar a mandíbula. — Você não sabe disso.

— Tyler, seja realista por um momento. Estou te implorando. — Xander o move para o lado. — Há cem por cento de chance de isso ter acontecido. O que significa que ela não pode se meter em tantos problemas. Ou ela está usando aquele cara para se manter fora do radar. — ele pensa e logo fica com os olhos arregalados. — Isso é tão inteligente! É por isso que aquela garota é minha inspiração e melhor amiga. Mesmo eu não teria pensado nisso. Quer que a lei saia do seu caminho, apenas fu...

— Termine e eu vou te dar uma surra — Tyler avisa.

As mãos de Xander se erguem em defesa. — Meu erro.

Revirando os olhos, Tyler balança a cabeça. — Bem. — todos os seus amigos olham para ele, mas ele apenas dá de ombros. — Deixe ela ser feliz. — os olhos de Gia ficaram tristes quando ela percebeu o olhar dele. — Vou tomar banho e tirar uma soneca, viajar com o Xander é cansativo.

— Seriamente? — Xander se vira e o segue. — É isso?

Tyler para, levantando uma sobrancelha por cima do ombro. — Deveria ser diferente?

Xander vai até ele. — Não íamos pelo menos ver como ela estava?

— Elas disseram que ela está bem. Nicole é uma menina crescida, Xander. — Tyler dá um tapinha nas costas de seus irmãos. — Se ela precisar de nós, tenho certeza que ela ligaria. Como Gia disse, deixe-a ser feliz agora. Essa pausa é provavelmente o que ela precisa. Quem diabos somos nós para acabar com isso?

Xander zomba. — Você está certo, mas se ela não ligar dentro do meu prazo, então irei até lá para ver como ela está.

— Justo. — Tyler diz.

— E você?

— Quanto a mim? — as sobrancelhas de Tyler se puxam. — Estou voltando para casa. Fizemos o que pudemos e chegamos a um beco sem saída. Quem quer que nós e aqueles outros caras estávamos perseguindo saiu do radar, então qual é o sentido? O bom é que não fizemos isso. traga qualquer coisa para casa conosco e nós nos certificamos disso.

— Pelo menos não preciso me preocupar com você levando uma bala toda vez que sairmos. — ele diz.

Tyler sorri. — E eu te amo por isso. — Xander sorri, seus olhos piscando para ele. — Não somos nossos pais e não precisamos continuar nessa vida. Pessoalmente, estou pronto para voltar aos carros, sem falar nas corridas.

— Estou querendo abrir minha própria loja de motos. — Xander pensa sobre isso.

— E Brian provavelmente precisa de ajuda com Dom e Nicole não estando lá. Então irei falar com ele sobre como substituí-lo. — Tyler suspira. — Fora isso. Isso é o mais longe que eu preciso ir para ela. Ela sabe o que quer, e agora... Não está aqui.

— Você disse agora.

— O que? — a sobrancelha de Tyler se ergueu.

Xander olha para o irmão, mas mantém seus pensamentos para si. — Você tem um bom plano para si mesmo, Tyler.

Um aceno para seu irmão mais velho, Tyler segue em direção à casa.

Xander balança a cabeça, sorrindo. — Pequeno mentiroso.

Nicole estava sentada na ilha da cozinha, em seu laptop. Ouvir a conversa e a agitação do outro cômodo não a incomodou. Por mais que ela quisesse aproveitar o show, ela estava estudando para terminar antes que a noite acabasse.

— Vou perguntar a ela! — Lizzy, a esposa de Sheppard, entra na cozinha. — Ei. Você ainda não terminou?

— Pela centésima vez, senhora, não. — Nicole sorri.

— Você está perdendo um bom. — ela a cutuca quando ela passa para pegar algumas águas. — Além disso, eu gostaria que você não me deixasse lá com um e dois arrogantes.

Nicole ri. — Senti o cheiro da atitude deles desde a porta e sabia que minha paciência não aguentaria ficar na mesma sala.

— Eu liguei para você mais cedo para nos tirar dessa situação. — Lizzy se apoia na ilha. — Saberia se você pegasse o telefone e talvez ouvisse uma mensagem de voz.

— Tenho estado ocupada e ouço meu correio de voz!

Lizzy zomba. — Nicole. — pegando o telefone, Nicole olha o registro telefônico e fica boquiaberta. — Isso foi o que eu pensei.

— Bem, eu tenho razões para isso!

— Estou ouvindo. — Lizzy toma um gole de água. — Eric ajudando você a se alongar não é uma desculpa.

— Dessa vez eu não estava mentindo.

— Certo. — Lizzy assente. — Estou ouvindo.

— Entre a escola, o trabalho e às vezes espero acordada por Eric.

— Nicole, ele entra em horários aleatórios. — Lizzy olha para ela, suas sobrancelhas franzem. — Por favor, me diga que você não faz muito isso?

— É um hábito. — Nicole suspira. — Tenho tentado quebrar isso, mas é muito difícil. Sinto que no momento em que não faço isso, ele... — os olhos de Lizzy suavizaram quando ela começou a entender. Os olhos de Nicole baixaram quando ela sentiu a mão da mulher mais velha cobrir a dela. — Desculpe.

— Você não precisa se desculpar. — Lizzy garante. — Você acha que é a única? Sheppard me deu ataques cardíacos, um após o outro. Nenhum foi melhor que o outro.

— Eu fazia a mesma coisa quando meu pai saía para trabalhar. — Nicole zomba. — Esperar só para ter certeza. Não pensei que estaria aqui anos depois fazendo o mesmo.

— Isso é o que acontece quando você se preocupa com alguém, querida. — Lizzy dá um tapinha nas mãos. — Isso também vem com o trabalho. Eu sei que as pessoas se preocupam com seus entes queridos todos os dias, mas é diferente quando elas saem para fazer o trabalho que fazem. Há uma chance maior de que elas não voltem, e isso é uma coisa assustadora para ficar com você todos os dias.

Nicole passa a mão pelos cachos. — Mesmo viajar com ele algumas vezes só piorou as coisas.

— Você conversou com ele sobre isso?

— Não. — Nicole suspira. — Ele só vai querer ficar mais em casa e eu não posso fazer isso com ele. Ele ama seu trabalho e isso seria egoísta.

Lizzy olha para a jovem. — Nicole, quando me casei com Sheppard eu já estava grávida de seis meses. — os olhos de Nicole se voltam para a mulher. — Passei tantos anos me preocupando com aquele homem a ponto de precisar dele longe fisicamente por causa da dor. Então, quando ele quase morreu, percebi o quão estúpido eu era.Você não pode parar esse medo...

— Eu sei. — Nicole diz baixo.

— Você apenas precisa aprender a se adaptar a isso. — Lizzy dá de ombros. — Todos nós tivemos que fazer isso.

— E se eu não puder?

— Essa é uma decisão que você terá que tomar sozinha. — Lizzy diz honestamente a ela. — Você apenas se certifica de que é realmente seu quando chegar a hora.

Nicole sorri. — Obrigada, Liz.

— A qualquer hora, doce menina. — Lizzy dá um tapinha na mão dela.

Eric entra. — Que bom que não estávamos morrendo de desidratação, Lizzy.

— Vocês todos poderiam morrer por causa de um tapa. — Lizzy oferece.

— Foram bons. — Douglas entra. — Sua esposa é tão violenta.

— Isso é apenas metade. — Sheppard murmura.

Lizzy sorri bebendo sua água.

Eric balança a cabeça para eles. Colocando a mão nas costas de Nicole, ele olha para ela.

— Você está bem?

— Sim, eu estou bem. — Nicole se inclina para ele. — Acabou a briga?

— Sim. — Sheppard pega a água que Douglas jogou para ele. — Vou pegar a água para os dois preguiçosos que não tiveram vontade de sair do sofá. Talvez seja necessário queimá-la, Eric.

— Ele faz isso e está me comprando outro. — Eric avisa, fazendo todos rirem.

— Douglas. — com seu cabelo castanho arenoso amarrado em um rabo de cavalo, sua esposa, Rae, entra. — Está prestes a recomeçar em breve.

— Essa é a minha deixa. — ele pega a água, mas para. — Por que você não se juntou a nós, Nicole?

— Esqueci que tinha trabalho extra para cuidar. — Nicole sorri.

— Aqui, pensei que fosse porque você estava em uma sala com nada além de policiais. — Rae brinca com uma leve risada. — Não é todo dia que isso acontece, aposto.

A sala ficou em silêncio, Eric lança seu olhar para Rae enquanto abaixa sua bebida.

— Não. — Nicole ignora sua atitude.

— Tem certeza?

— Rae. — Eric avisa.

— Estou apenas brincando. — Ela acena. — Nicole sabe disso. — um sorriso falso para a garota. — Não é? — Nicole apenas sorri e bebe sua corona da mesa. — Além disso, não é como se eu estivesse mentindo.

— Meio que tenho razão. — Douglas diz. — Não é todo dia que você começa a namorar uma criminos, Eric.

Sheppard vira a cabeça para ele. — Douglas.

— O que?

— Nicole não é uma criminosa. — Eric corrige, um olhar fixo nele.

— Bem, ela era uma. — Douglas diz.

— Tudo bem, fora da cozinha. — Eric tira as mãos de Nicole e empurra o amigo para fora.

— Espere agora. — Douglas tenta protestar. — Quer dizer, conhecemos a história da família dela. Ela não é a única Toretto a fazer algo ruim.

Nicole lhe lança um olhar furioso. — Deixe meu pai fora disso.

Douglas franziu as sobrancelhas. — Eu não estava falando sobre ele.

Nicole inclina a cabeça, mas antes que ela pudesse perguntar qualquer coisa, Sheppard já estava empurrando o cara com Lizzy e Eric.

Rae revira os olhos e pega a água da mesa.

Nicole olha para ela. — Você sabe que você e seu marido deveriam realmente conhecer uma pessoa antes de chamá-la de qualquer coisa.

— Nicole, você pode salvá-lo. — Rae se vira. — Já faz algum tempo que trabalho em campo com esses caras. Se você acha que não gosto de nenhuma mulher que tente jogar esse jogo com eles para encobrir seus rastros.

— Que isso fique bem conhecido, não preciso dormir com ninguém para encobrir meus rastros. — Nicole segura a garrafa com um olhar honesto. — Posso fazer isso sem abrir as pernas. Agora, como você precisa obter informações para manter esse seu emprego está entre você e seus pecados. Mas não confunda os nossos.

— Sim? — Rae sorri falsa. — Eu me pergunto quanto tempo antes de você jogá-lo fora.

— Ou você.

Rae olha para ela. — Indo mostrar o que realmente está em seu arquivo? Eu já sei, e todo mundo também. Aquelas pequenas facas que você costumava ter com você fizeram você se sentir durão, aposto.

— Estou feliz que todos vocês tenham ótimas habilidades de leitura. — Nicole diz. — Mas não, não vou colocar minhas mãos em você nem me rebaixar ao seu nível.

Rae sorri. — Fraca...

— Mas... — Nicole fecha o laptop enquanto o leva consigo. — Essas pequenas facas de que você fala e que eu costumava fazer parecerem duras. Eu ainda as carrego comigo. — o sorriso de Rae desaparece. — Todos os dias. Agora, você é uma convidada na casa de Eric. Então vou continuar a tratá-la assim.

Rae recua um pouco quando ela e Nicole ficam cara a cara.

— Mas se você ou seu marido disserem mais alguma coisa fora da linha enquanto você está aqui. Não tenho nenhum problema em mostrar por que meu outro arquivo tem a aparência que tem. — Nicole para ombro a ombro com ela. — Eu realmente odiaria ser a razão pela qual você desapareceu. — ela toma um gole rápido de sua bebida. — Então, para o seu bem. — Nicole estreita os olhos. — Meça suas palavras.

Rae queria dizer alguma coisa, mas o olhar de Nicole a fez repensar o que aconteceria se o fizesse.

Eric entra. — Ele... — parando, ele vê as duas. — Tudo certo?

Nicole sorri. — Estou bem. Rae, você está bem?

— Eu estou bem. — Rae nunca virou as costas enquanto contornava Nicole e saía da cozinha com pressa.

Nicole zomba. — Apavorante.

— O que aconteceu?

— Nada. — Nicole acena.

— Sim, certo. — Eric não estava acreditando. — Quando saí, Rae estava sorrindo como um gato. Voltei e ela está branca como um lençol.

— Talvez ela precise de um bronzeado. — Nicole vai embora.

— Ok, isso é verdade. — Eric a segue.

Sheppard puxou Douglas para o canto da sala.

— Eu já recebi o alarido de Eric, não comece.

— Não, vou começar. Pensei ter dito para você calar a boca quando chegamos aqui. — Sheppard sibilou. — O que você estava pensando?

— O que? — Douglas pergunta. — Estou louco para fazer sentido? Eric pode não estar ciente porque ele ainda não estava por perto, mas você e eu sabemos o que aconteceu quando um Toretto se aproximou.

— Você não pode comparar ela ou seu pai a ele. — Sheppard diz. — Eu nem acho que Nicole saiba sobre Jakob, e seria sensato você manter isso em segredo. O Sr. Ninguém nunca tocou no assunto. O que significa que você também não deveria.

— Por que ele não disse isso a eles? — Douglas pergunta. — Agora isso explica por que ela olhou para mim como se eu fosse louco. Como ela não saberia sobre ele? Jakob falava dela o tempo todo.

— Olha, eu não sei. — Sheppard balança a cabeça. — Isso não é problema seu ou meu. Então você e sua esposa precisam relaxar.

— Tá bom. — Douglas suspira.

Eric segue Nicole em direção às escadas.

— Você não precisa subir.

— Não, eu preciso. — Nicole olhou para a sala. — Estou ocupada e será estranho com a criminosa por perto.

— Nicole.

— Está tudo bem, estou acostumada. — Nicole ri. — Não cresci na minha família pensando que isso não seria esperado. As pessoas julgam, o que posso fazer?

— Eu já disse que vou fazê-los ir embora.

— Eu já te disse não. — Nicole sorri e pousa a mão na bochecha dele. — Espero não ter estragado nada para você.

Eric pega a mão dela. — Claro que não. Não quero que você sinta que não pertence a este lugar.

— E eu não quero estar perto de pessoas com nariz empinado. — Nicole diz a ele. — Então eu vou subir e você se diverte aqui embaixo. Ok?

— Tudo bem. — Eric finalmente cede.

Nicole beijou sua bochecha e ele a deixou subir para o quarto que eles costumavam compartilhar.

Colocando os livros de lado, Nicole abriu a porta da varanda e saiu para se sentar.

Observando a paisagem noturna, ela recostou-se na cadeira almofadada com um suspiro.

Com o cabelo solto e ao redor dos ombros, ela usava um short jeans e uma camisa azul escura.

Puxando as mangas compridas para baixo, ela se aconchega na cadeira.

Eric os teria lançado e ela sabia disso, mas de que adiantaria isso? Isso não mudou seus pensamentos e Nicole não se importou. Eles já tinham sua própria percepção, o que significava que não importava o quão legal ela fosse, não era bom o suficiente. Ela era a criminosa aos olhos deles.

Um sorriso para si mesma, ela estava bem com isso. Como ela havia sido chamada de coisa pior.

Vendo seu telefone acender em cima da mesa, Nicole o atende.

Uma mensagem de um número desconhecido.

Nicole! É o Armando, seu pai me contou que você está viajando e que bom saber. Ele me disse para fornecer minhas informações de contato e quero que você as receba, la famila. Não se esqueça que você tem família na República Democrática do Congo e sabe que tenho espaço e conexões suficientes aqui para garantir sua segurança quando você me visitar.

Han nunca descansaria se soubesse que eu deixaria algo acontecer com você, e Dom estaria pronto para colocar fogo em toda a República.

Então não deixe de me avisar e visite quando estiver livre. Sempre saiba que você é bem-vindo em casa a qualquer hora...

Tio Armando.

Nicole sorri ao ver a mensagem de texto. Algumas conversas que ela teve com Mando e ele se saiu bem cuidando de Mia e Jack quando Deckard veio caçá-los.

Uma das coisas que estava em sua lista era visitar o DR em breve e conhecer sua outra família lá. Uma parte dela estava curiosa para saber por que a República era a fuga de seu pai e um dia ela quis saber por quê.

Olhando seu telefone, Nicole se lembra do conselho de Lizzy de antes, ela achou que seria uma boa ideia limpar seu correio de voz.

A mulher não estava exagerando, as mensagens de voz remontavam a quatro meses atrás, quando ela recebeu a de Xander.

Indo excluí-lo, o dedo de Nicole pairou sobre o botão e, em vez disso, apertou o play.

— Juro que se for ele respirando, vou matá-lo. — ela murmura.

Aumentando o volume, ela ouviu um farfalhar, mas a voz que ela reconheceu... Não era Xander.

— Tyler?

Eu sei que você me disse para não me desculpar com você.

Nicole franze as sobrancelhas.

Mas não sei o que vai acontecer quando tudo acabar. Sinto muito, Nicole...

Nicole relaxa as sobrancelhas ao ouvir o pedido de desculpas.

Não tive a chance de conhecer você de novo como todo mundo teve e isso pode me assombrar por muito tempo. Mas posso dizer que te conheci, e por enquanto isso é bom o suficiente. — ele zomba.

Uma parte dela podia ouvir o sorriso e isso fazia seu próprio show.

Eu li sua carta.

Nicole aperta o braço da cadeira. — Você leu isso...

Eu também não sei o motivo de você estar na minha vida, mas você estava certa. Amar você tem um motivo, só espero que um dia possamos descobrir isso...

Nicole coloca o telefone no colo quando a mensagem de voz termina.

Pela quantidade de vezes que ela quase o perdeu como amigo, ela nunca mais poderia perdê-lo.
Memórias da conversa deles ainda estão presentes em suas memórias.

— Um dia desses. Você vai ter que me contar... — Tyler diz.

— O que?

— Do que exatamente você tem medo quando se trata de mim...

Nicole exclui a mensagem de seu telefone.

Se ele soubesse que a principal coisa que ela temia era perdê-lo para sempre.

Observando a dor que seus pais passaram por estarem tão conectados por mais do que apenas um relacionamento. Era demais para ela intervir e ela nunca queria perder isso em Tyler.

Só porque os pais dela conseguiram escapar. Isso não significava que eles iriam...

Passando por todas as mensagens de voz, ela ouviu a de Xander e revirou os olhos. Foi bom saber que eles estavam bem depois de tanto tempo.

Lembrando-se de mandar uma mensagem para Xander amanhã para saber como estão todos.

Essa foi boa.

Xander e Tyler estavam em casa com eles. Isso significava que Gia não estava sozinha, Raven tinha Xander e Camilla tinha todos eles.

Todos os seus amigos tinham uns aos outros.

Movendo a mão até o pescoço, seus dedos roçam a corrente.

Olhos fixos em seu telefone, onde o contato de seu pai estava. Por mais que ela quisesse ligar para ele, ela se conteve e simplesmente desligou o telefone.

Usando os braços para descansar, ela se enrola na cadeira.

Distância é o que ela precisava.

Eric deu a ela tudo o que ela poderia precisar por estar aqui. Mesmo que seus mundos colidissem às vezes, ele não se importava e ela também não.

Isso é o que ela queria...

Então por que um pedaço dela ainda parecia vazio?

Eric entrou no quarto e viu as luzes fracas acesas, mas não viu Nicole na cama.

Ele foi até a varanda para vê-la dormindo, enquanto caminhava e se abaixava - ele vê a expressão de dor no rosto dela.

Por mais que quisesse acordá-la, ele percebeu que ela não estava dormindo normalmente. Ele só a pegaria dormindo se estivesse em casa, mas quando saísse ela se levantaria. Lizzy confirmou para ele que ela ficava acordada mais do que deveria por ele.

Algo que ele temia que ela fizesse eventualmente.

Telefone tocando ao seu lado, ele atende.

— Reinser.

Bem, olhe quem está acordado. — o Sr. Ninguém passa pelo outro lado.

— Inferno. — ele revira os olhos.

Bem, isso não é maneira de reagir a um telefonema.

— É quando você liga. — Eric zomba. — O que é?

Acho que conseguimos uma correspondência facial para Cipher. Diggs ainda está tentando confirmar, mas disse para dar a ele mais alguns meses.

— Eu disse que colocá-lo funcionaria.

Não comemore ainda, garoto. — ele aquece. — Se ele fizer uma careta e é o que eu penso, teremos uma bagunça totalmente diferente. E quer você goste ou não, isso significa sair por mais tempo do que o normal. Entendeu?

— Sim. — Eric prende o cabelo de Nicole para trás. — Eu entendo.

Bom. — Sr. Ninguém diz. — Diga, Sra. Toretto, que eu disse olá.

— Vou fazer.

Eric desliza o telefone para longe. Um toque em sua bochecha assustou Nicole enquanto suas sobrancelhas se juntavam.

Um murmúrio dela chamou sua atenção.

— Tyler...

Com as sobrancelhas juntas, ele a olha com cuidado enquanto ela parecia prestes a chorar durante o sono.

Logo, ele apenas sorri e se afasta.

Ajudando-a a levantar-se, levantou Nicole com facilidade e voltou para a sala. Deitando-a, ele simplesmente a cobriu - sua mão alisando seu cabelo.

Compreensão, cruzando suas feições enquanto a observava.

— Boa noite, Nicole...

Os irmãos estão em casa. As coisas estão mudando e apesar dos mundos colidirem, Nicole permanece onde está. Mesmo a quilômetros de distância, Dom garante que Nicole tenha outro porto seguro, a ironia de que seria seu lugar favorito. Mando (ele estava em Furious 7) fez questão de avisar Nicole que ela tinha casa na República Dominicana.

O próximo capítulo é um salto de três meses... Já que Nicole está prestes a completar dezenove anos.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro