078
˖࣪ ❛ NOVA CASA, NOVO COMEÇO
— 78 —
NICOLE ADORMECEU UM pouco no caminho até lá.
Na próxima vez que ela abriu os olhos, o sol já havia se posto e ela viu LA sob uma nova luz. Abra o espaço enquanto ela observava a paisagem e deixava-a acalmá-la.
— Não preciso querer ser aquela pessoa no carro. Mas já chegamos? — Nicole olha.
Eric ri. — Quase. — uma mão no volante enquanto dirigia o carro nas curvas.
Nicole viu algumas vilas em suas viagens, o que fez com que suas sobrancelhas se unissem.
Ver o corpo d'água a fez sorrir enquanto relaxava.
Finalmente saindo das longas estradas, o carro seguiu por uma rua. Uma vila a cada três espaços com árvores e gramados verdejantes cercam tudo.
Parando na frente de um em particular. Nicole avistou a luz acesa na entrada, pois estava ficando escuro o suficiente lá fora para ela ver. Casa em pedra com varanda no terceiro andar.
Eric estacionou o carro. — Chegamos.
— Esta é a sua casa? — Nicole vira a cabeça para ele. — Pensei que você tivesse dito que era um condomínio.
— Eh, mais ou menos. — Eric dá de ombros. — Comprei no início deste ano.
Nicole sai do carro e olha pela vizinhança. Apenas algumas pessoas estavam fora e, embora houvesse gente por perto, o lugar era muito tranquilo e isolado.
— O que fez você conseguir isso?
— Dê a volta. — Eric assente.
Nicole lança um olhar confuso para ele, mas dá a volta pela casa. Apreciando a paz e a bela estrutura do lugar, foi bom ver. Um ponto no terreno da piscina conectado à vila, o quintal era ainda mais deslumbrante que a frente da casa. Embora ela amasse a casa de sua infância, este lugar a deixou sem fôlego.
Passando a mão pela pedra, Nicole saiu pelos portões para ver a praia.
A visão disso a fez parar com os olhos arregalados.
Privado e longe dos outros, assim como ela viveu.
Descendo um passo, Nicole caminha na areia enquanto se aproxima. Pelo cheiro de água salgada e ar fresco que atingiu seu nariz, a leve brisa quente fez cócegas em seu rosto.
Ela nunca conseguiu entender sua obsessão por praias. O pai dela a levou para algumas porque disse que essa era a única coisa que pareceria acalmá-la. Durante aquele ano, eles não conseguiram fazê-la dormir como queriam, teriam que levá-la de carro até a praia. Nicole não sabia o que havia de especial naquele ano, até Mia disse que não teve problemas para dormir até então.
Além disso, ela presumiu que talvez Dom ou alguém tenha levado seu brinquedo favorito e foi difícil para ela lidar e aprender a ficar sem ele. Nicole se lembra da boneca que encontrou na garagem do pai, quem exatamente deu isso para ela? Ela se perguntou se esse era o elo que faltava para seu sono ruim por um ano.
Eric olhou em volta até avistá-la. — Gosta disso?
Nicole sorri olhando para frente. — Esta é uma surpresa e tanto. Eu direi isso. — ela se vira. — Você escolheu este lugar por minha causa?
— Você teve alguma influência sobre qual lugar eu escolheria. — Eric se aproxima. — Também aprendi a usar a praia como refúgio. Ajuda você a pensar, mesmo quando não quer.
Nicole assente. — Ajudou-me desde que eu era bebê.
— Deixe-me adivinhar, seu pai levou você até eles?
— Ele fez, mas... — um movimento de sobrancelhas enquanto ela olha para baixo.
— Mas o que?
— Não sei se ele foi a razão pela qual comecei a amá-las. — Nicole admite. — Ele me levou até elas, mas só porque às vezes era a única maneira de me fazer dormir. Logo foi só porque eu os amava.
— Seu avô levou você?
— Eu também não tenho certeza se foi ele. — Nicole pensa. — Eu não sei. De qualquer maneira. — ela olha por cima do ombro para a água. — Agradeço a eles por isso.
— Eu e vocês dois.
Nicole ri baixinho e olha para ele. — Você não precisava fazer isso.
— Eu fiz. — Eric suspira, enfiando as mãos nos bolsos. — Eu queria ter certeza de que você se sentiria confortável.
— Existe alguma coisa que eu possa ajudar a pagar? — Nicole pergunta a ele e o olhar que ele deu foi como se ela tivesse dado um tapa nele. — Você não pode esperar que eu more aqui e não pague nada. Fiquei com meus pais e ainda lhes dei dinheiro. Mesmo quando era adolescente.
— Nicole.
— Não é seu trabalho cuidar de mim, Eric. — Nicole diz a ele. — Deixe-me pagar pelo menos metade da hipoteca ou algo assim.
— Absolutamente não.
— Eric.
— Nicole.
Nicole encara. — Não vou ficar aqui de graça.
— Eu não preciso do seu dinheiro. — Eric diz.
— Eu tenho o suficiente, confie em mim. — Nicole garante. — Não seria um problema ajudá-lo.
— E não seria um problema para você ficar aqui sem pensar que me deve alguma coisa. — Eric franze as sobrancelhas. — Eu pedi para você vir aqui.
— E só estou concordando se puder ajudar. — Nicole conta.
— Você não está me pagando para ficar aqui.
— Bem, então acho que não vou ficar aqui. — Nicole anda ao redor dele.
Os olhos de Eric reviram. — Você está sendo teimosa.
— O que revelou isso? — Nicole grita, voltando para casa.
Eric a segue. — Nicole. — ignorando-o, ela entra em casa. — Isto é ridículo.
— Não, não é. — Nicole levanta a mão. — Tenho que esperar meu carro. Eu realmente sei escolher os dias para dirigir com as pessoas.
— Você poderia relaxar.
— Absolutamente não. — Nicole zomba dele antes.
Eric dá uma olhada para ela. — Eu vejo o que você acabou de fazer. — Nicole lhe dá um sorriso falso e sai da cozinha para o grande corredor. — Não é uma coisa ruim quando alguém não quer o seu dinheiro.
— Não. — Nicole se vira para ele. — É uma coisa ruim quando você pensa que deveria fazer tudo e que eu deveria ficar sentada o dia todo. Não quero fazer isso. Não sou seu fardo.
— Eu sei.
— Então deixe-me ajudar. — Nicole olha para ele. — Por favor.
O peito de Eric se agita enquanto ele suspira, passando a mão pelo rosto. — Tudo bem. — Nicole sorri, ele levanta um dedo. — Espere aí. Você pode ter serviços públicos por aqui, é isso, e o marketing se você realmente quiser.
— Eu...
— Você não está me pagando metade da minha hipoteca. — Eric diz severamente. — Eu não estou me curvando a isso.
Nicole suspira, mas sorri. — Ok.
— Você sabe que a maioria das garotas ficaria feliz em não ter que pagar nenhuma conta.
— Eu não sou essas garotas.
— Com isso posso concordar plenamente. — Eric assente. — Eu quis dizer o que disse para você, você não é meu fardo. Deixar alguém cuidar de você nem sempre é ruim. Eu sei que você pode cuidar de si mesma. Inferno, até Sheppard fez questão de me dizer isso. — Nicole sorri. — Eu só queria te dar o descanso que você precisava.
— E você está, mas também não preciso de ninguém me paralisando. — Nicole diz a ele. — Não é só você. Uma equipe é formada por duas pessoas e não uma.
— Eu sei. — Eric pega a mão dela. — Eu só estava pensando que talvez você quisesse estudar ou investir em algo para si mesmo. Você precisa do seu próprio dinheiro para fazer isso.
— Confie em mim. — Nicole dá um tapinha no braço dele. — Eu estou bem com dinheiro. — ela sai rindo sozinha. — Esse não é o meu problema.
Eric franze as sobrancelhas. — Ok. Exatamente quanto você realmente economizou?
— Em qual conta.
— Não é engraçado, Nicole.
— Eu não ri.
Eric para e o sorriso dela o faz rir e segui-la.
★
Instalando-se em seu próprio quarto. Nicole estava com as roupas dobradas em cima da cama e guardando suas coisas. Ela não trouxe muito com ela, o que seria mais um motivo para sair e gastar dinheiro.
Olhando para sua varanda, ela viu a vida noturna da praia a poucos metros de distância e sorriu. Eric tinha seu quarto ao lado do dela e não foi nenhuma surpresa para ela que ambos queriam que os dois ficassem de frente para a praia.
Um teto alto - o quarto era tão grande quanto o hall de entrada no andar de baixo quando você entrava. Uma grande cama queen-size estava com lençóis novos e um dossel branco amarrado contra as grades.
Tudo ecoava a cada passo pelo piso de madeira marrom. Um banheiro conectado ao quarto dela e um pequeno sofá ficava na frente, onde ficava a lareira.
Espantado por ela ter passado de uma porta mais próxima para três grandes portas cheias de espaço. Nicole sorriu ao pensar em enchê-lo de roupas. Ela odiava passear pelos shoppings, mas comprar roupas é algo que ela aprendeu a tolerar. Ter Mia arrastando ela para todas as lojas conhecidas no mundo é algo que ela sempre odiaria.
Colocando as últimas coisas na cômoda, Nicole dá uma olhada ao redor da sala.
Ele realmente não esperava que ela ajudasse em nada? O lugar parecia tão caro. Além dela começou a se perguntar quanto ele ganhava. Um pensamento engraçado passou pela sua cabeça, talvez estar longe daquela vida não fosse tão ruim.
Eric a ajudou a procurar algumas faculdades, mas ela decidiu fazer cursos on-line e usar o computador dele até que o dela chegasse pelo correio.
Com o cabelo ainda úmido do banho, Nicole passou os dedos por ele. Vestindo um par de shorts noturnos e uma regata branca.
Nicole tira a corrente e a coloca ao lado da cama.
Pegando o telefone, ela viu uma chamada perdida e uma mensagem de voz de Xander que havia sido deixada dias atrás. Normalmente, se Xander ligasse, ele mandaria uma mensagem para ela depois, e não deixaria uma mensagem de voz.
— Estranho. — Nicole murmura.
Olhando ao longo do comprimento, sua sobrancelha se ergueu ao ver o tamanho da mensagem. Definitivamente não poderia ter sido Xander. Ainda assim, despertou seu interesse.
Ao tentar ir ouvir a mensagem, uma batida na porta a deteve.
— Entre.
Eric entrou. — Estou de volta, a comida lá embaixo.
— Palavras que vivo para ouvir. — Nicole joga o telefone para o lado.
Eric olha ao redor da sala. — Você já terminou de desfazer as malas?
— Não é como se eu tivesse muita bagagem. — Nicole o lembra.
— Você precisa de algumas coisas?
— Vou comprar algumas coisas amanhã com meu próprio dinheiro, agora, xô. — Nicole o empurra para fora.
— Deus. — os olhos de Eric se reviraram. — Você me deixa com medo até mesmo de comer seus doces agora.
— Isso depende. Quanto é?
— Nicole.
Rindo, ela abraçou a cintura dele enquanto ele saía da sala com ela.
— Você não é engraçada.
Passando a maior parte do jantar nos fundos. Foi bom estar ao lado da piscina e simplesmente aproveitar a tranquilidade que o mundo tinha a oferecer. Tanta coisa que ela não tinha visto ou experimentado por causa da vida que tinha que viver. Agora ela tinha a oportunidade de viver e ser feliz.
Sentando-se e conhecendo Eric, uma parte dela ficou chocada ao saber em quantos problemas ele se meteu quando criança. Ele não parecia desse tipo, mas ela julgou o livro por onde o encontrou e não por onde começou.
Contar a ele sobre sua vida não foi muito fácil para ela, mas foi bom explicar onde tudo começou para ela. Ela observou como ele se apegava a cada palavra dela e ouvia. Foi bom ver alguém realmente interessado em ouvir sobre sua vida, ela não precisava esconder suas partes feias. Ele os viu e não se importou. Na verdade, Eric os apreciava mais.
Isso mostrou a ambos que nenhum deles era perfeito.
— Seu pai disse isso? — Eric ri.
— Justamente avisado, você não é a pessoa favorita dele. — Nicole toma um gole de sua bebida. — Ele presume que o primeiro cara que eu encontrar estarei grávida à meia-noite.
Eric zomba. — Ele percebe que não é assim que funciona, certo? Quero dizer, ele tinha você.
— Tecnicamente, minha mãe fez.
— Espertinha.
Nicole ri, dobrando as pernas na cadeira. — Apenas dizendo.
— As crianças provavelmente nunca estarão no meu futuro. — Eric balança a cabeça. — E você?
— Sim, certo. — Nicole zomba.
— Eu posso ver você sendo mãe.
— Quando o inferno congela. — Nicole murmura. — Não sou boa em ser mãe de ninguém. Ainda sou a criança, se formos técnicos. Ainda nem tenho permissão para beber.
— Você não bebeu uma corona antes?
— Então. Vai me prender?
Eric sorri de sua cadeira. — Tentador. — Nicole evita o olhar dele e tenta conter o sorriso. — Seria preciso muito para eu prender você.
— Então isso significa...
— Se você fizer um assalto, você vai cair. — Eric aponta.
Nicole ri. — Como você sabia que eu ia dizer isso?
— Mais uma vez, eu li o arquivo do seu pai. — Eric lembra.
Nicole faz beicinho. — Eu realmente preciso lembrar que você ainda é policial.
Eric ri. — Com um pouco mais de vantagens. — seus olhos a encontram novamente. — Então você sabe o que vai fazer?
— Mergulhe mais em engenharia agora, mas pelo menos quero meu diploma básico. — Nicole se recosta, ficando confortável. — Adoro o que meu pai e meu avô criaram. Mas quero abrir minha própria garagem e muito mais. Só não sei a parte 'mais' disso. Fico pensando onde meu avô correu e me pergunto...
— O que?
— Como seria ver isso de novo. — Nicole esfrega o polegar nos braços que estavam em seu colo. — Eu só quero fazer algo que seja importante. Não para todos os outros, mas para mim.
— Experimente. — Érico diz.
— Realmente?
— Você nunca sabe o que vai funcionar até tentar.
— E se eu falhar?
— Tente novamente, mas de uma maneira diferente. — Eric diz. — Às vezes cometemos o erro de pensar, só porque não funcionou da primeira vez, que vale a pena jogá-lo fora. Mal sabemos, temos os planos certos, mas a abordagem errada. — Nicole olha para cima. — Basta algumas tentativas para acertar.
Nicole sorri. — Tem razão, Reinser.
— Ei, você não é o único que teve que crescer jovem. — Eric a lembra. — Foi preciso que outra pessoa me dissesse isso, então agora estou apenas repassando.
— É bom que você esteja cumprindo seus deveres de idoso por nós, jovens.
— Ha-ha. — Eric revira os olhos.
Nicole ri. — Sério, obrigada.
— Sem problemas. — Eric assente.
Nicole deixa a cabeça cair para trás enquanto olha para o céu em pensamentos profundos.
— Não me lembro de uma época em que tenha estado tão em paz.
— Realmente?
Nicole olha para ele. — Você não disse que leu meu arquivo?
— Ponto percebido. — Eric larga a bebida quando seu telefone toca.
Nicole percebeu como ele simplesmente ignorou, mas viu o aborrecimento cruzar seu rosto.
— Você pode responder.
— É apenas o Sr. Ninguém.
— Eu vejo o motivo da hesitação. — Nicole olha de volta para o céu. — Mesmo assim, ele é seu chefe. Vá em frente e aceite, estarei aqui.
— Tem certeza?
Nicole sorri fechando os olhos. — Sim. Vá em frente.
Eric pega seu telefone. — Eu volto já.
Nicole ouve a porta do pátio se fechar e apenas descansa a cabeça, ouvindo a noite e as ondas distantes.
Pensamentos vagando sobre seus pais e o resto de sua família e amigos. Se perguntando se eles estavam bem. Faz apenas um dia, mas a preocupação para eles está nas alturas.
Com um suspiro, ela deixa cair as pernas no chão.
Levaria algum tempo para se acostumar com esse novo começo. Uma espiada por cima do ombro para ver Eric na cozinha conversando fez um sorriso suave aparecer em seus lábios.
Tudo isso para ter certeza de que ela finalmente teria paz...
Ele fez tanto por ela e não esperava nada e ela odiava isso. De alguma forma, ela tentaria retribuir ou fazer algo por ele.
Levantando-se, Nicole limpou a mesa e foi em direção à praia para se sentar.
Lá dentro, ao telefone, Eric encostou-se no balcão enquanto ouvia Sr. Ninguém no viva-voz.
— Pela última vez. Eu entendo. — ele olha para o teto irritado.
— Você entende? — Sr. Ninguém pergunta. — Porque estive explicando a situação para você e você ainda não respondeu corretamente.
— Ela acabou de chegar, você quer que eu a deixe? — Eric pergunta.
— Eric, a principal razão pela qual coloquei você sob minha proteção foi por esse motivo. Rastrear Cipher é um grande negócio agora, com todos os trabalhos que eles estão fazendo. Precisamos rastreá-la, você é bom no que faz, garoto.
— Eu sei.
— Você estar perto de Nicole enquanto joga neste campo com Cipher também não é bom. Você brinca por aí e pode ser...
— Seguido para casa. Eu sei disso. — Eric suspira. — Faça com que Sheppard siga meus passos na próxima viagem, mas ainda não vou embora.
— Tudo bem. — Sr. Ninguém suspira. — Há também algo que você deveria saber. Jakande? Aquele para quem mandei Dominic Toretto.
— E ele?
— Além da organização da Cipher. — ele diz a ele, os olhos de Eric se arregalaram. — Se eles rastrearem. Eles vão procurar por Dom e vão acertá-lo onde dói. Não preciso ser um adivinho para dizer quem seria o alvo número um.
A garganta de Eric balançou enquanto seus olhos se voltavam para a porta nos fundos onde Nicole estava.
— Eles não sabem onde ela está.
— Pelo bem dela, é melhor você continuar assim por um tempo. — ele avisa. — Até descobrirmos algo ou termos o Cipher. Tudo conectado a um pedaço disso é um alvo. Vou deixar Sheppard preencher, mas se ficar muito ruim, não me importo, você vem conosco.
— Mantenha-me atualizado.
— Vou fazer. — ele suspira.
Eric desliga o telefone.
Todo o seu rastreamento o levou até a pessoa principal que estava causando o inferno e agora que eles estavam tão próximos, mais pontos se conectando começaram a complicar ainda mais as coisas. Nicole acabou de sair daquela vida e ele sabia que ela não pretendia voltar tão cedo. Ele não queria trazer nada de volta para ela, mas podia ver agora, ela já estava conectada e nem sabia disso. Todos eles estavam. Até mesmo seus dois amigos desempenhavam um papel que ele não tinha certeza se conheciam.
Pegando sua bebida, ele sai, mas não vê Nicole lá.
Colocando a bebida na mesa. Ele avistou o portão aberto e caminhou até a área da praia para vê-la sentada perto da água.
Ele não poderia trazer nada consigo para machucá-la, mas também não poderia perder o emprego. Esse foi o juramento que ele fez para proteger as pessoas. Mas de que adiantava proteger a todos se ele não pudesse proteger a garota de quem mais gostava em tudo isso.
Eric se aproximou e sentou-se ao lado dela.
Nicole olha e sorri, mas desmaia quando percebe o estresse estampado em seu rosto. — Você está bem?
— Sim, sim, estou bem. — Eric assente.
— Você sabe que meu pai me disse que mentir é pecado. — Nicole lembra.
Eric quebra a carranca para sorrir. — Ele fez?
— Hum. — o sorriso de Nicole revisita. — Então vou perguntar de novo. Você está bem?
— Não, na verdade não.
— Você quer conversar sobre isso? — a cabeça de Nicole se inclina.
Os olhos de Eric piscam na praia para ver seus curiosos grandes olhos castanhos esperando que ele responda. Por mais curiosos que estivessem, ele também percebeu a preocupação deles.
— Não agora. — Eric balança a cabeça. — Eu irei mais tarde. Podemos conversar sobre outra coisa.
— Ou eu poderia nadar. — Nicole assente.
Eric fica surpreso. — Desculpe?
— Você me ouviu.
Nicole fica de pé. e segue em direção à água.
— Isso é perigoso.
— Dirigir também é, mas fazemos isso todos os dias para chegar aonde precisamos.
Eric se levanta. — Ok, esse é um bom ponto, mas não. — Nicole ri acenando para ele. — Algo pode acontecer.
— Torna ainda melhor!
Eric a observou entrar na água sem hesitação e se aproximou.
— Então você tomou banho de graça?
Nicole ri, deixando o cabelo cair na água. — Eu não diria isso. Vamos, você tem que aprender a quebrar suas regras. Não é como se estivéssemos nus. Ainda estou com todas as minhas roupas.
— Se você estivesse nua, esta seria uma discussão diferente.
Nicole ri. — Bem, a única maneira de sair é se você entrar. — Eric zomba, desviando o olhar, mas não pode deixar de sorrir. — Vamos. Você sabe que quer. Natação noturna é a melhor opção.
— Quer saber, você está certa.
Nicole bate palmas para ele. — Quebrando as regras, estou orgulhosa de você.
Eric puxou a camisa pela cabeça antes de entrar. Mergulhar no escuro foi uma sensação diferente.
As piscinas eram simples, mas é realmente uma sensação diferente nadar na praia à noite.
Subindo para respirar, ele empurrou o cabelo para trás com uma risada.
— Viu? — Nicole sorri. — É divertido.
— Você tem razão. — Eric assente.
— Não tenho sempre?
— Não.
O queixo de Nicole cai com a risada.
— Você sabe que tenho uma pergunta para você. — Nicole nada mais perto dele.
— Ok.
— Você realmente não seria mais policial se tivesse que fazer uma escolha?
A cabeça de Eric se inclina. — Esta é uma boa pergunta. — puxando-a para mais perto dele, ele sentiu Nicole instantaneamente envolver sua cintura com as pernas. — Acho que tudo dependeria do motivo, e mais importante... — ele olha para ela. — Quem.
— Não me olhe assim. — Nicole balança a cabeça. — Você sabe que eu nunca pediria para você fazer isso, só estava curiosa.
— No entanto, a curiosidade vem de algum lugar, não é... — sua cabeça se inclina, Nicole evita seu olhar e tira os braços do pescoço dele, mas ele apenas a pressiona ainda mais contra ele. — Eu sempre vou te dizer a verdade, Nicole.
— Eu sei.
Tentar focar nele foi difícil quando ela sentiu o calor do corpo dele tão perto do dela. Aquele nervosismo quando se tratava dele começou a parecer mais estranho do que o normal, mas ela não queria deixá-lo ir.
Eric beijou sua testa, tirando Nicole de seus próprios pensamentos - sorrindo.
— Eu tenho um emprego, mas coloco o que precisa estar em primeiro lugar quando chegar a hora.
A mão de Nicole se achata em seu peito enquanto ela a sobe para descansar em sua bochecha.
Eric se afasta, ele pensou que ela iria se afastar, mas em vez disso Nicole se adiantou e o beijou.
Querer ter cuidado foi jogado fora pela porta enquanto ele a beijava de volta. O domínio dela durou pouco, pois ele assumiu o controle, fazendo com que seu corpo se fundisse nele. Aquela sensação dolorosa que ele despertou, resolvendo-se à medida que agarrava a perna dela.
Nenhum deles parou, até que Nicole sentiu a mão de Eric.
A sensação repentina a fez parar quando um gemido rápido escapou de seus lábios, mas ela deixou cair as pernas ao redor dele.
— Espere... — Nicole respira.
Eric olha para ela preocupado. — Você está bem?
— Eu... — Nicole ficou envergonhada de dizer isso e apenas balançou a cabeça. — Estou bem. Estou pronta para entrar.
Afastando-se dele, ela sai da água.
Sem acreditar nem por um segundo, Eric a seguiu enquanto pegava sua camisa.
— Nicole.
— Desculpe.
— Espere. — Eric segura suavemente o braço dela para fazê-la se virar e encará-lo. — Qual é realmente o problema? — Nicole balança a cabeça, mas ele segura seu queixo para mantê-lo imóvel e captar seu olhar. — Você pode me dizer. — O olhar de Nicole cai. — O que é?
— Eu, hum... — Nicole engoliu sua preocupação com a reação dele. — Nunca fui tão longe com ninguém.
Eric franze as sobrancelhas. — O que você...
— Eu ainda sou virgem. — Nicole diz.
Eric deixou cair a mão em estado de choque, apenas para ver que Nicole não conseguia olhar para ele depois de dizer isso. Como se ela fosse rejeitada por contar isso a ele.
— Você é?
— Sim. — Nicole sussurra, ela balança a cabeça. — Eu sei que ela pode se lembrar agora, mas minha mãe é a razão de eu estar. Primeiro, ela não queria ser responsável por tirar meu pai da prisão quando ele descobrisse com quem. — Eric ri disso. — Então eu prometi a ela que não faria nada assim até completar dezoito anos. Minha mãe me teve quando ela era muito jovem e ela sabe o quanto perdeu.
— Você estava com medo de me dizer isso? — ele sorri.
— Não é a maioria das pessoas? — Nicole pergunta, confusa. — Quase todo mundo da minha idade, e até alguns mais jovens não têm mais.
— Também tenho certeza de que eles gostariam de estar. — ele conta a ela. — Ser virgem não é uma coisa ruim. Embora complique as coisas.
— Como?
— Isso é uma coisa importante, Nicole. — Eric diz. — Uma ótima coisa. Significa que com quem você decidir compartilhar isso será alguém em quem você realmente confia. Nem todo mundo entende isso... — os olhos de Nicole piscam para encontrar os dele. — Adoro saber que você está, mas também não me importo de esperar por você. Posso cuidar de você de outras maneiras que não envolvam isso.
— Sim, mas a maioria das pessoas...
— Você não é a maioria das pessoas. — a mão de Eric cai até a cintura dela. — Você não me deve seu dinheiro e com certeza também não me deve seu corpo.
— E se eu quiser?
— Deixo que essa seja sua escolha, e realmente seja sua escolha. — ele conta a ela. — Vou tratar você da mesma forma.
— Você promete?
Segurando sua bochecha, ele balança a cabeça. — Sim, eu prometo. Quando você estiver pronta, eu estarei.
— Eu estou.
— Nicole. — Eric olha para o olhar severo que ela deu a ele. — Tem certeza?
— Eu não tinha certeza sobre trabalhar para um assassino, ou pular de um avião, e todas as outras coisas na minha maldita ficha. — Nicole diz, Eric sorri. — Mas disso, eu tenho certeza disso... — a mão dela no peito dele. — Agora, se você não quiser..
Um beijo para calá-la fez Nicole rir enquanto ele a levantava do chão.
Afastando-se dela brevemente. — Não vou deixar você perder o controle em alguma praia, disso tenho certeza.
— O que há de errado aqui fora?
— Confie em mim, podemos fazer isso em qualquer outro lugar desta casa que você preferir. — ele a ajustou em seus braços ao som de sua risada. — Mas sua primeira vez deve ser feita corretamente.
Nicole o segura. A mão dela descansando em sua bochecha.
— Vai doer? — Nicole levanta a cabeça.
Eric ri. — Serei o mais gentil possível com você. Embora você não ajude exatamente... — o toque dela para baixo o fez enrijecer. — Fazendo coisas assim.
Nicole ri escondendo o rosto na curva do pescoço dele.
— Eu confio em você. — prometeu Nicole.
— Obrigado...
Nicole e Eric estão resolvidos, mas nunca demora muito para que o drama comece, mas está apenas começando lentamente. Nicole não ouviu a mensagem de voz deixada por Xander, mas era ele? 👀
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