076
˖࣪ ❛ NÃO PERCA, EU ME LEMBRO DE TUDO
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LETTY PISA NO acelerador, saindo em alta velocidade do túnel. O drone logo atrás de uma ambulância atravessa a ponte e cai bem em cima dela.
A explosão fez com que Letty parasse ao ver as chamas e sentir o impacto.
Todos as três respirando aliviadas.
Prendendo o cabelo para trás, Letty olha para a filha uma vez antes da destruição na saída do túnel.
Nicole se inclina.
Ouvir o som quebrado da ambulância fez com que ambas as sobrancelhas se erguessem.
— Isso é...?
Letty observa Hobbs empurrar o que sobrou do para-brisa enquanto sai.
— De jeito nenhum. — Letty murmura.
Nicole sai do carro olhando por cima do capô.
Enrolando o braço, Hobbs vai até a câmera do drone e coloca o pé em cima.
Um tiro rápido de sua arma, ela soa algumas vezes.
— Espere. — Jakande se vira em seu assento. — O que aconteceu?!
— Senhor. Alguém bateu duas vezes em nosso drone. — seu homem diz a ele.
— O que?! — Jakande grita.
Hobbs procura o helicóptero nos céus.
Nicole observa Hobbs pegar a arma que estava presa ao drone que atirou neles.
— Faltando alguns lá em cima, Hobbs. — Nicole diz a ele.
— Você trouxe a cavalaria? — Letty grita.
— Deixe-me dizer uma coisa a vocês, mulheres. Eu sou a cavalaria. — Hobbs respira.
— Claro que você é. — Letty sorri, balançando a cabeça.
Nunca em sua vida ela ficou tão aliviada ao ver Luke Hobbs e ela poderia dizer que Nicole acreditava no mesmo.
Hobbs passa por ela no caminho, parando e sacando sua arma. — Toretto!
Nicole olha, ele joga a arma - ela pega a arma e lança um olhar confuso para ele. — Exatamente como eu disse ao seu pai. Não perca.
Nicole o observa rua abaixo, mas fez bem em guardar a arma para mantê-la segura.
— Quem é aquele? — Ramsey pergunta, Letty.
— Esse é Hobbs. — Letty diz, ela olha para ela. Uma leve risada enquanto observava Ramsey recostar-se no banco com um suspiro.
★
Finalmente chegando ao topo depois de enfrentar Hex.
Brian corre até a fonte da torre e pega seu talkie. — Estou na repetidora.
— O cabo de acesso está na base. — Tej diz a ele. — Basta conectá-lo ao seu telefone e Ramsey estará online novamente.
Brian fez o que ele disse, apertando alguns botões até falar no talkie novamente. — Ramsey, vá!
★
Letty olha para o céu em busca do helicóptero que Hobbs procurou.
Nicole volta para dentro quando a voz de Brian vem do talkie.
— Brian fez isso. Estamos de volta. — Ramsey diz, chamando a atenção das duas garotas. A tela atingiu 100% seguida por Override Complete. Ela sorri olhando entre os dois. — Temos o Olho de Deus de volta.
— Sim. — Nicole a cumprimenta com um sorriso.
Letty suspira no assento, esfregando as têmporas.
Os computadores do helicóptero que controlava o Olho de Deus se apagaram.
— Perdemos o Olho de Deus.
— O que? Merda! — Jakande amaldiçoou.
— Os militares estão chegando. Três minutos e fechando. — ele diz a ele. — Precisamos dar o fora daqui.
★
— Tej, Roman, estou a caminho! — Brian corre para o subúrbio e entra.
— Tudo bem, mano, nos vemos lá. — Roman chega ao talkie.
Fechando a porta, Brian desce a rua para pegar Tej e Roman.
★
Desde uma briga com armas até uma briga violenta no topo da garagem.
Os dois homens estavam cansados e machucados enquanto desferiam golpes - mas nenhum deles iria cair ainda. Nenhum deles pensou em quão equilibrados os dois eram. Dizer que ambos ficaram chocados um com o outro era um eufemismo. Um pouco de respeito por ambos, mas nenhum deles interromperia sua guerra de punhos para demonstrá-lo.
Dom sente falta de Deckard quando seu punho bate e amassa o carro, mas ele ainda consegue acertá-lo com um.
Não houve tempo para se recuperar, pois Deckard foi agarrado e jogado para trás.
Caindo em cima do para-brisa de um carro estacionado, Deckard escorregou no teto - pegando fogo novamente.
Dom se aproxima e balança, Deckard trava o braço com as pernas e traz a cabeça de Dom para bater no capô do carro.
Tropeçando para trás, Dom foi atingido por um chute no rosto que o surpreendeu.
Deckard aproveitou esse momento para se levantar. Os dois trocaram golpes enquanto Deckard começava a tirar o melhor dele - acertando Dom pelas pernas.
Uma cotovelada no peito e um impressionante gancho de direita que fez Dom cair no chão. Ele ficou de joelhos, mas durou pouco quando o giro de Deckard o derrubou. Rolando pelo chão, Dom sentiu a dor ardendo em seu corpo por causa dos golpes.
O helicóptero se distancia dos dois.
Jakande encara os dois homens. Dom precisava ser eliminado e Deckard era uma causa perdida. Assim como seu chefe disse, Deckard sempre teve o hábito de escolher o lado errado, mesmo quando esse lado era o seu.
Deckard o derruba, fazendo Dom tropeçar.
Dom cai de volta no carro acidentado de Deckard, ele vê as granadas ensacadas no assento - fazendo seus olhos se arregalarem.
Deckard se aproxima, Dom se vira e bloqueia seu golpe.
Acertá-lo com um gancho de direita não impediu Dom de pegar Deckard pelas pernas sobre os ombros e jogá-lo de volta na traseira do carro.
Deckard não teve tempo de reagir quando Dom o arrastou para o chão, segurando-o.
— Estou de olho em Toretto. — diz o atirador de Jakande.
Pensando que estava tudo acabado, Deckard se levantou, mas durou pouco, pois Dom o agarrou por trás e o jogou para trás.
Batendo e caindo sobre o carro, Deckard atinge o chão e rasteja para pegar a arma.
Dom corre por cima do carro, acertando um soco nas costas que o derruba.
Deckard agarra a arma de qualquer maneira e dá um tapa no rosto de Dom com ela.
Rolando para o lado, Dom tosse e se levanta.
Deckard olha, agora de pé.
Dom lutou, mas se levantou - compartilhando o mesmo olhar cansado e irritado.
Deckard dá um passo.
— Ela se preocupa com você. — Dom respira. Deckard para, inclinando a cabeça. — E nunca vou entender por quê, mas minha filha se preocupa com você.
Deckard parou ao se lembrar das lágrimas nos olhos dela quando falou sobre se livrar de Dom. Ele se lembrou das mesmas lágrimas que ela derramou por ele antes disso, aquelas sobre ele não ser seu irmão, sobre ele ser melhor que Owen.
Ninguém nunca disse isso a ele.
Owen foi o irmão que escolheu certo aos olhos de sua mãe. Apesar de tudo que ele já tentou fazer certo em sua vida. O mundo inteiro o rotulou de criminoso, mas uma criança olhou para ele e ouviu sua história, e acreditou nele.
— Você a machucou e ela ainda vê algo que vale a pena salvar em você. — Dom balança a cabeça lentamente. — Gostaria de poder dizer o mesmo.
— Eu fiz o que fiz por ela como um favor.
— Então por que ela não está morta? — Dom pergunta a ele.
Deckard ficou ali parado, fazendo uma pausa. Seu rosto não compartilhava a surpresa em seu coração com a pergunta.
Por que ela não estava morta?
Ele nunca conseguiria machucá-la, doía até mesmo deixar um hematoma na garota.
A garota chata que ele aceitou como favor, ela não era mais aquela garota aleatória. Ela se tornou sua família. É por isso que ela ainda estava viva. Ele simplesmente não conseguia dizer isso.
Mesmo com sua boca, atitude teimosa e olhares furiosos, ela ainda estava viva porque ele não conseguia matar sua própria família. Ela não...
— Isso é ser pai. — Dom diz a ele. Os olhos de Deckard se voltaram para Dom, seu olhar endurecendo. — Eles vão te levar ao limite, mas você os ama e protege de qualquer maneira.
— Eu não tenho filhos.
— Não é biológico. — Dom o observa. — Mas você sabe... E eu deveria saber disso melhor do que ninguém. Ela protege você, como ela me protege.
— Meu filho não seria tão tolo.
— Certeza sobre isso?
Deckard prepara seu punho. — Vamos acabar com isso, Toretto.
Os homens no helicóptero observam os dois.
— Shaw está no caminho. — ele conta a Jakande.
— Então parece que nossa amizade chegou ao fim. — Jakande diz. — Faça isso.
O helicóptero dispara um míssil que atinge o nível superior.
Os dois homens tropeçam e caem com o impacto ao vê-lo atingir a poucos metros de distância.
Partes do nível superior desmoronaram e quebraram em torno dos dois homens.
Dom observa a fenda profunda que separa ele de Deckard.
— Uma coisa que fiz questão de ensinar a minha filha sobre brigas de rua... — o olhar de Dom vai para Deckard. — As ruas sempre vencem.
Quebrando-se sob ele, Deckard caiu dentro do buraco enquanto ele desmoronava. Batendo nas calçadas duras de um lado para o outro, ele bateu a cabeça enquanto caía nocauteado por dentro - entre os escombros. Encurralado.
Dom se ajoelha para ver o interior e vê uma contração de movimento, mostrando que ele ainda está vivo. Por quanto tempo? Dom não tinha certeza.
Olhando para onde ouviu o helicóptero, Dom se levanta e caminha até a origem do tiro.
Um olhar furioso entre ele e Jakande.
Os alvos o prendem para outro tiro.
— Adeus, Toretto. — Jakande diz baixinho.
Tiros vindos de baixo vieram do nada, assustando-os.
Dom vira a cabeça ao ver que vem de alguém lá embaixo.
Hobbs anda pelas ruas, atirando em direção ao helicóptero.
— Tire-o! Derrube o bastardo! — Jakande grita pelos fones de ouvido enquanto as balas disparam por dentro e por fora.
Acertando o atirador principal lá dentro, ele o nocauteia e vê o cara voando para fora e caindo no chão.
Hobbs interrompe seu ataque brevemente, respirando pesadamente enquanto observa.
Jakande tira o fone de ouvido e fica atrás da arma.
Letty chega à esquina e desce a rua.
— Lá está Hobbs. — Ramsey aponta para ele no final.
Tiros são disparados do helicóptero, circulando Hobbs, que revidou.
Letty foi para a direita no momento em que as balas explodiram o carro perto deles - levando junto a porta do passageiro. Deixando cicatrizes em Nicole e Ramsey.
Desviando, Letty tenta dirigir o carro, mas o impacto os fez avançar.
Nicole perdeu o controle e caiu, gritando ao cair.
O carro da Letty bateu no carro atrás do Hobbs.
Dom assistiu a guerra de cima ao ver um acidente de carro.
Olhos arregalados à frente - Letty vê Nicole não muito longe delas, no chão.
Nicole rola de lado de dor.
As balas voam e prendem o carro dela e de Letty na guerra de tudo.
— Abaixem! — Letty grita, ela faz Ramsey se abaixar enquanto as balas aumentam.
Nicole grita, cobrindo a cabeça - ela se encolheu no chão, não muito longe de Hobbs. Nenhum lugar para se mover ou ir enquanto as balas se aproximavam deles em todas as direções. Qualquer pequeno movimento em qualquer direção pode deixar ela cheio de balas.
Letty não conseguiu sair para chegar até Nicole e viu que ela não tinha para onde correr com as balas voando.
— Preciso de ajuda aqui. — o grito de Letty vem do talkie. — Estamos sendo pegas. Preciso de reforços.
Dom ouviu seus gritos ao avistar a pessoa no chão que era Nicole.
Sentindo seu coração falhar, ele olha desesperadamente da borda quebrada para o helicóptero. Ele se lembrou do saco de granadas no carro de Deckard e saiu correndo.
Jakande continuou disparando tiros, lutando com Hobbs, que não interrompeu seu ataque por um segundo.
O calor e a perfuração das balas ao seu redor, a pressão de algumas quase o atingindo.
— Não! Não! Filho da puta! — Jakande grita, parando brevemente seu ataque.
Nicole aproveitou os momentos em que as balas pararam do alto, rastejando de barriga para frente e fora do alcance.
Dom acelera em cima da garagem no Demon Charger, indo baixo. O saco de granadas no banco da frente.
— Ele está fugindo! — diz o motorista de Jakande.
— Não! — Jakande grita. — Pare ele!
O helicóptero se move enquanto Dom chega aos níveis mais baixos e atira um míssil para dentro, errando Dom por alguns centímetros. Outro tiro lá dentro, mas este cevada sente falta dele, embora Dom continue.
Nicole se esconde perto de um carro, as balas ainda atingindo perto.
Seus olhos medrosos olham para onde o carro de sua mãe estava sendo atingido por balas.
— Mãe! — um grito sai de sua garganta, as balas a fizeram recuar e não correr.
Jakande grita enquanto a batalha de armas entre ele e Hobbs continua.
Hobbs consegue acertar as costas, fazendo o helicóptero girar e Jakande cair para dentro.
A arma ficando sem balas na mão. Hobbs pragueja ao jogá-lo para o lado.
Ao ver Nicole caída no chão, ele correu para ajudá-la.
A frente da garagem começa a desmoronar e desabar de cima a baixo.
Dom vê a abertura que procurava e o helicóptero agora ao seu nível. Ele evita o colapso de partes do prédio e faz o possível para fugir do terror que acontece atrás dele.
Brian vira a esquina bem a tempo enquanto ele, Tej e Roman saem para ver o enorme edifício desmoronando.
O helicóptero agora paira acima da ligeira rampa causada pelo impacto anterior.
— Não perca. — Dom repete para si mesmo.
Mudando para NOS, o carro arranca à medida que a rampa dá altura ao seu carro.
Ele pega o saco cheio de granadas.
Nicole deixa Hobbs ajudá-la a se levantar, os dois assistem com todos em estado de choque com o que estava acontecendo acima deles.
Jakande se aproxima da abertura para ver o Charger chegando.
Com uma inclinação do controlador, o motorista moveu o helicóptero apenas alguns centímetros.
O carregador não sobreviveu porque a lateral roçou o helicóptero e nada mais.
Letty e Ramsey saem do carro.
O Charger bate de cabeça na garagem desabada.
— Dom! — Letty sai correndo do carro.
Desabando em quedas enormes, Nicole sentiu cada uma delas ecoar dentro dela.
— Papai!
Nicole grita por ele, as lágrimas turvando sua visão ao assistir.
Hobbs a deixa para ir atrás de Dom.
Nicole vai correr, mas para com medo do que a espera se ela continuar. O peso em seu peito ficou insuportável.
Ele não iria simplesmente dirigir seu carro até lá sem motivo.
Olhando para o helicóptero, os olhos marejados de Nicole se estreitam enquanto ela aperta os olhos para ver algo pendurado.
Jakande vê Nicole, mas fica surpreso ao notar as granadas penduradas no helicóptero.
Tirando a arma de Hobbs do bolso, Nicole apontou-a sem hesitação. Rodadas de tiros dispararam.
Os poucos tiros atingiram o saco, explodindo todo o helicóptero, fazendo-o cair e explodir no chão.
Nicole joga a arma para o lado, correndo atrás de Hobbs.
Como ela disse...
O pai dela, nunca faltou...
Nicole sobe com Letty enquanto as duas chegam com os outros, bem a tempo de ver Hobbs e Brian arrastando o corpo inconsciente de Dom para fora do Charger.
Vê-lo deitado fez com que seu medo se tornasse ainda mais realidade.
— Vamos, amigo. — Brian puxa. — Vamos.
Letty se ajoelha atrás enquanto eles colocam Dom para que sua cabeça repouse em seu colo.
— Ele está respirando? — Nicole ignora suas lágrimas, indo para o outro lado e segurando a mão do pai enquanto se ajoelha. — Brian! Ele está respirando?
— O que eu quero é que você mantenha a cabeça inclinada para cima, certo? — Brian diz para Letty. — Mantenha isso assim.
Nicole aperta a mão dele, balançando a cabeça enquanto olha para o corpo sem vida de seu pai deitado na sua frente.
— Aperte o nariz dele, mantenha a cabeça inclinada. — Brian bombeia o peito. — Respire nele agora. Vá. — Letty tenta, mas nada estava acontecendo. — Bom. Vamos, Dom. — ele continua indo e quanto mais ele fazia, mais o coração de Nicole e Letty afundava por não vê-lo se mover. — Vamos, droga! respira! — Brian ignora suas próprias lágrimas para continuar pressionando o peito pelo resto da vida. Ele olhou para ver Nicole desistindo e isso o fez se esforçar ainda mais. — Vamos, amigo, preciso que você respire!
— Pare com isso. — Nicole balança a cabeça.
— Dom, vamos! Vamos!
Nicole chorou ouvindo sua mãe e Brian discutirem sobre ajudá-lo.
— Para trás! — Letty grita, tentando impedi-lo.
— Você vai parar? Respire nele! — Brian grita.
Nicole o impede. — Saia de cima dele!
— Apenas....
— Apenas recue! — a voz de Nicole se interrompe entre os gritos. — Para trás! — seus gritos não eram de raiva, mas de dor enquanto ela empurrava Brian. — Por favor, p-por favor.
Letty chora. — Por favor, pare.
Brian apoia os outros que estavam tentando conter as próprias lágrimas.
O próprio Brian turvou sua visão.
Nicole agarra a mão de Dom desesperadamente e a leva ao rosto. Sentindo o pulso, qualquer coisa.
— Não. — Nicole balança a cabeça. — Você prometeu... — lágrimas caem de seus olhos. — Você me prometeu. — sua voz se eleva, ela chora em meio às lágrimas. — Não se atreva... — sua voz falha enquanto ela segura a mão dele com uma pedra para se acalmar. — Não vá embora assim, p-por favor. — seu colapso tornou difícil para Letty encontrar a compostura. — Por favor, não me deixe de novo. — Nicole procurou por movimento, mas quanto mais nada aparecia, mais ela sentia seu coração quebrar dentro do peito. Ela chora mais alto, mas ela não o deixa ir.
Nicole não o deixou ir, assim como Letty.
— Dom. — Letty coloca o corpo dele no colo o máximo que pode. — Eu sei que você está sofrendo agora. Mas quero que você ouça. Fique acordado e concentre-se em mim, concentre-se em Nicole. Em tudo que construímos juntos. — segurando-o com ela, a voz de Letty falha quando ela descansa a outra mão e esfrega seu braço. Lágrimas escorrem por seu rosto enquanto suas memórias voltam com facilidade. — Eu me lembro de tudo... — Nicole ouve isso, mas isso não a impediu de segurá-lo. — Veio até mim como uma inundação.
Todas as suas memórias juntas voltando em sua mente. A conexão com a segunda pessoa mais importante de sua vida, ela o sentiu se afastando dela, mas continuou a falar.
— Ter uma filha. — Letty ri em lágrimas. — Eu não sabia absolutamente nada sobre ser mãe, mas você me ajudou a mantê-la. — os olhos lacrimejantes de Nicole olham para sua mãe, que a encara apesar de toda a sua dor - com tanto amor. Um olhar que Nicole reconheceu da mãe que ela era antes que as lembranças de Letty desaparecessem. — Você sabia o quanto eu precisaria dela. O quanto ela precisaria de nós. E você fez isso, você sempre ficou e abriu uma saída do nada... Para nós e para mim... — Nicole chora, balançando a cabeça enquanto olha para baixo para ver o corpo de Dom imóvel.
Letty respira fundo.
— Lembro-me daquela noite na República Dominicana. — Letty diz. — Na noite em que nos casamos.
Nicole congelou, seus olhos arregalados fixando-se em Letty.
— O que? — Nicole sussurra.
A memória ainda está fresca na mente de Letty.
Os dois na igreja cercados pelas mesmas velas vermelhas. Letty usando um vestido todo branco enquanto estava em frente a Dom, segurando sua mão enquanto ele também estava vestido de branco.
— Vocês estão com o anel? — ele pergunta a eles.
Os dois se entreolham.
Letty corou por esquecer.
Dom tira a corrente cruzada e a segura entre eles.
— Isso servirá?
Letty assente sem hesitação.
O homem coloca a corrente em ambas as mãos.
— Temos a eternidade neste momento. — Dom diz a ela.
— Você nunca mais estará sozinho. — Letty promete a ele. — Eu juro que onde quer que você vá, eu irei. Você corre, eu corro. Você luta, eu luto. — Dom olha para ela. — E se você morrer por mim, Dominic Toretto, eu vou morrer com você.
Dom a pegou no colo com facilidade enquanto a beijava suavemente, Letty ri entre os beijos enquanto mantém os braços em volta dele.
— Eu te amo, Letty. Sempre amarei você. — ele conta a ela.
As lágrimas de Nicole derramaram mais por seus pais, pois saber que eles eram casados foi agridoce. Para a mãe dela se lembrar assim, para tudo acabar assim...
— Se você morrer, eu morro. — Letty promete a ele. — E ainda não estou pronto para deixar este lugar. — a corrente cruzada deles - ela havia enrolado na mão dele. — Este momento ainda é nosso. — Nicole segura o braço dele com mais força. — Eu me lembro de tudo, Dom. — Letty chora. — Eu me lembro de tudo.
A sensação de um aperto na mão de Nicole a fez olhar para ele com aqueles olhos arregalados.
— Já estava na hora. — a voz fraca de Dom responde.
Letty ri entre as respirações enquanto seu coração derrete ao ouvir a voz dele.
O alívio de todos aparecendo enquanto exalavam.
A mão que segurava a de Nicole foi até seu rosto para enxugar as lágrimas. Dom sentiu o corpo dela ainda tremendo de medo e deu o melhor meio sorriso que conseguiu.
— Ei, ainda não estou morrendo, garota.
Nicole ri, deitando a cabeça sobre ele com cuidado. A dor não impediu Dom de passar o braço bom ao redor dela.
Dom abre os olhos, segurando-a com ele.
Ramsey suspira, ignorando as próprias lágrimas que caíram.
Letty pressiona a bochecha contra ele. — Por que você não me contou que éramos casados?
Dom descobre que consegue levantar a cabeça. — Porque você não pode dizer a alguém que ele te ama. — os olhos de Letty suavizaram quando ela olhou para ele. Aquela conexão ali nunca desapareceu, como se tudo fosse um sonho ruim entre todos eles. — Sua filha também teria nos chutado por não tê-la envolvido.
Nicole sorri enquanto se levanta. — Sua filha ainda está bastante chateada por saber que sua vaga de florista nunca aconteceu.
Uma risada deles.
— Viu. — Dom aponta para Nicole.
Nicole mantém a mão dele com uma risadinha.
Letty ri, beijando-o suavemente. Ela abraça Dom, mas não o suficiente para machucá-lo. O suficiente para que ele soubesse que tudo ficaria bem.
Olhando para as duas, Dom sorri um pouco para si mesmo ao sentir isso também.
Todos eles ficariam bem...
Nicole sorri para seus pais, mas cai ao olhar para o prédio destruído.
— Onde está Deckard? — Nicole pergunta, ela olha para Dom. — Pai?
— Ele está lá. — ele conta a ela. — Mais perto do nível superior foi onde ele caiu quando o prédio desabou.
Os olhos de Nicole se arregalaram quando ela se levantou e saiu correndo.
— Ei, Nicole! — Brian chama atrás dela.
— Deixe ela ir. — Dom diz baixo. Letty levanta a cabeça, olhando para ele, insegura. — Ela está bem.
Nicole correu até a entrada da garagem e afastou-se dos desabamentos e dos escombros.
Exausta enquanto procurava por ele em cada andar, um por um.
— Deckard! — Nicole chama.
Esfregando a sujeira do rosto, ela tropeça enquanto escala as pedras para o outro lado.
Um leve deslize a fez gritar, mas aguente firme.
— Nicole! — Hobbs grita.
Olhando por cima do ombro, ela se segura para não cair.
— Não se preocupe, nós o encontraremos. — rle conta a ela. — Agora volte.
— Eu não posso fazer isso. — Nicole se aproxima.
— Nicole, vou derrubá-lo. — Hobbs diz a ela. Nicole para no meio do caminho. — Eu preciso. Não são minhas ordens, mas tem que ser feito.
— Então tranque-o. — Nicole diz.
— Eu não posso prometer que eles vão...
— Sim, você pode. — Nicole finalmente o encara, do outro lado da garagem. — Prenda-o, tudo bem. Mas se você for derrubá-lo... Então acho que um Toretto está morrendo hoje.
Hobbs percebe o olhar dela. Era como se o próprio Dom estivesse olhando para ele. Esse mesmo fogo e verdade. Ela quis dizer cada palavra.
Ele balança a cabeça lentamente. — Vou ligar para eles para tirá-lo. Encontre-o, mas não o deixe sair.
Nicole recua, balançando a cabeça. — Eu não vou.
Correndo, Nicole subiu o andar seguinte, mas andou com muita leveza. Qualquer movimento ruim pode fazer com que o resto do edifício desmorone.
Nenhum sinal dele fez seu coração afundar, enquanto ela pensava no pior do que poderia ter acontecido durante aquele dano.
— Deckard!
Nicole ouviu um barulho e foi até o buraco afundado. Uma olhada lá dentro para ver quem ela estava procurando abaixo.
Amaldiçoando para si mesma, Nicole tenta o seu melhor para descer por dentro, mas um passo errado em seu pé a fez deslizar para dentro enquanto ela levava alguns solavancos desagradáveis no caminho.
Caindo com força no chão, Nicole grunhe de dor, mordendo o grito com o impacto.
Ao vê-lo deitado não muito longe, Nicole se levanta e o arrasta o melhor que pode pelos ombros. Certificando-se de que suas pernas não estavam presas.
Ficando de joelhos, ela sentiu o pulso – presente, mas fraco.
— Deckard... — Nicole diz o nome dele, mas não recebe resposta. — Vamos. Pensei que tivéssemos concordado que apenas balas podem matar você? — sua leve risada se interrompe, mas isso não impediu que suas lágrimas deslizassem por suas bochechas já manchadas de lágrimas. O sorriso desapareceu quando ela não o ouviu dizer uma palavra para ela. — Deckard... — o coração se quebra em sua voz enquanto ela fala o nome dele. Apoiando a cabeça sob o colo, Nicole enxuga as lágrimas com uma fungada. Esfregando o braço dele, ela segura a mão dele. — Mesmo depois de tudo isso não posso deixar você morrer. Não sei se sou estúpida ou leal.
— Ambos. — Deckard diz baixo. O grito de Nicole se transformou em um sorriso para ele enquanto seus olhos permaneciam fechados. — Eu não consigo nem dormir perto da morte sem você reclamar sobre alguma coisa.
Seu sorriso desaparece enquanto ela enxuga as lágrimas que caíram em seu rosto. — Me desculpe... — ela balança a cabeça. — Só não sei se isso será bom o suficiente.
— Eu localizei você e matei alguém de quem você gosta... — Deckard estremece. — Deveria ser o contrário. — ele abre os olhos, os hematomas aparecendo. — Você estava certa... — Nicole franze as sobrancelhas. — Sobre eu e Owen sermos diferentes...
— Eu nunca menti quando te contei isso. — Nicole o lembra.
— Estou ciente. — Deckard olha para onde eles estavam. — Você precisa ir. Tenho certeza de que Hobbs está lá em algum lugar.
— Eu não tenho exatamente uma corda. — Nicole diz a ele, ela franze a testa. — Eu não vou deixar você aqui sozinho.
— Não é possível deixar um homem morrer em paz?
— Você não me deixou morrer... — Nicole mostra um pequeno sorriso. — Eu digo que finalmente estamos empatados.
— Não exatamente. — Deckard diz. Seu sorriso cai. — Mas uma vida por vidas pode ser algo que estou disposto a deixar passar. Perseguir sua família estava ficando chato de qualquer maneira.
Nicole apenas ri baixinho da desculpa dele. Foi um alívio ouvir, mas longe dela ainda não conseguia evitar a dor de preocupação por ele. Um homem que as pessoas foram forçadas a ver como um criminoso, mas na realidade ele era igual a ela, e ela... É igual a ele.
Nicole segura a mão dele e fica com ele em silêncio. Não era necessário dizer mais nada entre eles, pois ambos se entendiam.
— Obrigado, Nicole.
— Por?
— Ser uma maldita pirralha desde o dia em que te conheci. — ele resmunga.
Nicole ri segurando-o, as lágrimas escorrendo. — De nada...
Não importa tudo. Deckard Shaw não era apenas mais uma alma contaminada para ela como Owen. Saber que ele se importava não preenchia o vazio de Han, mas Deckard tinha seu próprio lugar em seu coração. Um que ela sabia que, mesmo com raiva, sempre permaneceria.
Ela nunca daria as costas para quem ela chamava de família, não importa o que acontecesse, ela sempre lutaria por eles.
Senti-lo apertar suas mãos de volta a fez sorrir.
Sempre...
★
Nicole caminhou com Hobbs pelo corredor.
— Você ganha muita boca por me ajudar tanto, não é?
— Nada que eu realmente preste atenção...
Nicole sorri, olhando para baixo.
Cabelo solto em cachos bagunçados e repartido ao meio enquanto um lado ficava atrás da orelha para mostrar seus piercings.
Vestindo shorts jeans azul sob uma camisa preta de manga comprida com decote em V profundo e mangas largas que chegavam até a coxa.
A corrente cruzada repousava orgulhosamente contra seu peito.
Hobbs para com ela. — Esta é a última visita que posso conseguir para você. Depois disso, ele é despachado.
Nicole assente. — Obrigada.
— Você tem um minuto, Nicole. — Hobbs alerta. — Então seja rápida.
Nicole dá a ele um pequeno sorriso antes de entrar na sala.
Deckard estava sentado em seu uniforme laranja de prisão e com as mãos em gravatas especiais.
— Belas algemas.
— Cala a sua boca. — Deckard cuspiu.
Nicole fecha a porta atrás dela, rindo.
Ele olha para ela. — O que você está fazendo aqui? — um lampejo de confusão em seu rosto. — Tenho certeza que vocês deveriam comemorar por não estarem todos mortos. A propósito, sejam bem-vindos.
— Estamos comemorando, na verdade.
— Previsível. — Deckard zomba, desviando o olhar.
— Eu não tenho tempo, então queria te dar isso. — Nicole mostra uma carta para ele e a coloca no bolso dele. — Quando eles liberam você dessas coisas por bom comportamento. — os olhos de Deckard reviram para seu sorriso malicioso. — Então você pode abri-lo.
— Para que serve?
— Há muito mais que quero dizer a você, mas não teremos mais esse tempo. Não sei quando teremos. — Nicole acena com a cabeça, contendo as lágrimas. — Eu só posso usar isso para colocar tudo para fora e rezar para que algum lugar além de você me perdoe. — os olhos de Deckard caem no chão. — Eu sempre quero que você saiba uma coisa, eu não te odeio. — seu olhar vai até ela. — Eu te amo, Deckard. E por tudo que você já fez por mim, eu só queria que tivesse terminado melhor.
— É isso? — Deckard pergunta friamente. Nicole enxuga as lágrimas e balança a cabeça. Ele dá uma olhada nela. — Saia daqui.
— O que? — os olhos de Nicole se arregalaram.
— Conserte sua cara, é nojento quando você chora por coisas bobas. — Deckard diz. — Saia daqui e fique com sua família. — o olhar de Nicole suavizou-se. — Viva sua vida e veja o mundo como você tanto falou.
— Você estava ouvindo?
— Todos os dias, sim. — Deckard assente lentamente. — Então vá, e não tenha medo de ser quem você é, você parece esquecer isso às vezes. O que você aprendeu a fazer não é tudo o que você é, você sempre precisa saber disso. — Nicole teve vontade de chorar na frente dele, mas manteve o sorriso. — Esta não é apenas a sua vida, Nicole. Seu pai puxou você, agora saia dessa... Nunca acaba bem quando você fica.
Nicole tenta manter a voz firme. — Sabe por experiência própria, né?
— Muito disso. — Deckard balança a cabeça lentamente e se recosta. — Você tem uma vida lá fora, Nicole Toretto.
— E você?
— Não se preocupe comigo. — Deckard dá de ombros. — Quando eu quiser ir embora, eu irei.
A batida na porta chamou sua atenção. Deckard olha da porta para ela. — Acho que isso é um adeus então, Nicole.
Nicole se aproxima enquanto Hobbs entra com seus homens.
Nenhum deles a deteve quando Nicole se abaixou e o abraçou. Um leve choque para Hobbs, mas ele deixou.
— Adeus: — Nicole sentiu algumas lágrimas escorrerem de qualquer maneira. Afastando-se, Nicole se dirige para a porta e acena com a cabeça para os homens e Hobbs. — Obrigada.
Hobbs assente. — De nada.
Nicole foi embora.
— Por mais chata que você seja. — Deckard fala em voz alta, Nicole se vira. — Eu também te amo, Nicole. Lembre-se disso aí.
Nicole balança a cabeça. — Eu sei. — Deckard puxa as sobrancelhas. — Por que você acha que eu realmente nunca desisti de você?
— Pirralha. — Deckard zomba.
Nicole pisca, deixando-os sozinhos enquanto deixa um dos guardas levá-la embora.
Hobbs olha para Deckard. — Vamos caminhar.
— Surpresa, você pode fazer isso sem bengala. — Deckard diz claramente. — Deve estar se sentindo bem. Não é todo dia que alguém leva uma surra e consegue andar como novo.
— Bem, você geralmente está batendo em coisas frágeis.
— Explica seus ossos quebrados, não é?
— Traga-o. — Hobbs vai embora.
Eles conduzem Deckard por um longo corredor, com portas de aço e scanners em cada bloco enquanto caminham até o final.
— Tem certeza de que trouxe reforços suficientes com você, Hobbs?
As armas voltadas para eles nas paredes e muitos homens com armas combinando atrás.
— Ah, eles não são meus. — Hobbs fez questão de contar a ele. — Eles estão aqui para proteger você... — ele olha e sussurra calmamente. — De mim matando você.
Deckard entra na cela e se senta. — Você sabe que nada disso vai me manter, certo?
Hobbs segurou o cinto. — Bem, depois de cavar 38 pés de concreto e aço. Meu punho e um saco para cadáveres estarão esperando por você do outro lado. — Deckard encara. — Então eu sugiro que você comece a cavar, garoto.
A risada de Hobbs durou pouco enquanto eles se encaravam.
Hobbs se afasta, deixando Deckard lá.
Uma olhada no bolso para ver o bilhete de Nicole aparecendo.
Isso o fez sorrir brevemente.
— Aproveite sua vida, garotinha Nicole...
★
Nenhum deles conseguia se lembrar da última vez, mas ali estavam todos, juntos, na praia. Aproveitando a praia particular de Los Angeles enquanto eles se sentavam em sua pequena área perto das rochas
Ondas quebrando nas rochas.
Os últimos dias foram tudo menos tranquilos, mas naquele tempo lhes deu tempo para pensar e se acalmar. Um momento para realmente sofrer com Han e ficar perto um do outro sem tanto drama.
Mia e Jack voltaram para casa e se juntaram a eles.
Tudo sendo tão pacífico quanto deveria ser, era como todos gostavam.
Nicole se senta ao lado da mãe.
— Então. Vocês dois estão refazendo esse casamento? — Nicole se move entre eles.
Dom ri de seu lugar na rocha, tomando um gole de sua bebida. — Eu disse que ela encontraria uma maneira de trazer isso de volta.
— Só para você, vou pensar um pouco. — Letty coloca o braço em volta dela, Nicole se inclina sorrindo. — Isso envolve eu usar um vestido. Então não sei.
— Fui enganada por ser a florista.
— Você sempre será nossa garotinha. — Dom acrescenta.
— Eh, não é o mesmo. — Nicole acena.
— Desde quando? — Dom ri.
— Eu meio que concordo com isso. — Roman acena com a cabeça. — Não tive a chance de planejar uma despedida de solteiro.
— Ninguém quer que você faça isso. — Tej balança a cabeça. — Precisamos de uma despedida de solteiro, não de palhaço.
Ramsey ri de sua cadeira dobrável entre os dois.
— Eu acho que ele ficaria bem. — Brian dá de ombros.
— Não minta para ele. — Tej diz.
Nicole ri. — Tudo o que estou dizendo é que não tive a chance de estar lá. É uma merda. Fui eu quem torceu pelo casamento, mesmo no útero.
— Aqui vai ela. — Letty balança a cabeça.
— É meu direito de nascença!
— Para você ser uma florista? — Ramsey pisca. — Eu acredito que isso é mais uma questão de desejo do que um direito de nascença.
— Ramsey, quando eu quiser sua opinião estratégica sobre a não atualização do meu computador, voltarei até lá para saber sua opinião.
— Que pirralha. — Ramsey olha com escárnio, mas sorri.
Nicole ri. — Então não há como refazer o casamento? — ela olha entre eles. — O que? Vamos, estou até interessada em voltar ao DR para recriar.
— Talvez. — Letty segura o queixo de Nicole. — Talvez.
— Está bem, está bem. — Nicole pega o queixo dela e deita no braço da mãe.
Brian observou Mia e Jack perto da água se divertindo.
— Uau! — Mia o gira. — Papai! Venha brincar. — Jack aponta para Brian. — Sim. Olhe para ele. Olhe para ele.
Jack corre até eles e vai primeiro até Nicole, entregando-lhe uma concha.
— Isso é para você, Nick!
Nicole sorri pegando-o dele. — Isso é? — ela dá uma olhada. — Eu amo isso!
— Você gosta? — Jack sorri.
— Sim. — Nicole o abraça.
Jack ri enquanto se afasta e corre para Brian. — Papai!
Brian pega Jack em um abraço quando ele corre. — Sim, amigo.
— O dever chama. — Dom sorri.
— Sim. — Brian o decepciona e segura suas mãos. — Vamos chamar a mamãe. — Jack ri. — Sim.
Dom se levanta enquanto os observa. Foi como recuar e ver-se com Nicole e Letty novamente.
Ele olha por cima do ombro para Letty.
— Já faz muito tempo que não andamos.
Os olhos de Letty vão para Nicole, que apenas sorri e acena para ela continuar.
Pegando as sandálias, Letty se levanta e pega a mão dele enquanto os dois caminham juntos.
Nicole observou seus pais juntos e pela primeira vez desde adolescentes o casal caminhava, sem ela...
Roman fala com Ramsey e Tej.
— Como o sol está alto, estou meio mal passado. Mas posso ficar, tipo - muito bem. — Roman explica. — Tipo, muito escuro. — Tej o cutuca. — Por que você está me cutucando?
— Feche a boca por dois segundos. — Tej diz. — Apenas abra os olhos, cara.
Roman observa Brian e desvia o olhar para ver Dom e Letty não muito longe em sua caminhada. — Lindo.
Nicole sorri para Brian com sua família.
— É onde ele pertence. — Romano diz.
— Lar. — Nicole assente. — É onde ele sempre pertenceu, os dois. — seus olhos encontraram Dom sorrindo e rindo com sua mãe e não conseguiu esconder o próprio sorriso. — Eles fizeram o trabalho deles...
— As coisas vão ser diferentes agora. — Roman diz baixo.
Nicole se levanta com as chaves, uma última olhada para elas antes de se virar.
As sobrancelhas de Ramsey se puxam. — Você não vai dizer adeus?
Nicole olha para Ramsey, seus olhos se voltam para sua família. Para finalmente vê-los todos felizes um com o outro. Eles cresceram no inferno e finalmente encontraram a paz.
— Nunca é um adeus. — Nicole diz baixo.
Um sorriso quebrado enquanto ela se afasta.
It's been a long day...
Without you, my friend.
And I'll tell you all about it when i see you again.
We've come a long way from where we began.
Oh, I'll tell you all about it when I see you again.
When I see you again...
Nicole dirige seu Charger pelas longas estradas abertas deixando a música 'See You Again' tocar baixa.
A carta que ela deixou para os pais ela enfiou na bolsa de Letty enquanto ela se despedia pessoalmente de todos os outros. Pessoas como Brian, Dom, Mia e Letty, ela não conseguia fazer isso cara a cara. Não teria sido ela quem conseguiria escapar de alguma forma.
Dom mencionou finalmente viajar com Letty e aproveitar a lua de mel de verdade, agora que ela recuperou suas memórias. Mia e Brian estavam voltando para Los Angeles e conseguindo uma nova casa para continuar a criar a família e cuidar da loja e café Toretto.
E Nicole... Ela decidiu ir embora.
Parando o carro no semáforo, ela se recosta bufando, prendendo o cabelo para trás.
Com o motor girando ao lado dela, Nicole não prestou atenção ao carro que parou ao seu lado.
— Ei. — Brian chama por ela.
Nicole olha e vê Brian dirigindo - seu pai ao lado. Os dois homens usando guarda-sóis para sua diversão.
— Vamos, você sabe melhor. — Dom tira o dele.
— Você realmente pensou que poderia ir embora sem se despedir? — Brian levanta o queixo e arranca o seu.
Nicole sorri para os dois.
— Talvez eu estivesse esperando o momento certo?
Dom levanta a sobrancelha. — O que eu te disse sobre mentir?
— É pecado. — Nicole ri.
Um largo sorriso se espalha por seu rosto. Entre o irmão que ele tinha ao seu lado e a filha sentada à luz à sua frente.
Não seria um inferno que ele não entrasse por ela. Aprender a deixá-la ir durante todo esse drama foi difícil, mas demorou para ele ver que ela ficaria bem.
Ele tinha que saber por si mesmo que Nicole pudesse andar sozinha, correr sozinha, e se alguma vez precisasse dele... Ele nunca estaria longe dela.
Nicole ri de algo que Brian disse a ela.
Dom olha para o amigo que virou irmão e sorri entre os dois.
Eu costumava dizer que vivia minha vida quatrocentos metros de cada vez, até o dia em que a tive. Dom pensa consigo mesmo enquanto Nicole e Brian conversam. E acho que é por isso que éramos irmãos, porque você aprendeu a amar a melhor coisa que já tive como se ela fosse sua...
Flashbacks do encontro com Brian iam e vinham.
Nicole ignorou o pai e foi até Brian, ela estendeu as chaves para ele. — Acho que estes são seus. Você os deixou cair lá dentro.
Brian se acalma e gentilmente os tira dela. — Obrigado.
Nicole sorri e acena com a cabeça. — De nada.
_
— Este é o seu carro. — Brian mostra a ele na garagem.
— Meu carro? — Dom repete.
_
— É oficial. — Hobbs conta para a família no quintal. — Vocês estão todos livres.
_
Dom olha da cena da corrida para Brian. — Lar Doce Lar.
_
— Quer dar uma volta? — Mia pergunta a Brian.
Os dois carros saem lado a lado pela estrada.
Nicole ri enquanto acelera.
— Não importa onde você esteja, seja a quatrocentos metros de distância ou do outro lado do mundo.
Flashback de Londres.
Nicole chorou ao ver Dom novamente.
— Eu não te disse que sempre te encontrarei...
Dom viu em sua mente as imagens da garotinha que ele tanto amava e, à medida que elas desapareciam, ele a viu ali agora.
A mulher que ela cresceu para ser...
Um sorriso quando eles se olharam brevemente. Uma tristeza toma conta dos olhos de Nicole, mas ela ainda sorri.
— Eu te amo. — Nicole murmura.
Dom acena com a cabeça e olha para a corrente cruzada que combina com a mesma em seu pescoço.
— Você sempre estará conosco, Nicole. E você sempre será minha garotinha...
Os dois carros se separaram no final da estrada.
Como poderíamos não falar sobre família quando família é tudo o que temos?
Nicole observa enquanto seu pai e Brian desaparecem lentamente e por mais que ela quisesse chorar e voltar, ela sabia que era melhor não fazê-lo.
Era o tempo todo deles para ficarem sozinhos e se curarem do passado. Agora mesmo? Brian precisava se concentrar em sua família, Dom precisava se concentrar em Letty e no casamento deles. E Nicole... Ela precisava encontrar seu propósito.
Tudo que eu passei você estava ali do meu lado. E agora você estará lá para o último passeio.
Um sorriso para si mesma.
Quando ela pensou que havia perdido o pai, Deus decidiu dar-lhe dois e ela sempre acreditaria nisso.
Como poderíamos não falar sobre família quando família é tudo o que temos?
Tudo o que passei você estava ali ao meu lado.
E agora você estará comigo no último passeio.
— Eu amo vocês. — Nicole sussurra.
E agora você estará lá para o último passeio...
Nunca era um adeus e ela mal podia esperar pelo dia.
Para ver todos eles novamente...
★
Nicole fecha a porta do Charger.
Entrando na base familiar, ela ignora os olhares dos soldados enquanto a observam. Dois deles abordam Nicole com as mãos em defesa.
— Você não pode ir mais longe, Sra.
— Com licença? — Nicole ergueu a sobrancelha. — Eu fui convidada.
— Com todo o respeito, não sabemos disso.
— Com todo o respeito, todos vocês deveriam ter me parado na porta. — Nicole aponta de volta. — Agora, se você me der licença...
Uma mão em seu ombro o agarrou e torceu enquanto ela o empurrava para trás.
— Nunca mais faça isso.
O outro vai apontar a arma.
— Ei, ei, afaste-se. — Sheppard se aproxima, com o braço na tipoia. — Ela está bem. Esta é Nicole Toretto.
— Oh! — a boca do soldado fica aberta. — Foi assim que ela passou pelos caras na frente. Sinto muito.
Nicole encara. — Uh, hum.
Limpar a garganta. — Nós, hum, íamos... Sim. — ele conduz seu amigo embora.
Sheppard zomba. — Novatos.
Nicole sorri, os olhos piscando para ele. — Entendo. Agora olha quem não está morto, orgulhosa de ver isso.
— Não é um elogio, mas aceito. — Sheppard assente. — A propósito, preciso agradecer novamente por salvar minha vida.
— Isso geralmente é um discurso para o médico. — Nicole cruza os braços. — Você não acha?
— Não, de jeito nenhum. — ele balança a cabeça. — Já passei por muitas situações de quase morte, mas foi algo relacionado a este. Não sei o que aconteceu. — Nicole franze as sobrancelhas. — Conversei com minha esposa. Eles vieram de avião quando descobriram que eu estava no hospital.
— Ela ficou feliz em ver você?
— Me chamou de estúpido.
— Eu gosto dela. — Nicole assente.
— Você poderia. — ele revirou os olhos. — Conversamos por um bom tempo. Disse a ela que passaria as férias para vê-los.
— Nascido de mundos diferentes, hein? — Nicole ergueu a sobrancelha.
Sheppard sorri. — Somos apenas uma certa pessoa que me ajudou a ver um pouco diferente. Eu torno o mundo melhor para eles, é sempre bom lembrar por que você faz o que faz. ainda não me afastou.
— Talvez você não tenha sido o único pensando nisso. — Nicole ressalta.
— Sim. — Sheppard assente. — Então, o que te trás aqui?
— Eu acredito que é para me ver. — o Sr. Ninguém se aproxima com alguns homens. — Sra. Toretto. Como estão todos?
— Vivos. — Nicole assente. — Não é como se você tivesse alguma ajuda com isso.
— Perdoe-me, eu estava tentando não morrer. — Sr. Ninguém conta a ela.
— Ah, agora você quer ser um rei do drama. — Nicole assente. — Também estou aqui para pegar meu cheque.
Sr. Ninguém fica surpreso. — V-você estava falando sério sobre isso?
As mãos de Nicole vão para os quadris. — Vou pedir para alguém escrever um para você. Um acordo é um acordo e você cumpriu sua parte. — ele tira isso do cara. — Você sabe, se quiser se separar de algum dos meus empregos, posso providenciar mais pagamentos como este.
— Não, obrigado. — Nicole suspira.
— Vergonha. — ele suspira. — Teria sido ótimo ter você.
Nicole empurra o cheque embora. — Sim, aposto. No entanto, acho que você tem toda a ajuda que precisa aqui.
— É verdade. — Sr. Ninguém concorda. — Acho que deveria deixar você ir então. Foi bom trabalhar com você, Sra. Toretto.
Nicole aperta a mão dele e franze a testa para sorrir e dar-lhe um abraço.
— Que bom que vocês dois estão bem.
Ninguém e Sheppard caminham com Nicole pela base enquanto conversam.
— A propósito, diga a Dom que estou grato. — ele diz. — Não há muitas pessoas como seu pai aqui.
— Confie em mim. Eu sei. — Nicole sorri. — Terei certeza de contar a ele sempre que voltar.
— Você sabe para onde está indo?
Nicole força um sorriso. — Na verdade.
Aquela promessa que uma certa pessoa fez quebrando lentamente com o passar dos dias. Eric esqueceu dela...
O aperto em seu peito é profundo, mas ela engole as lágrimas e sorri para os dois homens que a observam com atenção.
— Eric está aqui? — Nicole finalmente faz a pergunta na ponta da língua desde que chegou. Os dois homens trocam olhares um para o outro. Nicole percebe isso e suas sobrancelhas se erguem rapidamente. — O que?
— Não tivemos notícias dele desde que terminou seu trabalho no mar. — o Sr. Ninguém conta a verdade a ela. Nicole sim se alargou. — Relaxe, ele não está ferido nem nada, isso eu posso confirmar. Mas ele ainda não chegou ao meu conhecimento.
Os olhos de Nicole relaxam enquanto ela balança a cabeça lentamente. — Eu vejo.
— Aqui. — Sheppard anota um número e dá a ela. — É a nova cela dele.
Ele conseguiu um novo número de celular? Nicole ignora o aperto de mão dela e a tira dele com um sorriso corajoso.
Será que ele não queria mais vê-la e simplesmente não tinha coragem de dizer isso sozinho?
De qualquer forma, ela pega o número.
— Vocês se importam se eu usar o banheiro antes de voltar?
— De jeito nenhum. — o Sr. Ninguém aponta para o corredor.
— Nico...
— Obrigada. — Nicole acena para eles. — Pelo que vocês dois fizeram. Bem, mais ou menos o que vocês fizeram, sem ofensa.
— Nenhum levado. — Sheppard assente.
— Bem, na verdade, ofensa, considerando que todos vocês fizeram alguma coisa.
— Ok, muita ofensa. — Sheppard aponta.
Nicole brinca com sua dor e sorri. — Vejo todos vocês.
— Tome cuidado, garota. — Sr. Ninguém diz. — Se você mudar de ideia sobre trabalhar para mim.
— Eu sei onde encontrar você.
Nicole recua, acena e se despede dos homens.
— Realmente acha que ela vai ficar bem? — Sheppard a observa partir.
— Isso... — Sr. Ninguém suspira. — Tudo dependerá de Nicole. Eric sabe o que precisa fazer.
— Mas ele vai?
— Antes disso eu poderia dizer que sim. Com Nicole na foto? Não tenho tanta certeza. — ele admite.
★
Saindo da base com o coração pesado.
Nicole acerta o canto fora de vista. Descansando as costas contra o aço enquanto ela afunda no chão. Me sentindo estúpido por ter aparecido novamente. Mas ela queria verificar os dois homens e queria ver Eric.
Ele prometeu vê-la quando tudo terminasse e disse que estaria aqui.
Agora aqui estava ela com seu novo número e seu paradeiro desconhecido para ela no momento. Tanto medo rastejando sobre por que ele não veio buscá-la como ele disse.
Ele deve ter mudado de ideia sobre estar perto dela. Essas promessas pareciam conchas vazias quando ela as sentiu quebrar com o tempo conforme a compreensão se instalava.
Ele não vem...
Pegando seu novo telefone, desde que voltou ela conseguiu um com o mesmo número.
Uma discagem do número que Sheppard deu a ela. Dedos trêmulos enquanto ela lutava contra o nervosismo ao ouvir a voz dele, ouvi-lo dizer a ela que não conseguiria fazer isso.
O telefone toca. Uma audição agridoce quando ela recebeu a mensagem de voz dele.
Parte dela queria que ele respondesse, mas o outro lado temia ouvir as palavras que ela já sentia serem verdadeiras.
O bipe pareceu mais longo.
— Ei, vim até a base para ver se você já chegou. Já faz uma semana... — Nicole luta com sua voz trêmula. — Ninguém ouviu falar de você e eu não sabia que você mudou seu número. — depois de um minuto, ela balança a cabeça. — Está tudo bem se você mudar de ideia. Só espero que você mesmo possa me dizer isso e não me fazer acreditar que você faria isso. — algumas lágrimas escorrem por seu rosto, aquelas que ela se recusou a derramar na frente dos homens lá dentro. — De todas as pessoas, não você. Mesmo que sigamos caminhos separados, estou bem com isso. Eu só quero ver você de novo, saber que você está bem e dizer adeus...
— Agora, por que diabos você iria querer me dizer algo assim?
Os olhos de Nicole se arregalaram, puxando o telefone da orelha - ela vira a cabeça para ver Eric ali com uma mochila preta na mão. Vestido casualmente com jeans e camiseta.
— Eric...
— Me liga que eu apareço, hein? — ele sorri, sentando sua bolsa no chão. — Desculpa, estou atrasado.
Levantando-se, Eric sorri ao vê-la correr e a pega enquanto ela praticamente pula sobre ele.
Segurando-a, ele suspira de alívio por poder segurá-la novamente. Saber que ela estava bem não era suficiente para ele, vê-la bem é diferente. Tentando se concentrar em não ser morto em seu trabalho quando tudo com que ele poderia se preocupar era a garota do outro lado do mundo. Se ele tivesse a chance de vê-la sorrir e rir novamente, se ela estivesse machucada e precisasse de ajuda. O fato de ele não poder estar lá - ele andou com essa preocupação por dias.
No minuto em que terminaram, ele foi embora. Para vê-la novamente, para voltar para casa...
Poder dizer que tinha alguém esperando que ele voltasse para casa. Palavras que ele nunca pensou que diria.
Ele até sentiu medo de chegar e ela não estar aqui quando ele voltasse. Mas aqui estava ela, esperando aqui mesmo que ele voltasse...
Deixando os pés dela tocarem o chão, ele a manteve pressionada contra ele enquanto Nicole não quebrava o abraço nem tentava fazê-lo.
— Nunca pense que não vou atrás de você, Nicole...
— Desculpe. — braços em volta da cintura dele, o rosto dela enterrado em seu braço. — Eu pensei...
— Pensou o que... — Eric se afasta para olhar para ela. — O que está errado? — ele notou o borrão nos olhos dela. — Aconteceu mais alguma coisa? — sua mão segura seu rosto, olhos preocupados examinando seu rosto. — Diga algo para mim.
— Não, não, estou bem. — Nicole garante. — Eu só pensei que talvez você tivesse escolhido...
A expressão em seus olhos a fez gaguejar nas palavras enquanto ela ficava nervosa perto dele. Não importa o quão confortável ele a deixasse, o nervosismo e o frio na barriga nunca desapareceram.
— Mesmo que eu tenha escolhido algo diferente... — os lábios de Eric se erguem em um pequeno sorriso. — Eu diria isso a você.
— Você promete?
— Sempre.
Nicole sorri e o abraça, deixando-o abraçá-la. Sentindo a mão dele passando pelos seus cabelos, ela fecha os olhos.
Lábios pressionando o topo de sua cabeça. — Eu apreciaria uma ligação na próxima vez para saber se você ainda respira.
Nicole ri em seu peito fazendo-o sorrir.
— Eu fiz, mas você tem um novo número.
Eric amaldiçoou. — Isso explicaria você não atender. Provavelmente pensei que eu estava ligando.
— Você é um pouco assustador. — Nicole sorri.
— Sim? — Eric aperta ainda mais ela, Nicole ri quando ele faz cócegas em seu lado. Aconchegar-se nele só piorou as coisas quando ele a envolveu com força. Beijar sua testa a fez sorrir e levantar a mão para descansar em sua bochecha. Ele suspira para si mesmo enquanto murmura contra a pele dela. — Senti falta de ouvir isso.
— O que?
Eric olha para baixo. — Sua risada. — Nicole levanta a cabeça e olha para a mão dele que estende a mão para cobrir a dela em sua bochecha. Passar o polegar nas costas da mão dela fez com que ela sorrisse suavemente. — Você está pronta para ir?
Nicole franze as sobrancelhas. — Onde? Não é como se eu tivesse mais uma casa. Algo pelo qual eu deveria ter repreendido Deckard. Enquanto ele estava algemado, é claro, eu não sou estúpida.
Eric ri. — Tenho algum lugar, mas... — Nicole olha para ele. — Eu não sabia o quão confortável você se sentiria ficando comigo. É um lugar com três camas. Então você pode ter seu próprio quarto e eu posso fazer uma chave para você. — Nicole sorri. — E é bom e, bem, é muito bom, mas ainda assim não quero que você se sinta desconfortável. Eu queria conseguir algo que sei que você gostaria de ter por perto, mas não quero ir muito rápido para você. Então diga e eu ajudo você com um hotel até conseguirmos um lugar para você. O que você quiser. Eu poderia até...
— Sim, ficarei com você. — Nicole diz, finalmente acalmando seu sofrimento. Uma risadinha enquanto ela olha para ele. — Será divertido.
— Realmente?
— Sim. Você agora não quer que eu faça isso?
— Agora não seja louco. — Eric diz.
Nicole balança a cabeça. — Eu gostaria de estar em qualquer lugar onde você estiver.
Uma mão roçando seu quadril. — Pelo menos sei que compartilhamos um sentimento mútuo. — Eric balança a cabeça lentamente com o olhar que ela lhe dá.
— O que? — Nicole examina seus olhos, divertida.
— Nada. — ele conta a ela. — Tenho outra surpresa para você.
Nicole pisca confusa. — Você tem?
Eric recua. — Sim. — Nicole o olha com desconfiança. — Vamos pedir a um dos caras que dirija seu... — Nicole levanta as sobrancelhas como se ele tivesse enlouquecido. — Vou pedir a Sheppard para deixá-lo mais tarde em um ônibus de transporte.
— Isso é o que eu pensei que você disse. — Nicole assente lentamente.
Eric ri e estende a mão. — Confie em mim?
Nicole pega a mão dele sem hesitar e deixa que ele a puxe consigo em direção à base.
Sr. Ninguém sai para ver os dois. — Bem, olha quem apareceu afinal.
Eric para, Nicole quase bate nas costas dele enquanto olha do homem mais velho para Eric. A expressão em seu rosto mudou quando ela o sentiu apertar sua mão suavemente.
— Você sabe que precisamos conversar, Eric.
— Sim. — Eric move Nicole para que ela fique na frente e coloca a mão em suas costas. — Chegarei no final desta semana. Vou me instalar. Acabei de voltar e estou muito cansado. Posso te contar sobre as coisas quando voltar.
— Eu vejo. — o Sr. Ninguém dá uma olhada nela. — Bem, boa noite então. Tenha uma boa noite, Nicole, e lembre-se da nossa conversa sobre sombras. — ele pisca.
— Eu vou. — Nicole revira os olhos.
— Bem, então acho que vocês dois já têm tudo planejado. — ele bate palmas. — Mais tarde esta semana, garoto, é melhor você estar aqui.
— Sim. — Eric gentilmente dá um empurrão nela. — Eu vou. — Nicole observa a leve tensão entre eles. — Vamos, Nicole.
Nicole permite que ele a leve embora. — Estou esquecendo de algo?
Eric sorri. — Não, não se preocupe com isso. Só ele sendo cauteloso.
Nicole não tinha certeza do quanto acreditava nisso. — Tem certeza?
— Tenho certeza. — Eric segura a mão dela. — Agora vamos lá, não quero chegar aí tão tarde.
— Até onde estamos indo?
— Isso é uma surpresa. — Eric pisca. — Mas eu sei que você vai gostar.
— Sim, como assim?
— Eu observo você, lembra? — Eric diz.
Nicole sorri e segura a mão dele com mais força.
Não importa o que acontecesse, ela não iria olhar para trás.
Isso é o que ela queria.
Um olhar para Eric.
O pressentimento de que ela finalmente sabia que esse era o dia que sua história realmente começou...
O filme 7 terminou.... ❤️ Uma homenagem ao primeiro filme, quando Dom e Brian correram com aquele cara no sinal vermelho com seus óculos escuros.
Estamos agora em nossos capítulos de preenchimento à medida que avançamos para o filme 8. Este terá saltos de tempo, mas não muitos.
Então prepare-se. O caminho para o filme 8 começa AGORA! E deixe-me colocar isso da melhor maneira...
VOCÊ NÃO VAI VER O QUE EU ESTOU VENDO. 👀 Deixe o verdadeiro mistério e drama começar enquanto estamos no caminho para o DESTINO.
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