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071

˖࣪ ❛ CARROS NÃO VOAM
— 71 —

DECKARD ERGUEU A METRALHADORA NA MÃO.

— Vamos! — Roman gritou.

Soltando tiros servais no ar, deixando cicatrizes nas pessoas. Todos na área começaram a correr e gritar para sair dali, pois as balas ainda disparavam.

Roman conduziu Letty pela saída. — Fique comigo, eu peguei você. Nicole, vamos! — ele gritou por cima da comoção.

Nicole foi derrubada por pessoas correndo, causando uma pontada de dor em seu tornozelo.

Os seguranças do Príncipe desceram e cercaram sua fuga com armas apontadas para ela.

Dom e Brian olharam para o lugar de onde vieram e ficaram chocados ao ver Deckard ali.

Brian fica surpreso ao ver os homens ao redor de Nicole e cutuca Dom.

Deckard cessou o fogo e examinou a sala, seus olhos parando nos seis homens que cercavam Nicole.

— Merda. — Dom amaldiçoa.

Nicole se levanta, os homens gritam com ela em árabe.

Erguendo as mãos, Nicole procura uma saída. O som do carro chamando sua atenção antes que ela fizesse contato visual com Deckard.

— Não se mova! — o segurança grita para ela.

Deckard olha para o carro – ele e Dom trocam olhares feios.

Ele aponta a arma para o carro, mas rapidamente a vira para os homens ao redor de Nicole. Dom e Brian ficaram em choque quando Deckard começou a atirar nos homens.

Nicole correu quando as balas soaram, apenas um guarda estava livre para ir atrás dela.

Dom pisa no acelerador, deixando o carro decolar.

Abateu os homens com facilidade. Deckard aponta a arma para Dom e Brian no carro, atirando neles pela cobertura.

Nicole pula no sofá com um movimento de dobrar e rolar.

O cara a alcança, agarrando-a. Nicole tirou a faca do lado do corpo e acertou-a na perna dele.

Com um grito de dor, Nicole engancha seu braço quando ele balança e acaba ficando de costas com ele.

Outro guarda saca um cassetete enquanto marcha até ela e o ataca. Nicole se afasta, deixando o outro homem receber o golpe enquanto ele se vira.

Voltando-se, ele balança, Nicole acertou-o no rosto com um soco baixo no estômago, fazendo-o largar o bastão. Agarrando-o dele, ela dá um tapa no rosto dele, fazendo-o tropeçar para trás.

Deckard parou de atirar quando dois seguranças se aproximaram para tentar detê-lo. Dom acelera enquanto Deckard faz um trabalho rápido com os dois.

Acertando o último no rosto com sua arma.

Nicole correu e pulou em cima do cara, derrubando-o com as pernas em um giro. Ele começou a virar quando ela rolou de bruços.

Deckard se vira para vê-la não muito atrás dele.

Os olhos de Nicole se arregalaram ao não perceber o quão perto ela acabou de Deckard.

Ajustando a arma na mão, ele se vira.

— Bem, bem. — Deckard acena para ela. — Lá está ela.

Nicole balança a cabeça, recuando.

O motor barulhento chamou a atenção de ambos, Deckard se vira para atirar.

Dom faz uma curva que envia a traseira do carro para Deckard, que bate por cima. Os olhos de Nicole se arregalaram e o carro parou bem na frente dela. Agora separando-a de Deckard.

Brian abaixou a janela. — Entre! Vamos!

Nicole se levanta e pula pela janela para o banco da frente com Brian. Ele a ajuda a entrar.

Dom acelera. Deckard passa, atirando no carro, mas percebe que suas balas apenas ricochetearam. Ele trocou de munição enquanto disparava balas mais poderosas.

Brian segurou sua vida enquanto Dom girava o carro. Nicole gritou com a explosão ecoando atrás deles.

Sentindo o carro acelerar, Nicole e Brian olharam para cima e adquiriram um novo tom de branco ao verem a janela se aproximando cada vez mais. Nenhum sinal de Dom parar, deixando seus nervos à flor da pele.

— Dom, carros não voam! — Brian diz a ele.

Nicole balança a cabeça lentamente. — Dominic Toretto...

Deckard trocou de arma com um objetivo em mente.

O carro se aproximava cada vez mais.

— Carros não voam! — Brian grita mais alto.

Dom pisou com mais força no acelerador.

— Ah merda! — Brian amaldiçoa.

— Pai! — Nicole sentiu seu coração cair enquanto segurava Brian.

O carro bateu na janela, Deckard deu o último tiro e bateu na traseira do carro.

Deckard caminhou até a beirada, observando o carro voar até o outro prédio e passar por ele.

Ele caiu em um chão não utilizado ao atingir os postes instalados no interior.

Dom tenta pisar no freio, mas o veículo continua no mesmo ritmo.

— Sem freios. — Dom conta a eles.

— O que? — Brian grita.

Nicole volta sua atenção para ele. — Volte novamente?!

— Sem freios!

— Bem, por que você pensaria que você precisa de freios, pai, você já desafiou a gravidade! — Nicole argumenta.

Brian xinga e quebra o painel para tentar sair do caminho. — Nicole, você pode tirar isso?

Nicole arranca a faca e começa a esfaquear por dentro para quebrar a camada superior.

Dom dirige o carro para frente, com os olhos focados na próxima janela que aparece.

Nicole pega o painel. — Tirei!

Dom acelera mais rápido e ajusta as marchas.

Olhando duas vezes, Brian vê isso por si mesmo.

— Dom! — Brian tenta impedi-lo.

Nicole vê apenas os últimos segundos da janela. — Não, não, não! — o carro passa. — Não!

Um eco de seu grito enquanto o carro descia em direção ao prédio que esperava.

Ninguém estava preparado quando o carro bateu na exposição do museu no prédio ao lado.

Perdendo o controle do carro, Dom fez o possível para afastá-lo das pessoas enquanto elas fugiam. Atingindo várias estátuas, os artefatos danificam o carro enquanto ele continua desviando na linha.

Ambas as portas se abriram, Brian segurou Nicole quando a porta foi arrancada, seguido pela porta de Dom.

Nicole se esforça para alcançar o dispositivo no meio, seu coração disparado, pois ela sabe que não demorará muito até que eles cheguem ao final.

Dom faz o possível para orientar e se deparar com as coisas para ganhar algum tempo.

Havia apenas três edifícios alinhados. Se eles saíssem desta vez, seria tudo, pois nada além do chão estaria lá para pegá-los.

Nicole pega a caixa. — Eu entendi!

— Vocês dois saiam! — Dom conta a eles.

— Sair? — Nicole vira a cabeça para ele. — Espere, espere, não estou pronta, não estou pronta...

— Sim, você está! — Brian agarrou Nicole pela cintura e segurou a abertura da porta.

— Brian!

Ele salta no momento certo, levando Nicole gritando com ele.

Nicole e Brian caíram rapidamente no chão de mármore.

Dom consegue pular no último segundo, o carro bate e voa pela janela.

Nicole rola de bruços. — Pai!

Dom para na beirada, ele olha para a queda enquanto o carro cai e bate no chão abaixo.

Respirando pesadamente, Dom olha por cima do ombro para ver Nicole bem.

O leve sorriso dela e vê-la segura fez com que sua frequência cardíaca diminuísse.

Os olhos de Dom se voltaram para seu amigo. — Você ainda sente falta daquelas balas, Brian?

Nicole olha para trás. — Você diz sim e vai para a terapia.

Brian ri e ajuda Nicole a se levantar.

Nicole mostra a caixa a eles. — Pelo menos conseguimos isso.

Dom se aproxima. — O Príncipe não vai gostar do que aconteceu com seu carro.

— Acho que ele ficará mais preocupado com sua casa. — Brian admite.

Nicole foi caminhar, mas viu todo o vidro e percebeu que estava descalça por causa da luta.

— Hora errada para jogar meus calcanhares na cara de alguém. — Nicole suspira.

— Eu carreguei você antes. — Dom diz a ela. Nicole caminha atrás dele, fica de costas e se segura. — Então, novamente, você era mais leve e menor naquela época.

— Cuidado, cara. — Nicole o avisa. Uma risada de Dom a fez sorrir. — Obrigada. Eu só queria que meu vestido não tivesse uma fenda tão alta.

— Em minha defesa, fui contra você usar isso. — Dom acrescenta.

Nicole revira os olhos. — E começa. Você sabe, a mãe escolheu isso certo?

— Sabe, essa foi a única razão pela qual você escapou impune. Certo? — Dom caminha, segurando as pernas dela para mantê-la em pé. — Eu e Brian íamos colocar um terno em você.

Brian assente. — Escolheu uma cor bonita.

— Vocês dois são maus. — o queixo de Nicole cai. — Cite duas coisas erradas com este vestido.

— Tudo isso. — os dois dizem sem hesitação.

Nicole balança a cabeça. — Eu sinto que mesmo quando eu chegar aos quarenta vocês dois julgarão minhas escolhas de roupas.

Dom assente. — Vou tentar permanecer vivo por tempo suficiente.

— Inacreditável. — Nicole resmunga.

Brian ri e olha para trás. — Você sabia que isso estava longe de não fazer uma cena?

Dom dá de ombros. — Gostaria de dizer que acho que fizemos pior.

— Eu gostei de apoiar isso. — Nicole assente. — Você sabe que é por isso que nunca somos convidados para lugar nenhum.

Brian pensa sobre isso. — Acho que são outros motivos.

— Roman? — Nicole ergueu a sobrancelha.

Brian e Dom concordam com um aceno de cabeça, Nicole ri apoiando o queixo no ombro de Dom.

Um flashback de ver Deckard de volta à cobertura. Ele tinha uma chance clara de continuar atrás de Dom e Brian, mas em vez disso, ele a ajudou.

Desta vez não foi uma pergunta, ela o viu fazer isso.

Além dele, ele se importava. No fundo, o homem que ela conheceu em Londres e que cuidava dela, ele ainda estava lá para ela...

— Ei! — Roman ergueu os braços perto dos carros estacionados quando viu os três se aproximando. — Que tipo de show foi esse?

Dom deixa Nicole quando eles alcançam um terreno melhor.

— Um para sempre. — Nicole brinca.

Letty saiu do carro. Não estava mais com o vestido vermelho que estava danificado - ela agora usava o paletó de Roman como cobertura.

Fechando a porta atrás dela, ela foi até eles. — Nicole.

Nicole a abraça aliviada.

Letty a abraça com força. — Você está bem?

Nicole se afastou. — Sim. Eu só preciso dos meus sapatos e deveria perguntar se você está bem. Você passou por uma varanda.

— Aquela garota amorteceu um pouco da minha queda. — Letty brinca. — Você viu Deckard?

— Sim. — Nicole suspira. — Eu vi ele.

— Também nos tornamos o primeiro carro a voar. — Brian se aproxima.

Letty olha duas vezes. — Você quer contar isso para mim de novo?

— Sinto muito. — Tej franziu as sobrancelhas. — Você acabou de dizer voar?

— Através de três edifícios. — Brian mostra isso.

Ramsey suspira, espalmando o rosto. — Safar vai nos matar.

— Explica o grande estrondo que ouvimos. — Roman balança a cabeça.

Letty olha para Nicole. — Três prédios?

Nicole aponta de volta para seu pai. — Nunca dirijo com Dominic Toretto, a menos que minha vida corra mais do perigo do que quando entro no carro com ele.

Letty ergueu a sobrancelha para Dom, um sorriso malicioso aparecendo em seus lábios. — O que eu disse sobre estressar nossa filha?

— Não foi tão ruim. — Dom dá de ombros.

— Três edifícios, pai! — Nicole o lembra, ela dá de ombros. — Por que não me joga do penhasco? Ah, espere, você já me jogou de um!

Letty sorri. — Você vai dar a ela cabelos grisalhos antes do tempo.

— Provavelmente. — Dom sorri e acena para Nicole. — Conseguimos o dispositivo.

— Vocês conseguiram? — o choque de Ramsey contou tudo.

Nicole acena. — Sangue, suor e vidro grudados na minha bunda. De nada.

— Não sei como te agradecer por isso.

— Encontre-me um kit de primeiros socorros. — Nicole assente.

— Depois de tudo isso é melhor termos isso. — Roman diz, com as mãos nos quadris. — Nunca vi tantas mulheres violentas em minha vida. A menos que fossem elas brigando por mim. — ele ri, recebendo olhares deles.

— Em seus malditos sonhos. — Tej e Nicole contam a ele.

Dom foi até Letty. — Você está bem?

Letty assente. — Um pouco dolorida, mas bem.

Nicole esfrega a cabeça. — Vou sentir isso por semanas. Ramsey, você pode ser útil? Ajude uma garota.

Ramsey revira os olhos, mas ajuda Nicole a ir até o carro.

— Ramsey. — Dom diz, fazendo-a olhar para trás. — Você sabe onde podemos disparar essa coisa?

— Eu tenho algum lugar. — Ramsey diz inseguro.

— Bom. Brian liga para você e avisa. — Dom vai até Ramsey e Nicole. — Quanto mais rápido resolvermos isso, melhor. — ele tira o paletó e o coloca nos ombros dela. Nicole ergueu os olhos quando ele colocou a mão em seu ombro. — Você tem certeza que está bem?

— Sim. — Nicole sorriu. — Tornozelo só dói.

Dom enfia a mão no bolso e mostra a corrente cruzada de volta para ela. — Acho que isso é seu.

— Estou surpresa que não tenha se perdido no salto do carro grande. — Nicole revira os olhos.

— Entre no carro, boca esperta. — Dom faz um gesto para ele.

Ramsey a ajudou a entrar.

Letty dá um tapinha no braço dele enquanto dá a volta para entrar no banco de trás com Nicole.

Ramsey foi até o carro atrás deles, pois ela decidiu ir com Tej e Roman.

— Vamos indo! — Roman chama. — Para aquelas loiras voltarem, você saberá que Tej não pode lutar.

— Traga sua bunda aqui e dirija. — Tej diz a ele.

Brian abre a porta do passageiro do carro. — Esta pronto?

— Sim, estou pronto. — Dom entra no carro.

Os carros saíram de trás do prédio e seguiram pelas ruas ao pôr do sol.

A noite caiu nas ruas de Abu Dhabi. Uma calma que eles trouxeram consigo, mas todos sentiram.

A calmaria antes da tempestade se aproximava lentamente.

Demorou um pouco para chegar lá, mas eles finalmente chegaram à Oficina de Automóveis de Safar.

Todos ficaram um pouco chocados ao saber que Safar gostava de carros e até era dono de sua própria mecânica. O cara não parecia ser do tipo que conserta carros, Nicole finalmente entendeu o que seu pai quis dizer quando disse a ela para não julgar um livro pela capa.

Todos eles entram na loja e vão para a garagem dos fundos.

Nicole balança a cabeça, olhando em volta. — Lugar legal. Não pensei que uma pessoa elegante como Safar seria pega morta em um lugar como este. Especialmente de branco.

Ramsey zomba. — Acredite em mim, eu também não pensei que ele fosse um cara de carros quando o conheci.

— Acho que posso ter encontrado meu próximo melhor amigo. — Nicole sorri. Ramsey ri e balança a cabeça. — O quê? Estou falando sério.

— Eu pensei que era o melhor amigo? — Roman pergunta, ele pensa sobre isso. — Não se preocupe, eu sou o melhor tio.

Tej diz a ele calmamente. — Você nem é isso.

Brian balança a cabeça. — De jeito nenhum.

— Sim? Onde você estava quando Dom a levou por três prédios? — Roman pergunta.

— Gritando com ela. — Brian admite.

— Veja o que quero dizer. — Roman aponta. — Nenhuma ajuda.

Ramsey e Nicole balançam a cabeça para eles.

Dom olha ao lado dele para Letty.

Desde a viagem de carro, ela estava quieta. Apenas respondendo com um aceno de cabeça se um deles fizesse alguma pergunta, mas ela não estivesse brincando, sorrindo ou algo assim. Uma expressão vazia seguiu suas ações e nem uma vez isso mudou.

— Ei. — Dom pega a mão dela enquanto eles caminham.

Letty se recupera e olha para a mão dele antes de voltar para ele. — E aí, como vai?

— Isso é o que estou tentando descobrir. — Dom pergunta. — Você parece estranha aí. Você está falando pouco.

Letty finalmente quebra seu olhar vazio para lhe dar um pequeno sorriso. — Só estou cansada, Dom. É isso.

— Claro que não é dano na varanda. — ele solta a mão dela para tocar o topo de sua cabeça e puxá-la para mais perto.

Letty ri, caminhando com ele. — Tenho certeza.

Dom alisa o cabelo dela e beija o topo de sua cabeça. — Bom. Eu não preciso que você me machuque mais na cabeça.

— Confie em mim, não há danos. — Letty percebeu a sensação dele beijando sua cabeça.

Finalmente parecia familiar novamente. A sensação que estaria faltando nela parecia completa novamente.

A sensação que ela procurava desde que voltou, anos atrás, voltou. Dom tocá-la não parecia apenas mais um toque aleatório. Uma faísca apareceu novamente, e agora ela lembrou que era algo que só ele poderia fazer.

Uma queda acidental e, lentamente, ela estava começando a se lembrar do rosto dele novamente.

Safar olha para trás do carro. — Ah! Lá estão eles. — ele joga uma ferramenta para o lado. — Desastres ambulantes.

— Desculpe. — Ramsey pede desculpas quando eles se aproximam dele.

— Em nossa defesa. Tentamos entrar e sair sem sermos vistos. — Nicole diz.

— Isso incluiu desastres? — Safar pergunta. — Recebo um convite para vocês para a festa mais exclusiva de Abu Dhabi. — Safar continuou, ainda chateado.

Ramsey tentou argumentar com ele. — Safar...

— Não, não, não. — Safar a impede. — Você rouba o carro do anfitrião e pula entre dois prédios...

Nicole inocentemente levanta o dedo. — N-na verdade, eram três prédios.

Safar assente com falsa admiração. — Oh! — Nicole abaixa a mão. — Dois, insulto. Três, honra. Foi mal.

Nicole mexe na caixa. — Você errou no número de edifícios.

— Então eu fico atrevido! — Safar diz.

— Ei, eu tenho todo o direito disso. — as mãos de Nicole foram para o quadril. — Fui eu quem foi arremessada através daqueles três edifícios honoráveis. — seu olhar se estreita para Dom e Brian. — Contra a minha vontade, devo acrescentar.

— Não vamos esquecer das pessoas que você assustou para o resto da vida naquela festa. — Safar acrescenta.

— Todos nós precisamos fazer terapia em algum momento, cara. — Nicole admite.

— Ridículo. — Safar levanta a mão.

— Bem, bem, bem. — o Sr. Ninguém entra com Sheppard. — Devo dizer que você tem uma interpretação interessante de 'discreto', Sr. Toretto. — ele olha para Nicole. — Luta ruim, hein?

Os olhos de Nicole se estreitaram. — Como se você ainda não soubesse. De qual câmera no céu você e seus amigos barulhentos estavam assistindo?

— A garota me conhece. Assustador. — o Sr. Ninguém sorri e olha para o resto da equipe. — Você sabe, Dom. Achei que tínhamos um entendimento.

Dom olha para sua equipe antes de voltar para o Sr. Ninguém. — Às vezes você tem que jogar a mão que recebeu.

O Sr. Ninguém acena com a cabeça. — É por isso que prefiro ser o traficante.

Nicole zomba e olha para a mãe. — Agora é ele quem está dando asas.

O Sr. Ninguém ri e olha para Safar. — Boa noite.

Safar fica surpreso, mas viu que os olhares de Sr. Ninguém e Sheppard não eram de brincadeira.

— Ah. — Safar assente. — Estou sendo expulso da minha garagem. Isso é ótimo. — ele começa a se dirigir à porta com seus trabalhadores.

Ramsey faz uma cara de desculpas. — Desculpe, Safar!

— Nós apreciamos você! — Nicole grita.

Safar acena para eles.

Sr. Ninguém se volta para Dom. — Ah, posso? — ele aponta a mão para o dispositivo.

Dom olha para ele. — Nicole, dê a ele.

Nicole olha para o pai, que acena com a cabeça.

Tirando o drive da caixa e segurando-o entre os dedos. Seus olhos vagam até o Sr. Ninguém, ela coloca o drive nas mãos dele e dá ré.

— Todo esse trabalho por causa dessa coisinha. — ele olha e balança a cabeça com um suspiro. — Com todo o respeito, Dom, você realmente fez um ótimo trabalho lá atrás. Todos vocês. — o Sr. Ninguém faz um gesto para Nicole. — Assim como eu te disse, você pegou o dispositivo e conseguiu se manter vivo enquanto fazia isso. Tudo porque você tinha a isca com você.

— Dê adeus aos seus pneus quando eu descobrir que carro você dirigiu aqui. — Nicole assente.

O Sr. Ninguém ri. — A propósito, como foi trabalhar com sua própria filha?

— Como trazer minha filha para o trabalho. Ela não é nada ruim, mas eu sempre soube disso. — ele diz. Nicole sorri.

O Sr. Ninguém acena com a cabeça. — Achei que você sabia. — ele estende o Olho de Deus para ele. — Todos os meus homens estão agora de prontidão e totalmente à sua disposição. — Dom pega o carro. — Sua chamada.

Dom olha para Nicole, que lhe deu o melhor sorriso que conseguiu.

Tudo isso precisava acabar, para todos eles.

— Ramsey. — Dom chama a atenção dela e entrega o carro para ela. — Acenda e me encontre, Shaw.

Ramsey sorri e pega dele. Uma caminhada rápida passa por eles e entra na sala de informática da loja. Nicole se aproximou para ver melhor a área.

— Oh, droga, isso é loucura. — Roman olha para os computadores.

— Tej, você deveria estar no mini-céu agora. — Nicole volta sua atenção para ele.

— Ah, você sabe que sim. — ele zomba.

— Obrigada. — Ramsey pega o tablet de Sheppard e coloca o Olho de Deus nele. Ela o larga e começa a digitar no computador. — Tudo bem. Me dê um segundo.

Brian e o Sr. Ninguém se aproximam do grupo e assistem por si mesmos.

— O que está fazendo agora? — Brian pergunta.

— É caça. — Ramsey observa as telas. — Invadindo as câmeras de segurança das Etihad Towers. Esse foi o último lugar onde você viu Shaw, então é onde vamos procurar.

Nicole aponta para ele sair do elevador. — É ele, bem ali.

Ramsey assente e começa a digitar novamente.

— Espera, espera. — Tej aponta para a tela. — Para que servem esses números aqui?

— É um biomapeamento do rosto de Shaw. Ele será comparado a todas as câmeras. — eles viram as evidências por si mesmos, pois acompanhavam Shaw por meio de todas as câmeras possíveis. — Todos os dispositivos de áudio deste hemisfério.

O vídeo mostrava Shaw entrando em uma fábrica automatizada localizada a uma pequena distância da cidade.

— Bingo. Parece que ele está escondido aqui. — Ramsey aponta.

— Uau. — Nicole balança a cabeça lentamente. — E é por isso que vale a pena permanecer nas aulas de informática.

Brian assente. — Isso é perfeito. Fábrica automatizada, sem pessoas, muitos lugares para se esconder.

O Sr. Ninguém acena com a cabeça, impressionado. — Você acabou de mudar a cara das caçadas humanas para sempre. — Ramsey sorri para ele. — Parabéns.

Roman se inclina. — E-Ei, posso verificar meu e-mail bem rápido?

Todos eles dirigem lentamente seu 'Sério?' olha para ele.

— O amanhecer nascerá em quatro horas. — Dom diz fazendo-os voltar para ele. — Vamos derrubar Shaw então. Vá se trocar.

— Não precisa me dizer duas vezes. — Roman tirou a poeira dos ombros. — Um chuveiro está chamando meu nome depois de levar um tiro.

Tej revira os olhos e o segue.

— Vamos, Nicole, vou ajudá-la a voltar. — Ramsey se levanta.

Ninguém observou Nicole ficar perdida enquanto olhava para a tela de onde Shaw estava escondido.

— Nicole. — Ramsey toca o ombro dela.

Com um leve salto, Nicole olha. — Desculpe. Sim, preciso de ajuda. Ou até mesmo um café, acha que Safar tem um pouco?

— Tenho certeza que podemos encontrar alguns. — Ramsey ri. — Vamos embrulhar esse seu pé primeiro.

Brian vai até Dom, que observou Nicole cuidadosamente, já que o Sr. Ninguém não foi o único que acupou seu espaço.

— Eu vou com elas. — Letty toca o braço de Dom enquanto ela passa.

Brian olha das meninas para Dom. — Você está bem?

— Sim. — Dom responde. — Acho que 'Sra. sempre foge Ramsey' não quer ir a lugar nenhum desta vez.

— Tenho que admitir. — Brian dá de ombros. — Ramsey se encaixa perfeitamente conosco.

Dom sorri. — Sim. Eu vou me trocar.

Brian assente e o observa partir. Ele conhecia Dom muito bem e já tinha uma ideia do que iria fazer, mas estaria pronto quando tentasse. A única coisa que ele não ia fazer era deixar Dom entrar sozinho sem ele lá cuidando de suas costas.

Todos passaram a última hora se trocando e tomando banho. Tentando descansar antes de partirem.

Nicole calçou a bota preta até o joelho e fechou o zíper. Eles foram usados ​​com uma calça skinny preta; decorado com alguns cortes.

Cachos escovados, ela estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo.

Uma regata branca por baixo de uma jaqueta cargo preta. Facas guardadas, mas desta vez ela não as colocou como normalmente faria, a única no lugar original era a faca em sua bota.

Colocando uma luva de couro sem dedos na mão direita, Nicole prende a corrente no pescoço e a fixa entre o peito. Um sorriso indiferente aparece em seus lábios enquanto ela brinca com ele.

Nada disso seria fácil de fazer, mas tinha que terminar aqui, antes que fosse tarde demais.

Dom entra na sala para vê-la.

Agora tirou o terno e voltou para o jeans normal e a regata preta. Sua própria corrente aparecia em volta do pescoço.

— Eu estava procurando por você, garota.

— Safar lhe contou que eu ameacei bater nele?

— Eu não culparia você por isso.

Nicole ri. — Onde está a minha mãe?

— Com Ramsey, se preparando. — Dom acena com a cabeça para trás.

— Ela está realmente bem? Ela está agindo... — Nicole franze as sobrancelhas. — E isso vai parecer estranho, mas ela tem agido como...

— Como sua mãe? — Dom sorri.

— Sim. — Nicole cruza os braços. — Não que ela não fosse mãe antes, mas quando conversamos, ela trouxe uma lembrança. Uma lembrança antiga que até eu tinha esquecido porque era muito jovem, mas ainda assim. Só pensei que com ela não...

— Acho que talvez aquela queda tenha feito mais bem, do que mal. — Dom assente. — Só o tempo dirá com isso.

— Sim, é verdade. — Nicole sorri com o pensamento. — É por isso que você estava me procurando? Para falar sobre ela?

— Não, foi outra coisa. — Dom diz, Nicole olha para ele confusa. — Quando sairmos para encontrar Shaw...

— Sim?

Dom foi dizer alguma coisa, mas mudou de ideia. — Apenas fique alerta. Tudo bem?

— Eu vou. — Nicole sentiu sua suspeita aumentar, mas a afasta por enquanto. — A propósito, eu queria te agradecer.

— Agora, por que você está me agradecendo?

— Confiando em mim para ir junto com você. — Nicole deixa cair os braços. — Eu sei que não foi algo fácil de aceitar. Isso ou meu relacionamento com Deckard.

— Longe de ser o mais fácil. — Dom concorda. — Eu vi algo lá na cobertura. Agora não sei se ajudar foi para você ou para ele. Mas eu vi.

— Ele realmente não é o cara que você pensa.

— Tentar matar você algumas vezes me deixou em dúvida sobre isso, Nicole. — Dom diz. — Eu sei que você quer protegê-lo porque a certa altura ele fez o mesmo por você. Eu não te culpo por ter lealdade a uma pessoa, inferno, eu te ensinei isso. Eu também te ensinei o certo e o errado... — Nicole os olhos piscam para baixo. — O que aconteceu com Owen é ruim, mas dois erros...

— Não vire à direita. — Nicole assente. — Eu sei. Então você não vai matá-lo?

— Isso dependerá dele e do que ele decidir fazer. — Dom admite. — Não vou deixar passar o que aconteceu com Han, mas também tive que ouvir o que tentei te ensinar. Dois erros não fazem um acerto e, eventualmente, alguém tem que ser a melhor pessoa.

Nicole sentiu seu estômago revirar. Deckard nunca desistiria, ela o conhecia melhor do que isso. Ele morreria antes de fazer isso, mas o homem era um sobrevivente e ela sabia disso pessoalmente.

— Estou concordando em dar a ele essa chance, não por causa disso. — Dom balança a cabeça. — Por causa de você. — os olhos de Nicole se voltam para o pai. — Eu sempre tive dificuldade em dizer não, mesmo quando você usava fraldas.

Nicole ri e se move para abraçá-lo. Deitando a cabeça sobre o peito dele para ouvir seu coração bater, ela sorri para si mesma.

Foi assim que ela sempre quis o pai. Vivo e com o coração batendo. Para finalmente relaxar e não passar os dias arriscando a vida pela dela.

— Isso tudo vai acabar em breve. — Dom a abraça. — Confie em mim.

O sorriso de Nicole se transforma em uma carranca triste. — Nunca vou deixar de confiar em você, pai.

Dom beijou o topo de sua cabeça, dando tapinhas em suas costas. — Vou verificar como estão todos. Você vai ficar bem?

— Sim. — Nicole recua.

Dom vai embora e dá um último sorriso para ela antes de sair.

O sorriso de Nicole desaparece quando ele sai.

— Sempre confiarei em você. — diz Nicole em voz baixa. — Só espero que você confie em mim...

Tirando do bolso o papel onde havia anotado o endereço, Nicole o joga sobre a mesa. Alcançando sua bolsa, ela tira as chaves dos carros em que eles dirigiram até aqui.

Ninguém precisava seguir.

Olhando em volta, Nicole caminha silenciosamente até a frente do prédio.

Uma porta ligada à loja do vizinho, onde os homens do Sr. Ninguém não estariam acampados.

Nicole seguiu as instruções que alguém lhe deu enquanto saía pelos fundos e descia a rua.

Faróis brilhantes se acenderam quando Nicole chegou à esquina.

Safar sai, suspirando profundamente enquanto olha para ela. — Expulse-me da minha loja. Depois você me fará fazer favores malucos para você. É melhor você ter sorte de ser uma Nicole bonita.

— É isso? — Nicole sorri.

— Posso gostar da sua atitude. — Safar dá de ombros. — Seguiu as instruções, ok?

Nicole para na frente dele. — Acho que foi uma boa fuga. — Safar faz um gesto em direção ao carro. Nicole olha para o veículo. — Não poderia fazer nada melhor do que um Lambo preto? Eu gosto de Chargers, você sabe.

— Eu não tive exatamente tempo de examinar a seleção. — as mãos de Safar foram para os quadris. — Pelo menos consegui em preto. — Nicole faz uma careta para isso. — Você vai julgar o carro ou levá-lo?

— Estou levando. — Nicole entra e fecha a porta. Safar se abaixa pela janela aberta.

— Tem certeza que quer fazer isso? — Safar pergunta. — Pelo que Ramsey me contou. Aquele cara que você está perseguindo parece muito perigoso.

— Sim, ele é. — Nicole solta um suspiro profundo. — Mas eu tenho que fazer isso. Se fosse eu, ele estaria tentando. Devo isso a ele.

— Esteja segura então. — Safar dá um tapinha na capota do carro.

— Você nunca me viu. — Nicole diz a ele.

— Vou fazer.

Nicole coloca o carro em marcha, ela desce e faz uma inversão de marcha suave para Safar levantar as sobrancelhas.

Deixando os pneus queimarem, ela sai pela estrada.

Ainda escuro, Dom irrompeu pela porta lateral onde o Sr. Ninguém e sua pequena equipe de soldados esperavam.

— Devíamos ir agora. — Dom diz, com sua arma ao lado, pronta para disparar. Ele caminha até o SUV preto deles. — Só você, sua equipe e eu.

— Realmente? — Sr. Ninguém olha para trás. — Achei que você tivesse dito de madrugada.

— Meus rapazes são pilotos, os melhores pilotos do mundo. — Dom diz. — Mas eles não são assassinos. Levei Nicole comigo para pegar Ramsey. Ela não precisa mais se separar disso, nenhum deles precisa.

— Eu disse que ele diria isso. — Brian se aproxima com sua arma. Dom se vira para vê-lo. — Eu te conheço muito bem, Dom, e vou com você.

Dom lançou uma olhada para Brian, mas logo apenas assentiu.

O Sr. Ninguém acena para eles. — Bem, parece que temos uma bela festa de caça. — ele pega sua arma, carregando-a. — Vamos pegar uma sombra.

Todos eles se dividiram em caminhões e partiram.

Os sons dos carros partindo.

Letty e Ramsey interrompem a conversa dentro da garagem.

— Você ouviu isso? — Ramsey pergunta.

— Sim... — Letty para quando se levanta, ela caminha até a janela e vê que todos os carros sumiram. — Você só pode estar brincando comigo, Dom, sério.

Tej e Roman correram sem fôlego.

— Dom se foi. — Tej diz. — Os carros estão aqui, mas nossas chaves sumiram.

— O que? — Ramsey se levanta. — Por que ele foi sozinho?

Roman balança a cabeça. — Ele não está sozinho, Brian está com ele.

Letty zomba. — Eu deveria saber que ele faria essa merda.

— Pelo menos Nicole ainda não sabe. — Ramsey caminha até ela.

Pontos Tej. — Isso é verdade. Talvez tenhamos que contê-la quando contarmos a ela.

— Você tem algemas ou correntes? Porque não há corda segurando aquela garota. — Roman diz.

Ramsey olha em volta. — Espere. — suas sobrancelhas franziram quando um pensamento veio à mente. — Onde está Nicole? Não a vejo desde antes.

— A última vez que a vi, ela estava nos fundos. — Tej dá de ombros. — Isso foi há uma hora.

— Eu também não a vi. — Roman diz.

Os olhos de Letty se arregalaram, ela levanta lentamente a cabeça quando um pensamento passou por sua cabeça. — Não... — sua voz treme.

Fugindo, ela vai para a sala dos fundos.

— Nicole! — Letty olha em volta. — Nicky.

Um pedaço de papel sobre a mesa chamou sua atenção quando todos entraram.

Letty o pega e vê um endereço escrito com a letra de Nicole.

Ramsey vem até ela para ler. — Essa é a fábrica onde Shaw está.

Só isso fez com que o coração de Letty chegasse à boca do estômago.

— Merda. — Letty murmura.

— Ela foi embora? — Roman pergunta. — Quando ela passou por nós?

— Então, Dom deixou ela ir junto, mas nós não? — Tej pergunta. — Isso não faz nenhum sentido.

— Não. — Letty balança a cabeça, lutando contra as lágrimas enquanto enrola o papel. — Nicole deve ter saído antes, Dom. — todos eles olham para Letty em estado de choque quando ela diz isso, Letty joga o papel. — Nicole sabia o que Dom iria fazer e chegou antes dele. Então ela foi embora antes dele.

— Tal pai tal filha. — Ramsey murmura.

Letty lançou um olhar de soslaio em sua direção quando Tej se aproximou.

Roman se inclina para Ramsey. — Você está a dois segundos de ver a luz, é tudo o que vou dizer. — Ramsey olha para ele.

— Como Nicole saiu? — Tej pergunta.

Safar vem atrás. — Ramsey. Você ainda precisa daquele tablet extra para... — ele leu a sala enquanto todos os olhares estavam sobre ele. — O que?

Ramsey balança a cabeça. — Safar, você viu Nicole sair?

— Não. — Safar responde rapidamente.

Os olhos de Letty caem em fendas, dando um passo perigoso em direção a ele.

Safar continua. — Eu não a vejo desde uh-desde antes. Então eu vou... — Tej fechou a porta, Letty o agarrou e o dobrou ao nível dela em segundos com um aperto forte em seu colarinho. — Parte disso é minha pele.

— Você a ajudou a sair... — nem uma pergunta em seu tom.

— Ah-ela me perguntou! — Safar implora. — Eu juro. — ele diz a ela. — Na verdade ela fez algo parecido com o que você está fazendo agora. Eu só estava fazendo um favor a ela.

— Você tem um minuto para encontrar um carro para nós. — Letty o empurra.

— Eu vou! — Safar corre de volta para a porta tentando fugir do olhar mortal de Letty. — Preciso de tempo, mas vou conseguir um para você. Dê-me tempo!

Letty olha para ele saindo, revirando os olhos.

Roman se aproxima e coloca a mão no ombro dela. — Letty. — ela inala, contendo sua preocupação e medos. — Vai ficar tudo bem. Dom vai buscá-la quando chegar lá.

— E se ele não fizer isso? — Letty pergunta a ele. — Não estou pronta para perder os dois. De novo, não.

— Eu sei. — o olhar de Roman suaviza. — E não vamos. Você colocou Brian e Dom lá com Nicole.

— Não poderia citar três pessoas melhores. — Tej diz a ela.

Letty balança a cabeça lentamente, seus olhos caindo no chão.

Eles estavam voltando juntos. Isso é o que ela tinha que dizer a si mesma, e é nisso que ela agora tinha que acreditar...

Os dois voltariam.

Levando o carro até a fábrica. Nicole estacionou ao lado.

Saindo, ela olha ao redor.

Iluminado por luzes, subia o segundo e terceiro níveis que formavam um grande retângulo ao seu redor.

Toda a área ao seu redor ficou quieta, fazendo-a ficar ainda mais alerta.

Algo estava errado com isso...

Por que aqui?

Carregando consigo aquela sensação desconfortável, ela caminha para o centro aberto.

— Deckard! — Nicole chama por ele. — Eu já sei que você está aqui.

Um som no segundo nível atrás dela fez Nicole se virar e olhar naquela direção. Seus olhos examinando aquela área completamente.

Saindo, Deckard ficou a poucos metros de distância, observando-a.

Os olhos de Nicole se estreitam no nível superior enquanto ela pensava ter visto algo se movendo.

— Olha quem finalmente apareceu. — fala Deckard.

Nicole sentiu seu corpo congelar ao ouvir a voz dele atrás dela. Virando-se para olhar por cima do ombro, Deckard a encara. — A aluna finalmente seguiu o professor. Demorou bastante.

— Você não me deu exatamente uma escolha. — Nicole se vira para encará-lo.

— Eu acho que você teve muitos desses. — Deckard assente. — Nenhum que você usou com sabedoria.

— Eu não vim aqui para discutir com você, vim aqui para conversar com você. — Nicole tenta explicar. — Eu pelo menos posso explicar isso?

— Explicar o que Nicole? — Deckard pergunta a ela, com uma pitada de aborrecimento. — Explique como você e sua pequena família fizeram meu irmão bater na porta da morte. Explique como você mentiu na minha cara sobre por que estava realmente lá, que Letty era sua mãe o tempo todo.

— Eu não menti, simplesmente não poderia te dizer isso. — Nicole diz a ele. — Por mais que eu confiasse em você, ainda não conseguia confiar totalmente em você. Owen era seu irmão, o que você teria feito?

— Que tal te dar uma saída... — Deckard pergunta. — Hm? Você pensou nisso? — Nicole balança a cabeça. — Claro que não. Não lhe dei nenhuma razão para não confiar em mim.

— Eu tinha todos os motivos para não confiar em ninguém. — Nicole levanta a voz. — Eu confiava em mim mesma quando estava lá. Você, minha mãe e Xander, vocês eram os únicos em quem eu sabia que poderia confiar um pouco naquela época. Mas mesmo com você eu tinha limites - por mais que eu quisesse acreditar nisso. Você simplesmente trairia seu irmão me ajudando. — Nicole dá de ombros. — Eu não conseguia ver. Tive que pensar com base na sobrevivência, não apenas em um vínculo. Você sabe disso.

— Eu também sei que se você tivesse dito algo, não estaríamos aqui.

— Não era apenas a minha vida que estava em jogo, eu não poderia arriscar isso. — Nicole balança a cabeça. — Isso também poderia ter sido evitado se você viesse e me encontrasse depois de descobrir sobre Owen. Em vez disso, você explodiu minha casa...

— Você parece sempre esquecer que sua família colocou meu irmão em um hospital.

— E você tirou Han de nós. — Nicole retruca, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Deckard foi silenciado enquanto a observava. — Owen está sentado em uma cama, mantendo sua vida. Han não recebeu essa misericórdia de você. Em vez disso, você o matou e está tentando matar minha família. Você realmente quer me dar um sermão sobre meus erros. Desde quando diabos você é perfeito...

— Meu irmão...

— Seu irmão era meu inferno. — Nicole o interrompe. — Durante anos... — as sobrancelhas de Deckard se erguem. — Não fique na minha cara e aja como se Owen fosse um santo! Ele balançou minha mãe na minha frente porque podia. Eu o odeio, e se eu tivesse que lidar com ele por mais um ano, você não estaria perseguindo minha família. Você estaria me perseguindo. — os olhos de Deckard se arregalaram. — Eu mesmo o teria matado. Foi até onde ele me empurrou. — Nicole grita. — Se eu tivesse que viver mais um ano disso com dele. Ele estaria morto e não em uma cama de hospital.

— Eu te dei uma saída e em vez de confiar em alguém, você fez isso consigo mesmo.

— Não se atreva. — Nicole balança a cabeça. — Eu não fiz tudo isso. Você apenas presumiu que eu te traí, em vez de vir me encontrar. O que aconteceu com essa confiança?

— Acho que morreu no mesmo dia que o seu. — Deckard diz.

Nicole olha para ele. — Então é isso? Você vai continuar nos caçando mesmo depois do que eu te disse.

— Dê-me um bom motivo para agora confiar nas palavras que saem da sua boca.

— E quanto à lealdade?

— Não me faça rir. — Deckard zomba. — Você tem lealdade agora?

— Sabe, em algum lugar eu realmente acreditei que você não era seu irmão. Agora não tenho tanta certeza.

— As coisas sempre acontecem em família.

— E você tem a pior característica. — os olhos de Nicole ficaram tristes.

— Eu não sou nada parecido com meu irmão e você sabe disso.

— Então pare de fazer isso. — Nicole implora a ele. — Deixa para lá.

— Você esquece com quem está falando.

— Eu sei exatamente com quem estou falando. — Nicole assente. — Estou conversando com o homem que estava lá para mim, que me ajudou. Aquele para quem corri quando não tinha mais ninguém. Agora está curvado ou vingança de um mal-entendido. A maior parte disso é minha culpa, e posso compartilhar minha culpa e confessar isso. Então me odeie, me culpe, mas não faça isso consigo mesmo... — Deckard olha para ela. — Por mais que eu odeie você pelo que aconteceu com Han, não vou ver alguém matar você.

— Você não precisará. — Deckard diz a ela. Os olhos de Nicole suavizam quando ela olha para ele. — Talvez tenha sido um mal-entendido entre nós, mas isso não muda o fato do que seu pai fez com Owen. — Nicole sentiu aquele medo ressurgir. — Eu não terminei com ele ou com os outros que o colocaram lá. Levar você de volta para casa é uma coisa, e eu posso lidar com isso. Ele colocar meu irmão onde ele o colocou é outra.

— E daí? Você vai matar meu pai e minha família? — Nicole franze as sobrancelhas. — Você vai matá-los e acha que vou acompanhá-lo no passeio? — a cabeça de Deckard se inclina. — Você sabe que Owen pensava da mesma maneira. Talvez você seja igual a ele...

— Talvez sim. — Deckard concorda.

Nicole olha para ele. — Eu te disse que não vou ver alguém te matar. — ele acena para ele. — Eu quis dizer isso, mas a única maneira de você chegar até ele é através de mim.

— Você acha que eu não vou? — Deckard pergunta a ela. — Seu pai parece querer me defender também.

— Você pode culpá-lo? — a cabeça de Nicole se inclina. — Se eu não fosse próxima de você, eu mesma iria querer você morto.

— Eu posso culpá-lo e eu o faço. — Deckard diz.

— Você faz esse movimento para matar meu pai. — o olhar de Nicole ficou sério. — Eu mesmo vou colocar uma bala em você.

— Você e eu sabemos que você não fará isso.

O olhar de Nicole chamou sua atenção.

— Quer apostar sua vida nisso? — Nicole franze as sobrancelhas. — Eu não vou deixar você matá-lo ou a qualquer outra pessoa. Você já tirou um de mim, não vai levar outra pessoa de quem eu gosto. Não ele. — Deckard encara. — Então, diferente de você, vou lhe dar algo que você não deu ao Han...

— E o que é isso?

— Misericórdia. — os olhos de Nicole ficaram tristes. — Soldados estão chegando e estarão aqui antes que você perceba. Desistir não é da sua natureza, eu sei disso. — uma súplica dos olhos dela lutando com a raiva nos dele. — Por favor. Se houver algo em você que ainda se preocupa comigo, você irá.

— Eu nunca parei de me importar com você, Nicole. — Deckard diz a ela.

— Sim, você deixou isso claro nas poucas vezes em que assinou minha certidão de óbito.

— Você estava atrapalhando. — Deckard diz a ela. — Nunca correu nenhum perigo real, pelo menos de mim. Então, quer saber... Vou mostrar misericórdia por você.

Nicole pisca para afastar as lágrimas. — Eu...

— E é isso. — Deckard finaliza. A cabeça de Nicole se inclina para cima, olhando para ele com desconfiança. — Eu mantenho o que disse. A pessoa que fez isso com Owen me verá de qualquer maneira e essa pessoa é Dominic Toretto.

— Você realmente acha que vou ficar parada e ver isso acontecer? — Nicole encara. — Eu já te disse. A menos que você passe por mim, isso não vai acontecer.

— Eu não vou passar por você, Nicole. — Deckard diz a ela calmamente.

Nicole ouviu o som de botas batendo no aço no nível superior.

— Vou tirar você de cena. — Deckard conserta sua luva. — Achei que tivesse te ensinado melhor quando se trata de observar o que está ao seu redor. — Nicole sentiu um aperto no estômago quando os homens preencheram os níveis ao redor dos dois. — O que eu te disse sobre conhecer seu oponente antes de persegui-lo?

— Eu pensei que conhecia você.

— Não está bem o suficiente, então. — Deckard diz. — Não é engraçado como as alianças temporárias se formam quando você tem um inimigo comum? — Nicole reconheceu as máscaras dos homens nas montanhas, o que fez seu coração disparar - aqueles olhos arregalados voltados para Deckard. — Você acha que eu escolhi esse lugar ao acaso? Eu sabia que você acabaria me seguindo, você e aquele seu tio.

— Eu estava te dando uma segunda chance. — Nicole respira.

— É isso, Nicole. — Deckard encara. — Eu não pedi uma.

— Então você vai me matar ou vai mandar seus amigos fazerem isso?

Deckard balança a cabeça. — Eu já disse que não vou te matar. Mas não posso ter você no caminho. Agora, o que você fizer determinará o quão fácil isso está prestes a acontecer. Vamos ver o quão inteligente você se tornou. — os olhos de Nicole se estreitam para eles antes de voltar para o carro por cima do ombro. Deckard vê isso. — Nem pense nisso. — os olhos de Nicole voltam para ele. — Não.

Nicole foge com ele logo atrás dela.

Abrindo a porta, ela se abaixa quando ele tenta agarrá-la.

Nicole abre a porta e chuta ele. Puxando o braço dele pela janela aberta, ela bate na janela automática, esmagando o braço dele.

Usando essa distração, ela correu para baixo da fábrica

Deckard estendeu o braço e olhou na direção em que ela fugiu.

Nicole correu até ser agarrada por um dos homens.

O outro veio agarrar as pernas dela, Nicole envolveu-as na garganta dele, sufocando-o.

Seu amigo tentou puxá-la, mas ela apenas arrastou o outro cara com ela.

Nicole o solta, ela aproveita o momento em que o cara a balança para chutar o outro no rosto.

Mordendo o braço, ele a solta.

Nicole desce. Ele apontou a arma, ela se recostou - travando o braço dele com o dela enquanto apontava a arma para o outro cara. Pisando em seu pé, ele grita e desfere vários tiros em seu parceiro.

Com uma cotovelada em seu estômago, Nicole o desarmou e usou a arma para golpear suas pernas e apontou a arma para ele.

Encolhendo-se no chão, suas mãos estavam em defesa.

Uma hesitação enquanto seu dedo mexe no gatilho, sua respiração pesada se estabiliza quando ela começa a abaixar a arma.

Agarrada por trás, Deckard coloca um pano sobre o nariz e a boca de Nicole gritando.

Ainda lutando, ela tentou o seu melhor para arranhá-lo e arrancá-lo, mas ele teve o elemento surpresa e seus braços foram enganchados para limitar essas chances.

Deckard não relaxou seu grupo até ver a mão de Nicole cair.

Quando o corpo dela ficou mole, ele a deixou cair no chão a seus pés.

— Como eu disse, saiba que você é um oponente antes de persegui-lo. — Deckard ajusta sua jaqueta.

Ele cuidadosamente tira a luva e a joga junto com o pano para o lado.

Não era do jeito que ele queria, mas era a única maneira de derrubá-la sem precisar nocauteá-la fisicamente.

Ele olhou para o cara gemendo e chorando de dor no chão.

— Patético. — Deckard zomba.

— Aquela garota quase me matou! — ele segurou o lábio quebrado.

— Eu disse que ela treinou comigo. — Deckard diz a ele. — Seu erro, seu problema. Vá ver seu amigo, ele está sangrando por toda parte.

Alguns dos homens descem para verificar os dois.

Jakande ri caminhando. — Perigosa, perigosa. — ele para, olhando para Nicole. — Agora posso ver por que o histórico dela tem essa aparência. Ainda assim, isso deve ser uma grande aposta para o Olho de Deus. — Jakande dá um passo em direção a Nicole até que Deckard entra em seu caminho. — Há algum problema? — um sorriso no rosto, mas não encontrou seus olhos. — Achei que tínhamos um acordo, Sr. Shaw.

— Nós fazemos. — Deckard assente. — Nada no acordo dizia nada sobre você tocar a garota. Você segue o plano desta pequena aliança. Um lembrete para você e aqueles homens bobos que você teve enquanto esteve aqui. Mantenha suas mãos longe da garota.

Jakande olha para Nicole por trás de Deckard antes de voltar para ele. — Então ela é importante para você? Você quer a família dela morta, isso não a incluiria?

— Quero que a pessoa que machucou meu irmão pague o preço e é isso que vai acontecer. — Deckard diz a ele. — Nicole não é da sua conta ou preocupação. Então, como eu disse, mantenha distância.

— Vou servir. — Jakande o observa.

Pegando Nicole com facilidade, Deckard olha para Jakande. — Esteja pronto na área estacionada. Tenho certeza de que Toretto não está longe.

Jakande acena com a cabeça enquanto Deckard caminha com Nicole. — Suponho que quando isso acabar você não queira fazer uma troca. — ele para, olhando para trás. — Eu poderia usar alguém como ela. A garota é inteligente, até conseguiu desarmar um dos meus.

Deckard olhou para a garota que segurava. Quando ele a viu pela última vez, ela ainda era aquela menina e agora estava crescida. Ele só queria que não tivesse que ser assim. Durante toda a sua vida ele prometeu cuidar dos irmãos, isso não poderia mudar agora. Mas o que ele faria é manter viva uma pessoa de quem ele gostava e fora da loucura.

A cabeça de Jakande se inclina. — Dinheiro não é uma opção, Sr. Shaw.

— Eu não vendo pessoas. — Deckard diz a ele.

— Você poderia ter uma chance melhor de sobreviver se conseguisse levá-la embora. — Jakande pega as chaves de Nicole, sorrindo. — Eu realmente odiaria ser você depois de matar Dominic Toretto e ela ainda estar viva.

— Eu posso lidar com Nicole.

— Talvez aquela agora. — Jakande gira as chaves. — Eu adoraria ver a Nicole depois disso.

Deckard olha para ele. — Como eu disse. Eu posso lidar com ela.

Jakande ri. — Se você diz, Sr. Shaw. Lembre-se de que você mesmo disse isso, você a ensinou...

Deckard não diz nada enquanto se afasta deles.

Jakande sorri, balançando as chaves na mão. — Vai ser uma manhã interessante...

Nicole encontrou Deckard, mas não da maneira que esperava, Dom e Sr. Ninguém estão a caminho, mas estarão prontos para o que os espera? No próximo capítulo, Deckard fala com Nicole, e Nicole finalmente encontra Jakande cara a cara.

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