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˖࣪ ❛ UMA VIAGEM PARA ABU DHANI
— 69 —

NICOLE ENTRA NO avião sem jaqueta e com o cabelo solto sobre os ombros.

Recostando-se no caixote, ela brinca com a faca que usou para cortar as gravatas de Ramsey.

Batendo a ponta na luva de couro, sua mente voltou ao passado, na montanha. O cara que estava prestes a atirar nela no carro. Deckard bateu nele de propósito, pelo menos era o que seu instinto continuava a dizer.

Tinha que ser uma parte dele em algum lugar que ainda se importava com ela como ela se importava com ele. Ou talvez estivesse tudo na cabeça dela, como Dom disse, e Deckard realmente planejava matá-la com todos os outros. Tudo o que ela queria era odiá-lo, mas em seu coração ela não conseguia. Ela odiou o que ele fez com Han, mas parte dela foi forçada a entender o porquê.

Mesmo ela não era uma santa nisso. Se ela o tivesse encontrado, tudo poderia ter sido diferente.

Fugindo de seu passado... Talvez ela tenha adquirido mais hábitos de seu pai do que pensava.

A faca marcada com um N na lateral. Um sorriso aparece em seus lábios enquanto ela gira levemente.

Nicole estava sentada no chão da sala, com o cabelo puxado para trás enquanto se concentrava nos papéis e no mapa no chão.

— Eu realmente não entendi o que quero dizer. — ela suspira.

— Você deveria ver onde as diferentes estradas levam à principal. — Deckard sentou-se na mesa de centro atrás dela. — A última coisa que você precisa é dirigir e ser cortada. A próxima coisa que você sabe é que seu carro capotou, batendo na lateral de uma pedra ou árvore.

Nicole pisca com os olhos arregalados. — Quem pensa assim?

— É melhor você começar. — Deckard aponta. — Não se deve esperar nada do trabalho que você faz. O mínimo que você pode fazer é tentar sobreviver.

— Eu acho. — Nicole suspira.

— Não ache também. — Deckard pega o papel. — É assim que você leva um tiro no pé.

— Sério, de onde você tira sua lógica?

Deckard tira uma caixa da mesa. — Não importa. Aqui, pensei que você poderia usar isso. Pense nisso como seu presente de aniversário atrasado.

Nicole abre a caixa e vê uma faca dentro. — Isto é um presente de aniversário?

— O que você estava esperando?

— Você sabe que a maioria das pessoas ganha roupas, sapatos, bandanas. — Nicole assente. — Eu pedi um sutiã no mês passado e você disse para calar a boca antes de me jogar em um maldito lago. Mas você pode me conseguir uma faca?

— Eu lhe disse para nunca mencionar essas coisas nesta casa. — Deckard avisa.

— Sabe, você é um homem adulto. — Nicole diz a ele.

— Eu não preciso ouvir sobre as roupas femininas que você precisa para cobri-las. — Deckard tenta evitar apontar. — Isso aí. O que você tem.

— Meu peito?

— Claro. Chame assim.

O queixo de Nicole cai. — Sabe, isso é desrespeitoso. Sou uma mulher, Deckard.

— Você é uma criança e é isso que seguimos. — Deckard diz.

— Deus, você está pior do que meu... — Nicole para e pensa sobre isso. — Não. Acho que pode ser a mesma coisa.

— Escute, você vai precisar disso um dia. Então mantenha-o à mão, fazendo o trabalho para meu irmão... Você nunca sabe quando pode precisar de uma mão extra.

Nicole sorri para a faca. — Terei certeza de mantê-lo por perto. — um suspiro enquanto ela se recosta. — Você sabe que eu sempre quis te perguntar uma coisa...

— Não me surpreende. Silêncio não é sua melhor habilidade. — Deckard examina seus papéis, ignorando o olhar furioso de Nicole abrindo um buraco nele. — Bem. O que é isso?

— Eu ia perguntar a você. Antes de Owen perder o que resta de sua mente... — Nicole começa, Deckard olha para ela. — O quê? Não é como se eu tivesse mentido.

— Confie em mim. Há muito mais pessoas mais malvadas do que meu irmão. — Deckard a avisa.

Nicole ergueu a sobrancelha. — Tem certeza?

Deckard abaixa seus papéis. — Owen não nasceu do jeito que você o vê. Você está ciente disso?

— Ele torna isso meio difícil.

Deckard suspira. — Não posso discutir com isso. — ele leva os olhos para ela. — Eu não defendo meu irmão e sua estupidez, apenas sei as razões dele para isso. Ele contornou as pessoas erradas. Este trabalho pode deixar até a pessoa mais legal fria. Não é preciso muito para ser corrompido e as pessoas quem o fizer, eles o deixarão como morto. Algo que espero que nunca seja feito com ele.

Os olhos de Nicole piscam para baixo. — Então ele nem sempre foi um bastardo sem coração?

— Você sempre foi do jeito que é agora antes de conhecer meu irmão? — ele pergunta a ela. Nicole balança a cabeça. — Então aí está a sua resposta. Meu irmão não é monitor, mas ele conheceu algumas pessoas erradas. Essas são as pessoas que espero que você nunca conheça.

— Espero nunca conhecê-los também.

— Bem, se você fizer isso, você tem meu número. — Deckard se levanta.

Nicole sorri por cima do ombro. — E aqui eu pensei que você me deixaria com os lobos.

— Muitas vezes penso nisso quando você é uma pirralha. — Deckard assente. — Mas você é uma pirralha com potencial.

Nicole ri. — Obrigada.

— Para?

Nicole balança a cabeça. — Tudo. — ela olha de volta para ele. — Não posso entrar em detalhes. Então tudo que posso dizer é tudo.

Deckard franziu as sobrancelhas. — Não precisa ficar sentimental, termine seu trabalho. — ele aponta.

Nicole ri. — Vou fazer.

Um resmungo dele a fez sorrir ao ouvi-lo murmurar palavras sobre ela ser irritante.

Olhando para a faca, ela ri.

— Sim, amo você também.

Nicole coloca a faca no porta-bolso.

— Ei. — Brian se aproximou dela. — Como te sente?

— Melhor. — Nicole suspira. — O corpo ainda está dolorido, mas o efeito vai passar.

Brian balança a cabeça e percebe a faca na mão dela. — Essa é legal. Posso ver? — Nicole entrega para ele. — Um pouco diferente dos outros.

— Foi um presente. — Nicole assente.

— Deckard? — Brian ergueu a sobrancelha para ela. Nicole fica surpresa. — Palpite ousado.

— Sim, foi um presente dele. — Nicole admite.

— Você sabe de uma coisa. Nunca vou entender o que ele foi para você. — Brian concorda. — Mas eu entendo. Querer não desistir de alguém próximo, apesar de todos os seus erros.

Nicole franze as sobrancelhas. — Você faz?

— Dom era meu. — Brian admite, Nicole começa a sorrir. — O irmão que eu nunca tive. Admiro seu pai por vários motivos e sempre soube que ele era um cara legal. Apenas metido nas coisas erradas.

Nicole assente. — Foi necessária uma boa traição para ele fazer melhor.

Brian ri. — Sim, ele está melhor. Nunca agradeci como sempre quis, por me mostrar o que é importante.

— Sim? — Nicole percebeu que sua curiosidade falava por ela. — O que é importante para você?

— Mia, Jack e todos vocês. — Brian sorri. — Finalmente entendi o que Dom queria quando se tratava de ter sua própria família. Querer fazer melhor.

— Você já é. — Nicole assente. — Qualquer um que consiga correr atrás de mim já é um bom pai.

Brian ri. — Sim. — Nicole ri e pega a faca quando ele a devolve. — Se você não se importa que eu pergunte. — o olhar de Nicole vagueia para cima. — O que Deckard era para você? — Nicole parece pensativa. Brian vê isso e balança a cabeça. — Está tudo bem se você...

— Não, estou bem. — Nicole abre um sorriso. — Ele era como meu pai longe de casa. Quando eu precisei de uma figura paterna e alguém para quem recorrer em busca de sanidade, eu tive Deckard. — ela balança a cabeça enquanto seu sorriso desaparece. — A coisa mais próxima de um pai, além de você... —os olhos de Brian suavizaram. — Assim como aconteceu quando descobrimos que você era policial e estava com minha mãe. Não consigo odiá-lo, apenas as coisas que ele fez, mas sempre irei protegê-lo. Assim como você, Brian. É uma loucura dizer... Você e Deckard foram os dois primeiros tios que me entenderam, muito mais do que eu pensava.

— Nada mal para um policial, hein? — Brian brinca.

— Ou um tio.

Brian estende o braço, Nicole abre um sorriso e vai até seu abraço. Deixar Brian dar-lhe o abraço que ela precisava durante toda essa loucura. A única pessoa que ela pensou que odiaria para sempre, ela o amava assim como amava Dom.

Quando a vida tirou um pai, ela tinha Brian sempre lá, observando-a à distância. Um segredo que ela nunca contou a ele que sabia. Brian era uma das razões pelas quais ela e Mia eram cuidadas e não assediadas tanto quanto poderiam. Mesmo com tudo, ele estava lá para ajudá-las.

Nicole se afasta. — Eu precisava disso.

— Eu poderia dizer. — Brian dá um tapinha nas costas dela. — Eu te disse, vai ficar tudo bem.

— Eu desejo. — Nicole zomba. — Tenho duas pessoas que me interessam tentando se matar e aqui estou pensando que posso impedir isso. A esperança disso morreu na montanha.

— Eu não diria isso. — Brian diz. — Se alguém tem, percebi que você tem.

— Eu gostaria de poder ver o que você faz.

— Talvez você não esteja se olhando bem o suficiente. — Brian diz. Nicole ouve isso e seus olhos se voltam para ele. — Quando você saiu para ficar com Shaw, você sabia que Letty não tinha memória. Quando você chegou lá, você viu e ainda ficou, não porque fosse necessário voltar para casa com tudo isso. Inferno, você tem mais esperança do que a maioria das pessoas.

Um leve sorriso curva seus lábios. — Nunca pensei nisso dessa forma

— Você ainda é aquela garota de sete anos que conheci que sorria apenas com esperança. — Brian assente. — Apesar da família maluca que você teve. Você espera que seja melhor.

— Eu fiz.

— Agora é. — Brian chama a atenção dela. — Estamos passando por um momento difícil. Como toda família passa. Vamos superar isso.

— Eu sei. — diz Nicole em voz baixa. — Eu só não quero que eles se machuquem.

— É de Dom que estamos falando. — Brian a lembra. — Ele está machucado e você sabe quando ele está. Para superar isso, vai demorar mais.

— Então continuarei tentando até conseguir. — Nicole suspira, ela vai embora, mas recua. — Brian, posso te perguntar uma coisa?

— Sim.

— Quando você deixou de ser policial? Você se arrependeu disso?

A cabeça de Brian recua um pouco. — Um pouco no começo. Senti falta da emoção de hoje.

— Você quer dizer quase morrer?

— Sim. — Brian ri. — Mas então eu lembro que tenho Jack e Mia, meio que acaba com tudo isso. Eu ainda penso nessa vida, assim como você.

— Eu faço. — Nicole admite. — Você e Mia são de lados diferentes, mas ambos conseguiram.

Brian dá de ombros. — Com complicações, mas conseguimos. — ele a olha. — Essas perguntas não teriam a ver com um certo cara que é policial agora? — os olhos de Nicole se arregalaram. — Mia me contou, depois Dom. Sua tia estava mais animada, Dom, no entanto... — sua cabeça se inclina. — Ele vai precisar de muito tempo.

Nicole ri, revirando os olhos. — Sim, é sobre ele.

— O que está errado? — Brian observa o sorriso dela desaparecer quando seu olhar cai para as mãos. — É sobre o que ele faz. Não é?

— Eu não quero deixá-lo ir. — Nicole deixa isso claro, mas a dúvida em seu rosto fica evidente. — Então penso na vida dele e no quanto sei que não quero mais isso para mim, mas essa é a vida dele agora. Não posso esperar que ele desista disso e nunca pediria a ele que fizesse isso. Ele trabalhou muito e eu não quero que ele faça isso. Não importa o quanto ele faria.

Brian olha para ela. — Você tem certeza de que isso é apenas sobre ele estar nesta linha de trabalho, isso é muito próximo do que você costumava fazer por Owen?

— Eu vivi naquele mundo, você também. Nós dois sabemos o quão perigoso isso pode ser. — Nicole olha para cima. — Não estou pronta para viver isso de novo. Ficar acordada até tarde por dias, me perguntando se ele está bem, se vai voltar para casa...

A cabeça de Brian se inclina para cima. — Mais uma vez eu tenho que perguntar. Você tem certeza que é só isso?

Nicole franze as sobrancelhas. — A menos que você tenha outro motivo.

— Pelo que vi, sim. Sem mencionar que você me contou uma coisa um dia, quando era criança.

— Eu fiz?

Brian assente. — Quando eu levei você e Mia ao carnaval aquela vez. — Nicole vasculha seu cérebro em busca de lembranças. — Você provavelmente não se lembra... Mas você falou sobre Dom e Letty. Como você ficava assustada quando ele saía para trabalhar, ou os dois às vezes, sem saber se algum deles vai voltar. — Nicole sentiu seus olhos se arregalarem um pouco enquanto olhava para baixo. — Só estou dizendo que talvez não seja apenas sobre sua vida com Owen. Parte disso pode vir de seus próprios pais.

Nicole franze as sobrancelhas enquanto ela pensa mais sobre isso.

— Os papéis estão simplesmente invertidos. — Brian diz a ela. — Eric não está fazendo trabalhos ilegais, mas está fazendo um trabalho que o afasta de você. Assim como Dom e Letty. Trabalho que um dia pode fazer você perder tudo de novo, assim como aconteceu com eles...

As palavras de Nicole ficaram presas em sua garganta, pois ela não tinha coragem de negar.

Pensar que a dor iria tão longe, ela nunca pensou sobre isso.

Ou talvez, ela simplesmente nunca quis...

— O melhor conselho que posso lhe dar. — Brian chama a atenção dela. — Faça o que for melhor para você. Você merece ser feliz, Nicole. Seja onde for e com quem quer que seja. Entendeu?

— Sim. — Nicole sorri o melhor que pode.

Brian devolve e dá um tapinha nas costas dela, Nicole o observa sair enquanto um olhar triste toma conta de seus olhos.

Caminhando até a caixa, ela se viu deitada. Os pensamentos sobre a conversa entre ela e Brian persistiram.

Quando Dom entrou e saiu novamente, quando seus pais foram embora, isso realmente causou tantos danos emocionais?

É claro que alguns vieram de não querer estar naquela vida, mas ela também se lembrou da preocupação e da dor de seus pais terem saído para trabalhar.

Foi muito mais profundo do que Owen, voltou à sua própria vida antes dele...

Essa vida ela não queria de novo, ainda mais estava apegada. Algo tão simples que ela pensou ter descoberto, fez com que sua cabeça voltasse para um labirinto.

Ramsey olha em volta e avista a pessoa que estava procurando.

Ouvir passos fez com que os olhos de Nicole se desviassem para ver Ramsey caminhando até ela. Dando uma breve olhada em suas meias, Nicole dá uma risada leve - voltando sua atenção para o teto.

— Verde e preto não são a sua cor, Hello Kitty. — Nicole diz.

Ramsey solta um suspiro irritado. — Quando você vai parar de me chamar assim?

— Quando envelhecer. — Nicole dá de ombros. — Você precisa de alguma coisa? Se precisar vomitar, volte para perto de Roman. Foi ele quem prometeu ficar de olho em você.

Ramsey percebe que ela está de queixo caído. — N-não é por isso que estou aqui.

Nicole gira a mão. — Faça-me o favor, por que você está aqui? Para me insultar de novo? Apenas um aviso justo antes de fazer isso. Estou sentada perto da trava do avião.

Ramsey zomba. — Você não faria isso.

— Meu pai nos levou de um penhasco. — Nicole assente. — Eu definitivamente faria.

— Olha, não estou aqui para discutir. Estou aqui para... — Ramsey se esforça para pronunciar as palavras. — Estou aqui para me desculpar por mais cedo.

Nicole se senta com um grunhido. — Isso deve ser bom. — ela olha para ela. — Bem?

— Eu acabei de fazer isso. — Ramsey dá de ombros.

Nicole ergueu uma sobrancelha. — Você é nova nessa coisa de desculpas.

Ramsey se aproximou revirando os olhos. — Hoje não foi um bom dia para mim e não fui exatamente legal com todos vocês. Na verdade, não ando com muitas pessoas. Quase não tenho amigos. Se têm, então são apenas de curto prazo.

— É por isso que você não tem pensamentos como esse. — Nicole ressalta.

— Bem, as pessoas não são exatamente tão confiáveis ​​e leais.

— Talvez não aqueles com quem você anda. — Nicole diz a ela. — Você é uma conhecida ou família. Não tenho nenhum meio-termo. No entanto, já posso dizer que você não tem nenhum dos dois.

— E como você sabe disso? — Ramsey pergunta a ela em tom.

— Uma pergunta para responder a sua. — Nicole acena com a cabeça. — Exatamente quem salvou você hoje? Nós... Ou seus amigos de curto prazo. — Ramsey ficou em silêncio. Nicole dá de ombros. — Você sabe que não há problema em admitir que não gosta...

— Como o que?

— Ficar sozinha.

Ramsey olha furiosa. — Estou sozinha por escolha.

— Uh-huh. — Nicole responde rapidamente.

— Eu estou. — a voz de Ramsey é severa. — Eu não preciso de amigos falsos, ou da chamada família cuidando de mim. Tenho certeza que você só me salvou por causa do que você quer.

— Sim. — Nicole desce. — Nós queríamos. — Ramsey se preparou para ouvir. — Para mantê-lo segura. É claro que precisamos do Olho de Deus e esperamos que você ajude. Embora ninguém vá forçá-la. Eu nunca faria isso.

— Como posso ter tanta certeza?

— Eu sei como é ser levada embora. — Nicole diz a ela enquanto observa o olhar de Ramsey suavizado. — Houve um tempo em que eu não conseguia fazer minhas próprias escolhas. — pensar nisso ainda atinge um nervo silencioso. — Então eu seria amaldiçoada se eu assistisse isso acontecer com outra pessoa ou forçá-la a fazer algo. O que você decidir, eu respeitarei. Embora acredite em mim... Fugir não resolve nada.

— Tenho uma criança que me dá palestras sobre a vida. — suspira Ramsey.

Nicole ri. — Criança pela idade, mas a dor faz você crescer mais rápido que a idade. — Ramsey olha para ela. — Eu prometo que você está segura.

— Eu sei.

— Então do que você ainda tem medo?

— Eu não estou. — Ramsey captou sua voz elevada. — Eu não estou assustada.

— Eu acreditarei nisso quando você parar de fugir das coisas. — Nicole assente.

Ramsey desvia o olhar. — Tanto faz. Pelo menos estamos na mesma página. Este é apenas um breve acordo e então terminamos aqui.

Nicole deu um tapinha no ombro de Ramsey. — Se é isso que você quer, claro. Boa noite. — ela começa a se afastar.

Ramsey hesitou por um segundo. — Nicole. Tenho uma última pergunta para você. — parando no meio do caminho, Nicole olha por cima do ombro. — Você poderia ter subido no carro primeiro e depois me parado. Por que me deixou ir primeiro? Por que você se inclinou para me impedir de cair?

Nicole sorri. — Você me ajudou a perceber que posso realmente salvar uma pessoa hoje, só para você saber. — os olhos de Ramsey se arregalaram. — Algumas pessoas nascem em uma família. Outras encontram a sua, especialmente se ganharem. Embora você tenha que conversar com o Alfa sobre isso. Eu sou apenas a garotinha.

— Eu vou passar, juntando-me a essa coisa que todos vocês têm aqui. — Ramsey diz a ela. — Eu gosto de estar sozinha. Este é apenas um pequeno negócio para levar a você tudo o que você precisa e a mim em segurança.

Nicole vai embora: — Se você diz, Ramsey.

— Estou falando sério! — Ramsey grita.

— Durma bem. — Nicole acena preguiçosamente com a mão no ar.

Jaqueta dobrada, Letty estava deitada.

Sua mente vagava lentamente enquanto ela lutava contra a dor de cabeça que a incomodava nas últimas horas.

Visões vieram à sua mente, mas desta vez não estavam embaçadas e ela podia ouvir suas vozes. Os de Nicole e Dom.

Entrando na loja Toretto com uma sacola de compras na mão. Letty carregava as sacolas cheias de livros.

Eles queriam ensinar mais o alfabeto a Nicole, mas foi difícil porque nenhum dos dois tinha tempo. Entre o trabalho ou as corridas de rua, nenhum dos dois parecia ter muito tempo para ficar com ela, a menos que fossem as tarefas habituais.

Foi estressante tentar conciliar o trabalho e ser uma jovem mãe. Letty estava descobrindo em primeira mão que criar uma filha não é fácil. Dormir? Não tinha tempo e, quando o fez, demorou apenas uma ou duas horas para que ela tivesse que se levantar novamente.

A última coisa que ela queria era incomodar Dom e fazer parecer que ela não conseguiria lidar com isso, mas o estresse começou a se manifestar em suas feições.

— Ei, Letty. — Mia sorri atrás do balcão.

— Ei, Mia. Dom já chegou? — Letty pergunta com um suspiro.

— Sim, ele esteve aqui a manhã toda com Nicole.

— Realmente?

— Sim. Ele ficou com ela a manhã toda. — Mia viu o olhar de Letty e lançou-lhe um olhar preocupado. — Você está bem? Você parece pronta para cair, pensei ter dito para você dormir um pouco, Letty.

— Eu vou, eu vou. — Letty acena enquanto caminha para os fundos. — Eu prometo.

Abrindo a porta, ela entrou, mas parou ao ouvir Dom conversando com Nicole.

Subindo, ela espiou ao redor do carro, e nada conseguiu impedir o sorriso quando os viu juntos.

Dom sentou-se no sofá com a pequena Nicole no colo.

Cabelo preso em um rabo de cavalo, assim como sua mãe. Sua camiseta rosa favorita e jeans.

Dom estava com Nicole com ele esse tempo todo?

Letty olhou para o relógio, pois nem sabia que Dom tinha ido buscá-la. Seria sua próxima parada depois que ela deixasse as coisas na loja primeiro.

— Tudo bem, você está pronta para começar de novo? — Dom pergunta, ele tinha um perto dela enquanto segurava o livro ABC.

— Sim. — Nicole se recosta com um sorriso. — Eu consegui desta vez.

— Você conseguiu desta vez? — Dom sorriu para ela, ela riu brincando com as mãos, fazendo-o rir. — Tudo bem, vamos começar do início. Então você pode surpreender sua mãe quando ela voltar.

— Minha mãe Letty. — Nicole coloca a mão no livro, Letty deu um sorriso reconfortante ao ouvi-la dizer isso. — O nome da mamãe começa com L. — ela olha para Dom.

— Isso mesmo. — Dom fez cócegas na lateral dela, Nicole deu uma risadinha. — Agora, e quanto a M, o que isso significa?

Nicole apontou para a foto do livro. — Maçã.

— E L?

— Livro. — Nicole continua.

Ele vira a página. — C?

— Carregador! — Nicole sorri.

Dom ri, Letty usou a mão para esconder a risada.

— Você entendeu, agora que tal P?

— P é para o papai. — Nicole coloca a mãozinha no rosto dele.

Dom assente. — E E significa?

— Escola. — Nicole olha para o livro e depois para Dom. — F é o próximo! F é para a família.

— Essa é minha garota. — Dom a abraça. — A prática leva à perfeição, como eu te disse.

— Eu fiz isso? — Nicole pergunta.

— Você fez isso. — Letty se dá a conhecer enquanto caminha até eles e se senta.

Os olhos de Nicole se iluminaram. — Mamãe, você me ouviu? Papai estava repassando o alfabeto desde que eu estava atrasada. Ele disse as próximas letras que você tem que fazer.

Letty esfregou a lateral do cabelo de Nicole, sorrindo para Dom. — Eu estou bem com isso.

Dom derrubou Nicole. — Por que você não vai mostrar a tia Mia?

— Ok! — Nicole pega o livro e sai correndo. — Mia!

Letty olha para ele. — Vença-me, hein?

— Eu vi como você parece cansada nas últimas semanas. Não ajudou em nada o fato de eu não ajudar desde que estive ocupado. — Dom admite, Letty sorri. — Não estamos tão mal, considerando que ela ainda está em idade de aprender. Eu só queria te dar uma folga hoje.

— Obrigada, Dom.

— Agora vou te fazer outro favor. — Dom se levanta e tira a sacola da mão. — Tire uma soneca, vou te acordar quando for hora de ir.

— Mas... — Letty começa a dizer.

Dom beijou o topo de sua cabeça. — Descanse um pouco, Letty. — ele se inclina e começa a se afastar.

Letty deitou-se no sofá enquanto o observava se movimentar cuidadosamente pela loja com um pequeno sorriso. Eles ainda eram novos como pais, mas de alguma forma continuaram a fazer isso funcionar.

Não demorou muito para que seus olhos pesados ​​finalmente se fechassem e ela adormecesse.

Dom passou e fez questão de jogar por cima o cobertor pendurado no encosto do sofá.

— Mãe... — a voz de Nicole começa a gritar.

Dom a silenciou, colocando um dedo nos lábios.

— Opa. — Nicole cobre a boca. Dom aponta para Letty, que dorme profundamente, enquanto Nicole se aproxima com seu livro. — A mamãe está doente?

— Não, ela só está cansada, só isso. — Dom garante. — Sua mãe tem feito muito. Ela comprou mais alguns livros para você enquanto estava fora, se você quiser dar uma olhada neles.

— Ok. — Nicole olha brevemente para a bolsa antes de seus olhos voltarem para sua mãe.

Dom saiu para voltar a trabalhar em um carro.

Nicole subiu no sofá, deitou-se com Letty e se enterrou no peito da mãe. Por instinto, Letty colocou um braço em volta dela e ficou confortável novamente.

Dom sorriu ao vê-los juntas...

Os olhos de Letty se abriram, ela teve que piscar algumas vezes quando viu o corpo deitado na sua frente.

Um sorriso quando percebeu que não era outra senão Nicole.

Algumas coisas... Nunca mudaram.

Letty colocou um braço em volta dela e se viu tentando voltar a dormir.

Crescida como poderia ser, mas ainda assim, Nicole era sua garotinha.

Brian havia entrado na área. Ele olhou para cima quando ouviu passos e viu Dom se aproximando com a jaqueta na mão.

— Nunca falha. — Dom diz para Letty e Nicole dormindo. — Sabia que as encontraria juntas. — ele coloca sua jaqueta sobre as duas. Com um rápido sorriso para elas, Dom vai até Brian.

Os olhos de Letty se abriram quando ela sentiu a jaqueta sobre elas.

Brian assente. — Ei, Dom. Foi muito selvagem naquela montanha, hein?

Dom agarrou a alça para ficar de pé. — Não, foi muito perto. Especialmente com Nicole em cima do meu carro daquele jeito, mas fizemos o trabalho.

Brian suspira sem acreditar que estava prestes a dizer isso. — Você sabe qual é a loucura...

Dom riu com um aceno de cabeça. — Você sente falta das balas.

Brian se junta a nós. — Sim, isso é uma bagunça, hein?

— Brian, eu vi você pular de trens, mergulhar de aviões. — Dom diz. — Inferno, eu vi sua coragem no dia em que te conheci.

— Certo. — Brian assente.

— Quer saber a coisa mais corajosa que já vi você fazer? — Dom pergunta, Brian inclina a cabeça. — Ser um bom homem para Mia e um ótimo pai para meu sobrinho, Jack. Ver você fazer o que eu nunca fiz, machucando sua família e fazendo com que você tenha que deixá-los por anos e meses. — Letty passou o braço em volta de Nicole, mas lentamente ergueu os olhos ao ouvir isso. — Você sabia quando era hora de desligar as coisas. Eu não fiz isso e paguei muito por isso. Se tivesse a chance de fazer tudo de novo, eu faria. Não por mim, por elas, porque eles mereciam algo melhor do que eu dei. — ele acena com a cabeça para Nicole e Letty, Brian olha para baixo. — Achei que ir embora ajudaria, mas apenas alimentou o fogo e causou muita dor a ambos.

Brian se lembrou do que disse a Nicole antes, que estava além da dor.

— Você sabe que elas te perdoam por isso...

— Eu sei. — Dom assente. — Eu só tenho que continuar trabalhando para me perdoar e um dia o farei. Você sabe que todo mundo está procurando emoção, mas o que é real é a família. — Dom diz. — Sua família, aquela que você faz, segure isso, Brian. Acredite no cara que perdeu a dele em determinado momento, não é um sentimento bom, mas agora que as tenho de volta. Tenho que segurá-las com força. Mesmo que seja à distância, vou segurar as duas. Não importa o que aconteça.

Os olhos de Letty ficaram tristes enquanto ela observava Dom.

Ligados apenas pelas memórias perdidas e pela filha. Letty não pôde deixar de sentir que faltava algo no relacionamento deles. Ele estava disposto a ficar com ela durante tudo, até mesmo em seu próprio inferno, ele queria ficar.

Letty descansa a cabeça perto de Nicole.

O que realmente estava faltando entre eles e por que ela não conseguia descobrir?

Dirigindo pelas longas estradas, com areias nas laterais, com vista para o lugar mais lindo do mundo.

Todos os cinco carros novos permaneceram sincronizados enquanto percorriam as curvas.

Nicole estava no banco da frente do Dodge Viper SRT preto 2014 que sua mãe dirigia.

Sol quente em seu rosto quando ela viu alguns homens andando com camelos.

O cabelo esvoaçava enquanto seus óculos escuros afastavam os cachos perfeitamente bagunçados.

— Eu adoraria vir aqui todas as manhãs. — Nicole diz. — Você consegue imaginar como seria o nascer do sol aqui?

Letty sorri, óculos escuros já cobrindo seus olhos. — Imagem digna?

— Mil fotos não dariam certo. — Nicole zomba. — Lembre-me de voltar sem todos.

Letty ri. — Eu, pelo menos, acho que esta é uma boa viagem em família.

— Você está sozinha nisso. — Nicole balança a cabeça. — Além disso. Por que eu sou a única usando uma peça única? Você e Ramsey tiveram que trocar para duas peças, mas a única coisa reservada para mim foram os trajes de banho da vovó.

Letty ri, balançando a cabeça. — Seus tios, Brian e Tej, organizaram isso. Tenho que resolver isso com eles. — Nicole olha preguiçosamente. — Seu pai também, é claro.

— Eu sabia!

Letty balança a cabeça, sorrindo. Cabelo esvoaçando ao vento enquanto ela usava o dela, assim como Nicole.

Sob o vestido de alças finas com flores pretas e roxas, ela usava duas peças simples rosa e pretas por baixo.

— Eu sabia que Dominic Toretto estava escrito nisso. — Nicole move a mão para cima e para baixo.

Um maiô cinza carvão de uma peça, com dois cortes nas laterais. Uma capa de vestido preto, fluindo acima dos joelhos por cima. As mangas compridas iam até o pulso, pois tinham um decote em V profundo para mostrar a corrente e a gargantilha.

Letty dá algumas olhadas rápidas. — Você sabe que não é tão ruim assim. Eu usaria.

Nicole se senta — Sério?

— Sem chance. — Letty sorri. Nicole faz beicinho - baixando os óculos escuros enquanto se recosta. Letty dá um tapinha na cabeça de Nicole. — Só estou tentando fazer você se sentir melhor.

— Funcionou, até você ir para lá. — Nicole, de brincadeira, dá um tapa na mão da mãe.

Letty viu todos os prédios altos e acenou com a cabeça. — Estava aqui.

Espantada com a vista que se aproximava, Nicole não conseguia tirar os olhos dela. Quando eles se aproximaram mais, dando um passeio pela cidade, eles puderam ver todos os arranha-céus e outros carros legais que circulavam por aí.

— Ok, podemos morar aqui? — Nicole pergunta.

O amigo de Ramsey planejou encontrá-los no hotel. Foi ideia de Dom levá-lo para uma área aberta, e Tej sugeriu a praia. Nicole adorou a visão das águas cristalinas e o sol refletindo em sua beleza, tornando-as ainda mais atraentes.

Todos os cinco carros, o som de seus motores chamou a atenção de outras pessoas quando eles pararam.

O Mclaren mp4-12 azul de Brian chegou primeiro, seguido pelo Viper de Letty. Tej foi o próximo em sua Ferrari amarela 458 Italia, com o Bugatti branco Veyron de Roman.

O carregador hellcat vermelho 2015 de Dom, por último, mas não menos importante, foi o último a estacionar na fila.

As pessoas observaram as portas dos carros abertas.

Todos eles saem.

Os saltos altos de Nicole atingiram o chão, olhando em volta através dos óculos escuros, ela assobiou.

— Sim. Eu tenho que voltar aqui. — ela diz baixinho.

— Faça o que fizer, não seja presa. — Roman diz. — Não acho que a prisão seja agradável aqui.

— Devíamos estar lhe contando isso. — Tej assente.

Nicole dá uma risadinha.

— Hehehe. — Roman dá risadinhas falsas, ele olha para eles. — Você não é engraçado, Tej.

Eles conseguiram seu próprio lugar na praia.

Nicole e Letty se despiram para mostrar seus ternos, ansiosas para experimentar a água em Abu Dhabi.

Letty para e olha para trás. — Você quer vir?

Ramsey fica surpresa. — Eu?

— Não. — Letty inclina a cabeça. — Sua sombra.

Nicole morde o lábio para esconder o sorriso, os óculos escuros escondem um pouco de sua diversão.

Ramsey balança a cabeça. — Você sabe. Vou ficar onde eles possam me ver.

— O quê, você não acha que iremos protegê-la ou algo assim? — Nicole pergunta.

— Você ameaçou puxar a trava do avião ontem. — Ramsey a lembra.

Dom e Brian arrastam seus olhares para a culpada.

Nicole fica surpresa. — Eu estava brincando!

— Ah! — Roman finge risada. — Não, ela não estava.

— Ninguém pediu para você não dizer nada. — Nicole repreende.

Ramsey sorri o melhor que pode. — Por mais divertido que seja uma coisa de garotinha. Acho que vou passear pelas águas sozinha. Nada contra vocês duas, sério.

— Qualquer que seja. — Letty vai embora.

Nicole segue sua mãe. — Não se afogue, Hello Kitty!

— Você poderia parar de me chamar assim? Ela foi embora. — Ramsey levanta a mão.

Brian ri passando por ela. — Eu te disse, eles são legais.

— À sua maneira assustadora.

— Imagine uma sendo a mulher do seu filho e a outra sendo seu filho. — Roman acena com a cabeça. — Como você lida com isso? — ele olha. — Dom?

Recostando-se, Dom balança a cabeça. — Ainda não descobri isso.

Os homens riem.

— Reconfortante. — Ramsey suspira.

— Acredite em mim. — Dom olha para frente. — Se nenhum deles gostasse de você, eles não falariam com você.

— Mais uma vez eu digo, reconfortante. — Ramsey os deixa. — Vou ficar ao alcance dos olhos.

— Faça isso. — Roman ri, sorrindo de orelha a orelha. Seu sorriso desaparece, olhando para Brian. — Agora você sabe que Nicole iria tentar afogá-la, por que você mentiu para aquela garota?

Brian e Tej riem dele.

Dom balança a cabeça divertido. Seus olhos encontraram Ramsey caminhando pelas areias.

Ele não disse nada, exceto para Nicole, que também percebeu a atitude de Ramsey.

A garota não era sociável, mas ele percebeu que ela queria ser. Não demorou muito para saber que Ramsey era do tipo que fugia em vez de ficar. Ainda tentando descobrir onde ela pertencia e Dom iria ver se ela estaria disposta a ganhar isso com eles.

Nicole gostava bastante dela e Letty achava a garota tolerável.

Aceitar alguém não era sua praia, mas Ramsey precisava de ajuda e ele estava disposto a estender a mão para ela, se ela estivesse disposta a aceitar a oferta...

Nicole atravessou a praia, o cabelo em cachos úmidos por ter ficado molhado na água. Letty a deixou para pegar uma bebida, em vez de ir junto ela decidiu nadar mais um pouco.

Mesmo que a paz fosse temporária, Nicole aceitaria.

Secando o cabelo enquanto caminha, ela esbarra em alguém, deixando cair sua pequena toalha na areia.

— Sinto muito! — Nicole pede desculpas.

Um olhar para a mulher com quem ela esbarrou.

Cabelo loiro solto em cachos de praia, usando óculos escuros.

— Não se preocupe, eu estava muito ocupado digitando no meu telefone. — a mulher conta a ela. — Sua mente não foi a única distraída.

— Eu estava tentando tirar água do ouvido, mas ainda assim deveria estar procurando.

— O mesmo vale para mim. — pegando a toalha de Nicole, ela levanta os óculos escuros enquanto a entrega a ela. — Olha você aqui.

— Obrigada. — Nicole retribui com um sorriso.

Olhando para as feições da mulher, suas sobrancelhas se franzem. Aqueles profundos olhos azuis quase tinham um toque de verde por dentro.

Suas feições eram familiares. Ela nunca conseguia esquecer um rosto, mas aquele parecia confundi-la.

Se Xander tivesse uma irmã, essa mulher seria ela. Presa em idades intermediárias, a mulher tinha um leve bronzeado em sua pele branca. Vestindo um maiô vermelho de duas peças com um short preto.

— Você está bem aí? — a cabeça da mulher se inclina, sorrindo.

— Sim. — Nicole sai dos pensamentos. — Você realmente parece familiar para alguém que eu conheço. Já vi você antes?

A mulher lançou a Nicole um olhar astuto, mas ela voltou a ter uma expressão normal.

— Eu duvido. — um aceno de cabeça, com um sorriso diferente do anterior. — Eu faço muito trabalho internacional. Permaneço mais em aviões do que em qualquer lugar. Então, duvido que você tenha feito isso. — Nicole concorda. — Então, novamente, aqui estamos agora. Então, ei, tudo é possível.

— Sim, poderia ter sido apenas eu. — Nicole acena. — Desculpe por isso, é só que... Normalmente eu nunca esqueço um rosto.

— Isso acontece com todos nós. — a mulher coloca os óculos escuros. — Bem, se você me der licença, tenho um vôo para pegar. — um movimento ao seu redor. — Prazer em conhecê-la, bem, conhecê-la... Nicole.

Quando as palavras se reuniram em sua mente, Nicole se virou e viu a mulher desaparecer no meio da multidão. Aqueles grandes olhos castanhos dela procurando, mas assim como ela apareceu, ela desapareceu.

O que a intrigou foram as palavras de despedida.

Quando ela disse o nome para aquela mulher?

Ela fez isso e simplesmente esqueceu?

Tentando repassar a conversa, Nicole dá uma última olhada antes de ignorar. Se arrumando, Nicole volta para seu espaço privado.

Brian e Dom interromperam a conversa quando Nicole subiu os degraus sob o telhado.

Dom percebeu a expressão inquieta no rosto da filha. — Você está bem?

— S-sim, estou bem. — Nicole acenou. — Eu realmente preciso investir em um miniventilador se quisermos estar aqui. — ela volta a vestir-se.

— Teve água suficiente, hein? — Brian brinca.

— Já superei. — Nicole zomba.

Pegando um refrigerante no barzinho, ela enrola as pernas enquanto se senta em uma das cadeiras. — Por que não podemos ir a lugares como este apenas por diversão e não quando alguém só quer nos matar?

— Porque 'nós' nunca temos tanta sorte. — Tej responde do outro lado.

Nicole sorri, abaixando sua bebida. — Obrigada, Tej.

— Eles não conseguiram encontrar um terno mostrando menos do que isso aqui, hein? — Dom questiona, apontando.

Tej mostra as mãos. — Nós tentamos. Foi isso ou o buraco da fechadura exposto na frente.

Nicole ri, ela ergueu uma sobrancelha para seu pai.

— Comparado com o resto dessas mulheres, estou totalmente vestida. — Nicole ressalta. — Além disso. Você tem coragem de falar, pai. Sua camisa está aberta, expondo mais o peito do que eu. Ótimo exemplo, você está sentado aqui... — ela balança a cabeça lentamente. — Ótimo.

— Ela está com você aí. — Brian sorri. — Realmente não posso lutar contra esse argumento, Dom.

Dom solta uma risada gutural. — Tudo bem, você venceu essa.

Nicole ri enquanto pega um panfleto e olha o folheto do hotel.

Roman e Tej estavam nas cadeiras dispostas no convés inferior do barracão de praia. Tej observou a cena e, em vez de Roman fazer o mesmo, ele ainda estava olhando para a mesma pessoa desde que a resgataram ontem.

— Está mais quente do que pensei que estaria. — Roman desvia o olhar.

— Sim, bem, estamos no deserto. — Tej responde. — Então estaria quente.

— Oh, não, não estou falando sobre o tempo. — Roman rejeitou essa suposição. Os dois olharam para Ramsey, que finalmente estava saindo da água. — Minha nossa. — ele sussurrou.

— Hum, mm, mm. — Tej balançou a cabeça. — Homem.

As sobrancelhas de Nicole se uniram enquanto ela olhava para eles com uma sobrancelha levantada divertida. Quando ela se virou na mesma direção para ver o que os deixou tão impressionados, ela riu.

Brian e Dom simplesmente balançaram a cabeça.

Letty se aproxima; bebida na mão dela.

Ramsey sai da água e vai até a toalha e a capa de natação que ela tinha em seu lugar.

Tej continuou a olhar através dos óculos escuros. — Agora, essa é uma mulher pela qual vale a pena cair em um avião.

— Saia daí, cara, eu tenho a responsabilidade sobre isso. — Roman diz rapidamente. — Você me viu olhando para isso.

Nicole arqueou a sobrancelha e baixou o folheto lentamente.

— Você acabou de dizer 'dibs'? — pergunta. Brian e Nicole os observaram divertidos. — O que você está, na quarta série?

Dom se levanta e se dirige para se servir de algo para beber.

— Cara, você pode simplesmente... Sair daí? — Roman pergunta novamente.

Letty ergueu uma sobrancelha confusa enquanto subia os degraus atrás deles – continuando a ouvir.

— É um mercado livre. — Tej dá de ombros.

— O que você está falando? — Roman olha para ele como um louco enquanto os dois discutem sobre Ramsey. — Saia daí.

— Pedra, papel, tesoura, para ela. — Tej diz.

— Tá bom. — Roman concordou.

O queixo de Nicole cai.

Letty apoiou os braços nas cadeiras enquanto eles começavam a fazer pedra-papel-tesoura para ver quem pegava Ramsey.

— Vocês estão falando sério agora? — Letty riu. Tej e Roman começam a rir, Brian sorriu com isso. — Olhem para vocês, vocês dois já parecem arrasados. Vocês têm olhos de perseguidor.

Nicole riu. — Eles têm mais do que isso.

— Ela sabe. — Roman aponta com uma risada. — Ela sabe que seu tio favorito deveria ficar com ela.

— Sim, e foi aquele que não ligou agora. — Tej retruca. — Ou esqueceu de enviar o presente de aniversário para ela no dia do seu aniversário real.

— Isso foi culpa da UPS e você sabe que foi, Tej. — Romano diz.

Um jovem sobe as escadas, ouvindo a conversa.

— Tentei chamar a atenção de Ramsey. Há dois anos. — sotaque forte enquanto ele falava.

A família parece confusa ao olhar para ele por se aproximar aleatoriamente. Dom simplesmente olha por cima do ombro.

— O joelho dela, minhas bolas. — ele riu. — Confie em mim, você não quer fazer isso.

Roman e Tej olharam para Letty, que fez um gesto confuso. Nicole simplesmente ergueu uma sobrancelha para o cara que Ramsey considerava um amigo.

Ele acena com a mão quando vê seu amigo se aproximando. — Ei! Ramsey!

— Olá, Safar. — Ramsey sobe os degraus correndo e lhe dá um pequeno abraço.

Dom observa isso cuidadosamente com o copo na mão.

Safar olhou para a família antes de voltar para Ramsey. — Vejo que você fez alguns novos amigos.

Ramsey encolheu os ombros. — Sim, alguns novos amigos de curto prazo.

— Ai. — Nicole estremece. — Tão cedo, né? Eu estava começando a gostar de você, Hello Kitty.

— Quem é ela? — Safar encara Nicole. — Ela é uma de suas novas amigas?

— É.

— Mais uma vez eu digo. — Nicole diz. — Ai.

Ramsey revirou os olhos para Safar. — Ignorá-la. — Nicole riu colocando os óculos escuros de volta. — Mas eu preciso do speed drive que te mandei, onde está?

Safar sorri. — Oh, que bom. Você ficará satisfeita em saber que eu o vendi.

A cabeça de Nicole se inclina. — Volte Safari?

— Você vendeu? — Ramsey repete chateada.

O sorriso de Safar desapareceu do olhar de Ramsey.

Letty olhou para Dom. — Você ouviu isso?

Dom se vira quando as palavras chegaram aos seus ouvidos.

— Eu pedi para você cuidar disso. — Ramsey diz a ele. — Por que diabos você iria vendê-lo?

— Vamos precisar dele de volta. — Dom fala

A cabeça de Safar balança. — Impossível.

Ramsey suspira. — Safar, escondi algo dentro dele. É importante.

Safar viu seus olhares chateados e fez um gesto com a mão para que se acalmassem. — Ok, ok. Uh, boas notícias, está seguro.

Ramsey ergueu uma sobrancelha. — E as más notícias?

Safar olhou para ela nervosamente. — Está muito seguro.

— Mostre-nos o quão seguro é e onde. — Dom pega suas chaves. — Vamos.

— Está bem, está bem. — Safar concorda.

Todos começam a se levantar e vão em direção aos seus carros.

Safar observou Nicole com admiração enquanto caminhavam em direção ao estacionamento.

Finalmente tendo a chance, ele a impede de passar - fazendo Nicole ficar surpresa.

— Ei.

— Oi. — diz Nicole com cautela. — Posso ajudar?

— Sim. — Safar concorda. — Você já pensou em ser modelo? Ou apenas em ficar aqui mais um pouco, comigo, é claro. — ele ri, tentando flertar.

Nicole sentiu o olhar na parte de trás de sua cabeça e sorriu.

— Bem, isso depende.

— Sobre? — Safar pergunta ansiosamente a ela.

— Você já pensou em ser atropelado pelo pai de alguém por ser um pouco fechado e melindroso? — Nicole pergunta a ele.

— Sendo atropelado... — Safar olha duas vezes.

Dom parou no meio da abertura da porta do carro para olhar por cima do ombro com um olhar que poderia congelar o inferno.

Além da cor que sumia dele, seu sorriso sedutor se transformou em um olhar nervoso enquanto ele colocava o cartão de volta no bolso da jaqueta.

Nicole dá um tapinha na lateral do rosto dele. — Boa escolha.

Roman passa por eles, afastando Nicole de Safar. — Aht-uh! Não há nenhuma escolha neste caso. — ele conduziu uma Nicole risonha para longe de Safar. — Mantenha distância.

— M-Mas você... — Safar estava tentando dizer.

— Quero que você faça isso. Eu gostaria que você fizesse isso. — Tej o olha de cima a baixo.

Ramsey passa. — Vamos, Safar, você vai comigo e com Dom.

— Tem certeza de que não estarei mais seguro em um táxi, Ramsey? — Safar a seguiu nervosamente.

Dom entrou no carro e ligou o motor com um rugido. O jovem salta ao abrir a porta.

Nicole suspira. — Quando vocês disseram que ele vai precisar de tempo? — ela olha para Brian e Letty: — Quanto tempo exatamente?  — Os dois riem fazendo Nicole suspirar. — Então, para sempre. Entendi.

— Boa sorte no casamento é tudo o que direi. — Brian brinca.

Nicole abre a porta do carro. — Ah, ah. — um revirar de olhos.

Todos eles fizeram uma curta viagem pela praia para dar uma boa olhada no prédio onde o Olho de Deus estava guardado. Três arranha-céus seguidos, um de frente para o outro.

— Eu vendi para um príncipe jordaniano que mora lá. — Safar diz. Seu casaco jogado por cima do ombro. Ele e todos os outros usavam óculos escuros para bloquear o sol. — Bilionário do fundo fiduciário. Ele disse que queria usá-lo em seu supercarro.

Roman acena com a cabeça. — Agora, veja isso? Isso eu gosto. Bilionário, supercarro...

— Continue sonhando, Roman. — Nicole ajustou seus óculos escuros, Tej a cumprimentou.

— Odiadores, vocês dois. — Roman aponta dedos duplos para eles.

As mãos de Ramsey foram para seu quadril. — O que torna o carro tão incrível?

— 380 quilômetros por hora, velocidade máxima. E é à prova de balas. — Safar explica.

Todos, exceto Ramsey, gostaram de ouvir essa descrição.

— 242... — Roman para e olha para eles. — Eu sou o único excitado agora? — Nicole, Tej e Letty abaixaram a cabeça com Ramsey. — É tipo, você sabe o que estou dizendo? — Roman ri. Safar e Brian apenas olharam para ele junto com Dom. Ele percebeu todos os olhares deles e rapidamente parou de rir. — Qualquer que seja.

Dom olhou para Safar. — Onde ele guarda isso?

Safar aponta para o prédio. — Na cobertura dele. Torre número um.

— Agora, por que diabos ele manteria o carro na cobertura?

— Especialmente um carro como esse. — Nicole cruzou os braços sobre o peito.

— Ele é um bilionário, meu amigo. Ele pode fazer o que quiser. — Safar dá de ombros.

— Mimado e idiota soa mais assim. — Nicole olha de volta para o prédio. — 242 é incrível.

— Você vê o que estou dizendo agora. — Roman diz.

— Não. — Nicole balança a cabeça.

Safar fala de volta, chamando a atenção deles. — Agora, amanhã é o dia mais longo do ano. O príncipe quer comemorar e dar uma festa amanhã à tarde.

Brian assente. — Então você pode nos levar até lá, certo?

Safar olha para trás. — Claro, claro. — ele observou suas roupas. — Mas uh, não vestido assim.

Isso os fez olhar para suas roupas.

— Eu pareço bem. — Nicole dá de ombros.

Safar sorri com uma leve risada. — Sim, sim, você parece.

Dom ergueu a sobrancelha, lançando um olhar furioso para Safar.

Nicole balançou a cabeça, escondendo o sorriso.

Roman pigarreou e se aproximou, enquanto olhares questionadores de Brian e Tej também pousaram sobre ele. O sorriso de Safar desapareceu quando ele tossiu e olhou em volta para outro lugar.

Ramsey achou aquilo divertido. — Eu me sinto mal quando você realmente levar um cara para casa, Nicole.

— Eu fiz. — Nicole suspira. — Ainda nunca ouvi o fim disso.

Letty riu cruzando os braços sobre o peito. — É por amor.

— Amor é garantir que estou bem depois de uma queda, isso é ridículo. — Nicole aponta para eles. — Eles são piores que a Guarda Nacional.

Safar mostrou-lhes um sorriso nervoso, Roman compartilhou um com ele até que se transformou em uma carranca séria, fazendo com que Safar limpasse a garganta e evitasse o contato visual.

— Bem, deixe-me acomodar vocês. Eu só preciso dos seus tamanhos de roupas para que eu possa deixar todos vocês prontos para amanhã. — Safar diz. — Isso se você realmente quiser ir?

Dom olhou para Letty, que lhe lançou um pequeno sorriso e assentiu. — Tínhamos certeza.

— Tudo bem, bem, Nicole, se você quiser ser a primeira. — Safar começa a dizer. As sobrancelhas de Nicole se curvam. Tej tirou os papéis dos bolsos. — Posso medir sua medida... — é interrompido por Tej batendo o papel no peito, Safar olha para baixo. — Uh...

— Aí está. Não há necessidade de perguntar ou tocar. — Tej diz.

— Especialmente o toque. — Brian assente.

— Entendido. — Safar concorda. — Confie em mim.

Nicole revira os olhos para Letty e Ramsey, que simplesmente riem.

De pé na varanda do quarto dela; Nicole apoiou-se no corrimão enquanto olhava a vista noturna. Uma bela vista da praia e do plantão.

Já fazia um tempo que ela não viajava assim. Só que mais uma vez foi para um trabalho e não apenas para desfrutar do mundo em si.

Pegando o telefone que Ramsey lhe dera, Nicole discou um número.

Olá?

— Aqui eu pensei que você não iria responder.

Xander zomba. — Eu estava perto de mandar uma mensagem de voz para você. De todas as pessoas, você sabe como me sinto quando números desconhecidos me ligam.

— Eu sei. — Nicole sorri. — Eu só tinha que verificar você.

Você diz isso como se eu estivesse perseguindo um irmão Shaw terrorista e furioso.

— Obrigada pela lembrança.

Xander ri. — Você está bem?

Nicole balança a cabeça. — Nem um pouco.

Apenas saiba, poderia ser muito pior.

— Como?

Bem, você não está morta. — Xander aponta.

Um sorriso surge em seus lábios. — Sempre é uma coisa boa, hein.

Para mim é. — Xander diz. — Eu gostaria de poder estar lá para ajudá-la com isso.

— Não, é melhor se você não. — Nicole diz a ele. — Não quero arrastar mais ninguém para isso. Deckard é alguma coisa, e alguém que tenho que enfrentar sozinha. Não importa o quão assustado eu esteja.

Eu sei. — Xander diz. — Você pode fazer isso sozinha, mas sempre saiba que não. Não enquanto eu estiver respirando.

— Presa com você desde o dia em que entrei naquele armazém com Owen.

Para toda a vida, Nick.

Nicole ri. — Quem pensaria que você se tornaria meu melhor amigo.

Eu fiz. — Xander diz a ela. — Eu sabia meu motivo para amar você e sua má atitude.

Nicole ri. — Não fique emocionado comigo. É estranho.

Tenho meus momentos tocantes. — Xander ri. — Eu também tenho meus momentos delicados.

— Você é infantil e um pervertido. — Nicole assente.

A risada de Xander só continuou. — O quê? Não posso evitar. Ouça, eu sei que é difícil rastrear Deckard e sei que você vai encontrá-lo em algum momento. Mas você não está sozinha, Nicole. Você tem sua família lá, você sempre terá seus amigos, e você sempre precisará que eu o faça. Você preenche o vazio de muitas pessoas, mas às vezes não consegue ver isso.

— Tudo bem. Agora você só está falando...

Você pensaria assim. — Xander ri. — Mas estou falando sério. Foi por sua causa que aprendi como amar uma garota e cuidar dela. Sem conhecê-la, não acho que faria isso tão bem.

— Eu acredito que você poderia. — Nicole assente. — Talvez você tenha demorado mais.

Muito mais tempo. — Xander zomba, ela podia ouvi-lo sorrir em sua voz. — Você é minha melhor amiga, Nicole Toretto. Você me mostrou como viver uma vida normal com outros amigos e não vou esquecer disso. Você e Rave, vocês são as duas que nunca quero decepcionar. Espero nunca decepcionar.

— Você não vai. — Nicole sorri. — Obrigada por isso.

Um dia eu precisei e tive a sensação de que você precisava ouvir isso. — Xander diz. — Tenha cuidado, Nicole. Não quero ter que vir ao Oriente Médio procurando por você.

Nicole ri. — Você não vai, eu prometo.

Bom.

— Cuide-se, ok? — Nicole pergunta a ele. — E fique longe de problemas.

Xander dá uma risadinha. — Vou pensar nisso. — os olhos de Nicole reviram, uma briga no fundo fez suas sobrancelhas se arquearem. — Você poderia me dar um segundo, Nicole. Outra pessoa quer falar com você.

— Tudo bem. — Nicole ri.

Aqui, e seja rápido. — Xander conta para a pessoa. — Longa distância é um problema para minhas contas de telefone.

A risada de Nicole para quando ela ouve a voz mandar Xander calar a boca.

Nicole?

Uma parada em seus pensamentos enquanto ouvia a voz.

— Tyler... — Nicole engole o nó na garganta. — Você está com Xander.

Você diz isso como se fosse uma coisa boa.

Eu imploro seu maldito perdão. — Xander retruca.

Nicole sorri, sua risada escapando. — Vocês dois estão juntos.

Mais uma vez, não é uma coisa boa. — Tyler zomba. — Você está bem?

Eu perguntei isso a ela!

Xander, cale a boca.

Nicole sorri. — Não, mas estarei quando isso acabar. Espero.

Você irá.

— Você parece tão certo...

Se você é a mesma garota que me venceu em uma corrida de rua, então sim.

— Eu tinha algo a provar.

Assim como você faz agora. — Tyler a lembra. — Certo?

Nicole pensa sobre isso e logo concorda. — Sim.

Você vai conseguir, Toretto, eu sei que vai. — um sorriso enquanto ela aproveita o silêncio confortável que caiu entre eles. — Sobre o que aconteceu quando você voltou, Nicole... Como eu agi...

— Não se desculpe comigo. — Nicole o impede. — Não pelo que você sentiu.

Que tal como eu lidei com isso?

— Eu aceito isso. — Nicole assente. — Mas nunca me peça desculpas pelo que você sentiu sobre alguma coisa, Tyler. Eu não fui a única sofrendo quando voltei. Todos nós estávamos. Eu só queria não ter perdido meu amigo no processo.

Quem você perdeu?

— Você.

Tyler ri. — Quem te contou isso? — Nicole segura o braço dela, os olhos baixos. — Eu não estava por perto, claro e mantive distância.

— De tudo.

Sim. — Tyler concorda. — Eu fiz. Algo que você precisava e eu também. Mas você nunca me perdeu, Nicole. Ainda não há uma alma que possa ameaçá-la na minha frente, nunca haverá. Não sem uma certidão de óbito anexada, é claro.

Nicole ri. — A assinatura melhorou?

Estou trabalhando nisso. — Tyler diz a ela. — Como Xander disse, você nunca está sozinha. Não me importa em que briga nos meteremos, nunca deixarei de estar aqui para ajudá-la. Lembre-se disso...

— Você se lembra disso.

Ainda me lembro da bebida que foi jogada na minha cara para provar isso.

Nicole sorri. — Você mereceu isso.

Eu meio que esperava um soco na cara, peguei você em uma boa noite. — Tyler admite, Nicole ri. — Você ficará bem lá fora, e se não, você sabe para quem ligar.

— Eu faço. — Nicole acena com a cabeça e sorri para si mesma. — Ainda somos amigos?

Eh. — Tyler pensa. — Pergunte-me quando eu te ver novamente.

Nicole ri. — Vou fazer.

Tome cuidado, Toretto.

— Você também, Tyler.

Diga a Nicole que eu a amo! — Xander grita.

Nem uma maldita chance.

Foi tudo o que Nicole ouviu antes de Tyler desligar o telefone.

Nicole balança a cabeça, sorrindo. Quando seu telefone vibra, ela vê uma mensagem de Xander.

Xander: Tyler está com ciúmes, mas saiba que eu disse que te amo.

Nicole ri enquanto volta para seu quarto.

Vestindo shorts noturnos e camisa de manga curta nos ombros. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo alto puxado sobre o ombro.

A porta dupla ligada ao quarto dos pais se abriu.

Dom entra, fechando-a atrás de si.

Nicole olha por cima do ombro. — Eu sou uma mulher agora, pai, você deveria bater antes de entrar. E se um cara estivesse aqui?

— É melhor você não ter aquele Safar aqui.

— Muito engraçado. — Nicole olha para ele de brincadeira. — Eu tenho que dizer, o cara está crescendo lentamente em mim. Pode ser bom manter um amigo como ele aqui. Nunca se sabe quando poderei voltar e precisar de um favor.

— Esperemos que seja de férias na próxima vez. — Dom brinca. Nicole riu empurrando o cabelo para trás. Ele olhou para a filha e viu no que ela estava brincando. — Entendo?

— Hum. — Nicole entrega a ele uma de suas facas para amanhã. — Fácil, acabei de afiar.

— Eu posso dizer. — Dom dá uma olhada. — Ainda não consigo acreditar que você é boa em algo assim. Então, novamente, você brincou com cabos de ligação uma vez. — Nicole fez uma cara de culpa. — Acho que deveria ter previsto isso.

— Pelo menos naquela idade eu era inteligente o suficiente para não os vincular a nada. — Nicole diz inocentemente, Dom ergueu uma sobrancelha divertida. — Eu me lembro que foi nesse dia que o tio Leon teve seu privilégio de babá.

— O último. — Dom devolve para ela. — Você acha que Jesse teria sido o primeiro a ter seus privilégios de babá retirados.

Nicole ri. — Sinto falta deles.

— Eu também. — Dom concorda. — Todos os dias. Eu sei que eles estão orgulhosos de você. — Nicole sorri. — Assim como eu sou.

— Mesmo quando eu te estresso?

— Mesmo assim. — Dom sorri. — Nada nunca vai parar isso. — ele acena para o relógio. — Deve dormir um pouco. Temos muito trabalho para fazer amanhã.

— Vou fazer. — Nicole acena com a cabeça e o observa se levantar. — Papai? — Dom olha para trás, com a sobrancelha levantada em questão. — Nada.

— Tem certeza?

— Tenho certeza. — Nicole assente. — Boa noite.

— Boa noite, Nicky.

Dom sai e fecha a porta atrás de si.

Apagando a luz, ela se deita, olhando para a vista que a varanda lhe proporcionava.

Tocando a corrente cruzada em volta do pescoço, Nicole a segura com força em seu punho.

O aprendizado de seus pais a se desapegar tinha que acontecer, mas ela mesma tinha que aprender...

Como perdoar e deixá-los ir em seguida...

Nicole está com atitude Ramsey, uma ida à praia antes da festa do século, quem está preparado? Ramsey tem uma decisão a tomar no próximo capítulo, sem falar em Nicole e Letty em vestidos!

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